Como Criar Histórias Cativantes para Engajar Seu Público

Compreenda a força do storytelling no mundo do marketing e da comunicação. Storytelling — a arte de contar histórias de maneira envolvente e persuasiva — tornou-se uma estratégia incontornável para captar a atenção, estimular a imaginação e influenciar seu público significativamente.

No ambiente saturado de informações de hoje, onde o público está constantemente bombardeado com conteúdo, o storytelling eficaz pode ajudar a diferenciar sua marca e criar um vínculo duradouro com seus consumidores. Através do storytelling, é possível transmitir a personalidade da sua marca, os seus valores e a sua missão, criando uma experiência imersiva e emocionalmente envolvente para o público.

Neste artigo, mergulhamos profundamente no conceito de storytelling, explorando sua importância no cenário atual de marketing e comunicação. Além disso, fornecemos orientações práticas sobre como você pode criar histórias que capturam a atenção do público, evocam emoções e deixam uma impressão duradoura. Ao dominar a arte do storytelling, você poderá alcançar seu público de maneiras inovadoras e eficazes, garantindo que sua mensagem seja ouvida, entendida e lembrada.

O que é storytelling?

O storytelling é uma técnica fascinante e poderosa, com raízes profundas na história da humanidade. Desde tempos imemoriais, contar histórias tem sido uma maneira de transmitir conhecimentos, valores e experiências de uma geração para outra, servindo como uma ferramenta vital para a preservação da cultura e do conhecimento.

No mundo moderno, o storytelling encontrou uma nova aplicação crucial — na comunicação e no marketing. Com a evolução dos canais de comunicação e a inundação constante de informações, nunca foi tão importante para as marcas se destacarem e se conectar genuinamente com seu público. E é aqui que o storytelling brilha.

O storytelling é a arte de usar narrativas para envolver o público, evocar emoções e criar conexões autênticas. Não se trata apenas de contar uma história, mas de como você a conta. Uma história bem contada pode criar uma experiência imersiva para o público, permitindo-lhes conectar-se com os personagens e a mensagem em um nível mais profundo.

No marketing, o storytelling é usado para dar vida à personalidade e aos valores de uma marca. Ele permite que as marcas compartilhem suas histórias de uma maneira que ressoa com o público, criando um relacionamento mais profundo e duradouro. Seja compartilhando a jornada de uma marca, destacando os desafios superados ou simplesmente mostrando o impacto de seus produtos ou serviços, o storytelling é uma ferramenta eficaz para engajar o público e criar conexões genuínas.

Em resumo, o storytelling é uma arte antiga, que foi redefinida e reimaginada para o contexto moderno da comunicação e do marketing. Ele fornece uma maneira poderosa de envolver e conectar com o público, compartilhando experiências valiosas e despertando emoções através do poder das narrativas.

A importância do storytelling

Engajamento do público: As histórias têm o poder de envolver as pessoas de forma emocional e capturar sua atenção. Ao contar uma história, é possível criar um vínculo mais profundo com o público, tornando sua mensagem mais memorável.

Compartilhamento e viralização: Histórias bem contadas têm maior probabilidade de serem compartilhadas pelas pessoas. Isso leva a um alcance orgânico maior e ajuda a criar uma base de fãs engajados em torno de uma marca ou causa.

Construção de identidade e conexão: Por meio das histórias, é possível transmitir os valores, a missão e a personalidade de uma marca. Essa narrativa coerente ajuda a construir uma identidade sólida e a estabelecer uma conexão emocional com o público-alvo.

Importância do Storytelling no Marketing

O papel do storytelling no marketing é vital e multifacetado, oferecendo benefícios únicos na conexão com o público, no aumento do alcance da marca e na construção da identidade da marca.

Engajamento do Público: Histórias bem contadas têm a capacidade de prender a atenção do público e criar conexões emocionais profundas. As narrativas envolventes são mais memoráveis, ajudando sua mensagem a permanecer na mente do público por mais tempo. Por meio de uma história relevante e tocante, você pode construir um relacionamento mais profundo com seu público, levando a um maior engajamento e fidelidade.

Viralização: As histórias têm uma capacidade única de se espalhar e serem compartilhadas, permitindo que sua marca alcance um público mais amplo. Histórias bem articuladas e emocionalmente envolventes têm maior probabilidade de serem compartilhadas nas redes sociais, por exemplo, aumentando organicamente o alcance e a visibilidade da sua marca.

Construção de Identidade: Storytelling é uma ferramenta eficaz para comunicar os valores, a missão e a personalidade da sua marca. Por meio de histórias, você pode transmitir quem é sua marca, o que ela representa e por que ela é única. Isso permite criar uma identidade de marca forte e consistente que ressoa com seu público-alvo, estabelecendo uma conexão emocional que vai além do produto ou serviço em si.

Elementos Essenciais de uma História Cativante

Criar uma história cativante não é uma tarefa simples, exige a combinação perfeita de vários elementos fundamentais. Aqui estão os componentes essenciais de uma narrativa poderosa:

Personagens Relatáveis: Os personagens são a alma de qualquer história. Para capturar a atenção e a empatia do seu público, é crucial criar personagens com os quais eles possam se identificar. Isso pode ser alcançado desenvolvendo personalidades complexas e interessantes, com desafios e jornadas que reflitam as experiências do seu público-alvo. Personagens multidimensionais e autênticos são mais propensos a ressoar com os leitores, permitindo-lhes se envolver mais profundamente na história.

Conflito e Resolução: O conflito é o motor que impulsiona a narrativa. É o desafio ou o problema que os personagens devem enfrentar e superar, mantendo o público interessado e ansioso para saber o que acontecerá a seguir. O conflito cria tensão e drama, enquanto a resolução oferece um sentido de conclusão e satisfação. Certifique-se de que o conflito é relevante para os personagens e a resolução é plausível e satisfatória para manter a credibilidade da história.

Estrutura Narrativa: Uma estrutura narrativa sólida é fundamental para a coerência e o fluxo da história. Geralmente, uma estrutura narrativa segue uma sequência de introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução estabelece o cenário e apresenta os personagens, o desenvolvimento apresenta o conflito e a conclusão traz a resolução. Essa estrutura fornece um roteiro claro para a história, guiando o público através da narrativa de uma maneira lógica e envolvente.

Emoção: A emoção é o coração do storytelling. É o que torna as histórias memoráveis e impactantes. A emoção cria uma conexão mais profunda entre o público e a história, permitindo que os leitores se envolvam em um nível mais pessoal e emocional. Use emoções autênticas e verdadeiras para criar uma narrativa envolvente que ressoará com o público, despertando empatia, alegria, tristeza, surpresa ou qualquer outra emoção que seja relevante para a história e seus personagens.

Dicas Práticas para Criar Histórias Cativantes

As histórias têm o poder de transportar o público para diferentes mundos, incitar emoções e estabelecer conexões profundas. No marketing e na comunicação, o storytelling tem se revelado uma ferramenta fundamental para envolver, inspirar e persuadir o público. No entanto, criar histórias eficazes exige mais do que uma narrativa interessante. Aqui estão algumas dicas práticas para aprimorar suas habilidades de storytelling:

Conheça seu público: Toda boa história começa com uma compreensão profunda de quem é o seu público. Quais são suas necessidades, desejos, preocupações e aspirações? Quais experiências, valores e perspectivas eles trazem? Ao conhecer bem seu público, você pode criar histórias que sejam relevantes, ressoem com eles e atendam aos seus interesses e necessidades.

Autenticidade: As histórias mais cativantes são aquelas que são verdadeiras e genuínas. Seja contando a história de sua marca, compartilhando uma experiência de cliente ou narrando um evento, a autenticidade é fundamental. As histórias autênticas inspiram confiança, estabelecem conexões duradouras e ajudam a criar uma imagem positiva e credível da marca.

Mídias Diversas: O storytelling não é limitado ao texto. Vídeos, imagens, podcasts, infográficos e outros meios podem ser usados para contar histórias de maneiras inovadoras e atraentes. Explore diferentes formas de mídia para contar suas histórias, escolhendo a opção que melhor se adapta ao seu público e à história que você está tentando contar.

Simplicidade: Enquanto as histórias podem ser complexas e multifacetadas, é importante manter a narrativa simples e acessível. Evite complicar demais a trama ou usar jargões que possam confundir ou alienar seu público. Uma história simples, bem contada, tem mais chances de ser compreendida, lembrada e compartilhada.

Ao seguir essas dicas, você estará no caminho certo para criar histórias envolventes e eficazes que podem capturar a imaginação do público, despertar emoções e criar conexões duradouras. Então, mãos à obra e comece a contar suas próprias histórias incríveis!

Elementos-chave de uma história envolvente

Personagens cativantes: Crie personagens interessantes e que o público possa se identificar. Desenvolva suas personalidades, desafios e jornadas para que o público se conecte emocionalmente com eles.

Conflito e resolução: Toda boa história precisa de um conflito central que mantenha o interesse do público. Apresente desafios e obstáculos que os personagens enfrentam e, em seguida, ofereça uma resolução satisfatória.

Estrutura narrativa sólida: Utilize uma estrutura clara, como introdução, desenvolvimento e conclusão. Comece estabelecendo o contexto, desenvolva a trama e, por fim, entregue uma mensagem ou lição significativa.

Emoção e apelo emocional: Use elementos emocionais para despertar empatia e conexão com o público. As emoções são fundamentais para as histórias serem memoráveis e impactantes.

criar histórias envolventes

O poder do storytelling reside na sua capacidade de transcender o simples compartilhamento de informações e de conectar-se com o público numa esfera mais pessoal e emocional. Ele permite que as marcas transmitam seus valores e missão, construam uma identidade forte e criem um elo duradouro com o público.

Porém, contar uma história eficaz não é uma tarefa fácil. Requer um entendimento profundo do público, uma abordagem autêntica, o uso de diferentes formas de mídia e uma narrativa simples e envolvente. Ao incorporar esses elementos, as marcas podem criar histórias que não apenas captam a atenção do público, mas também tocam seus corações e mentes.

No final das contas, a arte do storytelling é uma jornada, não um destino. É um processo contínuo de aprendizado, experimentação e refinamento. Mas com as diretrizes e dicas compartilhadas neste artigo, você está bem equipado para começar essa jornada e explorar o potencial do storytelling para transformar sua comunicação e marketing.

Lembre-se, cada marca tem uma história única para contar. Encontre a sua e compartilhe-a com o mundo. Você pode se surpreender com o impacto que uma boa história pode ter!

É por isso que ninguém se importa com o que você fala, vende ou diz que é

Mesmo que não esteja escrito “vendedor” no seu crachá ou este não seja diretamente o seu cargo, provavelmente, está diariamente diante de pessoas tentando vender algo.

Você já deve ter encarado a cena em que uma pessoa fica na sua frente de braços cruzados esperando você convencê-la do porque o que vai dizer-lhe merece a atenção, não é?

Estamos falando de vender produtos, mas também de apresentar ideias, demonstrar soluções ou simplesmente convencer pessoas sobre algo. Tudo acaba numa conversão de vendas.

Basicamente tudo você que faz precisa preparar uma boa história para interagir com pessoas, alinhar propósitos, propor valores, negociar situações, fechar acordos e formalizar coisas.

É claro que se você quer mais do que se comunicar, mas também vender para pessoas você tem que fazer elas te ouvirem e querer escutá-las. A melhor maneira de envolver pessoas em uma conversa significativa, construir credibilidade, gerar confiança e criar empatia é contar uma boa história.

Não queremos ouvir um simples relato técnico sobre uma ferramenta, ver gente falando sobre resultados hiperbólicos ou qualquer bobagem comercial dessa, mas o que nos envolve de verdade são as histórias baseadas em valores reais. Mas, como fazer isso?

Ninguém quer ouvir papo furado de vendas

Eu nem te conheço muito, mas sei que provavelmente você não gostaria mais de ser interrompido durante um vídeo no Youtube. Se tivesse opção, certamente escolheria ver um vídeo comercial que não fosse ninguém te empurrando produtos goela abaixo.

Da mesma forma, eu sei que você não gostaria mais ser abordado por e-mails ou telefonemas de vendas aleatórios, mas sabe que isso não acontecerá, então, que pelo menos, os vendedores nos abordem de uma forma que não usem as velhas técnicas ultrapassadas para fechar vendas forçadas, mas que seja capaz de me oferecer soluções reais para nossos problemas do dia-dia.

É nessas situações que introduzir histórias às apresentações de vendas pode tornar abordagens muito mais envolventes e divertidas para as pessoas.

O grande segredo é deixar de encarar todo mundo como um cliente, mas simplesmente manter uma comunicação como alguém que quer ajudar a resolver problemas comuns que ele possa ter.

Contar uma história baseada nos valores das pessoas oferece a oportunidade de contextualizar realidades, de desenvolver conexões, oferecer panoramas completos, demonstrar fatos de mercado e criar ligações para mostrar novas realidades e benefícios não conhecidos.

Mas, toda essa estratégia só é valida desde que você, como vendedores, tenha mesmo algum valor concreto para quem te ouve. É por isso que os vendedores se perdem em suas narrativas de vendas.

Muitos vendedores acreditam que possuem um superpoder de convencimento que vai ultrapassa qualquer necessidade do cliente.

Quando não conseguimos conectar clientes as histórias que vendemos é porque fracassamos não no poder de convencimento, mas em como não detectamos a falta de conexão de valores, urgências e demandas.

Profissionais de vendas de sucesso são ótimos contadores de histórias

Qualquer um que queria ser ouvido, vender ou transmitir uma mensagem tem que dominar a técnica de compartilhar informações, elaborar perguntas para identificar claramente situações de contexto, ao invés de perder tempo falando sobre seus produtos, soluções ou sua empresa para quem não está nem aí.

Hoje em dia, todos estamos mais perspicazes e sabemos como desviar de truques de abordagens de vendas. Não importa qual seja a venda, você tem que estar sempre contando boas histórias para as pessoas.

E por mais incrível que seja seu produto, as pessoas só ouvem quando querem. Então, para vender, elas devem querer ouvir você.

As histórias são muito mais eficazes na venda quando tem coerência. Não adianta contar pedaços de fatos isolados, mas sim construir uma linha narrativa pessoal, da empresa, do produto, do mercado que deixe claro todos os valores.

As pessoas retêm mais através de histórias

Todo mundo consegue lembrar de boas histórias. É por isso que lembramos dos desenhos assistíamos quando era criança, a história a vovó contava, ou como nossos pais se conheceram e casaram.

Quando colocamos fatos e dados dentro de uma história, conseguimos prender atenção das pessoas e ajudar elas a se identificarem e conectarem com o seu próprio contexto. É claro que isso resulta em uma retenção de atenção.

Ninguém lembra de discurso, mas lembra de quem falou. Seja memorável para ele. Faça os clientes se lembrarem de você contando histórias.

Durante sua abordagem, tente criar ganchos com o cotidiano do seu cliente, assim sempre que ele estiver em uma situação semelhante à que você mencionou em sua história e você que aparecera na mente dele.

Crie sentido e mexa com as emoções

Se você é um vendedor clichê que faz apresentações cheias de dados intermináveis, o conduz durante minutos falando sobre si e no final apresenta as condições de pagamento e o preço, você está errado.

É bastante provável que você fez com que seus clientes quase dormissem na mesa ou criou um cenário confuso que ele não entendeu nada do que disse, mas ficou com vergonha de perguntar e disfarçou. Bom, nesse caso, ele não vai te dar retorno e você sabe disso.

Pare de tentar mostrar a razão que seus produtos são as melhores soluções lógicas para os clientes, comece a focar em como resolver os problemas pontuais com um plano de começo, meio e fim.

É claro que é muito importante ele conhecer seu produto por dentro e por fora, saber sobre os recursos e saber como aplicar em cenários diversos, mas a coisa mais importante que ele quer saber é como você vai resolver os problemas que ele enfrenta no dia a dia de seus negócios.

Ter em mãos todas as respostas, números e benefícios não é suficiente para chegar ao fim de uma negociação com vendas. As compras são basicamente feitas por decisões tomadas com lógica e emoções.

As histórias conectam os seres humanos em um nível emocional. Histórias entram, se alastram na mente e a venda saí.

Conte com o contexto dele

Quando alguém resolve te dar uma chance e sinaliza um “Tá bom. Tenho alguns minutos para te ouvir.” é sua oportunidade de estabelecer rapidamente uma relação de confiabilidade e valor.

É nesse primeiro momento que você deve usar suas melhores histórias para despertar o interesse e fazer com que pessoas se identifiquem com aquilo e fique claro a elas como você pode agregar valor aos problemas que ele enfrenta.

Nada pode ser o melhor argumento do que fazer o cliente entender como exatamente aquilo vai melhorar alguma situação dentro da realidade que está.

É importante trazer à tona pontos problemáticos enquanto discutem os benefícios. Isso porque entendendo o contexto das operações, aumenta a sua compreensão sobre que tipo de história você deve usar para apresentar benefícios de maneira clara.

Crie uma histórias de sucesso alcançável

Lembre-se que a experiência que ele vai ter com aquela história que está contando é poderosa. As histórias associam, por isso use cases reais de sucesso com seus outros clientes, de preferência no mesmo setor, sobre como seu produto melhorou negócios semelhantes.

Descreva como eram os desafios e como foram tomando decisão ao longo do processo, conte a eles sobre as dúvidas iniciais que seus outros clientes tiveram e como conseguiu acabar com elas.

Entre me detalhes sem ser muito puxa-saco sobre como a decisão do seu cliente melhorou a vida dele. Fale sobre economias reais, sobre melhora em agilidade, em resultados em vendas, em organização.

Se conseguir fazer ele sentir segurança e ter a garantia de que seu produto funciona. Então, eles vão querer ser o próximo a experimentar. Mas, antes de tudo, lembre-se não cria uma história exagerada ou só com sucesso, aprenda a conduzir fracassos e soluções com maestria.

Fale sobre como seu produto funcionará

Bom, se por acaso, você não tem ainda um case de sucesso claro, você pode usar situações hipotéticas em que seu produto pode ajudar.

É claro que não estou falando para criar histórias de sucesso que são ficções, mas de simplesmente pesquisar a situação do seu cliente e ajuda-lo a visualizar como o produto poderia se encaixar na sua operação.

Nesses casos, tome cuidado para não cometer deslizes falando do mercado dele, para cometer gafes sobre o produto. Não se empolgue e nem exagere! Use a ficção para dizer a verdade.

Garanta que entende razoavelmente sobre os cenários que ele enfrenta e trate de forma realista tudo, mesmo que seus exemplos não sejam reais.

Para que isso funcione, tente perguntar a ele tudo de maneira mais detalhada que conseguir, só assim será possível estar dentro do mundo real que ele convive.

E como pode ser um modelo para te inspirar?

Quero trazer aqui alguma sugestão sobre como montar uma boa história de vendas. Lembrando que é um modelo genérico e precisa de adaptações dentro do contexto do seu produto, do seu mercado e da realidade do seu cliente.

Eleja o Herói

Este será o elemento com quem o seu público vai se identificar. A figura do herói deve ter algumas características que seu alvo tem e deve se encontrar em situações, sentimento e realidades semelhantes (ou metafóricas) daquilo que o cliente potencial experimenta todo dia.

Identifique um estímulo fundamental

É sempre algo que empurra este Herói para tentar resolver seu próprio problema ou mudar a situação para melhor. Há uma motivação externa ou interna para que ele não desista ou que o faça caminhar mais. Isso pode ser comparado aos valores que carregam esse publico. Durante o processo de vendas, enfoque sempre estar questão.

Crie tensão ou conflito

Sempre que puder apresente com clareza os problemas, inclua desafios na história, mostre-se empático as provações e deixe bem claro que conhece os perigos que ele precisa superar.

Coloque ele dentro de uma encruzilhada

Ele pode não estar percebendo, mas todo negócio está diante de um momento de decisão em que ele precisa escolher um caminho para trazê-lo à solução ou estará no prejuízo em breve. Faça sempre o link disso dentro do seu processo de vendas, esta pode ser uma dor que faça o cliente ser convencido da sua necessidade.

Termine sempre com uma solução real, objetiva e possível

É a hora de falar como e onde o problema dele será resolvido agora que ele encontrou uma solução que o blinda da derrota. É a hora da verdade. Deixe claro que precisa de uma final para esta jornada e que a escolha dele é importante.

As histórias de vendas tem que ter começo, meio e fim. O início deve prender pessoas, e o fim, deve ter uma chamada para a ação que seja clara, pontual e objetiva.

Todo mundo odeia que pessoas vivam oferecendo produtos, mas todo mundo adora uma história. É por isso que usar a narrativa para atrair as pessoas torna o processo de vendas mais humano e nos livra da comunicação impessoal e ineficaz.

Contar histórias é uma habilidade de vendas obrigatória.

Aprenda a usar ferramentas técnicas totalmente práticas e aplicáveis para ter mais resultados reais com seu público, cliente e audiência.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

A sua melhor estratégia de conteúdo está além de apenas olhar para os números

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Eu sei que estamos a muito tempo sendo impulsionados a medir sucesso por números concretos. Não tem nada de errado em medir objetivos e performances, mas o que não podemos perder de vista é a eficiência da comunicação que precisamos ter com quem realmente é nossa audiência.

Sim, é totalmente possível criar conteúdos meia boca, colocar um investimento alto em publicidade, ter bons resultados de alcance e mesmo assim não estar acertando em cheio na estratégia.

O irônico é que quando pensamos que resultado são apenas números, somos facilmente enganados de que estamos fazendo uma boa estratégia quando na verdade estamos apenas metrificando sucesso de uma maneira vaga.

Eu conheço empresas de mídia - agencias de performance, gerenciadores de redes sociais, agencia de SEO e outras - que estão a anos sendo sustentadas mantendo essa estrutura ilusória para enganar clientes.

Inflar números quando se trata de mídias não é algo realmente impossível. Eu sei que parece batido essa conversa, mas o que deveríamos estar mesmo estar focados é em fazer um investimento que realmente seja uma estratégia mais pontual, certeira e lucrativa.

Essa desconexão entre conteúdo e audiência é exatamente o que faz com que boa parte dos empresários e gestores desconfiarem das eficácias de estratégias digitais. Ainda hoje, muitas empresas fazem questão de centralizar processos de conteúdo em torno da ideia de que quanto mais melhor números atingimos melhor, fazendo com que suas equipes se concentrem nas metas erradas.

É claro que é fundamental ser movido por performance de alcance, por objetivos rastreáveis, e isso quer dizer, também olhar para os números.

O que estou provocando a pensar aqui é justamente na necessidade de adotarmos uma realidade em que podemos unir o que precisamos alcançar com aquilo que a nossa audiência realmente precisa atingir/resolver/perceber.

Quando construímos uma estratégia de conteúdo que abraça as necessidades de um determinado público, podemos fazer com que nossas equipes atinjam as metas competitivas, ao mesmo tempo em criamos um real relacionamento de longo prazo com nossa audiência.

Pensar primeiro na audiência antes de sair criando conteúdos é algo que toda estratégia tem que entender. Eu sei que você pode pensar que centralizar sua estratégia em torno das necessidades é algo óbvio, não estamos ajudando clientes a sacudir a sua mente para pensar e focar além das métricas numéricas. É hora de abandonar apenas a reprodução de formatos.

Por outro lado, quando temos uma mentalidade de redefinir alguns paradigmas, propor novas realidades de contato e estabelecer uma comunicação direta, vemos como determinados públicos podem consumir conteúdos com mais identificação. Se conseguimos definir melhor como manter uma conexão, identificação e proximidade com eles, certamente teremos resultados mais impactantes.

Para ajudar produtores de conteúdo a pensar sobre como impactam realmente suas audiências, quero desafiar e incentivar profissionais a pesquisarem seus compradores, personalizar mensagens e conversar mais entre as equipes para pensar mais com a cabeça de audiência. 

Numa época de muitas informações circulando, ganhar atenção de pessoas é primordial

De modo geral, os públicos estão mais cautelosos do que nunca sobre onde investir sua atenção e com qual conteúdo mais o atraem. 

Por isso, criadores de conteúdo devem priorizar a construção de confiança com seu público e evitar conteúdos genéricos, impessoais ou mais do mesmo.

Conteúdos sem foco parecem uma abordagem geral. Se produzimos conteúdos impessoais, as pessoas sentem que não estamos próximos nem da realidade delas e nem do cenário concreto em que enfrentam. Seu público saí com a impressão que não conhecemos ou não nos esforçamos para entender sobre o que ela está procurando.

A melhor maneira de construir a confiança de um público é pesquisá-lo, conhecer suas dificuldades e dedicar um tempo em construir uma estratégia de conteúdo em torno de suas necessidades.

Quando produtores de conteúdo se colocam no lugar da audiência, podem encontrar caminhos que redefinem o que eles pensam. Se estamos falando sobre o que tira o sono deles, sobre como melhorar algo pontual no dia-dia deles e abordando maneiras de enfrentar os desafios que estão tentando superar todos os dias, estamos conversando realmente com eles.

Se acaso, quisermos apenas manter a estratégias de conteúdos genéricas, impulsionadas por jornadas de quantidade, por métricas de vaidade ou por números inflados, estamos na verdade jogando fora recursos, desperdiçando pessoal, tempo e dinheiro.

Guiar um cliente é melhor que contabiliza-lo apenas como um número. Caso contrário, estamos falando da gente mesmo como num monólogo sem plateia. E tá cheio de marca que parece um papagaio gago. Não basta nichar, temos que ser parte - e a solução - de uma comunidade.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Como fazer clientes se importarem com você

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

A verdade é que ninguém mais tem paciência para ser invadido por propagandas. Isso não quer dizer que elas não funcionem, mas sim, que estamos sendo cada vez mais expostos a elas e isso está forçando o mercado a gerar novas maneiras de nos atrair.

Talvez seja por isso que o mercado de histórias está realmente em alta. Seja você um produtor de conteúdo, um vendedor ou até mesmo um publicitário, você vai precisar criar um momento de atenção que funcione como um ruído digital, ou seja, você vai ter que encantar clientes com uma boa história. Só isso fará ele parar para se importar.

É claro que boas histórias possuem algumas técnicas. Uma grande história está presente desde o ‘quem somos’ no seu site até em como atender o cliente. Quando estamos atrás de conteúdo, no fundo, estamos atrás daquilo que dá sentido às nossas vidas.

É por isso que suas histórias digitais acabam se tornando uma chance de se conectar com seu público, fazendo-os experimentar uma sensação de proximidade e identificação entre sua marca e eles próprios.

Conte sua história sem firulas comerciais

A partir do momento em que seu público entende o seu contexto, ou seja, de onde você é, quais são os obstáculos que está enfrentando ou o ajuda a enfrentar, que esforços está fazendo para chegar onde está indo e alcançar o seu ‘porquê’, eles passam a desenvolver empatia por sua marca.

Todo mundo está o tempo inteiro atrás de conhecer novas realidades, entender como pode sair da situação que enfrentam e como podem contar com pessoas que já superaram esses desafios antes. Todo mundo gosta de ter um porquê para dividir. Não há ninguém que você não possa amar depois de compreender a sua história.

É claro que utilizar histórias tem o objetivo fazer com que pessoas se importem — seja emocional, intelectual ou esteticamente com aquilo que está dizendo, para isso é necessário aprender a organizar sua timeline, destacar aquilo que é relevante para seu mercado, recontar aquilo que pode ser um ruído e trazer uma imagem mais positiva para seu contexto. Sim, histórias podem fazer tudo isso.

Torne um problema relevante

Não existe maneira de chamar a atenção das pessoas sem tornar primeiramente a sua mensagem relevante para elas. Por mais que pareça óbvio, é importante mostrar ao seu público por que sua história vai valer o tempo deles.

Nos primeiros segundos — seja um texto, um vídeo, uma imagem ou qualquer outro formato, você precisa fazer com que ele se sinta parte daquilo que está dizendo. Caso contrário, ele realmente não vai esperar para ver.

O importante é não enrolar. Não deixe o ouro para depois. Para que eles se importam o suficiente você tem que atacar direto na questão que mais o preocupa. Torne os problemas dele o protagonista e dificilmente ele conseguirá ignorar.

Não seja um robô e não padronize

Histórias estáticas são histórias mortas. O que acontece muito quando estamos em contato com nosso público é deixar com que histórias vivas acabam sendo maçantes.

Lembre-se que a dinâmica das vidas não é estática. Por isso, uma grande história também não será. É necessário ter uma quebra de padrão. Um elemento surpresa que o destaque das demais pessoas do seu setor.

Toda história precisa de um conflito ou uma mudança para que se torne uma história interessante. Não é difícil prender seu público e deixá-lo sem fôlego quando você trabalha com as expectativas e as incertezas que ele carrega consigo.

Crie momentos que antecipem sentimentos , mostre que a falta de ação o faz ter prejuízo e que a incerteza que ele alimenta apenas é um obstáculo para que resolva suas questões mais importantes.

Conte sempre uma história que leva o seu público a se questionar como isso vai terminar a longo prazo. Crie dúvidas o suficiente para que ele duvide dos resultados que pode ter. Faça com que seu contato com ele seja uma montanha russa de emoções.

Ensine a pescar, mas venda a vara

Nada mais gostoso do que solucionar problemas não é? Eu acredito que a gente tem uma grande capacidade de se tornar solucionadores de problemas para nossos públicos.

A dedução é um dos reflexos que o ser humano tem naturalmente. Na ausência de informações, somos atraídos por um desejo de ser guiado. Muitas pessoas já até podem estar cientes de que tem um problema, mas não consegui confiar em um mentor.

A grande vantagem de estarmos construindo narrativas no mundo digital é poder moldar nossas possibilidades de ser um canal digital que nosso público possa extrair informações e alimentar-se de ferramentas úteis.

Não queria entregar soluções prontas. Aprenda a entender o que exatamente faz com que seu público se convença de que você pode o ajudar. Esteja disponível à medida em que eles quiserem ser conduzidos. Ensine-os a pensar no dois mais dois, em vez de concluir para ele que esta operação resulta em quatro.

Fale sempre sobre o seu ‘porquê’

Não adianta nada você aprender a contar uma boa história para seu público se não há coerência em seus processos. Esta é sim uma das coisas que mais frustra clientes.

Tudo em sua história precisa ser parte integrante de uma comunicação, mas principalmente uma missão corporativa. Para além dos slogans, cada ação, evento, mensagem, conteúdo, deve ter como ponto central relacionar com sua visão para alcançar seu ‘porquê’.

Comunicar sua história pode ser visto apenas como uma elaboração de uma imagem publicitária, mas quando ela é mais que um roteiro comercial, mas é de fato uma demonstração de coerência, seu público online começa a ver valor real.

Nada faz mais que um cliente comprar do que relacionar em uma jornada que funciona e que é congruente com as demais áreas. Garanta que sua imagem é a melhor entre seus clientes, mas valide sempre com todos os departamentos que a história está contando sobre sua empresa e alinhe as comunicações.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Como ser coerente e encontrar sua voz no conteúdo

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Na era de superprodução de conteúdo, qualquer material precisa oferecer compatibilidade e convergência com a maioria das emoções, ideias e cenários que seu público convive.

Isso significa, primeiramente, duas coisas: ter qualidade na informação e consistente na maneira como se comunica com eles. Agora, mais do que escrever sobre temas que eles possam achar interessante, seu conteúdo deve ser de alta qualidade e tem que ser escrito em um tom de voz reconhecível. Todo material precisa refletir os valores de uma audiência.

Para que seu conteúdo se torne uma fonte de insights e informações para um público, você precisa inserir neles alguns detalhes que possam fazer toda a diferença. Vamos a alguns deles:

Entenda que não precisa fingir nada

É difícil escrever sobre o que é autenticidade em seres humanos, mas você pode saber na hora quando alguém está sendo autêntico e quando não está

O grande segredo de quem se destaca no conteúdo é que eles não têm dificuldade em assumir aquilo que tem para oferecer e aquilo que não tem também. 

Pessoas ou marcas autênticas não escondem seus sentimentos e nem fingem que estão sentindo algo que não estão. Elas se esforçam para manter a paixão pelo que pensam e patrocinam a coragem para o debate construtivo. Quando estamos falando de autenticidade, muitas não se esforçam para corresponder às expectativas dos outros ou não se preocupam em agradar a todos sempre.

É normal que quem produz conteúdo acabe se comparando ou se igualando ao tom dos outros. Na verdade, todos deveriam fazer o possível para permanecer fiéis às suas próprias convicções. O que funciona para outras pessoas pode não funcionar necessariamente para você. E vice-versa.

Faça o melhor conteúdo que puder, mas sem comparar o seu progresso com o de outros. Quando o público identifica que o fingimento saiu de cena, há sempre mais para oferecer. Está todo mundo cansado da plasticidade do mundo virtual, então, não finja. Mude de tom, se precisar, mas seja sempre real.

Imagine perder tudo e ter só sua voz nas redes

Se você tivesse realmente perdido tudo que conquistou e tivesse apenas um canal e os conteúdos para tentar recuperar aquilo que tinha, o que você diria para as pessoas?

Falo isso porque encontrar uma voz depende bastante do tanto que você torna essa sua voz importante para o público que está se comunicando. Qual é o dano que o mundo teria se você deixasse agora de estar presente como um produtor de conteúdo?

Quando estamos num cenário de oceano azul, acabamos sempre deixando o conforto entrar na nossa rotina e acabamos esquecendo do que realmente importa dentro dos conteúdos: Ser importante.

Lembro sempre que os meus textos que mais engajaram com o público, me projetaram dentro de grupos e trouxeram uma autoridade foram aqueles que eu realmente escrevi como se eu tivesse uma única oportunidade de eternizar as ideias que estavam nascendo ali.

Quando decidimos que nosso trabalho precisa ser importante para as pessoas, podemos ser abraçados pelo senso de vocação. A ideia é produzir cada conteúdo como se realmente fosse único e não como se fosse mais um. E este é um dos passos mais importantes para que tenha coragem de ser relevante.

Aprenda a se orgulhar do que importa

A gente sempre pensa que o orgulho é uma coisa ruim. As pessoas podem ser vaidosas e egoístas. Apesar disso, penso que nosso orgulho pode estar ligado a nossa autoestima e saúde mental.

O orgulho e a arrogância são vizinhas divididas por uma cerca fina. Sentir-se bem com algo que tenha realizado não só lhe dá um sentimento de satisfação, mas também pode ajudar a se inspirar mais. 

Você pode se orgulhar de alguma coisa e depois deixá-la ir. Afinal de contas, nem tudo que fazemos na vida vamos ganhar uma estrela dourada de honra ao mérito.

No entanto, quando estamos produzindo conteúdo, precisamos saber que existem diversas realidades em que podemos realizar algo realmente incrível. Pessoas sempre se interessam em saber como você foi que começou algo, que passos tomou para chegar lá, ou até mesmo o que sente enquanto está realizando alguma coisa importante.

O orgulho que é saudável exige um pouco de honestidade em relação a quem você é e o que você genuinamente fez a serviço do mundo. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa.

Acredito realmente que sentir-se orgulhoso pelas trajetórias e pelas experiências, nos faz mais coerentes. Orgulhar-se sem tirar os pés do chão. É possível entender que o bom orgulho está mais relacionado à nossa opinião sobre nós mesmos, e a vaidade corresponde ao que gostaríamos que os outros pensassem de nós. Esta é uma diferenciação importante.

Sinta fome de propósito

Em certos períodos de nossas vidas, muitas vezes sentimos que não temos nenhum propósito. O propósito nem sempre é baseado no que estamos fazendo; às vezes, manifestamos propósito por quem estamos sendo.

As pessoas querem se sentir inspiradas, encontrar um significado e ver o impacto que seu trabalho tem sobre os outros. E quando o fazem, ficam mais engajados, inovadores e produtivos. Isso não é um segredo ou uma revelação. É bom senso.

O propósito precisa ser pessoal e, como o propósito se destina a provocar uma reação emocional, ele precisa ser sentido. Você precisa acreditar no que está dizendo e fazendo. Isso faz toda a diferença. 

Se suas tentativas de criar um propósito não estiverem alinhadas com seus outros comportamentos de liderança, os funcionários verão suas táticas como manipulativas, em vez de inspiradoras.

Torne-o perpétuo. não pode fazer isso apenas uma vez. Em vez disso, você precisa fazer disso uma rotina. Ouça verdadeiramente. Mostrar respeito pelos outros está enraizado em ter respeito por nós mesmos. 

Temos a tendência de pensar que nosso propósito deve ser tão grande quanto as realizações de grandes homens e mulheres que alcançaram seu propósito.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

As virtudes de um escritor com propósito

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Escrever requer senso de sentido. Trabalhar com escrita exige a virtude primordial de trabalhar muito a maneira de pensar com a finalidade não apenas de demonstrar intelectualidade, mas de conduzir leitores para um lugar de conhecimento e mudança. Claro, que para isso, existem muitos caminhos possíveis.

Não há como escrever sem que haja um propósito. Não estou falando simplesmente de uma ter em mente algo maior que conduza toda a sua carreira, mas também que te guie durante os pequenos trechos que desenvolve.

Toda escrita acaba atraindo uma dependência relativa da estrutura de pensamento do autor.

Ou seja, o material terá seu potencial aumentado quando está próximo do que é verdadeiro pro autor, quando está próximo daquilo que ele considera belo e harmônico e que não esteja fora daquilo que enxerga como mensagem.

Eventualmente, o escritor pode esbarrar na sua noção de moralidade, na sua construção política ou até mesmo na sua própria bagagem emocional. Ele não tem como ignorar completamente as suas formações, mas precisa saber trabalhá-las do melhor modo possível.

Não existe nada com mais força do que uma ideia lançada com esse senso de objetivo muito delineado. É claro que quando estamos falando de rotina de escrita, no dia dia mesmo, precisamos trilhar o caminho da modéstia, para entender que não há sempre pontos altos de criatividade, e que este auge de euforia e fecundidade não está sempre presente.

O escritor eventualmente é um falsificador de si, mas nunca da realidade.

Para que esse estado de alta performance e assertividade seja mais presente é necessário alinhar a si mesmo com suas ideias. Ele tem que adotar isso como uma disciplina diária e obrigatória. A capacidade de construção de ideias não passa de um instrumento disponível na mão do autor, mas é a maneira como a utiliza que determinará seus efeitos.

Eu sempre me perguntei porque pessoas inteligentes podem não ser bons conteudistas? Bem, o fato é bem simples para mim. É fácil notar que para exercer certa inteligência é necessário tantas outras qualidades.

A inteligência é como uma biblioteca. É necessário saber caminhar lá dentro, saber o que se busca, organizar todo esse conhecimento e principalmente saber como ter acesso a tudo que armazenamos. Toda boa mensagem que possa vir de um texto precisa não só da intelectualidade e da boa comunicação, é preciso também uma dose de organização de pensamentos.

Para olhar para a realidade e tirar conclusões não se exige só um alto nível de sensibilidade, mas para conseguir relatar tudo de um modo competente, sim. É por isso que o autor precisa transmitir mensagens com sua obra.

De nada serve ao mundo intelectuais que acumulam repertórios empoeirados.

O que faz os escritores terem a vontade de transmitir a mensagem que portam é justamente o senso de propósito. Se um autor é apenas envaidecido pela posição que ocupa, ele logo se desliga de sua função principal: guiar leitores pelas ideias concretas.

Quando se escreve sem um sentido claro, nós podemos até fazer novas descobertas, mas jamais vamos entregá-las integralmente para nossa audiência. Se estamos desassociados a esse discernimento da realidade, estamos, na verdade, longe de alcançar o coração humano. Talvez seja esta a dificuldade dos novos escritores.

Escrever palavras bonitas sem carregá-las como propósito é um grande paradoxo. Ninguém acredita em vendedores que não usam seus produtos. Usar do poder da escrita determina certa coerência de sentidos.

O escritor, é, portanto, uma vítima da sua própria ideia.

Mesmo que pareça fazer sentido, quando não encontramos aplicação em uma ideia, tendemos a recusá-la o todo como verdade. Isso não significa que o autor não deverá simular boas histórias ou até mesmo tentar se travestir de sentimentos através de cenários e personagens fictícios para ilustrar, mas o elemento mais importante de um bom trabalho é a verossimilhança, pois essa sempre será cobrada por quem consome conteúdo.

Este diagnóstico pode apontar a razão para que muitos profissionais da escrita tornam-se geniais, mas não tem nenhuma expressividade recorrente na realidade em que está inserido.

Não basta ser genial, é preciso não ser superficial na mensagem, na comunicação e na demonstração de propósito.

O amor pelo que fazemos é o começo de tudo em nós. Se sabemos a razão de escrever, não devemos nos preocupar com o que vamos construir para transmitir a mensagem depois. O propósito é um ponto de partida.

Ninguém vai se tornar um bom escritor sem ter essa largada. Saber como fazer nunca foi o ponto comum do conhecimento e da prática, mas ser fiel a nossa vocação é que sustenta essa realidade. O bom autor é aquele que mais perto de si próprio consegue chegar.

Fazer um bom trabalho está ligado profundamente com esta realidade de propósito. São frutos do mesmo terreno fértil.

Quando a vocação e o propósito não estão unidos, os dois sofrem perdas. No entanto, quando nos alimentamos mutuamente, tornam-se resistentes.

Não dá para definir-se como um escritor sem ter o que realmente dizer ao mundo, sem que se saiba anteriormente que o sucesso nada tem a ver com ser recompensado com notoriedade, sem que haja um ajuste fino entre o que produz e uma mensagem realmente inadiável.

Não dá para assumir-se como um escritor sem que sequer esteja preparado para dizer tudo quando for indispensável e contradizer-se quando for necessário. O propósito de um escritor é não trair a sua vocação, ou corre o risco de assistir o silêncio da sua falta de impacto no mundo.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Todo escritor precisa saber a qual tempo pertence

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Pode parecer exagero, mas toda produção literária tem um poder potencial, que até então, era possível notarmos apenas nos seres divinos: todo material em texto pode se tornar eterno. Há textos que realmente não morrem.

Neste sentido, é interessante pensarmos que há em toda intenção de registro de escrita um pouco do registro do mundo. É por isso que toda escrita precisa ser compreendida segundo seu tempo, mas mais do que isso, ela precisa ser redigida em favor do seu tempo.

Todo nota que é feita por um escritor funciona como um memorial que documenta ideias vigentes, descreve característica de um lugar, apresenta as marcas de uma época.

Em todo impulso literário existe um registro perpétuo da sociedade, do comportamento e da mentalidade do seu tempo.

A eternidade de uma escrita não está atrelada somente a sua documentação bem preservada, nem tampouco a intenção por trás de um texto, mas a cada novo pensamento que é exposto, cria-se uma descentralização irradiante de fatos.

Toda escrita deixa rastros. Enquanto alguém redige qualquer peça, a todo momento não consegue se distanciar da relação criada entre o que escreve e o que sente, vê e reage. Estar diante da escrita é também estar diante de si próprio, do outro e da sua relação com o externo.

Escrever é testemunhar os dramas alheios e os próprios, é tornar-se espectador das convulsões que o ser humano provoca. Mesmo nas suas mais tímidas vontades, nos seus desejos mais ocultos e nos intentos mais triviais, todo escritor precisa se perguntar:

o que preciso dizer e ouvir deste século?

 Mais do que nunca, hoje, os pensamentos são mais facilmente arquivados, por isso, ao longo da nossa jornada como criadores de histórias, teremos num futuro breve um pouco mais de registro do ser humano. A escrita é como alimenta um cofre de memórias, de realidade e comportamentos.

Com o bom trabalho do escritor, nada passa despercebido e o mundo não corre o perigo de não se conhecer bem. Agora, neste período se renova mais a ainda a importância de ter alguém escrevendo. Estamos diante de um mundo extremamente veloz e com pouca sinalização então, é necessário escrever.

É claro que não coloco o trabalho do escritor apenas como a única possibilidade de conservar e progredir na história. O corpo da investigação intelectual é composto por uma rede de registros, especialmente na arte. No entanto, na prática, o escritor é aquele que consegue explorar a vida e sua prática com certa fidelidade, desde que comprometido com isso. Longe do diletantismo, também há história.

Apesar do escritor nem sempre está comprometido com esta tendência quase arqueológica, ele não pode alimentar um amor romântico pelo seu mundo, afinal, não cabe a ele ignorar as suas ideias diferentes e nem negligenciar as dores distintas das suas. Ele precisa de um olhar abrangente.

Como pertencente ao seu tempo, ele precisa compreender que seus recursos são justamente o que seus olhos veem, seus ouvidos ouvem e sua vida lhe entrega.

O tempo será para ele apenas um plano de fundo para a vocação que lhe corresponde. É justamente essa vida diante dele que está toda matéria-prima necessária para encontrar boas histórias.

A escrita não tem caducidade, ela não envelhece mal. Se isso acontece, é porque essa escrita não cumpriu com toda a sua capacidade. Uma boa escrita nunca é sepultada, nunca passa do seu tempo sem ser aproveitada. Até mesmo as obras mais desconhecidas carregam em si um valor no seu tempo.

Esse deveria ser o espírito daquele que se atreve a escrever. Quanto antes entender o lugar da sua fala no mundo plural, mais fácil o escritor consegue encontrar a sua própria voz e realocá-la no seu contexto mais específico. O escritor não é só um registrador, mas é fruto de um tempo.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

O escritor não pode estar isolado

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Já passou do tempo em que ser escritor carregava a ideia de ser um intelectual que permanece numa torre de marfim isolado dos reles mortais escrevendo teses, criando teorias, redigindo romances e elaborando notas sobre o mundo e tudo que nele há.

Esta visão romantizada da escrita não cabe na realidade de hoje. Na verdade, não é nada desejável para um bom escritor num mundo plural de hoje, querer estar num alto posto no olimpo de “deuses do intelectualismo”.

O ideal é mesmo o contrário. O escritor verdadeiro é, sobretudo, um observador do chão da existência.

Neste sentido, os grandes escritores são justamente aqueles que circulam entre os povos. Aqueles que não se deixam cultuar pela imagem do escritor como um sujeito especial diante dos outros.

É claro que é sedutor — e até um pouco egocêntrico — pensar que viver profissionalmente da escrita coloca-nos na imagem de alguém com alguma importância ou cultura a mais, mas isso não passa apenas de uma pequena caricatura travestida da suprema arrogância.

Estar isolado na sua concentração para descrever realidades, observar fatos ou criar boas histórias, é diferente de manter-se isolado da realidade. Para um escritor ser realmente produtivo não basta a disciplina da solitude, mas também deve estar diante coisas mais banais.

Quando esquecemos que a matéria-prima para tudo que escrevemos está nos detalhes da vida comum e nas observações criativas das realidades ordinária, perdemos o elemento mais libertador da nossa profissão. Como escritor, foi justamente ter descoberto que as melhores histórias são aquelas que circulam no meio dos lugares mais comuns que me tornou um escritor realmente bom.

O cotidiano não poderá nunca ser ignorado diante da virtude da nossa vocação intelectual. Seja qual for a sua situação que estejamos, sempre haverá um tanto de humanidade, verdade e subjetividade para ser relatada. Isolados, perdemos esta conexão principal.

Uma última característica da vocação de escritor é que ele precisa entender que trabalha para o mundo. Isso quer dizer que não lhe pode dar o direito de esconder de todos uma boa ideia, não deve ceder à tentação do individualismo. Ele precisa ser capaz de nunca deformar a verdade em prol da sua personalidade.

Enquanto se vê pertencente a um mundo real e concreto, pode se dar a licença de projetar uma realidade possível. Quando estamos apenas do lado do abstrato, passamos a assumir uma paralisia que esteriliza a capacidade de tocar em pessoas com nossas ideias.

Quando estamos diante da tentativa de ocultar-se do mundo banal, estamos, na verdade diante do exercício equivocado de deixar de ser homem comum. O escritor isolado se torna inumano.

Não será possível, portanto, a este contador de histórias identificar qualquer sentimento real do homem, não conseguirá capturar as suas necessidades mais corriqueiras, muito menos lidar com as suas grandezas cotidianas, por fim, nunca alcançará a verdade que nos une quanto comunidade.

Todo escritor deve ser universal. No sentido de que seja identificável na história, que frutifique e estabeleça sua contribuição no seu tempo, que eternize aquele instante registrado como uma fotografia do momento em que vive.

Se escrever se tornou mesmo um impulso vital, não se trata mais de arte ou de apreciação, mas de compromisso de se fazer presente no seu tempo.

O escritor é como aquele pároco que conhece a calçada da sua paróquia, mas que não perde tempo entendendo que sua missão está em outro lugar senão diante daqueles que precisam da sua ajuda para confiar no sagrado.

O escritor é um agente de uma esperança que se esbarra realidade cruel. É por isso que não deve viver isolado da realidade, é por isso que ele nunca deve se afastar das pessoas e das suas mazelas ordinárias, é por isso que o escritor tem que ser presente.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Não escreva se não quer abandonar-se no caminho

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Se bater o olho neste texto e chegar a conclusão que não vai ler, realmente ele não é para você. Escrever é para poucos.

Quem convive comigo já deve ter me ouvido falar que mesmo que eu tenha que mudar de profissão por alguma razão, sempre vou continuar escrevendo. Viver de escrita é algo realmente que eu sempre sonhei, mas não acreditei que fosse possível tirar todo meu sustento de ideia loucas que eu costumava a depositar pelos cantos da internet. 

Hoje consigo entender bem que ser escritor não é só o que faço, mas acabou se tornando também aquilo que sou. Parte da minha experiência de vida está toda registrada em linhas redigidas. Isto é, grande parte dos traumas que acolhi, dos amadurecimentos que sustentei e dos episódios mais dóceis e grotescos está nos meus textos. 

Proporcionalmente, tudo que conquistei nos últimos anos deve-se inclusive a escrita. É claro que o caminho até lá é longo, muito confuso e cheio de pequenas coragens perigosas. Apesar disso, sempre soube escrever e trabalhar ideias era a minha contribuição para o mundo. 

Tirando o papo cafona de lado, talvez você tenha demorado para perceber, mas definitivamente, não somos apenas o que estamos acostumamos a fazer com nosso tempo, com a nossa energia e com as nossas competências.

 Parece óbvio dizer, mas nem todo mundo se deu conta ainda que atribuir o peso de vocação ao mero exercício repetitivo de atividades. É justamente este o mais alarmante equívoco que acreditamos atualmente. É evidente que as tarefas que acabamos desempenhando durante toda a nossa vida nos faz, em partes, escolher o caminho da realidade em que estamos inseridos. 

Ao desenvolver aptidões, podemos escolher caminhos diferentes ou outros que nada ter a ver com o que nos vemos fazer de melhor para sempre. Um bom começo para procurar vestígios nessa investigação a respeito da vocação para a escrita é encarar que é complicado definir por completo a palavra vocação. 

Apesar da imensidão de tentativas, arrisco dizer que a vocação, numa concepção muito particular, é entendida como aquele episódio em que um sujeito consegue ter a nitidez a respeito de:

Sentir-se totalmente perseguido por uma atividade, ao ponto de ter, de maneira inconfundível, todos os impulsos de realizar tais tarefas que lhe devolva a realização existencial, a confiança da competência, o senso de utilidade e o valor de beneficio adequado.

Esta definição aponta para o seguinte flagrante: alguém devidamente vocaciona é dono de uma obsessão possível, e sem que haja escapatória, se coloca diante de uma atração imparável que traz um novo significado de vida, o faz considerar, mas sentir-se o prejuízo de viver as consequências incondicionais daquela atividade.

Repare bem, meu caro leitor. Assim como toda vocação, inicialmente escrever tem pouco a ver apenas com a plena excelência em desenvolver determinadas aptidões.

Nem todo aquele que está vocacionado à alguma atividade dispõe no início de recursos ou se vê plenamente capacitado para exercer. Escrever é mais que redigir. Pontualmente, é necessário antes da desejar uma excelência, um esforço mediano em um período de maturidade pessoal.

É claro que escrever exige uma inclinação baseada em interesses, mas a vocação não pode se entendida como uma espécie de predestinação sem fuga, mas deve torna-se evidentemente irrecusável, quase irreversível quando constatada.

O escritor está á bordo de uma plena satisfação e de uma euforia ilimitada em realizar-se diante de tudo que tem na vida da escrita. 

Antes de entrarmos numa jornada vocacional, precisamos considerar que aquilo que vamos fazer com as nossas vidas, com nosso tempo e com a nossa energia.

O escritor profissional carrega consigo uma obsessão elementar: A responsabilidade de seguir escrevendo independente do cenário à nossa volta. É preciso tomar como recompensa o simples prazer de realizar. Escrever precisa se um vício diário.

Falar de escrita como vocação é falar daqueles que, em dado momento das suas vidas, sentiram quase que, de maneira devota, a obstinação de registrar ideias, pulverizar pensamentos e contar histórias.

Para quem deseja realmente levar a escrita como seu ganha-pão, é recomendável entender, antes de qualquer coisa, que as letras são mais que símbolos, mas são verdadeiras maneiras de traduzir realidades e explicar o mundo. Muitas vezes, até o nosso próprio mundo.

Recomendo sempre à todo aquele que pretende cometer a loucura de ser um autor, que exija de si a disposição de patrocinar a insanidade que é despir-se inteiramente diante de um mundo inteiro que muitas vezes não está pronto para a compreensão.

Escrever é observar tudo, dedicar-se a um interminável ciclo de diversos estudos, sujeitar-se a exercícios criativos e a frequentes auto renúncias emocionais.

É manter-se obstinado e comprometido, mesmo sem ter previamente resultados visíveis que possa lhe dar certeza de um caminho seguro. É plantar uma semente sem ao menos reconhecer sua espécie. É, paulatinamente, deixar-se agora para abraçar o logo ali possível.

Isso significa utilizar-se da sua própria vida como esboço para remover as camadas superficiais da realidade de todos. Não se constrói uma carreira como escritor estando comprometido apenas com pequenos trabalhos medianos e um par de ideias soltas.

Encontrar-se na escrita remete fundamentalmente a um empenho metódico e prático que lhe entregue inúmeros recursos correspondentes a seus questionamentos. É levantar perguntas e rascunhar respostas. É equivocar-se com convicção e arremeter voos filosóficos sem saber certo onde pousar.

Entender a responsabilidade de cada escrito significa realizar um constante trabalho intelectual em favor da sua vida e dispor de entregar-se as observações mais banais para buscar como recompensa nada além do desenvolvimento.

Quem se aventura por este caminho, não precisa ter medo de trilhar uma corajosa caminhada para dentro de si, do outro e do mundo. Ele não pode mais assistir ao mundo com um olhar totalmente passivo, mas agora, tudo se torna ponto de partida para uma provisória análise mais cuidadosa.

Viver do ofício de escrever é dedicar-se de alma — no seu sentido mais sobrevivente — e de coração a busca da verdade, mesmo que para isso, ele, como pessoa tenha que negociar suas maiores opiniões e convicções. Tem que se tornar um honesto investigador, que na ousadia busca prestar serviço em nome de uma realidade vindoura.

Toda sentença precisa de um longo exame milimétrico. Esta tal vocação de viver de ideias e as escrever, está entrelaçada a outras tantas competências, descobertas, estudos e disciplinas. Estar pronto para escrever é como ter um impulso instintivo de correr atrás de novas capacidades para ver o mundo a sua volta com mais clareza.

Antes de ousar tornar-se um literato profissional é preciso realmente compreender que o prazer pode ser também um dos grandes vilões na hora de extrair boas ideias. Algumas histórias não foram feitas de partos simples.

É justamente neste lugar difícil que nasce um escritor. Apesar disso, o escritor frequentemente é traído pelos seus sentimentos mais evidentes. Quando se escreve apenas tentando encontrar prazer, você afunda uma boa vocação.

Boas ideias não saem de simples sacadas geniais que surgem como um pombo na janela com uma carta no bico, mas, na maioria das vezes, levar uma ideia a sério e transformá-la em um bom texto ultrapassa o próprio sujeito.

Com muita vontade, um dia, você também encontrará lugar na assembleia dos provocadores de letras nobres. Até lá, apenas não pare. Escreva com a coragem de quem já é ouvido e com o zelo de quem cresce sem notar.

Um bom escritor usa como combustível não o óbvio e o concreto acerca das cosias, mas rega vagarosamente a plena vontade de ter sempre o que dizer enquanto vai deixando um pouco de si durante o caminho.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

O perigo das fraturas na queda da qualidade do conteúdo

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Desde que decidi me afastar dos modelos clichês de produção de conteúdo — com seus manuais dos “x coisas que…”, numero mínimo de caracteres, os fetiches dos keywords e todos os mandamentos do deus do SEO — percebi que ganhava muito mais relevância entre os públicos.

Já é comum falar sobre humanização do conteúdo, mas a verdade é poucos conseguem se livrar realmente da ditadura do modelos prontos impostos pelas gigantes do marketing de conteúdo.

Não sou o único que tem visto péssimos materiais circularem por aí. É fácil notar que, de modo geral, assistimos o conteúdo cair para níveis que, eventualmente, ameaçam sobrevoar o subproduto da importância.

Não posso medir qualidade apenas pela padronização da produção, que veio empobrecendo o mercado até tornar-se praticamente uma fábrica do mais do mesmo.

Meço pela quantidade de textos que me chegam, cada vez mais repletos de inutilidades e barbarismos grotescos de sentido, com comentários cada vez mais escassos, pela intenção de auto proclamação de “autoridades” e, principalmente, pela fuga das discussões públicas. É só gente falando de si.

O problema do produtor de conteúdo mediano

Diante dessa avalanche de postagens, o que mais destaca aos meus olhos não é o vazio de valor, nem a pobreza de argumentação, mas é a miséria de empatia e a incapacidade geral de perceber aquilo que é realmente essencial.

A maioria dos conteúdos que vejo são apenas um adorno dispensável. Uma lacuna improvisadamente preenchida no feed. Não estamos produzindo conteúdos decisivos para nosso público, mas, de fato, enchendo as redes de coisas irrelevantes.

Repare que na maioria dos conteúdos produzidos não há problema a ser resolvido, não há tema específico, não há sequer assunto a ser levantado. Excluímos do nosso arsenal de publicações as grandes temáticas, as articulações, o diferente.

Por outro lado, o que era para ser um bom palco se assemelha a um show no picadeiro.

 A finalidade dos conteúdos é fosca, como se não tivesse um centro, um significado realmente expressivo ou um sentido fundamental em torno de empreender uma discussão coerente.

Embora as redes sociais sejam apenas um reflexo do ser humano e suas opiniões, é preciso entender que elas não se resumem a externar algum sentimento subjetivo, que seja pessoal e deslocado da realidade.

Parece-me que produzir conteúdo serve apenas para exibir bom-mocismo, para buscar simpatias globais, para criar uma tentativa de promover uma rodada de apresentações pessoais ou profissionais sem realizar uma conversa franca com o interlocutor.

Perdemos de vista o significado de persuasão. Acreditamos que persuadir é criar narrativas para convencer pessoas daquilo que nós mesmo fantasiamos e assumimos como verdade. Agora, tendo a ser do lado do time que acredita que persuadir é guiar um debate com coerência e verdade.

Perceba você o quanto do conteúdo criado hoje tem exposta, de maneira clara, o objeto da sua iniciativa, que seja algum fato realmente expressivo e o tema realmente significativo. É como se todas essas coisas ficassem apenas num canto quieto enquanto o narcisismo realmente brilhasse na luz focada do palco. Falar sobre isso é realmente provocar o status quo.

Se realmente reproduzirmos mais do mesmo como se não existisse outra alternativa, depois de algum tempo, a criatividade e a autenticidade deixa mesmo de existir. É nesse ponto que muitos produtores estão. Não conseguem mais criar, porque passaram uma vida toda reproduzindo.

A impressão que me resta ter é de que a grande parte das pessoas que se propõe a escrever está sofrendo de uma obrigação de ter que dizer, mesmo sem saber ao certo o que ela mesmo pensa. 

Não dá para viver apenas da imaginação contemplativa que sai logo voando perto da realidade.

Um produtor de conteúdo tem que ser importante para seu público para além da sua mente embevecida. Temos que abandonar o compromisso em torno do nada e criar.

Para ser honesto, vejo que há muita questão que precisamos corrigir. A começar pela falta cada vez maior de mão-de-obra qualificada que saiba realmente a razão de ter se tornado um produtor de conteúdo de verdade. 

O sufocamento das mídias sociais aos produtores

Temos que combater a debilitação alarmante de distribuição de conteúdo que as mídias sociais nos impõem com suas regras próprias e suas definições que matam por inanição a relevância dos produtores. 

A abominação completa da falta de debate, que alimenta uma criação de bolhas ideológicas, de guetos sócio-políticos, de discursos pessoais radicais e narrativas pseudo-intelectuais estão matando as redes.

É catastrófico para o mundo dos conteúdos um universo intelectual que tem como função anular a grande circulação de ideias num mundo plural.

Se me perguntarem a causa dos vexames colossais no conteúdo, diria o que é óbvio: já tem anos que as mídias sociais veem alimentando e empoderando uma realidade de pessoas que se gabam de ser o que realmente não são.

 Criamos falsos pensadores que reproduzem conhecimento sem o menor pudor, critério e preocupação com a qualidade. São eles que as redes apoiam.

Além disso, se queremos entender porque os temas fundamentais não aparecem e nem são discutidos é porque a maioria dos canais de comunicação — especialmente as mídias sociais como esta — dão atenção ao que realmente é numérico.

Nesse contexto, não adianta nascerem produtores de conteúdos dispostos a debater, a criar, a ser importante, se a diretriz da relevância e de expressividade for sempre desviada para periferia e no seu lugar ficar apenas os detalhes menos importantes para o público. 

Sabemos que quem molda os debates públicos nos feed e dá espaço para o crescimento de personalidades padecedoras é a própria ferramenta, que muitas vezes, não permite que nada seja discutido livremente, exceto aquilo que está nos moldes do seu seleto glossário.

São essas ferramentas que nos alimentam de poder, mas que também promovem debates, desde que seja dos seus interesses comerciais, que pertença a sua agenda institucional, que promova a sua futilidade endereçada, que endosse a sua ambição megalômana de controlar mercados e, por último, a mais poderosa arma no mundo atual: a traiçoeira auto adoração abjeta do mundo corporativo.

Enquanto a gente não entender de uma vez por todas que somos apenas produtos na mão de uma grande e poderosa redes de contatos, nada do que julgamos sério será levada adiante e será em vão qualquer tentativa de qualidade nos conteúdos.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

O que significa inspirar sua audiência?

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Em 2018, fui convidado para palestrar na FIESP. Não sei se você sabe, mas é uma das instituições mais respeitadas do país. Eu tinha apenas 26 anos. Um jovem garoto que havia escrito algumas coisas na internet e uma pequena carreira como jornalista.

Estava um pouco nervoso apesar de ser acostumado a ser um orador. Entrei no famoso teatro, não consegui deixar de notar que nunca tinha falado para tantas pessoas juntas. Por alto, chutei mil pessoas enchendo o lugar. Talvez fosse metade, mas a minha sensação era imensa.

Estavam todos ali esperando para me ouvir. Quando anunciaram meu nome, me veio um frio na espinha. Subi no palco como quem recebia um Oscar. Um pompa magistral disfarçando a minha insegurança juvenil.

Tomo o microfone, agradeço. Olho para a platéia, faço uma piada de abertura. Funciona. Noto na hora que o auditório estava todo cheio de cabeças brancas cheirando à experiência. Naquele momento, passou pela minha cabeça:

“Caramba! Aqui está cheio de pessoas com muita bagagem, conhecimento e capacidade. O que eu, um garoto, posso ensinar para essa gente?”

Comço meu discurso, em poucos alguns minutos conto um pouco da minha história e trajetória e vejo pessoas emocionadas. Debruço sobre minha capacidade de falar abertamente sobre tudo. Desço do palco. Ao final, enquanto aguardava para atender algumas pessoas, me veio uma senhora de pouco mais de 50 anos. Ela tinha a perna balangando com sinal de nervosismo.

Ela se aproximou, se apresentou e abraçou-me. Surpreso, tentei agradecer pela presença, mas ela segurou no meu rosto forte e foi logo dizendo:

“Menino, estou muito feliz por te conhecer e saber mais da sua história. Olha, sou bem mais velha que você e fico feliz que tenha tido essas sacadas ainda jovem. Fui aprender tudo isso bem mais velho. Você me inspirou. Me fez resignificar parte da minha história aqui hoje.”

Fiquei ali parado ouvindo, sem reação alguma. Ter muitos seguidores me fez perder a dimensão da minha capacidade de inspirar pessoas por meio dos meus conteúdos. “Espero que tenha te ajudado em algo”, respondo padronizadamente. Ela estava extasiada. E eu, feliz.

Acredito que há em mim, um desejo inconfundível e quase vocacional de mexer com as pessoas através das palavras. A minha amiga, Thais me disse uma vez que quem entra em minha vida, dificilmente fica da mesma forma que chegou. Acho que pode ser isso.

Não é a toa que faço do meu conteúdo um canal para ajudar pessoa e tirar elas do lugar-comum. Esta tem sido toda a minha jornada deste então. É isso que a maioria das pessoas que faz conteúdo tem perdido de dimensão.

Um conteúdo precisa ser mais que letras

Nos meus conteúdos tento fazer uma abordagem que não só vai me surpreender, mas que seja capaz de causar um impacto real na vida das pessoas. Isto é, que ela ganham uma nova coragem para realizar.

Não adiante escrever só para escrever, é preciso fazer as pessoas agirem. Saírem dos seus lugares em direção de algo. Seja em prol de si, do outro, de algum projeto. Elas precisam te enxergar como alguém que as motiva a continuar sempre.

Acho que o segredo é ser atencioso com as coisas que realmente interessam para elas. Ficar atento quando fizerem uma pergunta ou pedir algum auxílio. É ali que pode construir um material que as inspire a agir. Seja alguém atencioso e cuidadoso com as pessoas.

A medida em que você vai ganhando mais publico, realmente torna-se bastante difícil manter uma aproximação, mas não interessa, o mais importante é você não perder de vista aquilo que é mais importante: As pessoas que te acompanham.

O quanto você muda o que há dentro delas?

Além disso, é fundamental que durante seus conteúdos, você realmente dê o seu melhor para atender as expectativas delas. Foi por isso que eu criei um curso para ensinar pessoas a escrever melhor.

Quando tive a ideia de fazê-lo não queria que as pessoas olhassem para ele e imaginasse que era só mais um produto a ser vendido. Eu quero que todos saiam de lá com muitas inspiração para produzir. Quero ver pessoas escrevendo, produzindo, contando… Assim como eu faço.

Não seja mais uma conta de instagram, um cara que quer fama, uma personalidade cheia de números e com pouca influencia, no meio da multidão.

A pior coisa para quem quer se destacar é reproduzir o que todos estão fazendo. Aprenda a inspirar não sendo mais uma pessoa do senso comum. Lembre-as sempre do quanto elas podem ser incríveis quando motivadas pela razão certa.

Além de preparar o seu conteúdo para inspirá- las, que tal também começar a agir de maneira inspirativa.

Você só inspira outros quando faz a diferença também

Logo quando abri para uma das minhas turmas ainda presenciais, uma pessoa disse que estava interessada em fazê-lo, mas sinceramente não podia pagar o valor integral naquele momento da vida.

Naquela ocasião, estava com algumas vagas em aberto ainda, decidi por pura empatia que ia dar uma vaga para ela. Não querendo ser um bom samaritano, não para me gabar publicamente, não para fazer de uma boa ação um auto-marketing grotesco, mas entendendo que realmente ela entenderia que tudo que faço e escrevo na minha vida tem um respingo na minha realidade de vida. Isso chama coerência.

Até hoje, ela me diz o quanto aquilo foi importante para a carreira dela. Não estou contando aqui como quem precisa de uma homenagem de um busto em praça publica, apenas para ilustrar que se quer fidelizar pessoas de verdade consumindo tudo o que produz, que tal eventualmente aprender a ser inspirativo também em atitudes?

Aja como quem inspira pessoas, economize nas suas palavras

Procure entender que a forma com que age com pessoas é que faz com que elas te admirem e não as palavras que você julga ser ideal propagar.

Preocupe-se em criar uma cultura de inspiração, sem ser exagerado, falso ou plástico. Faça de verdade aquilo que você quer fazer. Tire as pessoas das suas condições e as coloque em uma posição diferente. Se teu conteúdo conseguir isso, certamente ele terá mais poder de engajar.

Desde que entrei no mercado digital, tenho notado como as pessoas não aguentam mais os gurus que vivem subindo em palcos para ditar regras e vender fórmulas mágicas, mas não se preocupam com necessariamente capacitar pessoas para seus momentos mais complexos.

Quando estiver produzindo conteúdo, traga seus valores para eles. Faça questão de dividir seus dramas, seus insucessos, suas trajetórias mais complexas e terá consigo um monte de gente interessa em atravessar uma jornada contigo. Este, geralmente, é o povo mais que pode conquistar.

Inspire pessoas a confiar em você, mas não as desaponte por causa de bobagens. Não seja aquela sujeito que é pura autoconfiança e mais nada. Seja um ponto de apoio para sua audiência e será para sempre lembrado por eles. Assim como você nunca mais vai se esquecer do que acabou de ler.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Descobri a razão dos meus conteúdos darem tão certo

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Como nasce um escritor? Eu diria que não é na primeira linha deflagrada, mas no primeiro impulso de compartilhar um momento. Comecei a escrever quase como que por um descuido. Deixaram-me, ainda muito jovem, brincar de embaralhar palavras e as lançar no mundo afim de expressar todos os meus delírios juvenis absurdos.

Eu tinha 17 anos quando vomitei meu primeiro texto público. Pra ajudar, tenho quase a mesma idade da internet. Mas, assim como ela, passei a ter mais expressividade na maturidade dos vinte e poucos.

A possibilidade de criar conteúdos e os espalhá-los nas redes sociais fez com que cada sujeito se tornasse um coreto esgoelado no meio de uma praça.

A minha saga como escritor — ainda não profisisonal — começa por uma “necessidade pessoal de falar”. Sempre quis descobrir se as coisas que eu enfrentava na minha mente também eram as preocupações de outras pessoas no mundo. Raramente escrevia sem pensar nisso.

Fui ganhar um tostão com minha escrita anos depois. Nesse desejo de alcançar pessoas, dividir minhas angustias, reconhecer medos e vasculhar desejos, encontrei uma oportunidade terapêutica de testemunhar com meus próprios olhos uma comunidade de pessoas se formando em volta daquelas minhas linhas da mais pura humanidade escancarada.

Desde então, sigo religiosamente essa minha verdade essencial: Um bom texto é um texto que conversa com as pessoas certas, na hora certa, sobre os assuntos certos.

Com todo o meu coração debruçado em cada linha redigida, ouso escrever sobre as pessoas com um espelho enorme apontado para mim mesmo. A empatia é a maior arma de um articulista. É justamente aí, que muito escritores se perdem. Falam e repetem incansavelmente suas paranoias, desfilaram seus egos insuportáveis pelos corredores da internet. Sem sequer conversar com o outro.

Meu compromisso sempre foi, fundamentalmente, anunciar as pessoas que elas são livres para pensar, mas não só isso, carrego comigo um acordo pessoal inquebrável de tentar atravessar os corações das pessoas entregando instrumentos intelectuais úteis em que cada parágrafo tenham a condição de mudança concreta e radical no seu olhar.

Um bom autor não tem medo de mostrar-se e nem mesmo de desfilar suas loucuras diante da sua audiência

Foco em demonstrar possíveis saídas e dispositivos capazes de impactar e mudar suas realidades. Meu objetivo é sempre equipar leitores com ferramentas práticas e os tirar do lugar-comum. Isso não quer dizer deixar isso sempre explícito. Às vezes, é possível dizer muito nas entrelinhas certas.

Qualquer leitor mais antigo ou mais atento, saberá que foi a capacidade de fazer as pessoas se identificarem com o que digo que é o diferencial. Anunciar aquilo que me frustra, não sem antes, procurar abraçar também aquilo que o coração da minha audiência também está lidando no momento.

Eu nunca quis me colocar numa posição privilégiada dos meus leitores, mas sempre faço questão de procurar junto com ele, desvendar com honestidade tudo que podemos descobrir sobre determinado assunto.

Descubro então que mais do que fazer bons conteúdos, é preciso ser capaz de atingir em cheio o coração das pessoas. O dever de um produtor de conteúdo é conversar todas as línguas possíveis das emoções.

Eu tenho maior orgulho de dizer que meu objeto de trabalho são as minhas ideias e a maneira como eu consigo colocar as peças certas no tabuleiro. Não me envergonho de expor minhas fragilidades e confessar minhas humanidades mais vis, porque descubro que o poder de palavra humanizada é que justamente faz do autor um profissional diferente dos demais.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Ser capaz de gerar surpresa na audiência muda tudo

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Nem todo tipo de pessoa gosta de surpresas, mas, quando elas são, de algum modo agradáveis, naturalmente elas tendem a gerar certa empatia na audiência. É como aquela sensação de abrir um presente esperando algo inferior e ser surpreendido positivamente com a quebra das expectativas.

Lá vem uma história. Na época em que morei em São Paulo, adorava a ideia de que durante os domingo, a prefeitura fechava a Avenida Paulista para os carros e o local tornando a avenida uma grande passarela de atrações cultural para a população, que levava suas famílias para curtir o dia passeando, andando de bicicleta, fazendo caminhada e encontrando amigos.

Como morava perto da Paulista, sempre dava um jeito de passar por lá. Um dia, dei de cara com uma banda de bons músicos veteranos de rua pelo caminho. A blues era tão bom que sentei no chão e fiquei ali ouvindo.

No intervalo, um dos músicos pediu atenção da galera e começou a contar uma história que capturou todos que estavam ali, ele começou:

- Obrigado , pessoal. Queria aproveitar este momento para pedir uma salva de palmas para nosso baterista, o Xande. Pô, o cara tem feito um lindo trabalho, não só na música, mas também em prol do meio-ambiente.”

Todos atenciosamente ouviam aquele cara falar. Quando íamos já tirando as mãos do bolso para aplaudir, ele continuou:

- Para quem não sabe, ele tem uma atividade linda nas horas vagas que é cuidar de animais silvestres. Faz como hobby, pelo amor, sabe? Ele dedica seu tempo a cuidar de um viveiro de animais silvestres que estão em extinção. Palmas para este grande cara.

Agora sim, sem receio, o público aplaudiu com uma tamanha admiração nos olhos. O músico levantou da bateria, saudou todos que estavam ali e agradeceu com um movimento de cabeça. Então, o vocalista continuou:

- Esse viveiro tem algumas desses animais que são raros e estou tomando a liberdade de falar aqui por ele. Sabe, existe uma maneira de você contribuir com este projeto. É bem simples: Basta retirar uma dessas araras, garoupas, onça que estão aí em sua carteira e depositar aqui na frente nesta caixinha. Vamos garantir o cuidado delas com o maior carinho do mundo para você.

Há essas alturas, todos morriam de rir descontraídos pela clara piada que se referia as notas monetárias. Surpresos com a tamanha criatividade na condução da história, e com a maneira peculiar que tiveram de abordar as pessoas, resolvi dar minha contribuição.

Quando estudo como fazer boas histórias, percebo que elas precisam de um pouco de quebra de expectativa e elemento surpresa presente para fazer com que o interlocutor enfrente uma reviravolta.

O óbvio, na maioria das vezes, não é tão relevante. O grande sucesso dos filmes de terror, por exemplo, é a espera de um elemento que surpreenda. A magia das boas histórias é realmente na condição que elas tem em levar a gente para o imprevisível.

Aquilo que é exaustivamente explícito e óbvio não é interessante para sua audiência. A grande questão aqui é conversar sobre como podemos manter o público atento e focado em um momento de muita informação.

Mais surpresa, menos clickbait

É claro que o músico da história utilizou-se de um recurso que não podemos usar na internet. Aliás, esta é uma gafe bastante preocupante no ambiente digital. Isso porque ele prometeu uma entrega, mas não a fez exatamente. Na internet, isso é altamente penalizado.

Para quem não está familiarizado com o conceito de clickbait, sabe quando você vê o título de um artigo de um vídeo e fica extremamente curioso, mas quando entra nele vê que aquela chamada era na verdade uma propaganda enganosas para atrair o click e a sua atenção e mais nada? Isso é um clickbait. Não deixa de ser uma surpresa, mas é uma experiência extremamente desagradável.

O clickbait é uma das técnicas mais utilizadas para surpreender as pessoas na internet. Fazer com que o título seja um grande chamariz, mas não entregar o conteúdo, é trair o público.

É claro que esta estratégia é feita para gerar views. Se tem uma coisa que aprendi nesses anos produzindo conteúdo é que gerar curiosidade e surpreender o seu público não precisar de estratégias apelativas.

O que significa surpreender?

Surpreender vai além de mudar as perspectivas e o trajeto de uma história. Tem a ver com superar as expectativas anteriores. São duas coisas bem distintas.

Os produtores de conteúdo focado num vale-tudo para ter views sabem que é bastante comum que as pessoas sejam mais facilmente atraídas pelos conteúdos que geram curiosidade. Neste sentido, um clickbait é feito como uma promessa imperdível para uma entrega bem razoável.

Criar uma boa surpresa é não comprometer a sua capacidade de cumprir a promessa de conteúdo que fez. Surpresas tem que ser recompensatórias.

O resultado de uma surpresa ruim é que isso te levará a perder a atenção de uma pessoa para sempre. Isso porque ele já o considera alguém de baixa credibilidade. No meio de muito conteúdo, uma avalanche de abas abertas, produzir conteúdo com autoridade e credibilidade, é tudo. Se você conseguir gerar no seu leitor uma sensação de encantamento que ele não esperava, terá sempre uma comunidade fiel de pessoas satisfeitas.

A técnica do Plot twist

No cinema, especialmente quando se trata de roteiros, há uma técnica chamada plot twist, isto é, quando a história sai daquilo que a audiência planejou e dá uma reviravolta. Uma boa maneira de trabalhar o elemento da surpresa nos seus conteúdos é convencê-los de que a suas próprias expectativas das coisas, também pode ser também um olhar possível e verdadeiro.

A mudança das premissas é realmente algo que pode mudar a percepção sobre seus materiais. Para realizar uma boa virada de expectativa, você precisa aprender a definir qual será essa virada, entender qual é a inversão de lógica que quer causar.

Por exemplo, se eles pensam que seu produto é ruim, ou se é esta a fama dele, faça um material que o surpreenda da qualidade que ele tem. Nas histórias do cinema, aquele personagem que você menos desconfia pode ser o vilão. E vice-versa.

Aplicando a sua realidade, como pode desenvolver esta técnica? Para que haja realmente a surpresa, comece a pensa em como fará para convencer as pessoas de que o oposto da surpresa é a verdade. Para isso analise as principais premissas do seu mercado e combata com novos olhares.

A surpresa fala sobre adrenalina, e por isso, engaja mais ainda pessoas. Pense em fatores que podem ser surpreendentes para eles e trabalhe bem com isso. Histórias rendem mais com surpresas. O objetivo principal da utilização de storytelling nos seus projetos é trabalhar emocionalmente seu publico e nada melhor que causar efeitos emocionais para gerar vendas.

A surpresa é um elemento que pode criar uma experiência agradável em torno da marca, na percepção de qualidade, na maneira como as pessoas se relacionam e mantê-la sempre na mente do consumidor, uma sensação agradável. E reputação boa significa potenciais clientes na manga.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Eu sei como te ajudar no meio dessa bagunça toda de ser você

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Eu sempre fui um cara muito preocupado com a saúde da minha sanidade e acostumado a, de tempos em tempos, revisitar-se para avaliar como estão seus valores. Ciclicamente, gosto de pensar sobre o que penso.

O exercício de pensar sobre as ideias que carregamos conosco, muda totalmente a maneira como olhamos pra vida. É importante perceber aquelas que sempre fizeram parte da gente, as que adquirimos com a maturidade e as experiências e aquelas que já não fazem mais tanto sentido ter perto.

Escrever um livro pode parecer uma tarefa totalmente fácil para um escritor, mas a verdade é que por mais seguro que ele seja, um autor sempre trará consigo o peso de ser eternizado por meio da sua escrita

Foi exatamente o risco que resolvi correr. Reler textos que havia feito, escolher alguns que julgasse importantes, reeditar letras, linhas e parágrafos e colocar em uma coletânea de crônicas acabou por me fazer conhecer mais a mim mesmo.

Não é de hoje que faço dos meus leitores pequenos terapeutas, ao mesmo tempo, em que alguns deles me confessam que se identificam igualmente profundamente com as coisas que escrevo. Então, é uma troca boa.

O livro Irrefutável Flagrante é uma coletânea de crônicas que redigi entre os anos de 2018 e 2020. O livro trata a respeito das observações cuidadosas que costumo fazer dos detalhes da vida, e aqueles olhares bem pontuais acerca do comportamento humano que meus leitores mais corriqueiros já conhecem.

Este livro tem provocações e inquietações que prometem fazer com que o leitor tenha a coragem de olhar para si e refletir valentemente a favor de si. O livro é recheado de histórias, pensamentos e ponderações. Desde cenas de uma cafézinho diário até a perda de pessoas queridas. É um livro para gente que quer ser gente de verdade e que mira o crescimento pessoal.

Os assuntos caminham pelas temáticas como a solidão do ser humano, a importância de ter pessoas perto, a prioridade da vida, a gentileza trivial, a liberdade de viver, o efeito das redes sociais, os grandes clichês da vida, a felicidade presente, a terapia pessoal, os sonhos, as ansiedades, a amizade, o poder da verdade, praticas a respeito da vida adulta, sobre cobrar-se muito de si , entre outros assuntos.

São crônicas que farão o leitor viajar na sua história enquanto pega carona nos pensamentos e nos seus dilemas da vida. É uma boa viagem para quem está afim de analisar com cuidado alguns pontos fundamentais para a estrada rumo ao equilíbrio honesto, auto conhecimento prático e a felicidade inocente.

Este livro é um acervo doce e audacioso de textos sobre o ser humano, sobre o mundo e sobre a vida. É um convite a uma investigação pessoal que pode ajudar muita gente a se encontrar mediante o mundo veloz, impessoal e enorme. É um chamado para dentro de si.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

APRENDA A USAR STORYTELLING 

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Um texto realmente bom para aprender sobre storytelling

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Desde que viralizei pela primeira vez com um texto sobre meu antigo relacionamento em meados de 2015, senti que minha escrita realmente tem uma capacidade de gerar identificação profunda com meus leitores. 

Na época, recebi muitas mensagens de identificação de pessoas que realmente encaixaram-se perfeitamente naquela situação que eu contava no texto. A partir disso, virou uma obsessão pessoal entender quais elementos fizeram as pessoas interagirem e engajarem com aquele conteúdo.

Ao contrário dos gurus de plantão e dos portadores de técnicas fajutas de copyright, o meu interesse não era capturar uma espécie de fórmula infalível de escrita com o objetivo mesquinho de colecionar seguidores, mas queria realmente saber como foi que atingir números exorbitantes de acessos, feeedbacks e compartilhamentos. 

Fiquei obcecado em estudar como fazer as pessoas se identificarem com que escrevemos. Vasculhei a internet toda, mas só encontrei materiais clichês. E meio de maneira intuitiva, pela segunda vez, viralizei dentro do Linkedin com um artigo falando sobre mercado de trabalho e propósito

Desta vez, o sucesso do artigo mudou completamente a minha vida pessoal e profissional, fui projetado dentro da plataforma como um destaque me trazendo milhares de seguidores e mudando por completo a maneira como minha carreira como escritor deslanchou de vez.

Comecei a notar que o elemento que faz um conteúdo ser tão acessado, compartilhado e visto é mais que desenvolver uma boa escrita, existiam outros elementos fundamentalmente importantes de conhecer.

 Na busca de entender como foi que meu público da época sentiu-se atraído por aqueles conteúdos de maneira tão afetiva, fiz uma descoberta fundamental: Contar uma boa história.

Histórias impactantes e que geram identificação com as pessoas, sempre foi um exercício que me interessei profundamente, não é a toa que andei pelo caminho do jornalismo por anos, e depois, essa capacidade de narrar histórias deu-me a oportunidade de viver produzindo conteúdo.

Este estalo de mente me fez reparar que as histórias estão em tudo. Toda comunicação e relacionamentos é feito de história de pessoas, das empresas, dos clientes, dos públicos, das marcas e dos produtos. 

Foi então que fui entender o lugar do Storytelling na minha vida.

Um pouco mais sobre este assunto

Depois que entendi que as histórias era o elemento-chave para alcançar pessoas, passei uma segunda coisa interessante: Criar conteúdos em que as pessoas se identificam, tem total ligação com a capacidade que o produtor tem de criar pontes sentimentais por meio de histórias impactantes.

Foi a partir daí, que decidi que ia estudar tudo que conseguissem sobre histórias. Aprender sobre storytelling fez com que eu conseguisse entender mais sobre meu público, e claro, praticar melhor a escrita humanizada, afetiva e emocional, mas de uma maneira que ela fosse também argumentativa, pessoal e persuasiva.

Sempre que eu procurava sobre o assunto, tinha uma riqueza enorme de definições. Resolvi estudar tudo que conseguia para chegar a uma conclusão mais clara e objetiva. Recolhendo informações dos maiores especialistas, defini storytelling como: 

Um conjunto de técnicas e ferramentas para compartilhar ideias por meio de narrativa com a finalidade de engajar públicos de forma emocional.

É claro que esta parece ser uma declaração bastante técnica, mas a partir disso, resolvi compartilhar com vocês, de uma maneira mais cuidadosa e destrinchada, os pormenores práticos da definição de storytelling.

Como assim existem técnicas e ferramentas?

Basicamente, o importante para saber até aqui é que existe um jeito certo de contar boas histórias. Isso indica que existe um método, isso quer dizer que esta técnica dispões de recursos e dispositivos narrativos que exigem uma estratégia antecipada. 

Contar histórias que tragam identificação e público é mais que simplesmente relatar uma historieta, mas é se preocupar com a forma da construção da lógica, ordem e critério. 

Toda história segue um modo que depende de do jeito com que o público se comporta, os códigos que se identificam e as maneiras com que percebem o mundo. 

O storytelling é um meio para ganhar a atenção das pessoas. Toda história poderosa deve levar seu público a um lugar incomum.

Boas histórias precisam compartilhar ideias

Uma das frases que mais falo e repito nas minhas aulas, palestras e cursos é que depois de um bom tempo lidando com públicos mais diversos, descobri que o grande erro na utilização dessa técnica esta justamente na falta de percepção de que storytelling é apenas sobre você, mas sobre seu público.

Isso quer dizer que antes mesmo de começar a falar sobre sua história para seu público, deve simplesmente considerar a sua audiência. Perceba como é chato ouvir pessoas falando sobre si. No caso de uso de histórias para conquistar audiências, é primordial falar sobre o universo em volta do seu público e suas áreas de interesse.

Uma história tem uma mensagem forte quando ela faz o interlocutor sentir-se parte do que está contando.

Este é o erro de muita marca. Preocupam-se tanto e falar sobre si que esquecem que o alvo das histórias são sempre os outros e não a si próprio. Vale para todos aqueles que precisam lidar com pessoas. 

O uso invariável de narrativas

Toda história obrigatoriamente precisa ser narrativa. O poder de humanizar histórias está em relatar acontecimento de maneira que possa fazer uma explanação mais simples, uma explicação mais descritiva e detalhada como um procedimento, um caso diário ou até mesmo uma narração com apresentação de informações.

O mais importante é não perder de vista que toda história precisa estar sempre acontecendo algo diferente. 

É importantíssimo que aquele que esteja consumindo sua história fique atento as narrativas, mas para que isso seja realmente possível, você precisa dar uma sequência de fatos que forme uma timeline clara de acontecimentos. 

Além disso, toda boa historia precisa se preocupar com a linguagem que adota. Por exemplo, pode ser extremamente tedioso para uma criança ouvir o dia-dia de trabalho de um adulto, mas extremamente interessante ouvir uma história ficcional sobre algum super-herói. A linguagem precisa estar alinhada e adequada ao público. Isso fortalece uma narrativa.

Contar histórias sempre tem um objetivo

Eu sei que para a maioria das pessoas quando fala-se de histórias tem em mente apenas um passatempo para a horas vagas, mas a verdade é que toda boa história leva o interlocutor a realizar ações diretas.

Quando um professor, por exemplo, resolve dar algum exemplo em sala de aula, na maioria das vezes ele usa uma história para que os alunos possam de fato aprender. Os pais contam histórias para educar seus filhos, os advogados para convencer pessoas, os publicitários para gerar imagens positivas sobre algo. 

Contar histórias sempre tem como objetivo engajar públicos em direção de ações. 

Isso quer dizer fazer com que eles sentam-se parte de um grupo de pessoas e participem de maneira colaborativa. Para que isso aconteça, ter ação e reação é fundamental em qualquer processo de storytelling. Histórias não podem gerar inercia. Ela precisam criar uma ligação forte entre o publico e os objetos de uma história.

Falou de histórias, falou de emoção

Você lembra de quando seu filho nasceu? Lembra do primeiro beijo? Recorda-se do seu aniversário mais divertido? Seu primeiro emprego? Lembra do dia que entrou na faculdade? Se eu pedisse para você contar essas histórias, pode ser que boa parte das pessoas se emocionassem.

Isso porque histórias e emoções são indissolúveis. Isso não significa apenas que narrar pode causar reações emocionais mais diversas em pessoas como pode, inclusive, criar sensações físicas e afetiva nas pessoas. Quem nunca quis que um personagem de série não morresse? Quem nunca desejou que o Coiote um dia conseguisse alcançar o Papa-léguas? Quem sentiu raiva e quis socar um vilão de verdade?

Histórias que valem a pena e que ganham a atenção das pessoas são capazes de distribuir nelas durante o enredo gatilhos emocionais a partir de estímulos sensoriais. A força das emoções nas propagandas é uma das coisas que nos fazem decidir a favor ou contra de um produto ou marca, por exemplo.

Toda história tem que ser tratada de forma emocional.

Histórias estão presentes na realidade de todos, verdadeiramente tem um alto potencial de impactar pessoas e pode ser uma arma imprescindível na mão de todos os profissionais.

Isso quer dizer que não ser capaz de dominar as técnicas de contar histórias pode realmente ser uma prejuízo para quem precisa todo o tempo ganhar a atenção de clientes, públicos e pessoas. Aprenda mais técnicas para contar boas histórias e acesse o curso completo de Storytelling

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Criando conflitos necessários para ter mais resultados com seu público

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Conflitos geram atenção. Isso não quer dizer que ser o tempo todo conflitante e bélico vai te ajudar a ter mais público. Como jornalista, já assisti muitas carreiras começarem com polemistas clássicos, mas cansei de ver credibilidades inteiras caírem meteoricamente por conta de conflitos mal posicionados ou desnecessários.

Não há ninguém no mundo que não tenha enfrentado conflitos. É exatamente por isso que utilizá-los como ferramenta de humanização de conteúdo pode ser um forma inteligente de comunicar-se com pessoas. Somos conflitantes por natureza.

Lembro-me bem que, no ensino médio, eu tinha uma grande afinidade com a matéria de biologia, e por isso, cheguei a pensar em prestar o curso no vestibular. Por sorte, durante o cursinho, acabei vendo que minha habilidade para escrever era ainda maior do que a minha afinidade com as ciências naturais. (Caso contrário, este texto não estaria sendo escrito).

Naquele período da minha vida, estava exatamente passando por um tipo de conflito interno. Fazia muitas perguntas para mim mesmo diante de um conflito vocacional e buscava ajuda de algumas forma.

Naquele tempo, não tínhamos acesso à internet com tanta facilidade, e certamente, se eu tivesse a possibilidade de encontrar alguma voz capaz de me esclarecer determinadas dúvidas, teria sido menos complicado assumir a escolha mais correta.

Há sempre alguém com algum conflito a ser resolvido

Sempre temos pessoas com problemas fundamentais. É justamente nesse momento que o seu conteúdo pode ser um oásis no deserto e engajar pessoas em prol de alguma situação. É nessa hora que um conteúdo pode ser o salvador da pátria para muita gente. Este é o melhor timming para seu cliente encontrar seus materiais e soluções.

Uma das funções mais importante de qualquer conteúdo deve ser criar a capacidade não só de trazer ferramentas a fim de resolver ou debater cenários e contextos, mas até mesmo conseguir provocar determinadas reflexões.

Posso afirmar com segurança que o valor de um conteúdo está na sua aptidão em lidar com os conflitos humanos.

Atingir em cheio o status quo é uma das habilidades mais importante para que seu material tenha uma força diferenciada em relação aos demais. Por uma razão desconhecida, a gente se engaja com aquilo que mexe conosco.

Cercados por conflitos e lidando com escolhas

Alguns conflitos diários podem até ser uma tarefa simples. Outros, por natureza, já são bem mais complexos de resolver. Um bom exemplo é escolher uma roupa pela manhã. Esta pode ser uma tarefa fácil para algumas pessoas, mas para outra, é uma missão bastante embaraçosa.

Quando estamos diante de diversas possibilidades, o conflito começa a surgir, e por causa disso, precisamos de referências que nos ajude a eleger a melhor das alternativas. Todo mundo tem um lado, mas nunca sabe se é o melhor a escolher.

Além disso, nossa vida normalmente é muito agitada e estamos diante de problemas de escalas, importâncias e causas diferentes o tempo todo. Há sempre alguma coisa errada com nossos relacionamentos, com nossos negócios, com nossa forma de olhar para o trabalho, com nossa expectativas e até mesmo em lidar conosco mesmo. Esta é a contingência mais crucial da vida.

O valor dos conflitos dentro de uma narrativa

Uma outra perspectiva dessa discussão é considerar a importância da presença de conflitos em nossos conteúdos. Pensando como público, geralmente são os conflitos que nos causam a ideia de movimento e é o fio condutor de uma boa história.

Nossa audiência está sempre inquieta com algo novo, temos que ser inteligentes para aproveitar isso da melhor maneira possível e com a finalidade de aproximar-se deles. Vivemos um momento de crise da atenção, a era das telas nos obrigam a estar ligado em muitas coisas ao mesmo tempo.

Se formos capazes de construir variações de conflitos para reter mais a concentração do público, porque não se utilizar dessa estrutura dentro da sua estratégia?

O real significado dos conflitos dentro de uma história é de trazer emoções à tona.

Conteúdo lineares e triunfalistas cansam

Se você fizer uma análise rápida para as produções do cinema, perceberá que os personagens que fazem mais sucesso já não são mais aqueles estereótipos perfeitos e cheios de forças indestrutíveis e poderes imbatíveis. O cinema de hoje está mais interessado em construir personagens complexos e com muitos dilemas a serem resolvidos.

Talvez estejamos entrando cada vez mais na era que se dispõe a debater o ser humano e todas as suas variações. Talvez uma das razões para essa mudança seja que ninguém mais aguenta aquelas narrativas que mostram apenas pessoas sorrindo como se tudo tivesse sempre que dar certo o tempo inteiro.

Tem que haver altos e baixos dentro de um conteúdo como resposta a uma vida humanizada. Precisamos do conflito para equilibrar narrativas e trazer mais humanidade para as circunstâncias reais da vida.

Se deixarmos de evidenciar os triunfos o tempo inteiro, tendemos a ser bem mais empáticos com a audiência do que se focarmos apenas em histórias sem qualquer desafio a ser enfrentado.

Um bom conteúdo exige uma jornada de transformação. E essa, só acontece com muito conflito.

Por isso, a importância de dar vivacidade as histórias. Não menospreze o poder dos fracassos. Realmente, nas crises podem estar os melhores conteúdos. A humanidade sempre engaja-se com aquilo que é sensível a eles.

Construindo conflitos que valem a pena

Construir um conflito pode ser uma tarefa bem melindrosa. O conceito básico aponta que para que haja um conflito intenso é preciso que duas ideias/pessoas/situações opostas estejam se em lugares milimetricamente opostos.

Falando de Storytelling, um conflito só é estabelecido quando existe uma força antagônica que disputa um espaço com o protagonista. Há muitas maneiras de entender conflitos. Quero trazer para você alguns dos mais comuns para que entenda como pode aplicar e rastrear maneiras de aproveitá-las em seus conteúdos.

Há diversos tipos de conflitos. Vou reservar- -me apenas para comentar aqui aqueles mais comuns e como você pode utilizá-los para formatar seu conteúdo de maneira mais criativa.

Quando os conflitos estão dentro

O primeiro que gostaria de falar é do conflito interno, ou seja, os dilemas do protagonista consigo mesmo. Quem nunca passou por algo parecido? Todos enfrentam isso.

Sendo assim, com toda certeza, seu público também já teve que confrontar seus valores, repensar seus princípios e ponderar convicções antes de tomar uma atitude importante. A grande maioria das pessoas não sabem identificar a construção de crenças que os limitam a agir ou detectar barreiras que os impede de conseguir a materialização das suas metas.

Enquanto você pensa sobre seu conteúdo, você deve lembrar-se dos dramas internos mais recorrentes numa narrativa.

Geralmente são personagens competindo por um objetivo ou desejando metas reais iguais, histórias em que sujeitos vivem discordando na maneira como enxergam determinada situação. Isso tudo é uma matéria-prima para um conflito interno.

De modo geral, essas situações heterogêneas nascem dos sentimentos comuns como a culpa, o receio, o medo, a empolgação, a ansiedade. Se você conseguir apaziguar os dilemas que eles enfrentam os fornecendo ferramentas, você será visto como um grande parceiro dele na caminhada da vida.

E isso, realmente se transformará em ganhos irreversíveis para a imagem da sua marca, produto ou serviço.

Quando os conflitos que estão fora

Indo um pouco mais a fundo, da mesma forma, existem os conflitos extra pessoais, que geralmente acontecem entre o protagonista e qualquer outra coisa que seja exterior a ele. Normalmente, estamos falando de algo que tem uma relação não humana. É bastante comum a origem desse antagonismo ser uma força não-pessoal.

No caso do cinema, pode ser um desastre natural como terremoto, maremoto, enchente ou então, um conflito entre indivíduo e instituições sociais como governo, organizações criminosas, igreja, governo, ou ainda podem ser ideias como o preconceito, a violência, um comportamento da sociedade... Enfim.

Alguns exemplos clássicos aplicáveis podem ser, por exemplo, a história de um empreendedor que está com muitas dificuldade em abrir a sua empresa devido a burocracia do governo, um paciente com problemas em adquirir uma medicação específica por um programa, um grupo de pessoas que quer conquistar algo em comum.

É totalmente aplicável a sua realidade de público. O que você precisa ter em mente é que sempre há uma luta de um personagem principal contra uma entidade.

Há sempre um inimigo comum a ser combatido pelo seu público. Alia-se a ele nesse combate.

Basta você identificar o alvo ou ajudá-lo nessa tarefa. A grande pergunta que precisa se fazer é: Qual é o conflito que eu posso lidar pelo minha audiência?

Faça uma lista, pesquise com sua audiência e produza conteúdos sobre elas. Quando ajudamos pessoas a passarem por situações complicadas, geramos alívio e este alívio um sentimento de contentamento e gratidão. Quando chegamos nesse estágio, fica completamente mais viável falar de negócios.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Gerando conexão com sua audiência

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Quando eu ainda estava na universidade de jornalismo fui convidado para escrever crônicas do dia-dia por um portal online da minha cidade. Isso foi em 2010. Eu tinha 20 anos e aquela era a primeira vez que eu estava escrevendo para um veículo que não era um blog pessoal.

Inseguro, eu decidi mostrar uma das minhas histórias para uma querida professora que também é uma grande escritora. A crônica em questão, tratava-se de uma história hipotética - era um diálogo franco entre um casal de idosos, que ao acordar cedo, ainda na beira da cama, conversavam sobre as coisas da vida e as dificuldades de uma relação amorosa depois de certa idade.

Quando ela leu, tive que assistir os olhos da professora encherem de lágrimas. Ela, então, me disse empolgada: “Murillo, você tem uma capacidade sem igual de se passar por personagens que nunca foi na vida”. Nunca mais esqueci daquele elogio.

Aquela fala acendeu em mim que eu sabia como gerar conexão com pessoas. Essa história conta como o poder da história faz com que pessoas se conectem. Foi ali que aprendi que o mais importante para qualquer leitor era ver-se nos textos de alguma forma.

Todos gostam de pertencer e ser parte de uma realidade durante uma história. Este, acredito ser um grande triunfo para engajar bons leitores com meu conteúdo. Se nós aprendermos a entender o universo que está a volta de quem consome o que produzimos, poderemos gerar uma conexão forte com ele.

Escrever é conectar-se com pessoas

Provavelmente já aconteceu com você de estar vendo um filme ou estar lendo um texto, ouvindo uma música ou até mesmo escutando alguém contar uma história e ter a impressão de que aquilo está em total concordância com o que você pensa, vive, sente ou imagina naquele momento.

É justamente este sentimento de empatia que precisamos gerar em nossa audiência. Ela tem que sentir-se parte daquela situação.

A publicidade acordou para isso já tem um tempo. Clientes engajam mais quando vêem um recorte da sua vida nas propagandas.

Durante todos esses anos escrevendo para a internet, sempre percebi que a conexão com a realidade de alguém não só retém mais as pessoas em seu conteúdo como também faz com que ela sinta que você é o porta-voz dos sentimentos delas.

Se você quer gerar autoridade junto da sua audiência, deve fazer com que todos se identifiquem com o que diz. Assim, você será naturalmente uma referência. Já imaginou se você ocupa o lugar de falar por todos os seus clientes, leitores, consumidores e pelo setor em que atua?

Com muita frequência recebo determinado tipo de comentário em meus textos que geram em mim uma alegria e ao mesmo tempo me faz ficar intrigado. Ao final da leitura, sempre peço a opinião dos leitores. Alguns deles escrevem: “Uau! Você foi capaz de me descrever totalmente neste artigo!”.

Percebi que o engajamento deles tem a ver com a capacidade que tenho de entrar no mundo ideal do leitor. Desde então, este tem sido um dos meus objetivos como produtor de conteúdo. Apesar de já ter te dado uma dica importante, precisamos conversar de maneira mais profunda aqui sobre ser capaz de gerar conexão com pessoas.

Seu público precisa ter uma ligação forte com tudo que você produz

Como, então, ser capaz de criar essa tal conexão? Para que um conteúdo realmente tenha sucesso e seja capaz de trazer mais relevância e autoridade, você precisa fazer um exame de empatia. Aqueles que desejarem lhe acompanhar têm que olhar para seu conteúdo, e até mesmo para você como produtor, e imaginar que você o representa completamente.

Quando encontramos alguém que tem a capacidade de descrever situações em que enfrentamos, que seja capaz de colocar-se no nosso lugar das ou de capturar os comportamentos de uma classe de maneira empática é bem mais fácil de engajarmos.

Conexão se transforma rapidamente em engajamento real. É por isso que coloquei a conexão como um dos pilares para realmente construir conteúdos capazes de tornar uma pessoa, marca ou produto, uma autoridade dentro de determinado nicho.

Só a conexão tem uma grande força de trazer pessoas para perto de um diálogo e torna-se peça importante na hora de comunicar-se de maneira mais precisa e imediata com um público.

Se você quer não só construir uma imagem de autoridade, mas também ter seus conteúdos sendo consumidos por sua audiência, terá que aprender a conversar conforme as pessoas que quer atingir conversam, a pensar conforme eles pensam e até a descrevê-los conforme eles gostam de ser descritos.

O conceito de rapport

Você pode nunca ter ouvido falar sobre isso, mas é fundamental para quem quer gerar mais conectividade com uma audiência que conheça pelo menos um pouco sobre este assunto.

Rapport é uma palavra originalmente francesa. Não tem uma tradução literal para o português, mas está dentro dos conceitos da programação neurolinguística. De maneira simples, pode ser compreendido como técnicas de estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em qualquer relação.

Resumindo, é um modo para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa ou grupo. Sabe quando você experimenta a sensação de aproximação com outra pessoa ou grupo de maneira imediata? É disso que estamos falando. Precisamos dessa conexão com o nosso público.

A teoria do rapport pode ser aplicada em conteúdo. O rapport tem grande relevância como estratégia de argumentação. Isso quer dizer que qualquer um que faça conteúdo, pode gerar a sensação de aproximação demonstrando interesse no posicionamento do outro como busca da resposta empática.

Como gerar rapport no conteúdo?

Para ser capaz de conversar melhor com pessoas e conectar-se com elas existem algumas maneiras muito boas:

  • Faça questão de ter entender o histórico do ponto de vista delas. Assim, elas tendem a não retalhar nenhuma ameaça a suas ideias.

  • Construa pontes de empatia que exige aquilo que chamo de sorriso na linguagem. Não queira confrontar à primeira vista. Seja capaz de prepará-la para uma nova abordagem.

  • Cuidado com posturas muito radicais. Se disser coisas muito impopulares, existe grande chance de afastar mais ainda as pessoas. Você precisa se importar com seu interlocutor.

  • Demonstre sempre equilíbrio emocional considerável, isso quer dizer, aprender a, por meio de palavras e expressões, a considerar determinada postura, mas sempre com maturidade e responsabilidade.

  • Cuide do seu tom de voz. Assim como na fala oral existe maneira mais inteligentes de se comunicar, na linguagem escrita temos sempre que usar um tom mais explicativo a conversa.

  • Não atropele os argumentos. Faça questão de demonstrar cada um deles dentro de um ritmo da conversa. Isso é, usar da intensidade de voz, mas sempre tentando medir o que se passa na cabeça do outro naquele momento.

  • Seja capaz de escolher realmente cada palavra que vai utilizar. Não produza as ideias de qualquer jeito como quem produz para um diário.

Lembre-se que na linguagem não-oral os gestos não existem, o que exige muito mais cuidado e calma para escrever e transmitir as ideias.

Algumas dicas extras que podem funcionar bem

Algumas das técnicas de rapport mais famosas são aplicadas nos mais diversos contextos. Na área comercial, nos relacionamentos amorosos, na arte da sedução ou em tudo que é necessário uma empatia imediata.

A mais conhecida de todas as técnicas de rapport é o espelhamento, que consiste em, basicamente, imitar alguns elementos da linguagem corporal da outra pessoa para gerar a sensação de conexão.

Estamos falando de literalmente, começa a espelhar a postura, os gestos mais frequentes, a intensidade das expressões faciais e até mesmo o jeito de falar e respirar para que no subconsciente, haja a sugestão de empatia. É claro que toda essa teoria é feita para a linguem física, mas podemos adaptar para o conteúdo.

Gerar reciprocidade precisa ser imediato no caso de textos. O jeito mais fácil de lidar com o rapport no caso dos textos é encontrar interesses, dores, situações em comum e trabalhar ideias de empatia e confiança com seu público.

Para escanear esse interesse, você pode realizar perguntas sobre o comportamento, sobre as prioridades, sobre o que realmente movimenta sua audiência a uma ação?

O caminho para gerar conexão passa pela boa leitura da realidade. Pergunte-se, inicialmente:

  1. Qual é a coisa mais importante para meu público?

  2. Qual é a maneira com que ele enxerga valor em algo?

  3. Como ele pode sentir que sou essencial na vida dele?

  4. Quais são os valores éticos, morais, políticos, sociais mais essenciais para eles?

  5. Qual é a linguagem que ele prefere conversar?

Faça uma lista de todas essas coisas. O rapport, quando aplicado a conteúdo, pode se tornar o jeito mais intenso e rápido de gerar conexão e engajamento com um público.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

4 ideias para aplicar storytelling na sua empresa

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Toda empresa precisa dominar a técnica de contar boas histórias. Storytelling não é mais um diferencial, é fundamental para crescer. Mesmo sabendo disso, ainda há muita dúvida no que diz respeito a como aplicar de fato essa realidade dentro de uma empresa.

Quando falamos de storytelling no ambiente corporativo, normalmente, as pessoas tendem a entender que sua aplicabilidade está restrita ao campo do marketing, mas, na verdade, ter essa ferramenta em mãos em todas as áreas, auxilia no desenvolvimento geral de uma narrativa uníssona que reflita além da imagem da empresa.

Ser capaz de aplicar histórias muda a maneira como comunicamo-nos com clientes, garante uma melhoria na gestão de pessoas como um todo e emancipa as relações de construção da cultura de uma empresa.

Toda empresa tem personagens. Toda empresa tem um universo. Toda empresa tem um enredo. Toda empresa tem conflito. Toda empresa tem adversários. Toda empresa tem sempre uma relação forte com as narrativas, dentro e fora da sua estrutura.

Saber gerenciar a maneira como são expressas as realidades, pode ajudar a ter um impacto mais assertivo no mercado, gerar um ambiente menos hostis entre pessoas e transformar empresas em ambientes bem mais saudáveis para trabalhar.

Esclareça quem é você e quem está contigo

A tentação de qualquer empresa quando se aventura a contar a sua história é criar uma mitologia épica em cima da sua marca, mas fazer isso sem entender bem como executar pode gerar um efeito reverso.

Não há problema em querer construir uma imagem sólida através de uma narrativa consistente desde que seja feita com elementos corretos de uma história real e verossímil. História que engajam são histórias bem feitas.

Narrativas corporativas são formadas por capítulos bem recortados e acentuados. É preciso ir para além dos materiais institucionais, das campanhas internas de endomarketing, dos releases à imprensa com a narrativa da trajetória de herói que todo empresariado está acostumado a criar.

Histórias que interessam são feitas de jornadas que exploram o contexto em que sua empresa surge, conseguem despertar sentimentos que alimentam no alvo do seu mercado uma sensação de empatia e reforçam os valores fundamentais que fazem empresas e pessoas manterem-se dentro de um ramo.

Quando falamos de contar histórias de empresas, mais do que construir cenas comovente ou de triunfo, é necessário ser capaz de humanizar elementos corporativos para uma realidade mais emocional e viável ao contexto das pessoas.

É comum empresas perderem o tom de uma história na ideia de que precisam sempre impressionar seus clientes com histórias mirabolantes.

Se alguém te perguntasse da sua história, certamente se atentaria não só as trechos que vendeu na vida, mas mencionaria os episódios de desconforto e situações que te levaram a aprender e ser mais forte. Isso é uma boa história.

A narrativa corporativa, apesar de ter o peso de uma comunicação de corporação, precisa ser realmente humana. O máximo que conseguir. Histórias de empresas são histórias de pessoas.

Exponha o que você faz sem enrolação

No começo da minha carreira, tinha dificuldade em dizer as pessoas que eu era um escritor.

Primeiro porque eu pensava que elas não iam entender como alguém pode viver de escrita num país como o nosso. Segundo porque eu mesmo não sabia como criar essa história de um modo coerente.

Depois de um certo tempo, trabalhando e criando cases e ganhando experiência comecei a me posicionar mais nesse sentido deixando de ter vergonha de falar como passava meu tempo trabalhando.

Para minha surpresa, descobri que as pessoas realmente tinha muita curiosidade sobre o meu trabalho. Era a chance que eu tinha de mostrar os meus resultados e estabelecer uma história profissional concreta.

Eu acredito que o maior erro das empresas é não deixar claro o que realmente elas fazem. Para que sua empresa conte uma história coerente é preciso estabelecer uma comunicação que:

  • Seja a mais clara possível sem precisar recorrer a rodapés

  • Seja a mais sucinta e direta para a compressão do suficiente

  • Seja realmente importante para a realidade das pessoas

  • Seja instigante para quem ainda não o conhece

  • Deixe sempre muito óbvio o aprendizado do enredo

Se sua empresa consegue realmente transmitir o por que faz o que faz, certamente pode tornar isso um diferencial da concorrência. Faça com que criem uma conexão forte com seu “porquê ” e você terá uma resposta mais rápida para os resultados do seu negócio. Histórias são esse elo.

Talvez você tenha a solução para a dor de alguém e, esta, é uma informação importante para narrar a razão pela qual sua empresa existe. Construa relacionamento e confiança com os clientes contando exatamente como você vai tirar ele de uma situação de risco. Exemplifique com a realidade.

Eu, por exemplo, escrevi este artigo porque entendo que muita gente tem bastante dificuldade em entender como usar storytelling dentro da sua empresa. Esta é a razão por eu ter começado estas linhas. Ao final, quero mesmo que ter a capacidade de despertar insights reais e aplicáveis à sua realidade.

Explique como você faz o que faz

Imagine duas situações.

(1) Você liga para sua operadora de celular e o atendente começa a te explicar o procedimento que ele vai fazer com detalhes sobre o tempo que demora e as cadeias que ele terá que falar para resolver seu problema, sempre garantindo que tenha entendido cada passo. Não é bem mais aceitável do que simplesmente confirmar seus dados e te colocar no mudo por vários minutos e não dizer absolutamente mais nada sobre o andamento do processo?

(2) Imagine se a empresa de encomendas te mostrasse o processo completo desde quando você clica na compra pelo seu computador até quando a caixa chega na sua casa. Não ficaria mais compreensível entender porque uma encomendo pode demorar até 20 dias para chegar?

Esta é a magia de contar histórias que pode influenciar no atendimento e na satisfação do seu cliente. Demonstre para seus clientes como realmente e quais são os esforços para obter o resultado que ele deseja e ganhe uma boa experiência da parte dele.

Faça questão de explicar como seu processo é bastante único e como desenvolve também a sua jornada. Explique seu processo e encontre maneiras viáveis e simples de explicá-lo aos clientes. Essa empatia pode ser construída com uma a narrativa bem amarrada.

Comunique uma mensagem com frequência

Toda empresa tem uma mensagem. Entendendo você ela ou não, seus vendedores, seus produtos, sua linguagem, suas redes sociais comunicam valores aos seus clientes com frequência.

E não adianta vir com aquele papo de marketing com palavras-chaves como “confiança”, “tradição”, “excelência”, “inovação”, “tecnologia” e qualquer outra baboseira ultrapassada.

É preciso ter uma mensagem poderosa que realmente comunica com as pessoas, resolve problemas, é eficiente para um público e entregam um produto ou serviço realmente essencial para a necessidade de um grupo de pessoas.

Você tem o controle sobre a história que está contando? Se não, comece a pensar sobre isso. Não importa se você é uma multinacional ou se é um empreendedor individual, há sempre maneira reais de aplicar histórias no setor administrativo, humano, comercial e operacional com pequenas ideias que podem caber uma boa narrativa.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Deixa eu te contar como eu consigo ser tão criativo e produzir muito conteúdo

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Um dos grandes mitos que as pessoas realmente acreditam, mesmo sem que haja uma só prova, é que algumas pessoas não são criativas. Enfrento sempre pessoas que estão diante do dilema de acharem-se nada criativos. Talvez você sinta-se assim, mas quero te convidar a pensar comigo.

A criatividade tem inevitavelmente seu elemento inovativo, mas pode ser extraída também de outras fontes e recursos mais subjetivos. Para além das condições e ferramentas que incentivam essa habilidade de maneira mais objetiva, ser capaz de superar condições é uma das marcas mais claras em um ambiente criativo.

Quando estamos diante da busca de novas ideias, precisamos traduzir a realidade concreta em um mundo mais imaginativo, possível e transformar aquelas percepções e informações recolhidas ainda na sua forma bruta em um meio de chegar “em um lugar viável que nunca se esteve”.

O fator elementar da criatividade

O que deixa a gente mais criativo é justamente a combinação entre ter um impulso de pensar de maneira mais produtiva misturado com um ambiente de entusiasmo as novas ideais.

Diante de um insight, por mais inaugural que seja, devemos se mostrar positivos para submetê-lo a critérios que tornem essas ideias altamente eficazes.

Não há receita para se criar uma realidade em que criatividade flua fartamente, de maneira natural e estimulada por técnicas aplicadas. O resultado da criatividade sempre será uma combinação de fatores.

A sedução por criar uma criatividade que pauta-se apenas no pioneirismo é um grande equívoco. Há sim um lado da criatividade que desbravador, mas há um outro tão interessante quanto que é a co-produção que vem revalidação ideias. Esses dois lados precisam estar na mente de quem quer ser mais criativo.

Do que é feito uma realidade criativa de verdade?

Sempre fui empurrado pela necessidade de produzir mais e mais. Dentre tantos lados que poderíamos explorar neste artigo, escolhi focar em três realidades que, para mim, transformaram a minha maneira de criar e me tornaram mais produtivo.

Apenas tenha boas referências

Toda peça criativa é um retalho de coisas. Ninguém é exatamente original. A grande marca da criatividade é ser capaz de montar um banco de diretrizes.

Isso quer dizer que qualquer um que se proponha a ser mais criativo, acaba por ter o seu acervo formado por orientações criativas que os ajude a encontrar noções de fabricar pensamento.

Mesmo os sujeitos mais criativo do mundo tem padrões e determinados modelos que funcionam como parâmetros e ajudam nas direções e nos rumos criativos como guias que revelam pequenas instruções e diretrizes para criar.

É por isso que é extremamente importante buscar menções que despertam excitação de criador que nos empurra para ir atrás de alusões férteis.

Nosso cérebro precisa estar cheio de citações de ideias, de comentários sugestivos e notas mentais que nos empurrem para reportações indiretas.

Ninguém cria absolutamente nada do zero. Exceto os grandes gênios, mas mesmo eles tiveram algum início. Quanto mais você conhecer tudo, mas será capaz de criar.

A coragem de lidar com a diversidade

Uma das questões que mais afetam a criatividade é mundo fechado. Precisamos ir atras do maior número possível de informações que nos indiquem lugares de criatividade que não conhecemos em nós mesmo.

Não ter medo de ir atrás de tentar entender a diferença é o que nos enriquece culturalmente e nos faz ser capaz de compreender outros mundos distintos. A desigualdade e a diferença no modo que pensamos é um grande potencial criativo.

É justamente essa discrepância que cria uma disparidade criativa que faz a distinção entre pensamentos mais heterogênicos. A oposição pode representar para a criatividade uma gasolina. Esta é a grande contradição que não é mencionada.

A divergência gera contradição e por consequência uma multiplicidade e pluralidade saudável para a abundância criativa.

O ponto importante aqui é entender até onde é possível fazer as ideias díspares se cruzarem em algo realmente produtivo e não danoso. Aprecie a busca por dados e opiniões que não são as mesmas que as suas. Não seja um tolo de acreditar que um olhar é suficiente para ser criativo.

(Gostando do conteúdo? Aprenda a engajar melhor seu cliente, público e audiência agora)

Nada melhor que a escolha da prática

Nada como a mão na massa para educar sobre algo. Não adianta de nada ser capaz de ter boas ideias e criar um banco criativo enorme se você se perde diante do mundo de ideias boas.

O que vale na criatividade é aquilo que é real e não apenas teórico. A realidade prática que culmina em uma ação verdadeira diante de criar e o que traz a realização de ver algo que antes era apenas uma ideia ser executada.

O exercício insistente de uma atividade gera uma aplicação que deságua em um desempenho satisfatório que ao se converter em uma experiência visível acaba por ter um contorno técnico pautado em conhecimento, capacidade e uma certa perícia.

Antes mesmo de criar algo e ter a clara habilidade de executar é preciso praticar para obter mais know-how e destreza.

Sua habilidade de ser criativo pode se tornar um hábito recorrente e ganhar uma dimensão que se confunde com sua rotina. Não há outro caminho para ser criativo a não ser uma conduta ativa diante das demandas.

A boa notícia é que você não precisa aprender tudo sozinho. Desenvolver uma habilidade a partir de um método já validado é o caminho mais curto.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Como ser um contador de histórias bem melhor que a maioria

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Eu costumo dizer que contar histórias é tudo que sei fazer na vida. Não é a toa que escrever boas histórias se tornou a coisa que mais ser fazer na vida e também parte fundamental do meu trabalho como escritor. 

Estudei muito sobre o assunto. Quase que obsessivamente, aprendi muitas técnicas para realmente conquistar a atenção das pessoas. Mas, relaxa, o texto não é sobre a minha capacidade de fazer um bom storytelling, mas sobre como você também pode aplicar tudo isso na sua realidade cotidiana e ganhar as pessoas.

Eu poderia escrever um livro inteiro sobre o assunto, mas de todas as lições que aprendi nesses anos sendo um contador de histórias, consegui extrair algumas habilidades principais que posso dizer que define um ótimo contador de histórias.

A capacidade de fazer ótimas perguntas

Toda boa história começa com perguntas certas. A maior dificuldades de quem vai contar uma história está justamente em entender para que lado a história deve andar e o quanto a temática pode ser relevante.

Eu gosto sempre de me questionar determinadas coisas antes de redigir algumas linhas. A primeira delas é tentar entender porque a minha história é importante para minha audiência. Afinal de contas, como realmente a minha narrativa pode mudar a vida das pessoas? 

O problema da maioria das histórias que não engajam é que elas não partem de um pressuposto de entregar algo importante para a audiência.

Isso quer dizer que, não podemos apenas focar no que queremos comunicar, mas em entender o que realmente as pessoas querem saber. É premissa básica da comunicação, mas que normalmente, esquecemos de priorizar.

Uma boa pergunta a se fazer é: Como exatamente a situação do enredo, seu personagem ou o universo em que a história acontece se conecta com as pessoas? Aprenda a responder exatamente a identificar um elemento que faz com que seu personagem mova-se emocionalmente com as diretrizes sentimentais do seu público. 

Por exemplo, se estiver escrevendo para um mulher que se tornou mãe recentemente, você pode abordar os desafios reais que ela enfrenta. Faça questão de colocar-se no lugar do seu publico de maneira verdadeira e nunca de modo ideal. 

Entenda o principal desafio que seu público enfrentou ou enfrenta na vida. Seja capaz de rastrear mentalmente como eles se sentem frente a uma questão essencial para eles. Onde estão os valores para ele dentro de uma história? Juntamente com a apresentação de um elemento de tensão, demonstre uma componente real que traga alivio para sua realidade.

A dor essencial e alívio suavizador precisam estar claramente presentes durante uma boa história. 

Como exatamente a sua história ajudou, ajuda ou ajudará as pessoas a enfrentar um desafio? Qual é o impacto real que esta narrativa tem de mudar paradigmas fundamentais, criar empatia e causar um novo cenário ou sentimento na vida das pessoas? É nisso que precisa focar, mas você tem que fazer ele chegar a essa conclusão sozinho com os elementos que traz.

Com as perguntas certas, você pode desenhar uma narrativa cheia de pontos de afinidades com sua audiência e certamente os atingirá com maior força. Aprendi isso escrevendo para diversos tipos de públicos e pessoas. Todo mundo tem dores. Faça ele mesmo se perguntar sobre seus dilemas reais e concluir que você é quem pode aliviar isso para ele?

Antes de começar uma narrativa - seja ela um texto, um vídeo, uma apresentação de vendas, uma palestra técnica, uma exposição de aula - pense sempre nas perguntas que perturbam aquele publico e os ajude a encontrar respostas viáveis.

(Gostando do conteúdo? Aprenda a engajar melhor seu cliente, público e audiência agora)

A aptidão de ouvir e observar ativamente tudo

Eu acho que o que me levou ao jornalismo, depois a vida de escrita foi justamente a minha capacidade de ouvir as pessoas com o cuidado de reparar nos detalhes menores como um exercício de compreensão, bem como a minha capacidade de importar-se com todos os sinais de olhar que as pessoas a minha volta demonstram.

Talvez você pense que essa é uma habilidade só de quem trabalha com investigação em certo modo, mas gostaria que atentasse para o fato de que todas as grandes boas histórias são cheias de detalhes que se tornam fundamentais para a construção dos personagens, do ambiente e das situações da trama. Mesmo no mundo corporativo.

Quando você observa e ouve mais ao seu redor, você consegue prestar mais atenção nos seus instintos de captura sobre o que importa para as pessoas, desenvolve a capacidade tornar-se mais empático a realidade alheia, e, portanto, mais próxima de abrir um canal de conversa direto.

De quebra, consegue ser mais descritivo, atrativo e capaz de adaptar melhor suas historias a realidade de todos que o ouvem.

Passe a olhar mais para aspectos como a aparência das coisas, o jeito de agir e falar das pessoas, olhe para o que tange o espaço físico e seus sinais, para as interações entre as pessoas que quer atingir, as características relacionadas ao seu caráter e ao que é realmente importante para ele, e, principalmente, como ele entende a vida e o mundo a volta. 

É isso que o cinema faz. Entende como a gente pensa, faz um paralelo ideal de como a gente gostaria de pensar e cria personagens, enredos e universos que conversem com isso. Por isso ficamos atraídos. 

A capacidade de narrar detalhes

Depois de prestar a atenção nos detalhes que ouve e vê e consegue levantar perguntas importantes sobre o seu alvo, você precisa agora apenas desenvolver maneiras e meios de contar aquilo de uma maneira sistematizada, organizada e que faça sentido para a maioria delas.

Quando sabemos narrar tudo de um jeito mais detalhado, fazemos com que as pessoas sintam as coisas de forma mais profunda. Podemos criar nelas, reações mais emotivas e estabelecer uma relação de confiança de informação.

Quando alguém descreve exatamente o que está na nossa mente, somos mais suscetíveis a confiar nestas pessoas. Com isso, ganhamos não só em confiança, mas somos melhor avaliados, isso tudo porque a força dos elementos pormenores fazem com que pessoas sintam-se mais compreendidas e criem mais pontos de afinidade e sintonia com a aquilo que estamos narrando. Quando contamos minuciosamente aquilo que importa para elas, elas conseguem ser capazes de tomar decisões que sejam mais favoráveis.

Contar histórias extremamente detalhistas não quer dizer jogar informações exageradas, ou em grande quantidade para encher linguiça, mas descrever de maneira rica faz com que pessoas desejem tornar-se mais amoráveis, sensíveis e aberta para a realidade posta.

As histórias se tornaram cada vez mais importantes no mundo. Eles podem ser uma ferramenta incrível de chamar a atenção, mas principalmente de tornar algo memorável? e permitir como que diferencie-se facilmente de outros elementos que concorrem com a atenção do seu publico. 

Todos o meu conteúdo acaba tendo público enormes porque o meu compromisso sempre é ajudar as pessoas a entender sobre escrita e entregar realmente algo palpável e que conecte pessoas ao seu desejo de escrever mais e melhor.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER