histórias

Um texto realmente bom para aprender sobre storytelling

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Desde que viralizei pela primeira vez com um texto sobre meu antigo relacionamento em meados de 2015, senti que minha escrita realmente tem uma capacidade de gerar identificação profunda com meus leitores. 

Na época, recebi muitas mensagens de identificação de pessoas que realmente encaixaram-se perfeitamente naquela situação que eu contava no texto. A partir disso, virou uma obsessão pessoal entender quais elementos fizeram as pessoas interagirem e engajarem com aquele conteúdo.

Ao contrário dos gurus de plantão e dos portadores de técnicas fajutas de copyright, o meu interesse não era capturar uma espécie de fórmula infalível de escrita com o objetivo mesquinho de colecionar seguidores, mas queria realmente saber como foi que atingir números exorbitantes de acessos, feeedbacks e compartilhamentos. 

Fiquei obcecado em estudar como fazer as pessoas se identificarem com que escrevemos. Vasculhei a internet toda, mas só encontrei materiais clichês. E meio de maneira intuitiva, pela segunda vez, viralizei dentro do Linkedin com um artigo falando sobre mercado de trabalho e propósito

Desta vez, o sucesso do artigo mudou completamente a minha vida pessoal e profissional, fui projetado dentro da plataforma como um destaque me trazendo milhares de seguidores e mudando por completo a maneira como minha carreira como escritor deslanchou de vez.

Comecei a notar que o elemento que faz um conteúdo ser tão acessado, compartilhado e visto é mais que desenvolver uma boa escrita, existiam outros elementos fundamentalmente importantes de conhecer.

 Na busca de entender como foi que meu público da época sentiu-se atraído por aqueles conteúdos de maneira tão afetiva, fiz uma descoberta fundamental: Contar uma boa história.

Histórias impactantes e que geram identificação com as pessoas, sempre foi um exercício que me interessei profundamente, não é a toa que andei pelo caminho do jornalismo por anos, e depois, essa capacidade de narrar histórias deu-me a oportunidade de viver produzindo conteúdo.

Este estalo de mente me fez reparar que as histórias estão em tudo. Toda comunicação e relacionamentos é feito de história de pessoas, das empresas, dos clientes, dos públicos, das marcas e dos produtos. 

Foi então que fui entender o lugar do Storytelling na minha vida.

Um pouco mais sobre este assunto

Depois que entendi que as histórias era o elemento-chave para alcançar pessoas, passei uma segunda coisa interessante: Criar conteúdos em que as pessoas se identificam, tem total ligação com a capacidade que o produtor tem de criar pontes sentimentais por meio de histórias impactantes.

Foi a partir daí, que decidi que ia estudar tudo que conseguissem sobre histórias. Aprender sobre storytelling fez com que eu conseguisse entender mais sobre meu público, e claro, praticar melhor a escrita humanizada, afetiva e emocional, mas de uma maneira que ela fosse também argumentativa, pessoal e persuasiva.

Sempre que eu procurava sobre o assunto, tinha uma riqueza enorme de definições. Resolvi estudar tudo que conseguia para chegar a uma conclusão mais clara e objetiva. Recolhendo informações dos maiores especialistas, defini storytelling como: 

Um conjunto de técnicas e ferramentas para compartilhar ideias por meio de narrativa com a finalidade de engajar públicos de forma emocional.

É claro que esta parece ser uma declaração bastante técnica, mas a partir disso, resolvi compartilhar com vocês, de uma maneira mais cuidadosa e destrinchada, os pormenores práticos da definição de storytelling.

Como assim existem técnicas e ferramentas?

Basicamente, o importante para saber até aqui é que existe um jeito certo de contar boas histórias. Isso indica que existe um método, isso quer dizer que esta técnica dispões de recursos e dispositivos narrativos que exigem uma estratégia antecipada. 

Contar histórias que tragam identificação e público é mais que simplesmente relatar uma historieta, mas é se preocupar com a forma da construção da lógica, ordem e critério. 

Toda história segue um modo que depende de do jeito com que o público se comporta, os códigos que se identificam e as maneiras com que percebem o mundo. 

O storytelling é um meio para ganhar a atenção das pessoas. Toda história poderosa deve levar seu público a um lugar incomum.

Boas histórias precisam compartilhar ideias

Uma das frases que mais falo e repito nas minhas aulas, palestras e cursos é que depois de um bom tempo lidando com públicos mais diversos, descobri que o grande erro na utilização dessa técnica esta justamente na falta de percepção de que storytelling é apenas sobre você, mas sobre seu público.

Isso quer dizer que antes mesmo de começar a falar sobre sua história para seu público, deve simplesmente considerar a sua audiência. Perceba como é chato ouvir pessoas falando sobre si. No caso de uso de histórias para conquistar audiências, é primordial falar sobre o universo em volta do seu público e suas áreas de interesse.

Uma história tem uma mensagem forte quando ela faz o interlocutor sentir-se parte do que está contando.

Este é o erro de muita marca. Preocupam-se tanto e falar sobre si que esquecem que o alvo das histórias são sempre os outros e não a si próprio. Vale para todos aqueles que precisam lidar com pessoas. 

O uso invariável de narrativas

Toda história obrigatoriamente precisa ser narrativa. O poder de humanizar histórias está em relatar acontecimento de maneira que possa fazer uma explanação mais simples, uma explicação mais descritiva e detalhada como um procedimento, um caso diário ou até mesmo uma narração com apresentação de informações.

O mais importante é não perder de vista que toda história precisa estar sempre acontecendo algo diferente. 

É importantíssimo que aquele que esteja consumindo sua história fique atento as narrativas, mas para que isso seja realmente possível, você precisa dar uma sequência de fatos que forme uma timeline clara de acontecimentos. 

Além disso, toda boa historia precisa se preocupar com a linguagem que adota. Por exemplo, pode ser extremamente tedioso para uma criança ouvir o dia-dia de trabalho de um adulto, mas extremamente interessante ouvir uma história ficcional sobre algum super-herói. A linguagem precisa estar alinhada e adequada ao público. Isso fortalece uma narrativa.

Contar histórias sempre tem um objetivo

Eu sei que para a maioria das pessoas quando fala-se de histórias tem em mente apenas um passatempo para a horas vagas, mas a verdade é que toda boa história leva o interlocutor a realizar ações diretas.

Quando um professor, por exemplo, resolve dar algum exemplo em sala de aula, na maioria das vezes ele usa uma história para que os alunos possam de fato aprender. Os pais contam histórias para educar seus filhos, os advogados para convencer pessoas, os publicitários para gerar imagens positivas sobre algo. 

Contar histórias sempre tem como objetivo engajar públicos em direção de ações. 

Isso quer dizer fazer com que eles sentam-se parte de um grupo de pessoas e participem de maneira colaborativa. Para que isso aconteça, ter ação e reação é fundamental em qualquer processo de storytelling. Histórias não podem gerar inercia. Ela precisam criar uma ligação forte entre o publico e os objetos de uma história.

Falou de histórias, falou de emoção

Você lembra de quando seu filho nasceu? Lembra do primeiro beijo? Recorda-se do seu aniversário mais divertido? Seu primeiro emprego? Lembra do dia que entrou na faculdade? Se eu pedisse para você contar essas histórias, pode ser que boa parte das pessoas se emocionassem.

Isso porque histórias e emoções são indissolúveis. Isso não significa apenas que narrar pode causar reações emocionais mais diversas em pessoas como pode, inclusive, criar sensações físicas e afetiva nas pessoas. Quem nunca quis que um personagem de série não morresse? Quem nunca desejou que o Coiote um dia conseguisse alcançar o Papa-léguas? Quem sentiu raiva e quis socar um vilão de verdade?

Histórias que valem a pena e que ganham a atenção das pessoas são capazes de distribuir nelas durante o enredo gatilhos emocionais a partir de estímulos sensoriais. A força das emoções nas propagandas é uma das coisas que nos fazem decidir a favor ou contra de um produto ou marca, por exemplo.

Toda história tem que ser tratada de forma emocional.

Histórias estão presentes na realidade de todos, verdadeiramente tem um alto potencial de impactar pessoas e pode ser uma arma imprescindível na mão de todos os profissionais.

Isso quer dizer que não ser capaz de dominar as técnicas de contar histórias pode realmente ser uma prejuízo para quem precisa todo o tempo ganhar a atenção de clientes, públicos e pessoas. Aprenda mais técnicas para contar boas histórias e acesse o curso completo de Storytelling

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Como ser um contador de histórias bem melhor que a maioria

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Eu costumo dizer que contar histórias é tudo que sei fazer na vida. Não é a toa que escrever boas histórias se tornou a coisa que mais ser fazer na vida e também parte fundamental do meu trabalho como escritor. 

Estudei muito sobre o assunto. Quase que obsessivamente, aprendi muitas técnicas para realmente conquistar a atenção das pessoas. Mas, relaxa, o texto não é sobre a minha capacidade de fazer um bom storytelling, mas sobre como você também pode aplicar tudo isso na sua realidade cotidiana e ganhar as pessoas.

Eu poderia escrever um livro inteiro sobre o assunto, mas de todas as lições que aprendi nesses anos sendo um contador de histórias, consegui extrair algumas habilidades principais que posso dizer que define um ótimo contador de histórias.

A capacidade de fazer ótimas perguntas

Toda boa história começa com perguntas certas. A maior dificuldades de quem vai contar uma história está justamente em entender para que lado a história deve andar e o quanto a temática pode ser relevante.

Eu gosto sempre de me questionar determinadas coisas antes de redigir algumas linhas. A primeira delas é tentar entender porque a minha história é importante para minha audiência. Afinal de contas, como realmente a minha narrativa pode mudar a vida das pessoas? 

O problema da maioria das histórias que não engajam é que elas não partem de um pressuposto de entregar algo importante para a audiência.

Isso quer dizer que, não podemos apenas focar no que queremos comunicar, mas em entender o que realmente as pessoas querem saber. É premissa básica da comunicação, mas que normalmente, esquecemos de priorizar.

Uma boa pergunta a se fazer é: Como exatamente a situação do enredo, seu personagem ou o universo em que a história acontece se conecta com as pessoas? Aprenda a responder exatamente a identificar um elemento que faz com que seu personagem mova-se emocionalmente com as diretrizes sentimentais do seu público. 

Por exemplo, se estiver escrevendo para um mulher que se tornou mãe recentemente, você pode abordar os desafios reais que ela enfrenta. Faça questão de colocar-se no lugar do seu publico de maneira verdadeira e nunca de modo ideal. 

Entenda o principal desafio que seu público enfrentou ou enfrenta na vida. Seja capaz de rastrear mentalmente como eles se sentem frente a uma questão essencial para eles. Onde estão os valores para ele dentro de uma história? Juntamente com a apresentação de um elemento de tensão, demonstre uma componente real que traga alivio para sua realidade.

A dor essencial e alívio suavizador precisam estar claramente presentes durante uma boa história. 

Como exatamente a sua história ajudou, ajuda ou ajudará as pessoas a enfrentar um desafio? Qual é o impacto real que esta narrativa tem de mudar paradigmas fundamentais, criar empatia e causar um novo cenário ou sentimento na vida das pessoas? É nisso que precisa focar, mas você tem que fazer ele chegar a essa conclusão sozinho com os elementos que traz.

Com as perguntas certas, você pode desenhar uma narrativa cheia de pontos de afinidades com sua audiência e certamente os atingirá com maior força. Aprendi isso escrevendo para diversos tipos de públicos e pessoas. Todo mundo tem dores. Faça ele mesmo se perguntar sobre seus dilemas reais e concluir que você é quem pode aliviar isso para ele?

Antes de começar uma narrativa - seja ela um texto, um vídeo, uma apresentação de vendas, uma palestra técnica, uma exposição de aula - pense sempre nas perguntas que perturbam aquele publico e os ajude a encontrar respostas viáveis.

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A aptidão de ouvir e observar ativamente tudo

Eu acho que o que me levou ao jornalismo, depois a vida de escrita foi justamente a minha capacidade de ouvir as pessoas com o cuidado de reparar nos detalhes menores como um exercício de compreensão, bem como a minha capacidade de importar-se com todos os sinais de olhar que as pessoas a minha volta demonstram.

Talvez você pense que essa é uma habilidade só de quem trabalha com investigação em certo modo, mas gostaria que atentasse para o fato de que todas as grandes boas histórias são cheias de detalhes que se tornam fundamentais para a construção dos personagens, do ambiente e das situações da trama. Mesmo no mundo corporativo.

Quando você observa e ouve mais ao seu redor, você consegue prestar mais atenção nos seus instintos de captura sobre o que importa para as pessoas, desenvolve a capacidade tornar-se mais empático a realidade alheia, e, portanto, mais próxima de abrir um canal de conversa direto.

De quebra, consegue ser mais descritivo, atrativo e capaz de adaptar melhor suas historias a realidade de todos que o ouvem.

Passe a olhar mais para aspectos como a aparência das coisas, o jeito de agir e falar das pessoas, olhe para o que tange o espaço físico e seus sinais, para as interações entre as pessoas que quer atingir, as características relacionadas ao seu caráter e ao que é realmente importante para ele, e, principalmente, como ele entende a vida e o mundo a volta. 

É isso que o cinema faz. Entende como a gente pensa, faz um paralelo ideal de como a gente gostaria de pensar e cria personagens, enredos e universos que conversem com isso. Por isso ficamos atraídos. 

A capacidade de narrar detalhes

Depois de prestar a atenção nos detalhes que ouve e vê e consegue levantar perguntas importantes sobre o seu alvo, você precisa agora apenas desenvolver maneiras e meios de contar aquilo de uma maneira sistematizada, organizada e que faça sentido para a maioria delas.

Quando sabemos narrar tudo de um jeito mais detalhado, fazemos com que as pessoas sintam as coisas de forma mais profunda. Podemos criar nelas, reações mais emotivas e estabelecer uma relação de confiança de informação.

Quando alguém descreve exatamente o que está na nossa mente, somos mais suscetíveis a confiar nestas pessoas. Com isso, ganhamos não só em confiança, mas somos melhor avaliados, isso tudo porque a força dos elementos pormenores fazem com que pessoas sintam-se mais compreendidas e criem mais pontos de afinidade e sintonia com a aquilo que estamos narrando. Quando contamos minuciosamente aquilo que importa para elas, elas conseguem ser capazes de tomar decisões que sejam mais favoráveis.

Contar histórias extremamente detalhistas não quer dizer jogar informações exageradas, ou em grande quantidade para encher linguiça, mas descrever de maneira rica faz com que pessoas desejem tornar-se mais amoráveis, sensíveis e aberta para a realidade posta.

As histórias se tornaram cada vez mais importantes no mundo. Eles podem ser uma ferramenta incrível de chamar a atenção, mas principalmente de tornar algo memorável? e permitir como que diferencie-se facilmente de outros elementos que concorrem com a atenção do seu publico. 

Todos o meu conteúdo acaba tendo público enormes porque o meu compromisso sempre é ajudar as pessoas a entender sobre escrita e entregar realmente algo palpável e que conecte pessoas ao seu desejo de escrever mais e melhor.

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