Descobri a razão dos meus conteúdos darem tão certo

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Como nasce um escritor? Eu diria que não é na primeira linha deflagrada, mas no primeiro impulso de compartilhar um momento. Comecei a escrever quase como que por um descuido. Deixaram-me, ainda muito jovem, brincar de embaralhar palavras e as lançar no mundo afim de expressar todos os meus delírios juvenis absurdos.

Eu tinha 17 anos quando vomitei meu primeiro texto público. Pra ajudar, tenho quase a mesma idade da internet. Mas, assim como ela, passei a ter mais expressividade na maturidade dos vinte e poucos.

A possibilidade de criar conteúdos e os espalhá-los nas redes sociais fez com que cada sujeito se tornasse um coreto esgoelado no meio de uma praça.

A minha saga como escritor — ainda não profisisonal — começa por uma “necessidade pessoal de falar”. Sempre quis descobrir se as coisas que eu enfrentava na minha mente também eram as preocupações de outras pessoas no mundo. Raramente escrevia sem pensar nisso.

Fui ganhar um tostão com minha escrita anos depois. Nesse desejo de alcançar pessoas, dividir minhas angustias, reconhecer medos e vasculhar desejos, encontrei uma oportunidade terapêutica de testemunhar com meus próprios olhos uma comunidade de pessoas se formando em volta daquelas minhas linhas da mais pura humanidade escancarada.

Desde então, sigo religiosamente essa minha verdade essencial: Um bom texto é um texto que conversa com as pessoas certas, na hora certa, sobre os assuntos certos.

Com todo o meu coração debruçado em cada linha redigida, ouso escrever sobre as pessoas com um espelho enorme apontado para mim mesmo. A empatia é a maior arma de um articulista. É justamente aí, que muito escritores se perdem. Falam e repetem incansavelmente suas paranoias, desfilaram seus egos insuportáveis pelos corredores da internet. Sem sequer conversar com o outro.

Meu compromisso sempre foi, fundamentalmente, anunciar as pessoas que elas são livres para pensar, mas não só isso, carrego comigo um acordo pessoal inquebrável de tentar atravessar os corações das pessoas entregando instrumentos intelectuais úteis em que cada parágrafo tenham a condição de mudança concreta e radical no seu olhar.

Um bom autor não tem medo de mostrar-se e nem mesmo de desfilar suas loucuras diante da sua audiência

Foco em demonstrar possíveis saídas e dispositivos capazes de impactar e mudar suas realidades. Meu objetivo é sempre equipar leitores com ferramentas práticas e os tirar do lugar-comum. Isso não quer dizer deixar isso sempre explícito. Às vezes, é possível dizer muito nas entrelinhas certas.

Qualquer leitor mais antigo ou mais atento, saberá que foi a capacidade de fazer as pessoas se identificarem com o que digo que é o diferencial. Anunciar aquilo que me frustra, não sem antes, procurar abraçar também aquilo que o coração da minha audiência também está lidando no momento.

Eu nunca quis me colocar numa posição privilégiada dos meus leitores, mas sempre faço questão de procurar junto com ele, desvendar com honestidade tudo que podemos descobrir sobre determinado assunto.

Descubro então que mais do que fazer bons conteúdos, é preciso ser capaz de atingir em cheio o coração das pessoas. O dever de um produtor de conteúdo é conversar todas as línguas possíveis das emoções.

Eu tenho maior orgulho de dizer que meu objeto de trabalho são as minhas ideias e a maneira como eu consigo colocar as peças certas no tabuleiro. Não me envergonho de expor minhas fragilidades e confessar minhas humanidades mais vis, porque descubro que o poder de palavra humanizada é que justamente faz do autor um profissional diferente dos demais.

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