A sua melhor estratégia de conteúdo está além de apenas olhar para os números

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Eu sei que estamos a muito tempo sendo impulsionados a medir sucesso por números concretos. Não tem nada de errado em medir objetivos e performances, mas o que não podemos perder de vista é a eficiência da comunicação que precisamos ter com quem realmente é nossa audiência.

Sim, é totalmente possível criar conteúdos meia boca, colocar um investimento alto em publicidade, ter bons resultados de alcance e mesmo assim não estar acertando em cheio na estratégia.

O irônico é que quando pensamos que resultado são apenas números, somos facilmente enganados de que estamos fazendo uma boa estratégia quando na verdade estamos apenas metrificando sucesso de uma maneira vaga.

Eu conheço empresas de mídia - agencias de performance, gerenciadores de redes sociais, agencia de SEO e outras - que estão a anos sendo sustentadas mantendo essa estrutura ilusória para enganar clientes.

Inflar números quando se trata de mídias não é algo realmente impossível. Eu sei que parece batido essa conversa, mas o que deveríamos estar mesmo estar focados é em fazer um investimento que realmente seja uma estratégia mais pontual, certeira e lucrativa.

Essa desconexão entre conteúdo e audiência é exatamente o que faz com que boa parte dos empresários e gestores desconfiarem das eficácias de estratégias digitais. Ainda hoje, muitas empresas fazem questão de centralizar processos de conteúdo em torno da ideia de que quanto mais melhor números atingimos melhor, fazendo com que suas equipes se concentrem nas metas erradas.

É claro que é fundamental ser movido por performance de alcance, por objetivos rastreáveis, e isso quer dizer, também olhar para os números.

O que estou provocando a pensar aqui é justamente na necessidade de adotarmos uma realidade em que podemos unir o que precisamos alcançar com aquilo que a nossa audiência realmente precisa atingir/resolver/perceber.

Quando construímos uma estratégia de conteúdo que abraça as necessidades de um determinado público, podemos fazer com que nossas equipes atinjam as metas competitivas, ao mesmo tempo em criamos um real relacionamento de longo prazo com nossa audiência.

Pensar primeiro na audiência antes de sair criando conteúdos é algo que toda estratégia tem que entender. Eu sei que você pode pensar que centralizar sua estratégia em torno das necessidades é algo óbvio, não estamos ajudando clientes a sacudir a sua mente para pensar e focar além das métricas numéricas. É hora de abandonar apenas a reprodução de formatos.

Por outro lado, quando temos uma mentalidade de redefinir alguns paradigmas, propor novas realidades de contato e estabelecer uma comunicação direta, vemos como determinados públicos podem consumir conteúdos com mais identificação. Se conseguimos definir melhor como manter uma conexão, identificação e proximidade com eles, certamente teremos resultados mais impactantes.

Para ajudar produtores de conteúdo a pensar sobre como impactam realmente suas audiências, quero desafiar e incentivar profissionais a pesquisarem seus compradores, personalizar mensagens e conversar mais entre as equipes para pensar mais com a cabeça de audiência. 

Numa época de muitas informações circulando, ganhar atenção de pessoas é primordial

De modo geral, os públicos estão mais cautelosos do que nunca sobre onde investir sua atenção e com qual conteúdo mais o atraem. 

Por isso, criadores de conteúdo devem priorizar a construção de confiança com seu público e evitar conteúdos genéricos, impessoais ou mais do mesmo.

Conteúdos sem foco parecem uma abordagem geral. Se produzimos conteúdos impessoais, as pessoas sentem que não estamos próximos nem da realidade delas e nem do cenário concreto em que enfrentam. Seu público saí com a impressão que não conhecemos ou não nos esforçamos para entender sobre o que ela está procurando.

A melhor maneira de construir a confiança de um público é pesquisá-lo, conhecer suas dificuldades e dedicar um tempo em construir uma estratégia de conteúdo em torno de suas necessidades.

Quando produtores de conteúdo se colocam no lugar da audiência, podem encontrar caminhos que redefinem o que eles pensam. Se estamos falando sobre o que tira o sono deles, sobre como melhorar algo pontual no dia-dia deles e abordando maneiras de enfrentar os desafios que estão tentando superar todos os dias, estamos conversando realmente com eles.

Se acaso, quisermos apenas manter a estratégias de conteúdos genéricas, impulsionadas por jornadas de quantidade, por métricas de vaidade ou por números inflados, estamos na verdade jogando fora recursos, desperdiçando pessoal, tempo e dinheiro.

Guiar um cliente é melhor que contabiliza-lo apenas como um número. Caso contrário, estamos falando da gente mesmo como num monólogo sem plateia. E tá cheio de marca que parece um papagaio gago. Não basta nichar, temos que ser parte - e a solução - de uma comunidade.

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