Na minha janela, não mora nada além da descoberta

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Já me senti patético hoje. Abri os olhos com vontade de correr pra aquela janela. Vejo nascer junto com o sol, a esperança de novidade invadindo as frestas e manter-se calada pela pura miopia. Olho daqui, olho dali. Não vejo nada e continuo procurando sei lá o que naquele quadrado de alumínio. Não é possível sequer ver um rastro de toda aquela rubra alma.

Antes da vento chacoalhar as laminas de vidro, todo dia, me precipito. Monto um desejo inviável de surpreender-me com uma nova possibilidade de dia. Ela não faz ideia que está no meu dia. Quero enxergar um canto que seja daquela beleza insuspeita. Ela não se deu conta da harmonia simplória que carrega. Em vão, não consigo flagrar um pedaço do mistério proposital que ela cria sobre si.

No meio do dia, tomo nas mãos uma xícara qualquer. E como Holmes, espero uma pista me procurar. E quando estou quase esquecendo da janela vejo meus olhos farejando. Flagrante. Procuro o que? Ou melhor, quem? Eu costumava ver coisas lindas daqui. Ela não faz ideia que compete com meu céu azul. Agora, sou um viciado acostumado a dopar-se naquela direção. Ela nunca está lá, a janela vira um espelho mal-educado me gritando bobagens aleatórias.

Eu não sei o que ela tem, mas tem. Seja lá o que for, ela me atrai. De um jeito bom. Por uma lado ingênuo. Aliás, eu gosto de tudo que ela tem. A incerteza juvenil, o desejo de crescer a curiosidade pela bel arte. Até os efeitos involuntários que ela causa em mim me deixam felizes. Talvez ela seja apenas pura educação. Ou quem sabe, não seja nada além de tédio. Mas, quem se importa?

Largo a janela fechada durante a noite. Na chuva, a fecho. De dia, opto por abri-la para que sem querer eu a atravesse e seja capaz de olhar pra ela e acidentalmente a encontrar em passos lentos. É como andar sem capacete em alta velocidade ou pendurar-se no precipício sem medo de cair. Ela é como a mulher do “The soul of the rose” do Waterhouse.

Antes de tudo, é bom lembrar: a janela é quem deixa o ar e a luz entrar. Sem ela, não sei pode viver e nem celebrar a liberdade. Ela é uma abertura na parede que atravessa o horizonte. Quando fechada, isola termicamente. Quando trancada, mata a acústica. Esfria ou abafa o ambiente. O barulho que ela faz no seu silêncio é ensurdecedor. Abre a cortina, rapaz. Uma fresta que seja. Talvez ela esteja lá. Talvez, ela nem se importe.

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Não se faça de otário que é pior

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É a tônica do nosso tempo: Não estamos sabendo mais construir uma intimidade saudável. O cinismo tartufo aparece no primeiro sinal de que gostamos realmente de alguém. A fantasia anônima do disfarce.

Tá todo mundo com medo de pessoas. Do que elas são e do que elas fazem. Na realidade, dizemos que estamos decepcionados com elas, mas, no fundo, estamos tristes com a gente mesmo. É curioso observar que estas situações dizem mais sobre a gente do que sobre o outro.

A maioria de nós consegue ter uma convivência sadia com pessoas. E mesmo assim, às vezes, não estar mais a fim de se dar ao luxo de creditar uma paupérrima confiança que seja. O medo deu-nos um knockout daqueles que quebra a cara inteira e nos acovarda.

A informalidade com que colocamos pessoas nas nossas vidas também é uma questão que nos convém, mas nos atrapalha. Por causa dela, deixamos de molho as etiquetas dos relacionamentos, e num avesso proposital e absoluto, lutamos contra a exposição de sentimentos, combatendo qualquer hipótese de apego sem se dar conta de que isso expõe as nossas vísceras bem diante do céu aberto.

Amarrados a uma mentalidade machucada, decretamos um recesso nos relacionamentos, fingindo demência sentimental e nos acostumamos a mostrar os dentes num sorriso amarelo, mesmo já conhecendo a antiga piada.

Fazemos de tudo para, inconscientemente, nos tornarmos invioláveis. Esbarramos em desculpas para sentir-se feliz com o que conseguimos e chegamos a acreditar no absurdo de uma vida possível numa ilha afetiva. Tudo para poupar-se, para simular bastar-se. Num fingimento autoconvenceste.

É como se, hipnotizados, num coro coletivo, gritássemos juntos: “Comprometidos uma ova!” e fazemos do amor um happy hour em plena segunda-feira. Pense bem. Todo mundo quer uma diversão, mas poucos tem o fígado para uma vodca no começo da semana.

Transportamos o amor para um lugar onde é apenas um alívio sem qualquer responsabilidade concreta. Uma bebedeira momentânea que nos deixa anestesiados enquanto estamos embriagados mas não tem o efeito terapêutico. A ressaca sempre vem, bicho.

Criamos daí, a recessão do amor. Umas férias para o sentimento. Um contrato novo para o ressentimento. Mandamos o coração para um spa e acabamos descobrindo quão tedioso pode ser o ócio da falta de amor com propósito. Deixamos o amor num lugarzinho onde o sol bate, mas nem tanto para corar seu bronzeio.

Abrimos a alma diante da gente mesmo e deixamos cair no chão a delicada realidade que se estilhaça num ensurdecedor estralo do silêncio. Esta deveria ser a hora de falar tudo pra si. Sem fazer do pudor uma neurose. Sem recalque consigo mesmo. Amor-próprio? Não. A mais pura e severa sinceridade escancarada no espelho.

Qualquer sujeito que tenha tido cinco minutos de amor verdadeiro, não se contenta com essa vida de fingimento. Vive um eterno belisco diante da ilusão. Busca para si um frenesi cru. Não quer esconder o rosto na penumbra. Reserva logo tudo que consegue.

Que mané metade coisa nenhuma. A gente quer logo o amor inteiro.

Para si próprio, tudo se pode perguntar. Deve-se encontrar tudo que está na mente para esconder o amor. Já não há questão indiscreta diante do espelho. Respostas nem tampouco.

Não viver algo por medo? Coisa de troglodita. Desalmado. Gente sem vida. Fale e mostre o máximo. Exiba-se pro afeto.

Ame verdadeiramente. Diante do amor, não se faça de otário que a coisa só piora.

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Se ela sorrisse assim todo dia…

Juro que se ela abrisse aquele sorriso todo dia, eu me perderia na vida. Talvez seja por isso que o universo não deu o direito de vê-la todo dia. Eu estaria perdido se tivesse o direito bobo de recorrer a aquela vista sempre que quisesse.

Esqueceria as minhas demandas mais corriqueiras, ignoraria as pequenas dificuldades que a vida traz e congelaria, por tempo indeterminado, diante de tudo. Passaria o dia ali, decorando aquela janela de dentes e olhares.

O mais louco é que não sei muito sobre ela. Ou melhor, quase nada. Ela abre o portão, mas é você que tem que entrar. Conheço seu nome e alguns detalhes que escapuliram dela mesmo. Foi o suficiente para me sequestrar. 

Adoro o jeito dela que nos levou do “seja bem vindo” para o “quero te ver mais” em um pequeno hiato de horas. Ela é tão profundamente direta. Ela é indiscretamente ela. Ela é assustadoramente igual a mim.

Na primeira vez que a vi, eu estava sem óculos e o meu pescoço teimava em guiar-me na direção dela. Nossos olhos combinaram trocar correspondências. Vê-la aqui, diante de mim, me fez sentir-me confortável. É uma obra das coincidências propositais. Olhar para ela é como assistir um retrato conhecido mesmo sem ter estado naquela cena.

Na minha frente, ela me olhava com cara de quem estava chocada com a afinidade instantânea. Aquela pequena fagulha de alegria esquecida no canto da boca denunciava a impulsividade flagrante. Nos vi num proposital abandono de quem parecia se conhecer por muito tempo.

Esqueci por um tempo de mim e abri os olhos para entender que o principal dela são os detalhes. E eu gostei tanto dos detalhes. Logo eu, o rei das minúcias com uma obra de arte daquela na minha frente. É como trombar com uma raridade.

Tive que notar o olhar conversador, automaticamente provocador, instintivamente genuíno. A boca tinha um desenho cuidadoso. E o rosto milimetricamente simétrico às medidas de uma cortesia. Na esquina da boca morava uma covinha bem localizada. E no fim do queixo, um donaire. Sua beleza é uma gentileza. Um elogio a quaisquer olhos desavisados.

Todas essas particularidades patrocinadas por um coração ansiosamente acelerado. Como a vida é, como ela precisou ser. Inúmeras palavras disparadas na boca anunciavam uma vontade imensa de viver tudo o mais rápido possível. Ela é inevitavelmente igual a mim.

Corríamos atrás do fôlego e eu já tinha assumido que o perdera. De propósito, ela queria aproveitar tudo de uma vez só e eu apreciando cada segundo. E sem intenção, sem qualquer dolo, me fazia ir junto com ela por horas a fio, sem olhar sequer para o relógio uma única vez. O tempo desativou-se. 

Por vezes, ela me fez respirar aliviado. Acreditar que existem pessoas que ainda nos entendem, que ainda fazem todas as nossas nóias particulares parecerem não tão esquisitas. Cada vez ela ia me sequestrando involuntariamente.

Via-me desejando vê-la mexer no cabelo daquela forma sempre que pudesse, sem me dar conta que não interessa o que está diante da gente, importante mesmo é estar com pessoas que sabemos que poderemos contar. Ela ressuscita pequenas alegrias em mim.

Ela é uma bandeira à liberdade. Melhor, ela é a própria liberdade. Mesmo deixando claro que adora uma boa companhia. Ela gosta de respirar aliviada. No entanto, se ela quiser ficar, ninguém a segura. Ela é só dela. É por isso que poucas pessoas conhecem bem o amor que existe ali dentro, e quem o tem, é realmente um sortudo.

Ela é daquelas que, se você der a chance de entrar na sua vida, ela vai ser tão necessária quanto qualquer função vital. Não alimenta rotinas calculadas, não se importam com rituais sociais. Não vive junto da monotonia. Ela te arranca do chão com raízes e tudo. 

Destemida e de coração mole. Firme, mas que não corre atrás. Um pouco de impulso, um pouco de medo. Deixa de lado o que não se importa, traz pra perto o que realmente vale a pena. Ela tem um amor escondido que dá apenas para alguns.

Adora o mundo da lua, mas não sonha acordada. Abraça tudo, mas não todas as pessoas. Desejos infinitos, mas armaduras sempre a postos. Não se importa com status, mas com a vida acontecendo. Ela sabe onde quer estar, mas não mora em lugares que não é convidada. 

Hoje ela ama muito, amanhã, não quer mais. Mas, jamais vive de aparências para agradar. Afoga-se na mesmice, e respira fundo diante da mudança radical. Gosta da fama de durona, mas de perto, é uma menina com lacinho na cabeça na bicicleta de rodinhas. 

Ela não tem medo de ir, sempre se reinventa, segue com força no que acredita, ame profundamente, mesmo não parecendo. Fala sem parar, mas quando para de falar, é porque está chateada. Paz e confusão na mesma proporção.

Eu não faço ideia de onde isso vai parar. Ainda tenho muito que perceber. Mas quer saber, eu não estou nem aí. Para mim, ela já é uma das melhores histórias que pretendo continuar vivendo.

Chama todo mundo de amor, mas só ela é um arraso.

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O que ninguém te fala sobre o fim de um amor

Ninguém precisa colocar um outdoor na avenida principal. Você simplesmente vai saber quando alguém deixar de te amar. Não quer dizer que vai entender a situação ou concordar, apenas saberá.

Talvez você esteja esperando uma carta formal, uma mensagem no Whatsapp, um telefonema com a voz trêmula, mas nem sempre é assim. Apesar da ausência de justificativas, você saberá que é o fim.

No primeiro sinal de frieza corporal, na contínua indiferença sem explicação, nas pequenas e econômicas palavras gélidas, no sorriso forçado para evitar o constrangimento, você sentirá que suas bases estão ameaçadas.

Quando esse sentimento atingir o coração, vai se espalhar por cada pedaço da sua alma e te fazer sentir fraqueza nos músculos, e então, você saberá que não tem nada mais que poderá fazer porque simplesmente seu chão de possibilidades ficou nulo.

Aí, quando a coisa realmente se concretizar, você vai viver dizendo para si que deveria estar mais atento e ter notado isso acontecer antes. Vai perceber que, na verdade, essa coisa ruim iniciou devagar, mas você fingiu não notar, que os olhares distraídos e os silêncios estranhos eram um sinal apocalíptico.

Todo dia se perguntará qual foi o ponto exato que provocou toda essa mudança, mas vou avisando: Será uma investigação inglória. As provas sempre saem do lugar. — “Aonde eu estava quando isso começou?”. Sobrarão perguntas e esgotaram as respostas.

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Você, então, aceitará que nunca entenderá completamente como as coisas funcionam, porque da mesma forma que começou com nada, terminou com tudo.

Já não existe aquele tempo em que o outro era o primeiro pensamento do dia, em que passava naquela padaria para pegar o chocolate predileto ou quando assistiam as comédias românticas mais estúpidas apenas para agradar o outro. Então, o amor é loteria, e do nada, ele parou de tentar. Desacreditou.

Em um rápido flash, verá que o outro passou a rir por educação das histórias do dia-dia, passou a não dividir sentimentos e construiu um forte em volta de si, passou a dividir com todos os pequenos detalhes que o preocupam e você ficou de fora. Simplesmente parou de se importar, descobriu um novo mundo e desistiu.

O que quero lhe dizer, caro leitor sobre o fim de um amor é: Mesmo que agora queira mergulhar no oceano que construíram e afogar-se por lá, mesmo que queira encontrar pequenas culpas no outro, mesmo que tenha a certeza que amar foi uma besteira frágil, e que as pessoas não merecem chances porque elas mudam demais, não deixe isso te paralisar.

Quando alguém vai embora da sua vida sem razão aparente, não espere que isso suma da sua cabeça, mas não se esforce para lembrar o quanto costumava ter. Não esconda cicatrizes com maquiagem rasa, apenas acredite que, lentamente, essa coisa não estará mais presente.

E então, você saberá finalmente, que esse amor teve sua importância visceral, mas não era o herói que te salva, nem o vilão que acaba com você, era um capítulo-chave da sua história recente que te fez aprender a ficar longe de quem não se importa ao mesmo tempo em que não te deixa desistir de si e do que sempre sonhou.

O que não te falam sobre o fim de um amor é que não é que ele não tenha existido nunca, é que, por alguma razão, ele desistiu de durar.

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Nem sempre o que é pra ser, vai ser

Basta um amor não dar certo e acabar que a gente começa a listar um monte de desculpas esfarrapadas a fim de entender porque aquele relacionamento não deu certo.

A gente acha que o outro não entendeu a gente, acredita que não era o momento certo, finge que compreende que nem tudo na vida tem que dar certo sempre.

No entanto, a maioria dos relacionamentos não dão certo porque simplesmente não tinha como dar.

Ficou para trás alguma coisa sem conversar? As pessoas mudaram drasticamente e não incluíram o outro? Acreditaram que iria ser de uma maneira e enganaram-se? A paixão que deveria ser constante passou a ser pontual? Sei lá. Toda teoria aparece.

Existe uma forte tendência de acreditar que a parcela maior de culpa para a coisa ter acabado é creditada na conta do outro. Temos muita dificuldade de assumir responsabilidades.

Eu não acredito nessa coisa de “o que é pra ser, vai ser”. Eu acredito que o amor é construído por ambas partes, com desejo de se complementar, de querer fazer do outro seu objeto de felicidade. E quando não tem isso, tudo vira ruína.

No inicio, consideramos que pode dar sempre certo, nos sonhos em comum, nas perspectivas partilhadas, nas intenções conjuntas, mas todos estão sujeitos a se perder durante o tempo.

O amor é uma tarefa difícil porque ele exige de nós um exercício de se abandonar, e às vezes, isso é bastante custoso a nós.

Não acredito em sorte no amor, mas creio exclusivamente no amor que nos sequestra da gente, que não se vê para fora da possibilidade de sentir, declarar, deixar o jogo bem transparente para o outro.

Temos tendência a pensar que um romance acaba porque não era para ser, porque acreditamos demais nas pessoas, porque não fomos com cautela, porque não pensamos muito em nós mesmo, mas os amores acabam.

A verdade é que não sabemos amar. Aquilo que pode ser uma grande história de amor também pode se tornar uma decepção inexplicável.

Nem tudo vai ser como planejamos, mas vamos aprendendo que no amor, às vezes estamos enganados sobre a felicidade e outras vamos perceber que ela pode ser bem mais simples do que imaginamos.

Os amores nem sempre dão certo, e tudo bem, porque, na hora que der, será inexplicável.

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O QUE VOCÊS FIZERAM COM O AMOR?

Tempos difíceis para o amor. Se envolver não é para gente individualista. E tem até quem se orgulhe de ser assim. “Eu não divido mesmo”, se orgulham. Realmente, o dias são de pessoas mesquinhas. E a coisa é crescente. Os miseráveis estão a solta. 

Outro dia, eu vi alguém questionar para que serve o amor. Como se amar fosse somente tentar colocar na balança os benefícios e as desvantagens. É como se tivesse fazendo um pesquisa de preço de um equipamento eletrônico.

É como se ter um amor fosse como um aparato para se adquirir, um complemento que deixa a vida menos chata ou um ganho extra no extrato da vida. O amor não tem somente esta utilidade.

Para ser mais exato, o amor é um estardalhaço no peito tranquilo.  Ele cobra da gente posturas que nunca pensamos que teríamos, ele nos faz gastar aquela graninha reservada só para agradar o outro, nos força a ter disposição mesmo em domingos preguiçosos, faz você ter que descer o apartamento para ajudar a pegar as  sacolas pesadas.

Pelo contrário. Faz a gente decidir mudar de ideia para não perder a companhia, faz a gente aprender a dançar só para não ter que deixar a amada dançar com outro, faz a gente enfrentar filas enormes em shows, cinemas e festivais.

O amor não faz parte do clube de vantagens de uma loja. Não é como aquelas vendedoras de mercado que dá um gostinho para a gente experimentar de graça, não é como fazer caridade só para ter o imposto de renda abatido. Você que se envolve em um amor, descobrirá tarde que sairá mais perdendo do que ganhando, na maioria dos casos, mas aprende que tudo vale a pena.

Apesar disso, amar tem uma função escondida que faz a coisa valer. O amor deixa a gente se sentindo com vontade de ser a melhor pessoa do mundo para a outra, apesar de saber ser uma missão complicada. Deixa a gente com vontade de dormir menos e saber mais sobre o outro, com disposição para caminhadas sem ao menos ter um tênis apropriado, só pela companhia.

Amar nos deixa mais preocupados com nossa aparência e faz a gente dar a melhor versão de si. Nos deixa mais seletos nas palavras. Sejam elas faladas, entendidas e até as digitadas.

E quando vê, você ignora o ponto errado do bife, o suco errado que veio no restaurante, o cara que te fechou no trânsito, e até com o que posta no nas redes sociais.  Os nosso dias são não favorecem o compartilhar, o amar, o dedicar-se, o dividir a vida. Na contramão dele, a gente vai seguindo. Se amar ficou complicado, ficar sem amar tornou-se impossível.

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PORQUE NÃO QUEREMOS MIGALHAS DE RELACIONAMENTOS...

É, você não precisa ficar por aí lamentando os retalhos da sua coleção de relacionamentos malsucedidos. Migalhas não matam fome. Não precisa choramingar pelos cantos as péssimas colheitas de um convívio ingrato envelhecido.

Deixa disso! Esquece esse cara aí, passou. Faça questão de não se lembrar dessa menina. Vá procurar um novo corpo para encostar o pé gelado. Vá dividir a vida com quem quer dividir um caldo de cana num dia ensolado. Não acredite neles que nos roubam o direito de crer que o amor ainda acontece nas vielas do acaso na vida.

Todo mundo sabe que relacionamento sempre será brincar entre o fogo e o gelo. Isso jamais mudará. Basta envolver-se com alguém para saber que toda aquela conexão pode se tornar um grande acontecimento em nossas vidas ou potencialmente acabar em um lugar embaraçoso e inóspito. É uma aposta.

Apesar disso, mesmo correndo esse risco, a gente continua tentando... Por quê? Bem, porque a gente não nasceu para amar pessoas perfeitas. Que dirá aquelas que idealizamos em nossas mentes.

Tenho a impressão de que o mundo do amor tornou-se bastante bipartido. De um lado, aqueles que tentam o tornar semelhante ao romantismo brega e ultrapassado das novelas Shekesperianas, e no outro sentido, os que afirmam que ele não passa de uma grande bobagem para os inocentes.

Por um lado, a recorrente ideia de que a felicidade bate a porta para anunciar apenas àqueles que encontraram o tão sonhado relacionamento estável, seguro, maduro e livre  tem nos feito infantilizar nossas relações. Estamos atrás de sombras.  Vemos o tempo todo nas nossas Tv smarts, nossos celulares de última geração e até nas séries e novelas que somos viciamos, os amores que um dia queríamos ter.

De um modo geral, creio que a descrença no amor é por conta dessa distância entre a expectativa frustrante e inalcançável das idealizações e a realidade concreta, natural e tangível da vida. Isso, de alguma maneira, está nos empurrando rapidamente para esse lamaçal emocional quase que sem volta.

Temos procurado as mulheres e suas barriguinha negativas que resumem seus longos dias entre dietas de momento e a quantidade de exercícios cada vez mais filmados, fotografados e expostos em suas contas no Instagram. Estamos atrás de um cara que seja nem tão grosso, nem tão meigo, nem tão alto, nem tão baixo, nem tão loiro, nem tão moreno, mas que seja amigável, generoso, altruísta e estável. Estamos atrás de um perfil fake. Estamos atrás dos homens e mulheres que não existem fora da vida virtual.

É por isso que passamos tanto tempo reclamando dos “ex”. É como um esporte moderno. Com isso, deixamos de  investir tempo suficiente conhecendo pessoas que podem nos fazer bem.  Será que não é um pouco loucura deixarmos de viver o hoje?

O mito do “cara certo” é velho. Se não te contaram, você precisa saber: Ele não existe. E sabe por quê? Porque gente de verdade é gente errada.  As pessoas ideais não estão ao nosso alcance porque elas mesmos estão iludidas a respeito delas. Entende como é complexo procurar algo que idealizamos?

Não seja o cachorrinho à beira da mesa, na esperança de que migalhas caiam no chão para matar sua vontade de alimentar-se. Não espere ser bajulado, conquistada, adulado, agradada e prefira ir atrás de pessoas que você possa investir sua vida inteira por ela. O tempo de amar nunca vence. Gente que procura amor para vivenciar experiências concretas não fica atrás de migalhas...

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É BOM OUVIR TE AMO, MAS SENTIR-SE AMADO É DEMAIS!

Todo mundo quer ser amado. Sempre ouvimos as pessoas dizendo: “O amor é um verbo”. Creio que a maioria das pessoas concordam com esta realidade. O amor sempre requer ação porque palavras e pensamentos sempre falam mais alto.

O amor está em como se age. Se você diz que ama mas não esta disposto a tomar certas atitudes, talvez você apenas gosta de estar com esse alguém. O amor é sentido com o coração, mas só pode ser transmitido em palavra e atos. Um amor para viver até que é fácil de encontrar, mas saber expressar o amor é o que torna a missão bem mais complicada de realizar.

Eu sempre acreditei que não somos o que fazemos, mas fazemos porque somos. Não é porque nos comportamos como um jogador de futebol que realmente somos um. No entanto, sempre temos um comportamento que evidencia aquilo que nos propomos a ser. Assim, é o amor. Não temos como amar e simplesmente não manifestar este amor. Uma pessoa torna-se amante de outra não no momento da declaração, mas principalmente na ação. 

Ninguém é capaz de suportar amores que não se revelam. Amor de meios-termos não serve para muita coisa. Por este motivo, não deveríamos amar e permanecer na inércia. Não se envolva com uma pessoa que a considere apenas a presença, por que isso é quase-amor. Entre em um relação que demonstre tudo ou, vai acabar dando em nada.

Se alguém deseja ser amado, deve mover-se para o amor.

Cada vez mais eu penso que o desperdício da vida se encontra exatamente no amor que não damos, nas atitudes que não tomamos, na falta de verdade em arriscar mais, nos dias em que não deixamos claro o quanto gostamos de estar com alguém. As consequências do amor são inevitáveis, mas deixar de amar é opcional.

Com o tempo, a gente aprender que não podemos exigir de alguém aquilo que não podem dar, mas também faz mal mendigar amor de alguém. Temos a obrigação de dar boas razões para ser amado, mas nunca implorar por sentimento de quem não quer doar.

No amor, infelizmente não temos garantia nenhuma de que alguém nos ama a não ser o interesse que ela tem por nós. O amor não declarado é perigoso, mas o não expresso é o pior inimigo da durabilidade.

Todos queremos ao nosso lado pessoas que mudem a nossa vida, que acrescentem e que queriam apenas nos ver felizes com um carinho. É errado pensar que o amor vem sem a obrigação de demonstração. É um cortejo perseverante e intenso. Ele é fruto de uma afinidade imediata, mas que precisa ser afinada em muitos anos. Daí, a importância de amar em ações.

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Dois furos na cara pra acompanhar um sorriso incrivelmente juvenil

Paro diante do lugar combinado e também da minha ansiedade por entender melhor aquele momento. O motorista confirma o local apontando o dedo para a entrada do estabelecimento. Um hambúrguer de improviso no meio da semana não é nada mal.

Agradeço o piloto. Paro em frente ao local, checo mais uma vez o celular e vejo, acidentalmente, ela olhando o celular pela vitrine da frente. Ela não nota, mas eu fico a olhando dali aquela única mesa ocupada.

Subo as escadas e lá está ela. Linda. Roupa colorida como ela sempre é. Portando os mais irresistíveis dois furinhos bem no meio das bochechas. Um atentado a delicadeza. Um convite a apreciação. Um talento natural da beleza.

Chego fazendo barulho. E ela, com uma saudação tímida. Nos cumprimentamos como dois estranhos que éramos. Sorrio e falo. Ela mal olha no meus olhos. Timidez? Vergonha? Receio? Não importa, eu fiquei aficionado por aquele sorriso nobre de menina simples.

Peço uma sugestão do cardápio, ela me indica com coragem. Vejo as outras opções, por esporte, mas nada mais me agrada. Ela ali, ainda sem saber o que falar direito. Ainda sem entender o que a levou a topar o convite. Eu decido: “Chefe, vão ser dois desse aqui”. Fazemos o mesmo pedido.

Eu sabia que os dias dela tinha sido difíceis. Pelo menos, era o que via. Mas ela mantinha um olhar de tranquilidade, uma respiração fracionada, era como se todas aquelas coisas estranhas que lhe acontecera fosse apenas mais uma parte da vida. Ela sabia disso.

Naturalmente, ela se abria na medida em que via que eu não era um maluco que queria apenas a levar para um encontro brega. Eu estava realmente interessado em saber mais sobre ela, em desvendar aquela coração impulsivamente juvenil, em descobrir quais eram as ideias que guiam aquele coração simples.

Enquanto ela me falava sobre a infância andando de skate com os meninos, sobre a infância atípica, eu pensava que era exatamente isso que eu esperava dela. Ela me falava sobre os pais, sobre a época de colégio, sobre os dias e percebi que tinha vivido muito mais coisas que ela, mas que éramos meio parecidos.

Ela deixou o lanche pela metade. Eu devorava o meu, mas também me alimentava da calmaria do olhar sereno, dos pequenos espasmo de doçura dela enquanto a ouvia atentamente falar sobre tudo. Cada palavra dela me interessava.

Olhava fixo para seu rosto até que sentia o incômodo vagarosamente ir embora e ser trocado pelo sorriso involuntário. Ela fazia piadas como quem queria me divertir, e eu, seduzido pelo bom senso de humor.

Batemos o olho no relógio, e eu, que costumeiramente não paro de matracar historias absurdas como uma coleção de trilogias pessoais sem fim, encerrei o papo. Não sabia se ela estava entediada com minhas histórias, ou se era apenas um pouco de frio que fazia no salão. O restaurante fecharia cedo.

Digo que vou esperar meu motorista e ela oferece carona. Recuso. Eu sei que ela mora bem longe, e que precisa descansar de todo aquele tédio documental que a proporcionei durante a noite. Ela insiste que vai esperar comigo.

Quando o carro aponta, ela me dá um abraço. Firme. Ainda tímida, ela tenta me largar, mas eu a seguro por mais um pouco entre meus braços. Sinto ela relaxar.

Antes de entrar no carro, grito: “Me avisa quando chegar?”. Sem olhar para trás, ela sorri e responde com voz de risada: “Pode deixar”. Abro a porta do carro ainda a olhando.

No caminho pra casa, fico com a fotografia mental daquelas cabelos ainda molhados de quem saiu as pressas de casa, os olhares desgovernados de timidez, aquela roupa colorida e alegre, a boca bem desenhada e as covinhas que enfeitavam o rosto harmônico de uma menina incrível.

Aliás, ela não era só uma menina, era uma mulher que ainda não se deu conta do que tinha se tornado, do que merecia conquistar e de tudo que ainda ia acontecer de bom. Ela era um pote de ouro no fim do arco-íris, que um dia, ia se dar conta de que era uma raridade no meio do comum.

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Se você me ama, por favor...

Se você me ama, por favor, dê um jeito de me dizer. Expresse-se, não sou obrigado a adivinhar, mesmo que sutilmente, me conte com detalhes sobre o que sente. Não coloque uma indireta nas redes sociais, uma foto de saudade no Instagram ou até mesmo compartilhe uma música que sugira um tempo particular nosso na sua timeline. Me fale com todas as letras. E-U-T-E-A-M-O!

Se você me ama, por favor, não se demonstre frio ou insensível, mesmo que eu dê razão, porque mesmo o amor de verdade pode ir morrendo aos poucos, não se preocupe em dizer que está bastante ocupado, deixe de lado esses joguinhos psicológicos como intencionalmente demorar para responder aquela mensagem ou fingir que não viu o recado pela manhã. Viva comigo aqui, agora.

Se você me ama, por favor, não me trate como mais uma opção no seu cardápio de pessoas, não venha me adicionar simplesmente em mais uma listinha de pessoas que você deseja se envolver. Quero ser uma amante única, com todos os direitos a todas as loucuras que o amor oferece. Faça de mim seu olhar preferido.

Se você me ama, por favor, me ligue mesmo que não seja mais moda fazer isso. Quero ouvir sua voz quando lhe contar o meu dia ou chorar pendurado no gancho e saber que você pode me ouvir na hora. Não precisamos ficar presos aos aplicativos de mensagem. Precisamos ser mais interativos e menos impessoais. Conheça melhor as minhas “caras e bocas” do que dos emoticons do seu teclado. Olhe pra mim.

Se você me ama, por favor, esqueça as bobagens que aconteceram, não se importe mais com tudo que eu disse de cabeça cheia, esqueça as palavras trocadas numa noite de bebedeira inconsequente, me ajude a ser melhor que eu já fui, me diga quando eu estiver exagerando, quando eu teimar errado, e principalmente, quando eu não tiver mais no meu equilíbrio. Me ajude a melhorar devagar.

Se você me ama, por favor, não me deixe ser ridículo de concentrar-se apenas em mim, de fingir que não preciso de você no meio de um caos, de me sabotar acreditando que nunca serei capaz de me entregar a uma pessoa, de botar fé em coisas passageiras e descontar no mundo toda a minha carga pesada de consequências passadas. Me dê um reset.

Se você me ama, por favor, deixar eu mostrar meu rosto amassado pela manhã, meu coque torto no cabelo, meu lápis borrado pelas angústias, me faça esquecer do mundo quando ele desmorona, me deixa vestir chinelo e meia na sua frente sem culpa ou vergonha, me deixa fingir que eu me importo com o filme escolhido quando, na verdade, tanto faz o que vamos ver. Me deixa ficar perto e ser a mim mesma.

Se você me ama, por favor, não me deixe falando sozinha sobre os planos do futuro, não me abandone no meio dessa estrada dolorosa que é conhecer-se, não ignore minhas mudanças e meus medos constantes, não faça de mim apenas um passatempo do seu final de semana. Me adquira integralmente pra si.

Se você me ama, por favor, apenas me ame. Sem desculpas, sem se importar com bobagens, sem deixar a timidez atrapalhar, sem esconder de si o que sente, sem fazer rodeios, sem pensar na hora mais apropriada, sem discutir por bobagens, sem fingir que não sentimos um pelo outro a coisa mais maluca do universo. Me ame, quando eu precisar.

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NESTE FIM DE SEMANA, ME DEIXA FICAR COM VOCÊ

Neste fim de semana, me deixe ficar agarradinho com você curtindo aquela lista de filmes que fizemos juntos no Netflix. Por favor, me deixa dividir mais uma vez o cobertor com você.

Me deixa te olhar enquanto dorme. Me deixa acordar ao seu lado e não fazer ideia que horas são. Me deixa despertar e sorrir ao lembrar que não tenho nenhum compromisso e que podemos ficar em casa o dia todo se quisermos.

Me deixe ficar rindo do seu pijama novo.  Me deixa perder a noção do tempo. Eu não ligo se a gente vai ficar apenas cantando as velhas canções que gostamos naquele violão surrado ou se vamos tentar cozinhar aquela sobremesa que vimos no Instagram.

Não importa que o dia está lindo e não tem nada para fazer aqui, apenas quero ficar com você aqui grudadinho. Me deixe ficar aqui esperando o mundo acabar. Eu não ligo se está marcando o fim do mundo para os próximos dias, quero apenas nunca mais te largar. Não haverá cometa capaz de me fazer mudar de ideia. Eu quero mesmo ficar com você seja como for.

Me deixa cansar de dizer que o desenho da sua boca me encanta tanto. Que seus olhos espremidinho de alegria me fazem sorrir sem querer. Que seu penteado bagunçado é tudo que mais preciso. Que seu abraço cheio de vida faz minha alma deitar de conforto.

Me deixa esquecer o que não quero lembrar. Me deixa mandar a segunda feira para fora da existência e abraçar o final de semana inteiro com você. Me deixa pensar que nunca mais vai acabar este afago leve nas costas, esta saidinha da dieta e o jeito que acostumei-me a ser feliz com você.

Me deixa zerar um dos seus jogos de video-game, mesmo que eu não saiba jogar. Me deixa recitar Garcia Marquez ou um Mc do funk qualquer. A gente faz pipoca e mergulha no sofá ou fazemos uma competição de cócegas mesmo eu detestando saber que você conhece meu ponto fraco.

Me deixa esquecer do mundo, por um segundo. Na verdade, dois dias. A gente deixa de lado o Whatsapp, Facebook, o Twitter e aquele monte de notificação. Ficamos presos um no outro como se nada mais existisse.

Podemos fazer um vídeo engraçado da gente tentando dançar, uma competição de foto de caretas mais bizarras. A gente elege e escuta a playlist de musicas que são a nossa cara, inventa uns drinks da nossa cabeça, joga cartas ou stop, faz um listagem de coisas que gostamos em nós mesmo.

Apenas me deixa fica com você mais esse tempo, pelo menos, só mais este final de semana.

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Uma conversa pela manhã

Chego em casa exausto. O cheiro dela tomava conta de mim. Um esboço do seu sabor impresso na estampa da minha roupa. E o corpo dela deitado bem no meio da minha memória.

Cozinha, sala, banheiro e quarto. Era cheio de cômodos nada incômodos. Janelas fechadas e coração escancarado. Luz controlada e o juízo nem tanto. O calor amenizado pelo ar condicionado, mas dentro, queimava numa brasa interminável, a sensação de conforto.

Olho bem no fundo das piscinas que carrega no rosto enquanto ela desembesta a fala. E na intenção de decorar cada detalhe da sua alma, assisto-a com atenção. No fundo, lá no fundo, percebo um restinho de esperança debatendo-se às fortes braçadas por saber que aquilo era mais que especial.

Relutaram, mas souberam. Apesar da evidente inundação que aqueles olhos causavam, ainda era possível notar que valia a pena lutar pra respirar um pouco mais quando se está quase submerso por completo nos traumas.

O sol cortava a cortina denunciando que o dia vinha chegando. E com ele, o tempo infinitamente apressado. São dentes grandes e brancos como uma nuvem de fim de outono. Seguia acompanhado de um escasso, mas nem tanto olhar de quem vibrou pela coragem de responder aquela primeira mensagem.

Um dia diferente de tudo. Ou melhor, um dia atipicamente feito pra decorar. Todos os olhares, as impulsividades e os suspiros para recordar que nunca devemos esquecer de agradecer quando encontramos um outro ser humano como a gente.

Faço uma proposital nota mental: É preciso valorizar as pequenas frases, retomar a coragem sempre que quiser e jamais sonegar uma oportunidade de viver algo emocionante com alguém.

Assustaram-se ao lembrar que a afinidade é uma daquelas coisas raras no mundo. Tão raras quanto um inabitual dia de humanidade pura, tão especial e insólito quanto um singular dia inusitado de carinho verdadeiro.

Daquele dia em diante, sempre será possível que todo e qualquer pensamento seja absorto, invariavelmente ausente das realidades já vividas, claramente abstraído da distração que a vida foi até então.

A partir dali, era mais que provado que existe gente de verdade no mundo, e que voluntariamente, podemos construir qualquer realidade viável. E por mais alheio e estranho que a vida seja, com seus truques sujos e perigosos, existe algum sentido delicadamente real na existência.

Ainda sorrio devagar ao lembrar daquele último abraço na sala. Encaixados no mais absoluto silêncio. Depois de tanta fala, ainda tem muito o que conversar? Sim, mas era preciso ir. E numa despedida longa, continuam embutidos um no outro como um cobertor no dia de frio agressivo.

Dizem “até mais” sabendo que a vida tem suas aleatoriedades e seus encontros acidentais. E ainda bem, porque as pessoas que entram na vida da gente sem qualquer formalidade são geralmente as que nos dão a liberdade de despir-se diante do nosso caráter e nos deixar ser a gente mesmo sem um julgamento sequer. Ela era especial.

Já era bem tarde, ou quem sabe cedo demais para entender. Quem se importa qual é a hora em que o mundo quer te dar um presente? Quem liga para as explicações clássicas das coisas? Quem incomoda-se que, uma vez que seja, a vida resolva desativar temporariamente todas as nossas certezas para nos fazer entender que tudo muda o tempo inteiro?

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Não despreze a "pessoa errada", ame-a até que ela seja a certa

Não existe essa história de pessoa certa na hora errada e nem pessoa errada na hora certa. O amor é somente uma grande oportunidade.

Amar é abrir espaço para a outra pessoa existir em nós e também saber que nos deram permissão para entrar e explorar o coração de outro. Não acredito mesmo que alguém possa passar algum segundo sequer sem admirar, esperar, planejar, analisar ou notar uma outra sem pensar em amor, sem olhar de maneira diferente para uma pessoa.

Não existe status quo para o amor. É por isso que creio que o momento errado não existe. Sempre é tempo para se entregar ao novo amor, mesmo que a pessoa amada, seja uma velha pessoa errada conhecida.

Desconfio de alguém que alega estar ocupado ou cansada demais para entrar em um relacionamento. Se o amor dependesse somente de combinações perfeitas e timers precisos, ou de tentativas assertivas para acontecer, teríamos que ignorar quase todas as histórias de amor que conhecemos. Para mim, esse papo é só preguiça, desculpas ou má vontade mesmo.

É claro que existem pessoas que fazem questão de estar indisponível, mas em qualquer lugar podemos encontrar também pessoas que são dispostas e que se jogam de verdade em uma nova aventura a dois. A pessoa certa, mesmo quando é a errada, é aquela que topa abrir novas possibilidades de amor sem medir estragos e reformas.

A pessoa errada pode ser a certa

A grande pergunta é: O que faz com que alguém deixe de ser a pessoa errada e tenha o coração aberto para se tornar a pessoas certa? Bem, difícil responder. Já que assistimos a tantos relacionamentos diferentes.

Penso que não adianta apenas nascer com uma pré-disposição ao amor, mas que ninguém, por mais imperfeito que seja, consegue resistir a um amor sincero e que não meça esforços para continuamente se entregar por inteiro. E se acaso existir alguém que faça questão de ignorar um amor real, terá sido melhor assim. Um dia, saberá o que perdeu.

De outro lado, existem as pessoas que fazem questão de ser mais disponíveis ao amor. E essas, você pode até classificar como erradas, mas são as pessoas que realmente fazem questão de ser a pessoa certa, apesar de saberem que a errada mora dentro delas.

Todo mundo tem um amigo que já trocou de namorado mais do que de roupa, mas tem também aquela pessoa que não se importa se teve apenas um ou nenhum namorado sério na vida. É porque envolvimento depende mesmo da quantidade do querer fazer a coisa dar certo.

Estar disponível para o amor é a chave que pode transformar uma pessoa errada no momento errado em duas pessoas certas em um momento certo.

Ao invés de ficar por aí, reclamando que as pessoas interessantes estão cada vez mais raras, que tal adotar a incrível arte de fazer as coisas acontecerem? Que tal abrir mão das projeções egoístas, dos caprichosos pré-requisitos que não importam e abrir a janela de oportunidades? Cancelar um compromisso egocêntrico e incluir na sua agenda uma loucura dessas com a pessoa errada que te respeita e está disponível? Quem quer, não fica sonhando acordado esperando um momento certo, um dinheiro extra, uma promoção inesperada, um apartamento pago, uma estabilidade futura, uma pessoa ideal ou um local perfeito.

Tem gente que não é a pessoa certa, mas que nos alegra em tempo de chuva, arranca risos em época de luto e nos surpreende em período de frustração. Ame uma pessoa errada, mas queria em todos os momentos ser a pessoa certa.

Amanhã, terá certeza que, se não deu certo, não foi porque você não se moveu.

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Nada de bom acontece por acaso

De longe, os olhos espremiam-se num esforço hercúleo para identificar se realmente aquela silhueta delicada da garota, era enfim, aquilo que conhecia apenas do Instagram. Calculou, mesmo na sua imensa falta de precisão matemática, a possível estatura que era compatível com ela. Bateu na mosca. Comparou o jeito ímpar que ela tinha de se vestir e decretou: Inconfundívelmente, é essa menina.

Mesmo de longe, sem conhecer absolutamente nenhum centímetro da sua personalidade, sem ter na mente um medidor inescusável dos efeitos que o sorriso dela causava na sua mente, sem ao menos ter tido a chance de  decorar os detalhes do seu rosto, aquela imagem denunciava a sua delicadeza imparável da garota.

Ela, por sua vez, fixava os pés no chão, enquanto imóvel, olhava para o carro como uma perito. Ela ainda tinha dúvidas se era permitido estacionar naquela vaga. Desconfiou por um instante, tentando equilibrar a bolsa no antebraço direito.

Num golpe de aleatoriedade, girou o rosto poucos graus pro lado e viu o rapaz olhando para ela como quem buscava certezas da sua identidade. Ela também não sabia se aquele corpo parado a observando era realmente a pessoa que havia combinado de se encontrar com ela. Os dois tiveram a certeza mais esquisita das suas vidas.

Entreolharam-se, e mesmo de longe, sem qualquer certeza formada, a moça gritou: “Eu acho que não posso parar aqui né?”. Ele não tinha mais dúvida. Caminhando na direção, agora com um sorriso no rosto de quem sabia que a voz doce e calma era dela, respondeu: “Bem, acho que aí é portão.” apontando para o outro lado da avenida, sugeriu: “Tenta parar do lado de lá.” Ela aceitou a sugestão.  “Vai lá, eu seguro sua bolsa”, disse tentando ajudar.

Não era assim que ela tinha visto no cinema. Nenhum roteiro  premiado tem uma cena de um encontro começando com tanta trivialidade. Deu a volta com o carro e parou na vaga maior. Atravessou a rua novamente pensando absolutamente tudo e nada ao mesmo tempo.

Agora sim, se cumprimentaram conforme deveria seguir o padrão. Um abraço rápido e simples como quem não sabia absolutamente nada o que iria acontecer. Entraram no café. Aquele café que ele dizia que tanto amava. Impressionantemente vazio.

Era como uma particularidade num mundo imenso. Era como se naquele dia, todos os figurantes tivessem entrado numa greve coletiva. Era apenas os dois e mais duas ou três pessoas em pleno sábado a noite.

Ele escolheu o lugar para sentarem e explicou que não gostava de sentar de costas para porta. Sorrisos tímidos. Falaram sobre qualquer coisa tola para quebrar o gelo convencional. Ela mal conseguia olhar nos olhos, ninguém conseguia sondar o que o outro pensava.

Sem a timidez clássica, ele seguia obcecado pela maneira como ela se vestia bem, pelo sorriso discreto de no canto da boca e pela voz originalmente suave e lenta.

Ela explicava mil coisas sobre a vida, sobre o trabalho, sobre o mundo enquanto ele ainda fixo nos olhos dela tentava compreender absolutamente tudo o que ela era. Ele foi de pão de queijo recheado. Ela o seguiu. Ela, apontou a bebida quente pro garçom. Ele, foi logo de suco de maçã verde gelado.

Entre frases, olhares e sinais claros de afinidade, iam se surpreendendo com a compatibilidade. Tinha algo que gritava a similitude evidente. Os dois sentiam aquilo crescendo, mas disfarçavam entre as conversas informais. Pareciam se entender bem. Até que alguém notou: “Eu acho que eles estão fechando porque só tem a gente aqui e a cozinha está sendo limpa”. Notaram que precisavam ir embora.

Na saída, ela sugeriu de dar uma carona. Ele pensou que talvez tivesse que a conhecer melhor, mas o benefício da dúvida arrematou aquela certeza de que ele tinha que entrar naquele carro. Bingo. Ela colocou a chave na ignição, mas girou apenas metade acendendo as luzes do painel, mas sem dar partida. Ele decidiu elogiar o que via de tão especial nela.

Os vidros fechados aumentavam a pressão interna. Do carro e do coração. Como um bolo numa forma, crescendo mais que o universo em expansão. O carro tornou-se a única coisa importante do mundo. As intermináveis conversas foram se alargando junto com o tempo que insistia em passar a seu modo.

Deram-se conta de que haviam estado juntos por muitas horas. Ele decidiu confessar o quanto ela era diferente de tudo que ele já conheceu. Num golpe inesperado de franqueza, inegavelmente, desabrochou as sinceridades numa prodigalidade de elogios regidos por um mundo de discursos laudatórios nascidos nas mais puras verdades indissolúveis. 

Estava sendo pontual e memorável. Disse a garota tudo o que pensava sobre ela sem medo do que ela realmente ia pensar. Num ápice momentâneo de não deixar passar uma oportunidade de contá-la, ainda que ela soubesse no fundo, que era uma joia rara inestimável. Um adorno sem enfeites falsos. Uma delicadeza polida num ourives de mãos melindrosas. Um ornamento necessário na vida de um homem sortudo.

A garota emudeceu como num velório do óbvio. O silêncio disfarçava o olho cheio de água da mais absoluta e violenta forma de admiração. Ela seguia estática. Ele acrescentou: “Me dá um abraço?”.

Dalí, daquele abraço pechinchado, surgiu um repentino beijo coordenado pelo ritmo do coração disparado que bombeava a ansiedade para fora das janelas. O calor da respiração compartilhada havia ganhado um sentido mais concreto: A lembrança absoluta de que na vida nada é para amanhã.

Eles constataram juntos que algumas loucuras precisam ser vividas no ápice do seu berço. Foram mais algumas horas numa combinação proposital de afeto voluntario e sensibilidades nos olhares. 

Mais umas horas haviam passado sem notarem o relógio. Era muito mais que meia-noite. Eles precisavam encarar a despedida como uma verdade cruel no meio de tanta troca de humanidades, conversas abarrocadas de verdades e emoções a flor da pele. 

Foi quando, a vida, na sua sátira irônica, fez a falta de bateria do carro acrescentar uma pitada de comicidade que energizou ainda mais as risadas do improvavel, o sorriso que ele tinha visto a noite inteira estampado na cara dela, ainda era mais intenso do que aquele do primeiro olhar.

A risibilidade da vida é uma marca indispensáel que faz com que pessoas sejam apenas um depósito mútuo um do outro. Rir da vida acompanhado é um privilégio. Era exatamente isso que queriam viver. 

Foram o caminho de volta sorrindo daquele dia. Sem roteiros, sem medidas, sem saber absolutamente nada sobre o outro, acharam-se no cuidado singelo. “Me avise quando chegar em casa para eu saber que está bem?”. Ela apenas confirmou que sim com a cabeça sem uma palavra flagrante na boca.

Ali, naquela despedida curta de uma noite longa, tatuaram uma nota mental nos seus murais da vida. Em letras garrafais a seguinte constatação: Absolutamente nada de bom acontece por acaso.

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AMOR É O QUE ACONTECE QUANDO DEIXAMOS DE SER MALA

Convenhamos que escolher não amar alguém é moleza. Quem não se entrega ao amor de maneira integral não precisa lidar com algumas frustrações, não precisa passar noites inteiras acordadas, não precisa ter que esperar ansiosamente por um sinal para seguir em frente.

Eu já acreditei que era possível não amar ninguém. Simplesmente não se envolver. Mais ou menos como se no nosso coração tivesse um espaço desocupado, completamente vazio. Como aquele imóvel que fica fechado por anos e parece que o dono não tem pressa em alugar.

É fácil tomar a posição de escolher ficar só e dizer que ninguém presta. O tal do “Solteiro por opção” pode se revelar, na verdade, uma espécie de egoísmo mais nobre. A sacralização deste modelo como se fosse a unica opção inteligente em um mundo dos amores desacreditados, é para mim, um dos maiores estigmas modernos.

Quem não tem alguém acaba não tendo tanto trabalho. Não tem nada que se importar. Não tem a aflição de tocar o celular e torcer para que seja aquela pessoa, não tem euforia ao receber uma mensagem, não fica com o coração acelerado só de ouvir o barulho do Whatsapp apitar. Não precisa se preocupar como está sendo o dia de outra pessoa, não precisa ter que se calar, às vezes, não tem necessidade de se desculpar com ninguém, muito menos ter que deixar o orgulho de lado em favor de uma relação.

Pode ser cômodo, aifnal, não sofre com os silêncios dentro da mesma casa, com as pausas forçadas nos almoços, com a indiferença diante de algo que considera especial. É só sentar a cabeça no travesseiro e pensar numa desculpa para não ligar mais para aquele contato frio que vai arrumando por aí. Envolver-se custa caro demais. Custa um “Hoje não posso. Combinei outra coisa com minha namorada”.

A vida pode ser bem mais descomplicada sem o amor. Não tem que lidar com o friozinho na barriga do “Precisamos conversar”, não tem o desencanto recorrente com o comportamento do outro, a desilusão de expectativas não alcançada por coisas simples. Enfim, a gente come bem, dorme bem e o intestino funciona perfeitamente. O stress até visita, mas vai embora entre um copo e outro de qualquer bebida num engano voluntário de conciência. Ser solteiro por opção é o maior cinismo simples.

É por isso que muita gente vê o amor como uma prisão de segurança máxima e vive como um fugitivo intenso de compromisso, vive desconfiado do seu eleitorado, se esquivando de todo algo sério que surge em sua frente. Todos os seus relacionamentos tendem a ser transitórios e breves e suas escolhas acabam sempre caindo em amores curtos, limitados e perecíveis.

O amor que vale a pena só se apresenta para aqueles que não tem seu próprio umbigo como foco. E apesar de prometer que não vai mais amar fazendo planos para evita apaixonar-se, sabem que um dia, uma hora, serão obrigado a mudar seus comportamentos voltados exclusivamente para si próprios.

O amor é um investimento demorado, ás vezes fastiosos, eventualmente esgotante e só serve para quem não gosta de conforto. Para quem leva a sério, o amor não é só recreio.

Somente aqueles que deixam de ser malas conseguem se livrar de amores sem sentido e possuem enormes chances de transformar um amoreco de corredor em uma coleção de histórias à dois. Só a gente mesmo sabe o que precisa reformular antes de levar a sério um relacionamento, mas acaba na preguiça autopunitiva.

Alguns são canalhas suficientes para continuar vivendo pela metade e de qualquer jeito a beleza da vida, e outros, tem a coragem de pegar a marginal com o retorno no sentido do caminho do amor.

O amor só acontece quando deixamos o vício de ser propositalmente mala com as pessoas e com a gente mesmo, quando deixamos o vício de idolatrar-se sem deixar espaço para possibilidades.

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Menina, perdoa-me pela ausência

O barulho ao fundo denunciava: Era uma festa. E por lá, a coisa estava bem animada.

A comemoração de mais um ano de vida, precisa ser recheada de gente do coração. “Alô! Alô?!”, dizia ele todo desconcertado por ter que atrapalhar o momento dela de ser a protagonista.

E num um esforço sincero para abafar o som das pessoas à sua volta, a moça, aumenta o volume da voz, respondendo: “Oi, oi.. que bom que ligou. Todo mundo tá aqui. Só faltou você”.

Sentiu o peso de não ter coragem suficiente para dizer a ela o que realmente precisava ter dito. O rapaz emudeceu por uns instantes. A garganta já acusava uma avalanche emocional.

Afastou o celular da boca para camuflar o suspiro. Segurou a onda. Cada vez que se falavam, toda aquela sua segurança de gente adulta escondia-se entre os ralos da sua famosa maturidade.

O simples timbre da voz dela o fazia sentir-se diante da sua mais juvenil idade, ainda que o RG acusasse a diferença. Era como ser adolescente em cada conversa que tinham.

Ela tinha o poder de dizer qualquer coisa que fosse, e ele de achar cada palavra tola que saia dela, um primor poeticamente imortal.

Enquanto a escutava do lado de lá da linha, começou a lembrar-se de como adorava o jeito curioso de ser que ela sustentava, de querer aprender sobre tudo, conhecer o mundo, viver todas as experiências e fazer todas as coisas ao mesmo tempo.

Bingo! Era isso que ele achava incrível nela. Deu-se conta que não era um encantamento fictício ou romantizado, era apenas a mais pura constatação da enorme admiração que tinha por quem ela era.

Lembrou, num lapso de retorno a realidade, que a menina ainda estava na linha: “Desculpa, eu viajei aqui. Bem, eu liguei para te dizer parabéns e te desejar muita felicidades nesse seu dia. Não sei bem o que dizer agora, mas eu só queria que soubesse que apesar de não poder ir, eu alimento uma admiração profunda por você. Na verdade, eu te amo. Digo... Muita saúde, paz, alegria... essas coisas todas aí que o pessoal diz.”

Do lado de lá da linha, ela notava o velho truque de esconder o “eu te amo” no meio de um monte de baboseiras.

Ela sabia que faltava algo a dizer, mas não ia ser ela que ia puxar essa locomotiva. Não naquela hora. Não naquele contexto.  Mas, ela sabia.

Ela sabia que no meio daquele monte de  palavras medianas tinham poucas que realmente diziam algo importante. Mesmo assim, agradeceu esboçando um sorriso na voz.

Ele começou a usar algo improvisado. Dizia por meio de indiretas o que, no fundo, estava claro. Terminou de dizer tudo aquilo e colocou-se mais uma vez a imaginar a reação dela de quem há tempos não era surpreendida.

Ela não escondeu a felicidade de ouvir a voz dele, mas o rapaz, por não querer criar uma conflito, reservou-se por hora. Não notou que a mudeza dela era apenas uma mistura de surpresa e timidez.

Acharam mutualmente melhor apenas fingir que não entendiam. Seguiu com um papo de botequim.

Ele contou meia dúzia de novidades, ela deixou escapar um “Te amo também. Você sabe que é um cara incrível né?” . Ele mal conseguia falar de vontade de estar do lado dela. Confessou que não tinha condição de continuar naquele papo porque estar longe já era sua sentença irremediável.

“Quando é que você vem?”, perguntou ela para quebrar o silêncio. “Não sei. Sinceramente não sei. Mas fico te devendo um beijo e um abraço. Prometo que pago”, respondeu o garoto disfarçando a voz trêmula. Silêncio.

Ela retrucou bem baixo: “Vou cobrar”. Silêncio. “Estão me chamando pro parabéns”, lamentou. “Claro, é seu momento. Seu dia. Aproveita aí. Manda um beijo pro pessoal.”, rapidamente respondeu.

Mais um silêncio. A voz enfraqueceu: “Obrigada, tá?”.  Nessa hora, a palavra sumiu completamente. Acho por bem, trazer o convencional: “Não há de que. Vai lá.”

Desligaram. A consciência, na mais pura sincronicidade, perguntava: “Advinha quem faltou na festa dela? Advinha quem não sabe o que fazer com isso? Advinha quem está ausente?”.  E o  “tu tu tu” do telefone escancarava a realidade.

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EU QUERO REPARTIR MINHA VIDA COM VOCÊ

Eu preciso que esteja disposto a repartir a vida comigo.

No amor, a gente não pergunta muito qual é o motivo das coisas acontecerem como aconteceram. Nunca procurei encontrar uma razão plausível para te querer tanto assim, mas o que aconteceu foi que acabei achando várias delas.

Preciso que reparta a vida comigo. Ter a sensação de saber que estará comigo quando o dia for difícil, a certeza de ter sempre um abraço quente quando precisar e poder dividir uma noite bem dormida com a tranquilidade que não vamos sair dali é meu melhor momento do dia.

Preciso que reparta a vida comigo porque adoro esse seu jeito meio doce de rir, a maneira que sem querer olha para minha boca, o jeito louco de falar quando precisa que eu seja quem você precisa, porque quero ter a liberdade dos domingos livres para podemos nos programar da maneira que bem entendermos.

Preciso que reparta a vida comigo porque não importa se você sabe cozinhar um prato especial que sua vó ensinou ou não saiba nem fritar um ovo de gema dura, podemos descobrir nosso menu especial sozinhos, poderemos beber um bom vinho no copo de requeijão e rir demais dos nosso planos absurdos para o futuro.

Preciso repartir a vida contigo para me conduzir a cama depois de ter cochilado no meio de um filme e mesmo que ache graça das minhas palavras sem sentido no meio da sonolência e no dia seguinte me pegar negando tudo enquanto você se mata de rir.

Preciso que reparta a vida comigo para que me ache incrivelmente linda ainda que eu mesma não esteja gostando da minha roupa, da franja do meu cabelo, da minha maquiagem preguiçosa e para deixar de procurar sentido em uma balada com gente solitária e sair dela insatisfeita com as grosserias ouvidas.

Preciso repartir a vida contigo para ter certeza que amor ainda é o que nos faz respeitar mais profundamente, para experimentar escolher ficar juntos na crise existencial, para sentir amado e amante quando desconfiarmos da vida, para usufruir da capacidade de respeitar e amar alguém toda hora.

Preciso de você porque agora, eu finalmente posso ser eu mesma e não ter que ficar tentando convencer o mundo que sou uma pessoa legal, mas ao mesmo tempo, não ter medo de dizer que encontrei um sujeito que me entende.

Preciso repartir a vida contigo para não me acostumar a perceber você me olhando de uma maneira particular em relação a outras pessoas que convive, para saber que existe alguém que entende minhas complexidades mais malucas, minhas agonias mais sinceras, minhas ansiedades mais estressantes, meus desejos mais escondidos e também minhas inquietudes mais vorazes.

Preciso que queira repartir a vida comigo para ter com quem contar quando quiser ficar conversando até tarde sobre tudo e todos, e que entre um bocejo e outro venha a disposição de ajudar, para que sempre reconheça em mim uma parceria em tudo que for fazer, mesmo naquilo que parece ser uma tremenda roubada.

Preciso que esteja disposto a repartir a vida comigo porque preciso amar alguém bem mais do que eu aprendi a me amar. Eu preciso repartir tudo que sou com você. E vive-versa. Eu quero repartir minha vida com você. E tudo que sou.

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AGORA, EU SÓ SEI QUE TE AMO

Eu sei que te amo. Não apenas sinto, eu sei. A gente sempre se pergunta sobre quando foi que notamos que éramos um do outro. Não sabemos ao certo o ponto inaugural de um amor, mas sempre começamos a notar que mudamos.

Suspeitamos que seja amor, por exemplo, quando abrimos concessões nas nossas certezas imutáveis ou quando resolvemos deixar de lado as paixões mais exorbitantes para estar com o amado. Não estou falando de anular-se, mas de completar-se.

Foi assim com você. Será que foi assim que determinei te colocar como participante dos meus invernos mais frios e dos meus fastidiosos verões de sol brilhante? Você teria entrado na minha vida naquela brecha de abandonar as minhas maiores resistências?

Teria sido na busca por proteção que suas palavras me contavam? Ou foi quando senti que falava sério dizendo que nunca me abandonaria? Uma coisa eu sei:  Foi no momento em que parei de ter medo do futuro e das minhas projeções mais idiotas.

Eu só sei que, hoje, perdi completamente aquela vergonha que sentia no primeiro impulso de resposta que me deu ao revelar seu amor. Eu só sei que aprendi a rir da sua maneira de olhar para meus defeitos mais evidentes. Eu só sei que aprendi a perceber você na minha rotina e de repente o assombro foi embora.

Eu só sei que aprendi a casar as nossas férias para podermos ficar mais tempo juntos. Eu só sei que descobri em você um confidente para falar inclusive das minhas dores de barriga de nervoso com alguma situação. Eu só sei que percebi você comigo quando sentia aquela vontade de comemorar as conquistas individuais.

Notei que de alguma maneira era você. Senti em meu coração um entusiasmo de não precisar mais desconfiar da durabilidade das coisas. Reparei que estávamos elaborando um acervo de piadas internas juntos.

Quando eu vi, já era dependente de nós até para escolher qual filme ver. Me vi sendo patético ao querer começar e terminar uma série juntos no Netflix.  Comecei a ver que amor não uma questão de sorte, mas de escolhas.

Percebi que era você quando fiquei tenso ao começar a me questionar como era minha vida sem a sua, quando quis deitar no seu colo e você deixou, quando me disse meia duzia de palavras e meu coração sossegou, quando fiquei me perguntando porque não achei você antes, quando olhei para tudo que me aconteceu no passado e não ligava mais. Assustei-me com a minha incapacidade de estar longe de você por muito tempo. Logo eu.

Eu sabia que era você, desde que deixei de conferir a minha extensa lista de exigências e aprendi a colecionar seus jeitos, modos e defeitos, e mesmo assim, sempre quis mais e mais.

Eu sabia que era você quando enfim acordei que poderia ser muito melhor com você, quando vi que o melhor já estava diante de mim. Quando não temi nunca mais o fim.

Quando pensei em nós e já não tinha mais escolha. Tinha sido raptado pelo amor sem direito a resgate. Agora, já era. Só sei que te amo, amor.

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SE ELA FICOU É PORQUE TE AMA, CARA.

Aprenda algo sobre mulheres: Se ela ficou é porque te ama, cara. Eu só precisava mesmo dizer que se eu fiquei com você até hoje, até agora, é porque eu vou ficar para sempre aqui. Sim, estou dizendo isso porque sinto que muita gente tem medo de perder o grande amor na hora que menos espera.

Eu não vou a lugar algum. Já tem algum tempo que eu precisava lhe falar essa coisa. A gente sempre vai deixando para depois e quando vê não fala nunca o que sente.

Eu sei que pecamos em nem sempre expor aquilo que sentimos as pessoas que mais amamos. Correria, trabalho, faculdade e muitas outras desculpas que parecem mesmo que estamos sempre sem tempo para dizer um simples “Oi, te amo, sabia?” ou “Quero ficar para sempre com você.”

Você pode até dizer que essa certeza já existia em seu coração e que eu não precisava falar tudo isso, mas é que nem sempre dizemos o que estamos sentindo porque acreditamos que a única coisa que importa é sentir o amor dentro da gente, vivê-lo intensamente e isso garantirá que não teremos nenhum problema no futuro.

Hoje meu dia começou pensando em nós, lembrei de cada dia que passamos juntos e quando vi tinha um sorriso enorme surgindo sem explicação. No instante seguinte, comecei a imaginar como seria minha vida se você não tivesse mais aqui. Me deu pânico. Suor frio. Medo profundo.

Foi aí, que comecei a pensar no tanto que sou grata por você estar na minha vida. Queria apenas dizer que tenho gratidão de sobra na tua companhia, que você é em mim toda a esperança de que eu me torne alguém mais completo, que você é meu remedinho diário contra o tédio, os dias terríveis e até mesmo o mal humor que tenta me visitar às vezes.

Eu estou sendo completamente feliz com você. Por que, sim, eu acredito que felicidade tem a ver com “estar sendo”. De um jeito doído, tenho certeza que estará aqui amanhã, e é isso que me faz saber a importância que você tem para mim. A minha vida não é lá muita coisa, mas sabe que, se estou aqui é porque sem ti, ela é muito sem graça.

A verdade é que se estou aqui, é porque não quero ir embora. Você é meu abrigo e não me sentiria segura em nenhum outro lugar. Eu não sou a mulher mais sortuda do mundo, mas quem precisa de sorte quando se tem convicções?

Eu só escrevi isso para dizer: Se estou com você, é porque não me vejo em nenhum outro lugar. Se fiquei aqui, é porque aqui é meu lugar preferido no mundo. Juntinho de você.

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SÓ ENTRE EM UM AMOR SE...

Só entre em um amor se ele for fermento que aumenta a gente, que ao se fazer presente, ninguém saia perdendo, porque amor é essencialmente ganhar em dupla. Entre em um amor que seja um bom disfarce para as realidades cruéis da vida, que nos faça, nem que por um instante, ser sequestrado da realidade. 

Só entre em um amor se ele nos coloca constantemente em silêncio só para aprender a escutar o silêncio do outro. A melhor coisa de amar alguém é ter onde repousar quando a tempestade chega. Na maioria das vezes, o amor parece uma casa miúda para quem olha de fora, mas que tem capacidade de dobrar de tamanho só para nos aconchegar.

Pessoas felizes são as que amam. Não que a felicidade seja só amor, mas é precisamos concordar que ele parte fundamental do deleite natural da vida. Amor é uma paixão que não quer passar. É sintoma para a vida toda. É causa e remédio. É doença e cura.

Só entre em um amor se sente saudades. Mesmo daquilo que ainda não aconteceu. O fim só será aceito se não tiver amor, no demais não há problema que subsista. No amor, importa apenas o desejo de dar certo.Verdade que ninguém morre de amor, mas os que arriscam são sortudos, porque viver sem amor é a contradição de viver sem vida.

Só entre em um amor que esqueça do tempo, que demore na vida da gente. Algumas pessoas, quando amam, perdem a noção de durabilidade. As pessoas também ficam mais bonitas durante um amor, porque dedicam mais tempo ao outro. O que seria o tempo senão a maneira de dar precisão à saudade?

Até onde sabermos, a vida é breve. E o amor é a única forma de experimentá-la com muito desfrute. A natureza não nos dá o privilégio de nascer sabendo amar como os peixes sabem nadar, mas tudo bem, a gente sempre valoriza apenas o que conquista. O amor é essa vitória mútua.

Só entre em um amor se há disposição para dedicar mais tempo um ao outro. Gente que ama, dura mais nessa vida. A eternidade com sua ausência de tempo é um local ideal para armazenar amores. Tempo dedicado ao outro é colheita certa.

Só entre em um amor que tenha coragem de denominar amar como tudo que constroem juntos, que tenha vontade de assumir sentir-se seguro ao seu lado do outro e que saiba bem o motivo que faz permanecer contigo, que ao dizer “eu te amo” conheça bem o seu coração e suas intenções.

Só entre em um amor que retribua o que sente, mesmo que não na mesma medida,  que não cobre mais do que possa dar, mas que nunca se contente com o que faz, que seja rico em abraço, abundante em carinho, farto em chamego, excessivo em afeto, lotado de cheirinhos e completo de beijinhos, que se coloque no lugar do outro, que se importe em assassinar a saudade do outro.

No amor, não existe essa história de destino, existem escolhas. O amor é uma opção com propensão a felicidade. O Amor apenas atrai mais amor.

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