Trabalhar Não É Vender Seu Tempo

Porque vender seu tempo não te deixa construir algo importante na vida.

Você obviamente já percebeu que existe uma grande diferença entre trabalhar e vender sua mão de obra. Podemos facilmente saber quanto ganhamos por horas trabalhadas em um mês, mas será que sabemos dizer se está valendo a pena trabalhar em um projeto que acreditamos?

Muita gente pensa que desempenhar uma carreira e vender o seu tempo é tudo que pode fazer. Trocar algumas horas de vida por moedas. Sério? É primordial saber que o homem mais rico do mundo é aquele que tem tempo e que a vida não consiste em trocá-lo por comida, carro, currículos, viagens ou qualquer outra coisa que você queira colocar como primordial.

Não se esqueça que além do tempo, comercializamos também a nossa saúde, a nossa juventude, os nossos sonhos, a vitalidade, energia, disposição, a capacidade cognitiva, estratégica e o conhecimento. Todas essas coisas vão junto com o nosso corpo para o trabalho.

Quanto vale a pena sacrificar certas coisas em troca de moedas?

Você pode imaginar que os compromissos familiares, as atividades físicas, as horas bem dormidas, os projetos sociais que sonha, a simples ida ao dentista em plena segunda-feira, o médico na hora da reunião ou até mesmo a diversão não tem tanta prioridade assim e podem esperar mais um pouco.

Se você pensa assim, queria te dizer: Você está em um séria rota de colisão!

Desculpe a sinceridade, mas estamos em um modelo que não vai lhe permitir realizar suas vontades financeiras e manter uma relação saudável com seus familiares. Não é possível hoje, na maioria dos padrões de trabalho e seus projetos de carreira, ter a qualidade de vida que aspira e dedicar-se a “ser alguém” em uma empresa. É bem aí que mora a insatisfação e frustração da maioria das pessoas quanto ao trabalho.

Você pode até convencer-se por um tempo que “gosta dessa correria toda”, mas não acredite que estar em uma posição alta de uma empresa não lhe terá um custo altíssimo. Nenhum empresa poderá lhe dizer que você é ou deveria ser.

Você não se livrará das metas e compromissos mesmo depois que ocupar o maior escalão. Pelo contrário.

A gente pensa que esse custo é, de fato, um investimento caro, mas que lá no final poderemos recuperar tudo que tivemos que abrir mão. Não imagine que poderá recuperar a sua vida depois que ganhar o seu primeiro bilhão.

Falando a real, precisamos de um trabalho que seja não só pelas moedas, mas pelo valor que aquilo representa em nossa trajetória. Só quem construiu algo pode valorizá-lo. Quem dedica a sua vida em fazer pilhas de dinheiro, e deixa os seus sonhos de lado, normalmente, vive escravo dos seus empregos pelo resto da vida.

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É a hora da manutenção!

Certo dia, estava de carona com um amigo e notei que no painel do carro dele tinha uma luz acessa. Eu não entendo muito sobre defeitos técnicos de automóveis, mas sei que aquilo sinaliza um problema. Questionei ele sobre aquela luzinha piscando e ele disse que já havia notado a algum tempo, mas que nunca tinha ocorrido nada de errado com o carro até então. Perguntei se ele não tinha curiosidade sobre o que significa aquilo, e ele disse que até tinha o manual no porta-luvas, mas que nunca leu. Não passou muitos dias, o motor travou por sobrecarga e ele ficou na mão com o veículo.

Uma alternativa para quem já está com o motor prestes a ferver é compreender que contentar-se com um projeto de vida de apenas vender seu tempo é arriscado demais para a saúde, para o bem-estar e para si mesmo. É acomodar-se. É um projeto de vida insuficiente.

Pare de vender seu limitado tempo. Tenha um projeto de vida

Quando trabalhamos para que vale a pena, o relógio deixa de ser o patrão e você começa a usá-lo em seu favor. Você pode até vender seu tempo por um período, mas jamais se contente com isso. Se deseja mais emoção nessa vida, não seja um cara que viva sem pensar no que queria estar fazendo e lutar por isso.

Tenho certeza que empreender é um desafio astronômico em um país como o nosso, cheio de problemas econômicos e sociais, mas faça parte da minoria de pessoas inconformada com o vitimismo.

Se você, tem esse desejo de não apenas passar a vida vendendo seu tempo, eu queria te encorajar: Não espere mais! Faça tudo que tem que fazer agora, por mais duro que seja, mas não esqueça de onde quer estar.

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As Gavetas Estão Cheias De Projetos e As Pessoas Vazias De Sentido

Aprenda o que é resiliência. Nunca é tarde para um projeto novo.

Este é o contexto que tem feito muita gente perder o interesse pela vida. Acabamos caindo na tão maçante rotina e nos adaptando com nossa própria mediocridade. O resultado? Falta de interesse em viver.

Depois de adiar muitos anos, resolvi botar em prática a minha vontade de aprender o idioma francês. Precisava entendê-lo, principalmente porque queria ler os fantásticos livros que estão na língua. A cultura da França produziu muito conhecimento, e se eu quiser ter acesso a ele, preciso romper essa barreira da linguagem.

No entanto, eu não quero ter que frequentar uma escola de idiomas. Não tenho recursos neste momento. Nem dinheiro para pagar os muitos anos que duram o curso, e nem tempo sobrando, pois a minha agenda está realmente sem muito espaço para novos compromissos.

Como sair desse empasse? Abandonar o projeto?

Não. Decidi que vou aprender autodidaticamente. No entanto, para procurar ajuda, resolvi conversar com uns amigos sobre isso.

A maioria deles disseram que sem uma tutoria eu não ia chegar muito longe. Uma hora eu ia desanimar. Afinal, aprender tudo por si só é mais complicado, outros disseram que ia aprender tudo errado ou não ia avançar tanto na aprendizagem sem alguém experiente do lado. Considerei, mas também, duvidei de tudo isso.

Eu ainda acredito que a única maneira de aprender é a que sempre funcionou: Sentar a bunda na cadeira e começar a estudar. Descobri que aprender um novo idioma tem mais a ver com a disponibilidade que você coloca em si para essa nova tarefa junto com a disciplina de investir nisso do que na figura do professor ou a escola em que fazemos aula. Além disso, a internet é uma excelente professora.

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Tudo bem, existem pessoas que precisam mesmo de um empurrãozinho nesse sentido. Não desprezo. No entanto, decidi que queria trilhar esse caminho sem auxílio de uma escola.

E como podemos começar?

A primeira coisa que descobri é que precisava do maior contato possível com o conhecimento da língua. Baixei livros e dicionário, me reeduquei a escutar músicas de Piaf, tenho feito exercícios no transporte público e cursos em aplicativos e sites. Tive que me rearranjar com o tempo.

Enfim, o que eu queria muito que soubesse com isso tudo é que existe muito conhecimento acessível a todos hoje e você não precisa esperar recursos. Não existe mais desculpas para não pôr seus projetos em prática. Deixe as gavetas livres e coloque a mão na massa.

Se você quer mudar de ramo, não perca tempo simplesmente confabulando razões para não fazer, pelo contrário, traça uma meta real que possa ser cumprida com os recursos que possui no momento. Se quiser fazer uma nova faculdade, um novo curso, um aprendizado. Quanto mais esperamos as condições ideais chegarem, mais vamos adiando esta mudança.

Quando fiz a faculdade de jornalismo, também não estava em um momento financeiro ideal, não estava na minha melhor condição mental, não tinha todas as certezas que me eram necessárias para tomar um passo, mas mesmo assim, resolvi fazer como dava. E hoje, estou aqui. Exercendo a profissão que me rende recursos.

Nossas vidas precisam de um novo desafio sempre, e se você não se ir atrás, nada mudará sua posição e estará condenado para sempre a ser que não é agente da sua história, e com isso, aos poucos a vida vida mediana te fará desistir de si.

Você quer aprender o que? Você tem o sonho de ter qual conhecimento? O tempo é seu problema? O dinheiro? Comece hoje. Agora. Com os recursos que tem. Amanhã, me agradecerá por este conselho.

Disponibilidade, disciplina e resiliência é tudo, cara.

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Quero sair do meu emprego, mas por onde começar?

Acredito que um dos assuntos que mais recebo perguntas é referente a como foi o processo da minha saída do emprego para me aventurar no universo de ter a própria empresa.

A coisa mais importante a se saber é se esta é apenas uma decisão emocional ou se, de fato, esta decisão o fará alguém preparado para as consequências. Digo isso porque tenho notado que nem todo mundo pode tomar essa decisão. Infelizmente, sair do emprego com a ideia mágica de que isso trará tranquilidade e te fará trabalhar menos é uma bobeira. Essa é uma parte, mas precisamos considerar o todo.

Todo mundo que me acompanha sabe que não sou nenhum guru de palco do empreendedorismo moderno, a minha proposta é falar sobre o meu caminho e o que tenho aprendido com essa nova jornada que assumi em minha vida.

Bem, voltando ao assunto, para ser mais exato, as dúvidas que me fazem são sobre como saber qual é o momento mais propício para pedir as contas, o que levei em conta na hora de tomar esta decisão e como me senti seguro para essa nova fase.

É claro que minha experiência não pode se tornar uma regra de prática. Cada caso precisa de uma análise à parte. No entanto, quero dividir o meu caso para tentar abrir mais a mente de todos sobre este assunto.

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Considere a real possibilidade de sair do emprego

Eu me vi muitas vezes cheio de ideias, planos, metas e projetos. No entanto, comecei a notar que não tinha feito muita coisa para que aquilo se concretizasse de fato. Era um congelamento de realidade.

Sempre acreditei que a ideia de não ter emprego com salário fixo estava muito longe da minha possibilidade. Por isso, nunca tomava a iniciativa de sentar, colocar todos os planos no papel e planejar as possíveis ações. Notei que apesar de sonhar, nunca havia reservado um tempo ponderando se era realmente era viável ou não a minha decisão de sair.

Eu gosto de comparar isso com a ideia de fazer um orçamento. Todo mundo está cheio de ideias, mas elas acabam indo para a gaveta porque simplesmente ninguém teve a ousadia de fazer o cálculo dos recursos que precisaria para executar a ideia. Parece uma coisa bem boba, mas muita gente acaba congelando-se porque simplesmente não sentaram, fizeram planos e cálculos de viabilidade.

Como eu almoçava sozinho, um dia, saquei uma caneta do bolso e coloquei alguns planos num papel de guardanapo. Tentei imaginar o valor que precisava para me sustentar por mês, onde poderia economizar atualmente, todas as tarefas que sou competente a fazer, quais serviços poderia oferecer, quem seria meus clientes potenciais, quanto precisaria guardar por mês para um planejamento de um ano e dois anos… simplesmente projetei.

Esse primeiro passo foi fundamental para me ajudar a identificar melhor a ideia. Assim, veria como poderia me organizar e com quem poderia contar neste sonho.

Capacitar-se nunca é demais

Independentemente do nível de experiência que você tenha com sua profissão, dos anos que está no mesmo ramo, sempre é preciso aprender mais sobre um mercado. Ainda mais se você pretende não contar mais como a estrutura e equipe de uma empresa estabelecida para descobrir seu novo mercado.

Portanto, antes de dar um passo seguro em direção de uma nova jornada, comecei a pesquisar muito sobre a minha área. Fui atrás de cursos online, pesquisei materiais extras por conta, comecei a acessar sites especializados e a ler mais sobre o tema, assinei todos os materiais que eu poderia obter sobre as minhas áreas de atuação, identifiquei os especialistas na minha área. Submergi no universo que precisava dominar.

Cheguei a verificar se existia uma nova modalidade de graduação ou pós graduação, mas como me dediquei bem nas pesquisas acabei encontrando muita coisa na internet que já me ajudou muito. Aulas, vídeos, tutoriais, e-books…

Se você vai mudar de ramo, o trabalho é ainda mais delicado. É preciso não ter medo de investir recursos em capacitação, seja ele tempo ou dinheiro. Pense nisso realmente como um investimento que lhe trará retorno posteriormente.

Planejar-se em todos os sentidos

O que trouxe muita segurança na hora da tomada de decisão foi saber que eu já poderia escanear um pouco do terreno que eu ia pisar. Claro, não é possível ver todos os pequenos trechos de uma caminho que estamos descobrindo, mas o planejamento foi realmente a principal parte para saber onde pisar.

Foi preciso planejar não só a minha estratégia de atuação, mas também a minha vida financeira, os meus planos futuros com minha família, os passo que eu ia andar. Tudo bem detalhado e com um cronograma que hoje, sigo a risca.

Planejamento nem sempre é a parte mais fácil. Por isso, se você tem dificuldades, existem muitos profissionais que podem lhe auxiliar nesta etapa. Planejar é projetar, portanto, é preciso considerar todos os possíveis problemas que você pode enfrentar. Tenha sempre plano A, B e C para tudo. Um bom planejamento contempla não só as situações ideias como considerar sempre a reais e concretas também.

Planejar não é escrever meia dúzia de ideias em um papel e contar com a sorte para que elas ocorram. É uma tarefa que precisa de muito tempo para pensar, e, mais tempo ainda para alcançar seus objetivos completamente. Não ande sem guia.

Predisposição ao desconhecido

Uma das coisas que mais nos assusta é não saber direito em que terreno estamos entrando. Alguns encaram isso com certo medo e se vêem presos nas suas possibilidades atuais. Se este é seu caso, infelizmente não será um bom gestor do seu próprio negócio.

Todo aquele que inicia um negócio, apesar de haver muito planejamento, ainda sim se esbarra em decisões que precisa fazer que são uma espécie de aposta. Alguns dos caminhos que seguimos não nos permitem saber onde vamos chegar no seu início. Acho que empreender, de certa forma, tem muito a ver com isso.

É por isso que um dos conceitos que mais gosto de citar é a predisposição ao desconhecido. Isso quer dizer, que no nosso cotidianos sempre nos deparamos com centenas de oportunidades para cruzar as fronteiras do desconhecido, mas sem muita coragem, acabamos ignorando e defendendo a nossa maneira comum de lidar com as situações, inventamos desculpas que parecem até convincentes, saímos em defesa da zona de conforto apenas para não ter que lidar com algo fora da nossa normalidade.

Para amadurecer, eu tive que me jogar a um mar que não conhecia completamente, apenas com um barco e aulas de navegação. Predisposição ao desconhecido é o que nos empurra para fora de uma vida monótona e desafia os nossos limites.

Mãos à obra

Depois que passei a considerar todas as coisas anteriores, foi a hora de pensar o que realmente eu precisava fazer, ou seja, atitudes concretas a serem tomadas, caminhos a trilhar, desde os pequenos até as longas distâncias.

Além disso, também foi necessário me equipar de métodos que me dissessem se eu realmente estava conseguindo ir para o caminho certo ou se apenas estava me enganando nos resultados. Nós nos sabotamos muito, portanto, é preciso adotar ferramentas para evitar essa auto-enganação.

Essa é a parte que mais nos dá um susto. Confesso que depois que abandonei o meu trabalho, nos primeiros dias foi um certo alívio e alegria, mas quando precisei mesmo colocar tudo que tinha pensado em prática tive que trilhar pequenas metas e estratégias que me levasse para a disciplina, para a organização, para a determinação como nunca em minha vida antes.

Por um outro lado, quando eu percebi que podia fazer o que realmente estava apto para fazer sem impedimentos e ainda ter a liberdade de tempo que não me sufocasse, o drama todo valeria à pena. Agora mesmo, estou em um café terminando este texto.

Botar a mão na massa é tão importante quanto planejar. Por isso cada passo aqui torna-se importante para a construção de um todo. Conheço muita gente que saiu do emprego sem planejar e acabou se vendo sem recursos e sem saber para onde ir por falta de planejamento, mas também vi gente obcecada com planejamento, que nunca teve a ousadia de apostar em tudo que planejou detalhadamente.

Planejar e agir tem que ser estar juntos. Não adianta apenas revisitar todas as planilhas, mas nunca avançar. Ficar com medo de fazer uma ligação e depois reagendar tudo no planner novamente. Deixa para agir somente quando “a coisa tiver mais corpo".

Sempre ficaremos com medo de que nunca tenha planejado o suficiente, mas sempre precisaremos agir antes que o tempo certo se passe.

O caminho para começar

Sempre que me perguntam por onde começar, digo: "Comece pensando o que quer fazer, se esta atividade lhe é viável, se você tem competência suficiente e depois aonde quer chegar com isso. No meio, descobrirá seu próprio caminho, se tiver seguro."

É claro que este o meu caminho pode lhe ajudar na sua jornada, mas só você poderá saber o que fazer. Para resumir: Se está com vontade de trabalhar, se tem uma ideia que é viável, prática e comercializável, se tem coragem e ousadia de fazer as coisas acontecerem custe o que custar, não há como dar errado. O caminho é longo, mas não existe ninguém que pode trilhar por você.

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Porque você faz o que faz e não o que deveria estar fazendo?

O grande desafio de saber porque a gente não muda apesar da insatisfação.

Outro dia, perguntaram a mim qual seria meu maior medo na vida.

Normalmente, as pessoas teriam outro tipo de respostas, mas eu disse que temo chegar ao final da vida, ter feito um bom trabalho, ter alcançado algumas das minhas ambições, ter sido reconhecido pela eficiência, conhecimento, habilidade, capacidade, mas concluir que apesar de tudo isso, sempre mantive minha vida no automático e não me permiti fazer aquilo que sempre sonhei em fazer.

Meu maior medo tem sido estar dedicando minha vida a uma coisa que não fará sentido no futuro. Não deve existir coisa pior que ter feito um excelente trabalho dentro de uma empresa, mas ter deixado de lado aquilo que eu sempre gostaria de ter feito. E acredite, é bastante comum pessoas que enterram sonhos para viver uma vida mais moderada.

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Não nascemos para o caminho da mediocridade

Desvendar o real motivo pelo qual a maioria de nós ainda está em uma vida mediana é o maior desafio que tenho me proposto a pensar. Quem lê as coisas que escrevo por aqui, sabe bem de como tenho tentado descobrir caminhos para poder esquivar de uma vida sem propósito. Descobrir a razão que nos faz acomodar é uma pulga que sempre ficará atrás das nossas orelhas.

Creio que a principal razão para isso é termos que escolher o que fazer muito cedo. Alguém tentar descobrir o que quer fazer logo no começo de uma juventude, onde ainda estamos experimentando um mundo sem experiências, sem práticas, sem vivência é um golpe baixo.

Por isso, defendo que o vestibular como conhecemos é uma sacanagem. Saímos da escola e ficamos apenas com aquele monte de informações que nos ensinaram e com pouca instrução de como funciona a vida e quase nenhum treinamento específico para ocasiões reais.

Escolher qual profissão que devemos seguir durante a vida não poderia ser algo tão repentino. Não deveríamos simplesmente ter que fazer uni dune tê em umas das opções das cartilhas de cursos que as universidades nos oferecem.

Ainda dá tempo de sair do comum?

Acho, inclusive, que ninguém deveria sentir-se refém porque fez uma escolha no passado. Todos têm o direito de continuar escolhendo o que fazer durante a vida. Afinal, a gente é uma inconstante mudança. Um dia a gente quer trabalhar muito e ter um bom salário, e alguns anos depois, apenas ter o luxo de não trabalhar feito um louco. Mudamos de prioridade sempre.

O medo da mudança não deveria nos fazer suas vítimas. Eu conheço muita gente que escolheu certa profissão e hoje sente-se obrigados a exerce-la. Martirizam-se todos os dias porque não gostariam mais de passar seus dias fazendo o que fazem.

A grande questão é: Por que você faz o que faz e não o que deveria estar fazendo? Se você leu esse texto todo achando que eu ia encontrar uma resposta para este seu drama, está enganado. A saída é por sua conta. Não posso lhe ajudar nisso.

No entanto, posso dizer, que se você sente que está jogando no lixo uma vida por causa de dinheiro, reconhecimento, sucesso, conforto, comodidade, e tantos outros motivos, você ainda pode mudar esse caminho. Não importa em que lugar esteja nele, sempre haverá uma placa de retorno.

Você não cria os caminhos da sua vida, mas é o cara por de trás do volante.

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Você não precisa de um emprego de b%$ta

Procure um um local de trabalho que te ajude a ser mais humano, te faça produzir mais sem deixar de lado a satisfação em fazer parte dele.

Quando era apenas um estagiário numa empresa, ficava imaginando se algum dia eu poderia realmente fazer o que gostava com liberdade ou se estava para sempre condenado a um local de trabalho chato, fechado e rígido.

Pensava seriamente se meu destino era mesmo receber ordens o dia todo, sem ao menos ter a liberdade de ir tomar um café ou ter que controlar as vezes que ia ao banheiro para minimizar o que poderiam pensar sobre mim. Todos os dias acordava e não tinha o menor ânimo para frequentar aquele local.

Por exemplo, a cada dia me assustava completamente o fato de não saber como seria o humor da minha chefe. Ela era imprevisível. Certos dias ela nos dava até “bom dia”, mas na maioria das vezes, entrava na entre-sala e já ia logo gritando para fazer uma convocação de reunião coletiva na sala dela.

Era todo dia a mesma missa. Começava a reclamando do trânsito da cidade, depois do trabalho dos jornalistas contratados, em seguida lamentava a minha falta de experiência, e finalizava falando do péssimo café que nos era servido. Éramos todos dispensados e o dia já começava com a alegria de freio de mão puxado.

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Se seu ambiente é um mer#@, você não precisa ser

Sempre gostei de ser jornalista. Concluí então, que o problema não era todas as demandas que meu ofício tinha em si, mas o responsável por todo esse desconforto era o ambiente terrível que éramos obrigados a suportar.

Depois que me desliguei daquela empresa, pensei em um monte de coisas que gostaria que meus trabalhos seguinte tivessem para nunca mais aceitar um trabalho de m%$da. Queria, portanto, lhes fazer algumas recomendações.

Procure um ambiente de trabalho que…

permita conversar sobre coisas que não sejam do trabalho, um local em que você possa movimentar-se sem aquela sensação de estar sendo controlado. Lembre-se de certificar-se que exista possibilidade de concentrar-se facilmente no que faz sem ruídos externos, gritarias ou interrupções sem motivo.

Procure um ambiente de trabalho que você consiga realmente ter a colaboração de colegas de empresa, que tenha espaço para iniciativa e não que tudo seja passivo, que você possa trocar sua mesa ou cadeira de local se tiver possibilidade, que seus colegas te estimem e te valorizem como peça importante.

Procure um ambiente de trabalho que seja permitido expressar-se e compartilhar suas ideias com os demais em todos os níveis, que seu produto/serviço que representa seja digno da sua confiança, que a cultura da organização o faça realmente sentir-se parte dela.

Procure um ambiente de trabalhos que incentivam as equipes, mas sem lhe forçar a fazer o que não quer, que o seu gestor lhe passe resultados gerais do seu trabalho, pois é muito importante saber como ele te vê no processo inteiro. Aliás, qual é a importância que a empresa dá a saúde mental e física dos funcionários?

Procure um ambiente de trabalho em que queira estar ali na maior parte do tempo, que os gestores falam sobre seu futuro, que consiga extrair o seu melhor lá dentro, que possa recomendar a empresa a algum amigo próximo ou familiar sem medo.

Procure um ambiente de trabalho que não se contente em ser somente um local para ir todos os dias, mas que seja realmente um ambiente que apesar de muita pressão, seja também um local de crescimento, aprendizado e segurança.

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Propósito: Para fazer o que você ama, precisa fazer o que não ama

Na vida, você não vai fazer somente o que gosta, mas também não precisa fazer o que não gosta pelo resto dela.

O mundo do empreendedorismo está muito agitado. Acho que há muito tempo não víamos tantos jovens com o desejo de se libertar dos padrões de trabalho convencionais e aderir aos novos modelos que vem nascendo. Quem já trilhou um pouco desse novo mundo, deve estar familiarizado com os termos como: Nomadismo digital, home-office e freelancer.

É óbvio que esse sentimento nasce não só por causa da evidente falência dos sistemas vigentes tradicionais, mas também da necessidade de reinventar um modelo de trabalhar mais criativo, colaborativo e independente.

Um outro fator importante é a frequente emancipação dos indivíduos das instituições de ensino. Na era da informação, muita gente corre atrás de uma capacitação por conta. Tem muita gente aprendendo a fazer muita coisa bacana sem pisar numa sala de aula. A internet viabilizou não só isso, como criou muitas novas profissões.

Junto com esse monte de novos profissionais e a onda de empreendedorismo de power point, surgiu um mito de que: É possível fazer somente aquilo que que ama.

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Trabalhando somente com o que ama é mentira

Confesso que tem muita gente fazendo excelente trabalho em despertar pessoas para saírem de um caminho comum, acomodado, engessado e se aventurar pelo mundo mais real do empreendedorismo, mas precisamos também falar dos gurus oportunistas. Como bem definiu o professor Clóvis de Barros : “O grande segredo do Guru é dar a palestra e cair fora rápido”.

Desde que entenderam que não precisam de uma carreira medíocre, todo tipo de trabalho remoto é atrativo demais para a juventude que cresceu em meio a um boom de gente ficando rico vendendo o empreendedorismo de palestras.

Uma das coisas que eles não dizem é que antes de querermos um trabalho remoto, precisamos adquirir maturidade. E desculpem, mas maturidade vem pela porrada. Sim, é preciso dar muito com a cara no muro para se aprender a colocar capacete.

Além disso, por mais que alcancemos uma independência de cartão ponto, da CLT, ou dos chefes abusadores, ainda sim, algumas tarefas indesejáveis farão parte da sua vida. Não tem como fugir de certas responsabilidades, mesmo que seja um autônomo.

Pior que ter um patrão, é saber ser seu próprio

Creio que o problema da maioria das pessoas são os chefes que são pressionados no topo da pirâmide e vão passando a pressão para todos os níveis abaixo. No entanto, não é se livrando de um patrão que fará com que você não tenha pressão.

Existe uma falsa sensação de que quem opta pelo caminho de ser seu próprio patrão tem mais tempo livre, menos cobrança e mais liberdade. Será que realmente todos estão preparados para assumir a imensa responsabilidade de ser o gestor de suas tarefas e do seu tempo hábil de produtividade?

Ter nem que sair de casa para trabalhar é o novo sonho da juventude. Além disso, o luxo de poder viajar, tomar um café, ir buscar as crianças na escola, é a realidade que muitas pessoas pensam em viver. Essa realidade só será permitida se conseguir fazer tudo isso sem te impedir de trabalhar com qualidade. O desafio de ser seu próprio chefe acaba sendo maior ainda.

Você será o setor de vendas, de marketing, o SAC, o RH…

É mais ou menos como morar sozinho. No começo, se você não lavar a louça, ela vai ficar lá na pia por dias e dias. E a única pessoa que pode resolver isso, será você. E apagar incêndios, nem sempre é a coisa mais prazerosa do mundo. Lidar com clientes, resolver pepinos de fornecedores, abrir novos negócios, analisar o mercado, contratar terceirizados, tudo dependerá exclusivamente de você.

Com o tempo, vai aprendendo a lidar com as situações, mas até lá vai ter que fazer muita coisa que realmente não gosta de fazer. Mesmo o melhor trabalho do mundo, não fará sua vida mais leve e tranquila. Pelo contrário amigão, os feriados serão mais raros, as noites bem dormidas podem ser menos frequentes, você será o centro das coisas.

Por que, mesmo assim, vale a pena empreender?

Sobre essas demandas do empreendedorismo ninguém coloca no slide. Portanto, se você sente mesmo uma veia empreendedora saltando do seu pescoço e sabe que aquilo ali é tudo que quer gastar seu fôlego, seu gás, seu tempo, sua vida, não se esqueça, para ser um bom empreendedor é preciso muito trabalho. Quando a demanda aparecer, ninguém vai fazer para você.

Ser empreendedor é maravilhoso, mas não pense que criar um produto e vendê-lo fará da sua vida mais tranquila e calma. Ser empreendedor só faz mais sentido quando se é plenamente dedicado as atividades, mantendo a qualidade, o foco e a dedicação, mas também é colher tudo que plantou. E até para colher frutos, exige-se muito trabalho não é?

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Se não fosse pelo dinheiro, que tipo de trabalho gostaria de estar fazendo?

Por que será que você não faz o que gostaria de estar fazendo?

Estou acostumado com as acusações de que sou inocente. Sempre dizem que aqueles que querem alinhar uma maneira de conciliar trabalho, significado, satisfação e propósito são sonhadores.

É verdade que o dinheiro vocaciona a maioria dos nossos jovens que são iludidos com a sensação que só serão felizes se puderem no futuro ter acesso a dinheiro para possuir tudo que querem e sonham para si. Normalmente, essas pessoas não demoram muito para entender que o que lhes falta é propósito para o que estão fazendo.

O que você está fazendo com o que te deram?

Eu sempre gosto de pensar que todo mundo tem sempre ferramentas que a vida lhe dá e que podem se transformar em uma vocação. Se você gosta de Futebol? Vá viver disso, moço! Simples, assim!

Claro! Eu sei bem que nem tudo é fácil. Em um país como o nosso, precisamos buscar unir aquilo que você tem de melhor para oferecer com aquilo que o mundo precisa.

No que você gostaria de contribuir com o mundo?

Um legado é mais que dinheiro. Nesse sentido, quando faz algo que está vocacionado, você tem a sensação de que além de exercer uma atividade profissional e receber uma grana com isso, você fará parte de um impacto real na vida das pessoas. Pode ser um impacto social, político, pessoal, sei lá, mas nossa geração quer participar do que está acontecendo no mundo.

Cara, você não precisa ser um pacifista da ONU, só precisa saber em que quer dedicar a sua vida.

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Você não precisa adiar o máximo para levantar da cama

O trabalho precisa fazer você olhar para a vida e ver que é uma peça útil, e sentir que ele está realmente contribuindo para que você evolua como pessoa. Este trabalho precisa mudar a sua vida e do seu mundo particular.

Um trabalho ideal não é aquele que te faz sorrir o tempo todo, mais que te faz querer crescer em adquirir as habilidades e competências suficientes. Você tem que saber que não é um simples “bate-ponto”, mas que está indo todos os dias para um lugar que te fará crescer consigo mesmo. Você tem que acordar todo dia com a capacidade de ajudar, voluntariamente, outras pessoas a resolver pequenas questões da vida.

Sofra pelas suas escolhas e nunca pela dos outros

Você não deveria trabalhar para pagar um estilo de vida, mas sim ter um estilo de vida que seu trabalho lhe permita ter. Aprenda isso. Sem perder as ambições. Você deveria trabalhar em um lugar que incentive a sua qualidade de vida.

Você deveria ter um trabalho em que o tempo não fosse contado por finais de semana ou de férias em férias. Você deveria encarar cada dia como uma única oportunidade de fazer algo para si, para o outro, para o mundo. O seu trabalho não deveria ser para colher futuramente coisas que amanhã não farão falta.

Se você não sente o tesão de estar fazendo o que gostaria de fazer, saiba que enquanto houver vida, há tempo para mudança.

Você jamais deveria trabalhar em um lugar que não sente a sua falta. Nunca deveria assinar um contrato para sentir-se fora do ambiente que gostaria de estar. Você não pensa nisso, mas é o seu trabalho que ocupará a maior parte do seu tempo.

Você deveria ter a coragem de mudar. Você deveria sofrer os danos da suas escolhas e crescer com elas, mas não fazer isso com a sensação de que tudo dará certo sempre, mas com a sensação de que está fazendo o melhor para si, para os outros e para o mundo. Pelo menos, naquele momento.

Se isso faz algum sentido, você faz parte da minoria. Se isso é só bobagem, continue seguindo e amanhã a gente volta a conversar, espertão.

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Não precisamos de uma carreira medíocre

Precisamos de um propósito para trabalhar bem e pronto.

A ideia de que ser bem sucedido esteve muito tempo ligada a alguém que dedicou os melhores anos da sua vida em uma única empresa. Pelo menos é assim que normalmente pensamos quando falamos de carreira. Pois é, mas este conceito está com os dias contados por esta geração.

Os altos cargos já não querem dizer mais muita coisa para eles. A proposta de altos salários em troca de deixar de lado o propósito e abraçar uma carga horária que só acumula já não é tão atrativo como antes.

Enquanto as empresas trabalham para fazer com que seus funcionários se dediquem o maior quantidade de tempo de serviço em uma atividade, esta geração quer sempre mudar, arriscar e se desafiar ao novo.

Nosso sobrenome não é trabalho, é propósito.

A geração vigente sempre será acusada como a principal culpada de nem sair da faculdade e já querer uma poltrona de presidente. No entanto, se analisarmos com mais cuidado mais veremos que isso é injusto. Precisamos também pensar sobre o comportamento dos gestores que responsabilizam esta geração de não trabalhar como deveria. 

Para muitas empresas, somos os “mimadinhos” que não querem se adequar aos modos de trabalho. Deixa eu ver se entendi: Eles nos acusam de querer ser livres dos maçantes escritórios, seus chefes autoritários e suas hora-extras sem sentido? Nesse caso, acusação aceita.

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E digo mais. Quando olhamos para o mercado de trabalho, vemos que muitas das empresas não estão preocupadas em acompanhar as novas ideias. Aliás, muitas delas são até cretinas com seus funcionários. Contratam recém-formados apenas para pagar salários baixos afim de sustentar o custo dos altos escalões. Com isso, muitos dos jovens não veem perspectivas ali e acabam migrando para outras empresas. É por isso que muita gente talentosa e com potencial está abandonando a empresa, porque ela recusa uma perspectiva de melhora em nome de mesquinharia financeira. No mínimo, a culpa é metade-metade.

Mais privilégios, mas menos propósito

É verdade que estamos à frente — pelomenos no quesito oportunidades - de nosso pais. Falamos outros idiomas, viajamos para o exterior com mais facilidade, temos currículos abarrocados dos mais diversos cursos. Temos sim muito mais privilégios, mas isso não quer dizer que mereçamos aceitar qualquer salário e carga horária para fazer tarefas chatas que ninguém na empresa quer fazer.

No meio disso tudo, encontramos muitos jovens que acabam colecionando muita frustração pessoal e se vê cada dia mais longe de um propósito para as atividades que exercem. Sei reconhecer que muitos empregos e profissões nunca atingirão certos níveis de contentamento e também que nem todos podem viver este modelo de trabalho mais livre.

O que estamos procurando em uma empresa?

Talvez o que esta geração está procurando não seja um conforto utópico como muitos acusam, mas sim locais de trabalho que nos transportem para uma mentalidade de que estamos fazendo algo útil para a sociedade, um trabalho onde os chefes sejam pessoas que os inspire no seu melhor, que o ajude a crescer juntamente com ele, um espaço onde a cultura de competição seja trocada pela de colaboração, desejam ter horários flexíveis apenas para poder aproveitar também os outros lados da criatividade, da experimentação, da auto-análise que possamos encontrar um equilíbrio entre o bem- estar da vida e as tarefas encarregadas a eles.

Não queremos apenas ter um trabalho melhor, mas uma vida onde trabalhar seja uma experiência de construção mútua.

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Mude de caminho e não de emprego

Eu já disse bastante vezes aqui que precisamos mesmo mudar a nossa maneira de entender o trabalho. Eu sei, não sou uma única voz no deserto. Depois que escrevi os primeiros textos aqui, muita gente conversa comigo e diz que concorda com essa visão, mas não sabe por onde começar essa mudança. Sempre pensa que jamais conseguirá arrumar outra atividade e manter o padrão de vida que tem. Mudanças tem essas coisas, perde de um lado, mas ganha de outro.

Calma! Não estamos convidando todos para amanhã dar um pé na bunda do mundo corporativo e ir tentar um negócio, sem planejamento, sem pensar na onde quer chegar, sem considerar os próximos passos.

Por isso, resolvi oferecer algumas pistas de como você pode a cada estar mais perto de sair do seu emprego medíocre e ir em direção do que realmente lhe será um trabalho com propósito. Não, esta não é uma fórmula do trabalho perfeito. Nem, uma receita para ficar rico trabalhando poucas horas, é apenas parte de um despertamento para resgatar o desejo de se fazer o que gosta e ser remunerado com isso.

Deixe de filosofar e faça-se perguntas

Bem, por mais clichê que possa parecer, se perguntar o que seu coração chama a fazer é essencial. Repare. Não é uma pergunta filosófica, mas concreta. A maioria das pessoas tem medo toda vez que esta pergunta surge porque realmente não sabem a resposta. Descobrir isso é urgente.

 Eu acho que decidir continuar no trabalho é tão difícil quanto pegar as coisas e ir embora. E pelo mesmo motivo: Insegurança. Aprendi a me fazer as seguintes perguntas: Se eu for embora, terei paz? E se eu ficar, terei paz?Portanto, é preciso aprender que ir ou ficar na importa, o que importa mesmo é a paz. Nossa vontade é volátil demais para certezas, mas a paz tem que permanecer nas decisões. Fazer perguntas terá que ser seu novo hobbie. Responde-las, sua nova tarefa de casa.

Para se ter um novo caminho é preciso considerar:

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1) O que realmente sabe fazer?

Pode parecer idiota, mas faça uma lista de coisas que saiba fazer .Sim, quais são as suas habilidades já aprendidas? Pode ser desde traduzir a desenhar. O que realmente você faz bem? Costurar? Dirigir? Falar em público? Física? Cozinhar? Fotografar?.

Quando você sabe fazer alguma coisa,e você sabe, está ai um potencial para atividades possíveis. Aqui, não cabe simplesmente as coisas que gostaria de aprender, mas o que realmente consegue fazer. Não precisa ser um especialista no assunto, mas simplesmente enumere coisas que você realiza com sucesso.

2) Considere se essa atividade tem mercado.

Nem todas as coisas que sabemos fazer podem ser um serviço ou produto, mas com certeza deve ter alguém no mundo ganhando dinheiro fazendo isso. Estude e veja o que realmente as pessoas dessa atividade estão fazendo, quais são seus produtos e serviços. Pesquise como é o tipo de relação dessas pessoas com seus clientes. Além disso, pode tentar descobrir quais são os ramos que poderiam exigir essa atividade? Entre em contato com essas pessoas, na cara dura, e converse sobre a atividade.

3) É possível monetizar essa atividade?

Quais são as maneiras de ganhar dinheiro com essa atividade? Não precisa ser muito dinheiro, mas pesquise o quanto é possível monetizar este projeto.Porque alguém compraria o que oferece? Pergunte para as pessoas e amigos se elas comprariam algo desse tipo com vocês. A melhor maneira de saber é conversando sobre isso com pessoas do seu dia-dia. As demandas serão facilmente identificadas com conversas simples.Os talentos podem sim ser mais de uma fonte de renda ou até mesmo a principal.

4) Considere se essa atividade atinge suas “exigências” (horário livre, trabalhar em casa…)

Claro, se deseja mudar de atividade também não quer mais ter experiências que considerava horríveis na antiga profissão. Por exemplo, no meu primeiro emprego eu trabalhava sábados e domingos, e para mim, era um sacrifício danado não poder ir a uma formatura, casamento, ir a igreja, ou fazer um churrasquinho com a família ou com os amigos.

Decidi, depois que sai de lá que não queria mais trabalhar em finais de semana. Mesmo sendo Jornalista, sempre tive empregos que me deram essa possibilidade. Hoje, mais velho, talvez, eu poderia fazer alguns plantões no fim de semana sem problema.

Então a pergunta é: Quais são as necessidades que você prioriza no momento? Sua nova atividade te dé essa possibilidade? Tudo é uma questão de saber escolher o que vale a pena no momento.

5) Invista em mais capacitação

Uma mudança séria em nossas vidas custa recurso e tempo. Não pense que só porque sabe fazer alguma coisa você já domina as técnicas todas e não precisa mais estudar. Assim como você quer uma mudança em sua vida, as tarefas também mudam. Seja com entrada de novas tecnologias, técnicas e maneiras de fazer, você precisa se capacitar mais.

Minha esposa sempre costurou. Foi autodidata. Mas, só quando quis fazer de verdade um curso, aprendeu que suas técnicas funcionavam, mas que tinha maneiras melhores, mais rápidas e eficazes de costurar.

Talvez você pense que não tem mais saco e nem tempo de aprender uma coisa nova, ou entrar em uma sala de aula. Ok, mas a internet tem muito material excelente de capacitação e de compartilhamento de conhecimento. Vá atrás! Essa pode ser uma alternativa interessante para dar esse novo passo.

Não fique com dó de investir em uma nova capacitação. Aprender custa dinheiro. E se não gastar sua grana nisso, vai acabar gastando com uma coisa qualquer. Invista em você!

Mas para onde isso vai me levar?

Com o tempo, vai vendo aprendendo a discernir quais das atividades que esta fazendo que quer mesmo continuar. A ideia é abrir os leques de possibilidades e depois ir afunilando.

Por mais que exista o fantasma do “Vou mudar a essas alturas?”, isso não pode lhe impedir de sair dessa mesmice toda que condenamos. Temos que abandonar essa ideia de que ter um a carreira bem sucedida é trabalhar a mais de 20 anos com a mesma coisa.

Bem sucedido é aquele que conseguiu atingir um estado de satisfação com o que faz e ainda ganhar a vida com aquilo. Não tem a ver com quantidade de recursos, mas com a sensação de que não está desperdiçando sua vida.

Vamos começar a mudança hoje?

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Não perdi o emprego, perdi o propósito

Não é que estamos atrás de um trabalho que seja perfeito, mas sim de um que nos devolva o direito de ter um propósito.

Todas as graças da mente e do coração se escapam quando o propósito não é firme. William Shakespeare

Lembro que trabalhei em um empresa em que nas sexta-feiras todos do setor tinham que vir vestidos com uma cor específica ou fantasiado. Era uma maneira de tornar o trabalho mais divertido. Eu achava aquilo um grande porre, mas o RH achava que isso nos motivaria a trabalhar melhor.

Eu ficava vendo aquele monte de gente fazendo um esforço danado para fingir que o trabalho era legal enquanto a empresa pensava em novas gincanas bobas para nos distrair e não pensar que estávamos em busca de metas. A empresa fingia que funcionava, e a gente fingia que trabalhava bem.

A nossa geração desanimou com o trabalho

Talvez seja por isso que a nossa geração anda desanimada demais com o trabalho. As empresas não conversam a mesma língua dos seus funcionários. Fala-se tanto de propósito, de engajamento no trabalho, de “fazer parte de um time”, “vestir a camisa da empresa”, mas esse papo pode ter funcionado por um tempo com outras gerações. A nossa, queira eles ou não, é um pouco mais inconformada com as estruturas rígidas dentro das empresas. E não é apenas rebelião juvenil não, é que nós não temos aceitado desperdiçar a vida sem sentido.

É verdade que nós temos problemas em aceitar com facilidade os processos e programas que são colocados em prática nas empresas que atuamos. Há sempre quem se mostre insatisfeito, e isso faz com que não vemos realmente um futuro longo dentro de uma mesma empresa.

Creio que isso ocorre porque gostamos de ser desafiados ao novo sempre, mas os departamentos de RH confundiram “novos desafios” com “metas abusivas” e isso acaba mais irritando que contribuindo.

Motivação pessoal nem sempre tem a ver com a empresa que trabalhamos.

No entanto, vejo que os problemas não estão somente nos gestores, afinal,a motivação também é parte de cada pessoa. Uma pessoa que perdeu o propósito não se ajoelha nem diante de pacotes de benefícios atraentes, salários acima da média ou programas de carreiras. Uma pessoa motivada é uma pessoa que sabe para onde vai.

Se alguém passa a vida buscando somente fazer coisas que gosta não estará satisfeita nunca e constantemente é conduzida ao mal-estar. No entanto, se conseguimos fazer uma tarefa com propósito já conseguimos enxerga um pouco de significado em trabalhar. Estar em uma meta míope nos deixa confusos. Colocar somente o seu próprio bem estar antes de aceitar um desafio acaba nos empurrando para uma direção de más decisões.

Propósito e valores tem valido mais que dinheiro

O propósito tem quase sempre a ver com os valores pessoais. Acredite, nem todo mundo acredita que o dinheiro é a maior recompensa. Por isso, as pessoas gostam mais de trabalhar em um lugar que tem a ver com o que ela acredita do que em um lugar que quer obrigá-la a acreditar em algo.

Cada vez mais buscamos significado em algo que fazemos, ainda mais se o que fazemos ocupa boa parte do nosso dia. As empresas se esqueceram de quesomos movidos por uma causa pessoal e pelo valor, até no local de trabalho. Fica óbvio que teremos melhor motivação caso a causa da empresa seja alinhada de seus funcionários e a deles a da empresa.

Nós não queremos apenas um emprego, queremos um propósito.

Podemos ainda ter uma carteira assinada, mas se perdermos o mais importante, devemos nos perguntar:

  1. Afinal, o que é importante para mim neste momento?

O que gosta hoje, pode mudar amanhã. Sempre se pergunte isso.

2. O que fará sair da cama valer a pena?

No que este trabalho ajuda na sua vida e na vida das pessoas?

3. Como eu gostaria de ser remunerado para isso?”

Sem deixar de ser realista, você precisa de quanto para viver com que precisa?

O que é o propósito?

O propósito é o que nos faz tomar as decisões, influenciam em nosso comportamentos, dirigem o estilo de vida que levamos, moldam nossas ações e reações. Por isso, quando uma empresa divide com a gente seus propósitos, logo trabalhamos mais motivados. A sensação de que nosso trabalho não é em vão é que nos faz acordar.

Claro, esse alinhamento ainda é um caminho longo a ser trilhado, mas acredite, será necessário cada dia mais empresas e funcionários andarem nessa direção. Temos que reinventar um novo modelo de trabalho. E, é urgente.

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Desculpa mãe, não vou fazer concurso público

Quando pegar atestado médico torna o seu dia melhor, é hora de rever sua motivação

Meu primeiro emprego foi em telemarketing. Trabalhei por lá 10 meses. O salário não era ruim para um garoto de 18 para 19 anos, fiz alguns colegas que me diverti muito, mas os dias mais felizes da minha vida foram os dias que peguei atestado médico. Era como ter uma namorada e preferir estar só.

Por muito tempo me cobrei por me sentir assim, até que ao fazer uma auto-análise descobri que o que me deixava frustrado era perceber que trabalhava apenas por dinheiro, mais especificadamente para pagar a faculdade de jornalismo que fazia. Eu sei, muitos de nós vive dessa maneira.

Na época, tive uma conversa despretensiosa nos apertados dez minutos na hora da refeição, e notei que o que me deixava irritado era viver em um mundo de completa reprodução e que não me sobrava tempo para produzir algo diferente. Todos os dias, apesar da imprecisão do que ia acontecer do outro lado da linha, eu vivia cheio de respostas prontas, meias verdades e desculpas esfarrapadas, e meus olhos apenas miravam o final das jornada. Tinha a sensação de que a minha vida começava apenas quando eu saía de lá. Eu queria criar, pensar e inovar.

Hoje, aos 25, eu vejo que o que mais me incomodava era viver em um ambiente que não estimulava a criatividade, as multi-capacidades e a colaboração. Falávamos o que eles mandavam falar, cada um era somente um número igual a todos e andávamos cada um por si separados por suas metas e mesas. Até existia uma falsa ideias de grupo, mas era apenas uma maneira dos supervisores e gerentes também chegarem em seus objetivos.Éramos todos ratinhos atrás de fatias de queijo cada vez maiores.

Faltava-nos não apenas um pouco mais de liberdade, mas também um pouco mais de sentido para estar ali. Ninguém gosta de saber que seu trabalho não tem sentido para o mundo. A realização é também um salário que temos buscado.

Não podemos mais fingir que estamos felizes com o que fazemos se realmente não estivermos. Viver para ganhar dinheiro e estabilidade já não tem sido o sonho de muita gente. Essa fórmula não fecha quando falamos de realização.

Outro dia, me disseram uma piadinha que dizia uma lamentável grande verdade: Quando se é jovem você tem tempo e disposição, mas não tem dinheiro. Quando se é adulto, você tem disposição e dinheiro, mas não tem tempo. Quando se é idoso, você tem tempo e dinheiro, mas não tem disposição.

Quem disse que precisa ser assim? Temos que parar de rir dessas realidades e abandonar este pensamento: “Bem, é a vida. Não tem o que fazer.” Sair desse pensamento congelante é primeiro passo para buscar novas alternativas reais para o caminho que gostaria de andar.

“Precisamos urgentemente abandonar o velho modelo de viver dois dias e morrer os outros cinco”

Empreender pode significar muito mais do que ganhar dinheiro. Eu sei que você vai me dizer: “Lá vem mais um cara com ideias utópicas sobre o trabalho!”. Não, cara. Você apenas precisa entender que é possível vivermos em um ambiente onde possamos vivenciar uma realidade de trabalho diferente do velho modelo das incansáveis 8 horas diárias.

Junte seus amigos e vá adiante! Existe em vocês algumas habilidades que juntas podem inovar em alguma coisa. Pensem em formas colaborativas de construírem uma novos formatos, uma nova tendência, um novo serviço, uma nova solução, uma nova alternativa para este mundo viciado nos padrões prontos. Se deseja fazer algo, estude, aprenda, respire o assunto por si mesmo! Não espere ninguém lhe ensinar a viver. Muito menos uma faculdade. Realize, pois o mundo não fará nada por você.

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Por que sua vida é chata (e você provavelmente não vai fazer nada para mudar)

“Chega logo Sexta, sua linda.” postou uma colega na sua timeline. Achei cômico, mas fiquei me perguntando se existia uma mensagem real por de trás daquela inofensiva piada manjada.

Bem, não é preciso ir muito longe para notar a insatisfação, sobretudo dos jovens, com o nosso modo de vida. Converso com amigos que sempre me queixam que perderam a motivação de viver, trabalhar, estudar e existir.Tudo está sem forma e sentido. O que aconteceu?

Creio que não trata-se de uma depressão coletiva e generalizada, mas tenho a sensação de que precisamos superar este modelo. A constante sensação de falta de tempo por nos sujeitar a sermos seres multi-tarefas, condição tipicamente louvada no momento que estamos, está atrapalhando nosso maneira de ver a vida.

Nada escapa dessa desmotivação universal. Estamos decepcionados em nossos relacionamentos afetivos porque além de buscarmos um ideal inalcançável, ficamos aguardando relações perfeitas que não existem. Isso acaba em desencantamento. Nenhuma pessoa parece ser interessante para nós. É sempre alto/magro/baixo/gordo demais. Exageradamente pegajoso, embaraçosamente livre. Estamos esperando o que nunca virá.

No trabalho, temos sempre a sensação de que temos corrido atrás de um lugar inatingível. Nos sentimos obrigados a levantar e cumprir as oito horas diárias, a fazer os maçantes cursos motivacionais promovidos por recursos humanos que não saíram da década de 90, temos que aguentar os chiliques dos chefes obcecados pela grana e que ainda mandam e-mail abusivos cobrando metas/resultados absurdos. E o mais triste é que temos que fingir produtividade e forjar uma alegria para não sermos demitidos. Desejamos empreender, mas somos desencorajados porque temos que pagar as contas de casa. Queremos pedir demissão, mas os boletos nos fazem não ter coragem de se repensar. Encarar uma outra profissão nunca é possível.

Culturalmente, estamos rasos. As universidades não estão comprometidas com o ensino genuíno, mas sim com seus formatos de ensino vagos e com seu único viés doutrinário individualista, monetizável e não-colaborativo para formar robôs. Só de pensar em pós-graduação já temos preguiça. A americanização do cinema é irritante. As músicas obscenas enjoam. Os livros mais vendidos são feitos pelos homens mais charlatões que se tem conhecimento.

A política foi assassinada pelo ceticismo clarividente e pela polarização partidária doentia que nos empurra para radicalismos insuportáveis. Cada vez que ouvimos algo sobre o assunto, temos apenas vontade de abrir uma cerveja e ligar a Tv em qualquer dos mais de 600 canais inúteis que assinamos.

A espiritualidade já alcançou um ceticismo absurdo e não levamos mais a sério o que não podemos ver. Pensar na hipótese de transcendência é coisa exclusivamente de monge tibetano. A ideia de deus virou uma obra de Monteiro Lobato. Igreja virou sinônimo de arapuca e líderes religiosos sinônimo de canalhice. Não se tem mais fé em nada a não ser no próprio ser humano que não consegue sequer controlar um músculo do esfíncter para acabar com uma diarreiazinha qualquer.

Ganhar dinheiro nunca foi tão difícil. Dez dias depois do salário o menino que faz malabares na rua é mais rico que você. Verba sempre nos falta por mais que investimos bastante tempo em ganha-lo. Quanto mais recursos conseguimos, menos podemos aproveitar.

A família mudou. Os primos já não arrancam tampão dos dedos nos quintais. As mães já não deixam de castigo. Os pais já não falam “não”. Tragicamente, só nos restou imagens brilhantes de “Bom dia” nos grupos de Whatsapp.

Fazer uma viagem é o novo sonho de consumo. Mochilão é a nova meta de vida. Ter um pouco de lazer é um luxo. Não porque é caro, mas porque não temos mais tempo.

A vida pessoal não tem particularidades. Tudo é publico. Tudo é social. Tudo é compartilhável, postável, tuitavel, blogável, curtível. Nós não vamos na academia se ela não tiver wi-fi. Trocamos a rede entre os coqueiros pela rede de computadores.

Não. Não sou um profeta do caos e esse não é um texto apocalíptico. Não vou culpar o capitalismo pela falta de empatia, as redes sociais pela falta de afeto, os pais pela falta de educação, o governo por falta de recursos, a mídia pela falta de informação, os políticos pela falta de decoro, a Deus pela falta de gente humanizada, a culpa é toda nossa que escolhemos não sair do lugar comum.

Não há esperanças para quem é apenas um consumidor passivo de tudo que lhe é oferecido. Não há como sair dessa, exceto se refazermos o caminho na contra-mão. E para isso acontecer, a gente tem que começar de algum lugar.

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