trabalho

Tudo bem não gostar de segunda-feira

Nos disseram que trabalho de verdade, pra valer mesmo, é aquele que você acorda às segundas sem dar bola para qualquer reclamação. Geralmente, você ouviu alguém dizer que a vocação é aquilo que você escolhe estudar na faculdade. E nada mais. Nada mais pode nos fazer sentir-se útil.

Não nos falam que você tem direito a se questionar em que lugar está colocando sua energia, seu tempo e sua disposição, e jamais se permite mudar radicalmente, não há espaço para readaptar suas habilidades, reaprender suas preferências, entender novamente sua prioridade e fazer outra coisa da sua vida no ponto que for dela. Você parece preso com aquela decisão.

Nos disseram que o trabalho certo é aquele que somos felizes quase que unanimemente, que seremos completamente alegres por ganhar bem para fazer só o que a gente ama e encontrar sentido naqueles minutos em que o chefe e colegas não conseguem nos acessar por completo.

Não nos falam que podemos sentir-se bem em situações constrangedoras, que precisamos do conflito, da desordem, da complicação para aprender a não carregar sozinho o peso de dar certo em tudo, que a gente pode crescer em tempos difíceis ou em dias conturbados.

Nos disseram que existe uma fórmula pronta para identificar o caminho certo na sua profissão, mas na verdade, a vida é um teste cego com tentativas e erros. Ora mais complicações, ora mais precisão.

Não nos disseram que é possível se sentir você mesmo ainda que não trabalhe com pessoas que pensem igual, que ajam igual, que funcionam igual. Não nos permitem dar o nome certo aos sentimentos complicados e não nos contam que temos que ter adaptabilidade previsível para preservar a relação.

Nos disseram que trabalho é obrigatoriamente um momento feliz e que se fizer tudo certinho e acertar sempre você vai romper a barreira de ter que se privar de tudo que quer para ter acesso a tudo que precisa para sorrir.

Não nos disseram que usar ternos não nos deixa mais importante, que trabalhar muitas horas não significa ter dinheiro, que trabalhar pouco não é conformidade, que não teremos sempre vagas sobrando na mesa da diretoria para quem é esforçado, não nos lembram que existe menos cadeiras do que bundas no topo.

Nos disseram que existe um jeito certo de ter um trabalho feliz e que a mesma fórmula serve para todos. Nos poupam da frustração, nos esconderam do medo, nos desviam da realidade. 

E nas segundas-feiras, você precisa lembrar que trabalhar é muito mais que gastar horas diante de coisas, e não apenas se submeter a defender o leite das crianças, mas descobrir seu jeito de tonar possível fazer as coisas com integridade, verdade e qualidade, mas principalmente viver o contentamento simples de agradecer pelo que fez até aqui, sem arrumar desculpas para se iludir.

Tudo bem odiar segundas-feiras. Apenas não se odeie por odiar suas escolhas. Odeie fingir sentido. Odeie nunca mudar nada.

Gostou do texto? Aprenda a usar ferramentas técnicas totalmente práticas e aplicáveis para ter mais resultados reais com seu público, cliente e audiência.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | NEWSLETTER

Se não quer ser visto como um amador, não se comporte assim

Eu ainda me lembro da primeira vez que me pagaram para escrever. Era um texto simples, com tom comercial, de caracteres limitados e palavras contadas, que acabou saindo num impulso natural de euforia.

Sentei na frente do computador amarelado e mantinha-me extremamente feliz com o que fazia. Aquilo fez um sentido danado para mim. Lembro-me da sensação de estar vivendo uma espécie de cenário ideal.

Eu imaginava que ali, seria, enfim, o começo imparável de uma jornada sem fim rumo a profissão como escritor. 

Foi a primeira vez que me senti importante, que senti que confiavam em mim para algo e ainda lembro do quanto fiquei feliz por poder contar para meus amigos que alguém havia finalmente decidido me dar dinheiro em troca de textos. O melhor era sentir que o meu sonho era possível.

Apesar disso, hoje sei que foi ali mesmo, naquela inocência monumental, que cometi meu primeiro grande erro de leitura de realidade: acreditei que ter ganho dinheiro para fazer uma tarefa é o que me diferenciava de uma amador para um profissional.

Geralmente, ainda se acredita que tornar-se profissional em algo é trocar trabalho por valores. É claro que esse é não só um equívoco simples de inocência, mas é um senso comum muito problemático.

A primeira constatação importante

O mais interessante era que quanto mais aquilo me satisfazia, mais eu percebia que aquele meu sonho era somente meu. A maioria das pessoas não via muito sentido em pagar alguém para escrever na internet. Ainda mais um desconhecido estudante de jornalismo.

Foi então que percebi que os poucos e pontuais trabalhos de escrita que eu acabava fazendo, eram, na verdade, algumas migalhas de felicidade que me dava alegria momentânea, mas que ao se concluir me trazia uma fome de mais sentido dentro de mim.

Comecei a perceber que mesmo conseguindo uns trocos com alguns dos meus materiais, ainda assim, se eu quisesse mesmo viver daquilo eu teria que ampliar minhas demandas, aumentar meus esforço e multiplicar minha exposição àquela situação.

Me dei conta que se não tivesse uma postura mais concreta como um escritor, provavelmente as pessoas ao meu redor, também viriam meu trabalho como um hobby qualquer, uma terapia ocupacional ou até mesmo como uma atividade extra sem remuneração.

Se eu queria mesmo trabalhar totalmente com textos, eu tinha que fazer mais, planejar mais, me preparar mais e debruçar mais tempo diante dessa tarefa. Eu precisava aumentar a minha disposição de produtividade por algum tempo.

Não há caminho simples

Eu fazia diversos outros trabalhos chatos que pudesse financiar as minhas condições para enfim chegar no que eu planejava. Lembro de um dia que me peguei pensando que mesmo que eu fizesse qualquer outra coisa da minha vida, nas minhas horas vagas eu escreveria sobre isso, porque escrever não é o que faço, mas o que eu realmente sou.

Foi então que saquei que o que:

A diferencia um profissional de um amador não era apenas o tanto que alguém quer fazer algo, ou apenas a quantidade de serviços ou de dinheiro que se pode ganhar com as atividades, mas o que tonar alguém profissional passa pela identidade e a postura prática diante do mundo ao seu redor.

Atualmente, eu tenho uma boa carreira na escrita, e mesmo assim eu ainda luto para continuar me entendendo como um escritor. Mesmo agora que a vida já melhorou, já realizei muito e conquistei coisas importantes, eu tenho que lutar diariamente para não deixar me convencer do contrário. Ser um profissional te custa tudo.

Você quer mesmo ser um profissional?

Você entra em um avião e o piloto se manifesta: “Bem vindos a bordo deste voo. Sou o Capitão Fagundes e gostaria de informar que passei meus anos assistindo documentários de aviões com pipocas em casa ao invés de frequentar o curso de pilotagem de aviões.”

Não seria esta uma cena minimamente grotesca? É claro que não sou um profeta anti-conhecimento livre que acredita que precisamos sempre usar todas as energias num curso formal, mas uso desta alegoria exagerada justamente para ilustrar que há uma grande diferença entre ser um piloto e ter interesse assíduo por aviação.

A pergunta que está no topo desse tópico é importante. Qualquer um que almeje trabalhar responderia que quer sim, viver de algo que o encante, no entanto, a maioria deles não terá uma reposta prática diante da realidade.

Querer ser profissional não basta ter intenções

Durante muito tempo, eu mesmo acreditei que verbalizar para o mundo que eu vivia de escrita me fazia um escritor. Ainda que eu mal pagasse as contas com este oficio ou até mesmo havia escrito qualquer coisas realmente importante, ou relevante para meu mercado. Este autoengano é comum.

Para abandonar o amadorismo improdutivo, nós precisamos aprender a não negociar algumas coisas. Percebi com o tempo que se eu quisesse mesmo ser um escritor eu precisaria fazer disso uma real obsessão. 

Precisava fazer isso sem procurar atalhos, sem esconder vergonhas, sem fingir para mim mesmo e para os outros que meus resultados eram mais que realmente eram.

Eu mantinha sempre em mente que não havia passe de mágica que colocasse meus textos para a maioria das pessoas ler e dali em diante passarem a me contratar para escrever ou pagar para me ler.

Anote mentalmente o que importa

Como um aviso e um gentil lembrete, deixei claro na minha mente que para que um dia eu pudesse realmente ser um escritor, isso me custaria sentir vergonha ou até mesmo culpa por ter hábitos amadores.

Mais do que ter disciplina, você tem que se livrar dos maus hábitos. Para transformar amadorismo em profissionalismo a disciplina não é uma regra única, eu ousaria dizer mais do que isso: 

é preciso excluir hábitos ruins. Isso é o que realmente pode te ajudar a tornar-se melhor.

 Não seja medíocre. Não alimente maus hábitos como encher-se de desculpas, nunca ser acessível, se obrigar a ser multitarefas, dizer sim, sempre, autocriticar-se sem razão, se satisfazer só com a perfeição, adiar projetos pessoais, se importar tanto com tudo ou todos e outros diversos.

Deixe para desistir quando acabar todos os recursos

Muitas pessoas param quando conseguem algo simples, mas aqueles que crescem são aqueles que entendem objetivos como conquistas temporárias. 

Mais do que ter um objetivo é preciso ter um processo claro e repetível. Criar uma cultura de aperfeiçoamento não é pensar que você vai se tornar bom em tudo, mas é conseguir ter frequência em realizar bem seus círculos de competências. 

Não menospreze quem te ensina. Uma boa maneira de aprender rápido é recebendo opiniões constantes — mesmo que ruins — porque é por meio desse compartilhamento de impressões que você pode identificar pontos fracos e buscar mais cuidado. Não valorize o desempenho isolado, abrace pessoas que valorizem a sua consistência.

Entenda o que realmente faz diferença

O que é um fracasso de verdade? Muitas pessoas desistem ao primeiro sinal de problema e presumem serem um fracasso ao invés de ver o fracasso como parte do caminho para o crescimento contínuo e o conhecimento do que aumenta as hipóteses de alcançar bons resultados. É preciso fazer ideia disso.

Hora do jogo não é treino. Não adianta encarar uma atividade apenas querendo praticar e se divertir, é preciso uma dose de pré-disposição ao desconhecido para identificar pontos de melhora e aprimorá-los. Só com isso poderá concentrar-se energia para ter consistência.

Não concentre em um único ponto de vista do mundo. É bastante comum as pessoas pensarem que concentrar conhecimento é obter poder quando, na verdade quando transmitimos experiências, sabedoria e conselhos acabamos tendo de volta mais expertise.

É preciso analisar resultados concretos. Não há crescimento só acreditando que está sempre certo. No adianta focar a vida apenas no que conhece no primeiro nível de experiência, temos que aprender a reconhecer outros níveis que construa ou destrua nossas convicções.

Não conte com a sorte. Não é possível construir bons resultados apenas acreditando que tudo é consequência do seu próprio brilho, é preciso saber que nem tudo toda sorte é auditável. Quando focamos apenas em resultados de curto praza, ignoramos o que podemos ter no longo. Pense sempre amplamente.

Não despreze nada, nem ninguém. É comum associar infantilidade ao ato de destruir outras pessoas por esporte, quando identificamos um problema, podemos nos responsabilizar por eles ou tornar tudo um problema maior. 

Não centralize. Se você tentar descentralizar ações e tomar decisões difíceis baseadas em mais pessoas existe uma grande hipótese de incluir indivíduos e dividir as responsabilidades com eles. Quando não há porque culpar o outro, aceitamos responsabilidades.

Não seja inconsistente, tenha um plano diário. Não queria correr muito, mas pense no caminho todo, ainda que não o veja. Analise ideias impulsivas, invalide o que precisar com coragem. Não acredite no absoluto sozinho, levante probabilidades.

De modo geral, certifique-se do básico, trabalhe com antecedência, gerencie a vulnerabilidade, cuide de si de verdade, fale com pessoas, seja ensinável, aprimore habilidades, anote ideias, faça perguntas, aprenda o que é permitido e o que é proibido, crie rotina de aprendizado e esteja muito informado.

Não seja amador ao pensar que a realidade é o que quer ver, mas faça da mais pura sinceridade da verdade a sua realidade. Não seja um amador de fugir de desentendimentos por pensar que são ameaças, mas veja tudo como uma oportunidade de aprendizado. Isso é ser profissional.

Gostou do texto? Aprenda a usar ferramentas técnicas totalmente práticas e aplicáveis para ter mais resultados reais com seu público, cliente e audiência.

APRENDA A USAR STORYTELLING |BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | NEWSLETTER

A depressão do seu funcionário é seu problema sim!

Depressão não é frescura. Não é questão de falta de motivação. A doença tem crescido muito dentro do ambiente corporativo. O que sua empresa tem a ver com isso? Tudo.

Em 2016, segundo um relatório da OMS, estima-se que mais de 75 mil brasileiros foram afastados do mercado por causa da depressão (eu ainda acho que é maior). O Brasil é o líder mundial em casos de ansiedade e o quinto em depressão. Os transtornos mentais já são o terceiro motivo entre as causas de concessão de benefício auxílio-doença e afastamentos. Até 2030, a depressão será a doença mais comum no mundo.

É claro que muitas empresas têm acordado para esta realidade e feito um trabalho bem interessante frente a esta preocupação, no entanto, a grande maioria acaba ficando apenas com a mente no prejuízo e fingindo uma preocupação sem atitudes. Por isso, muita gente sofre calado dentro das corporações.

Eu trabalhei em uma empresa que os funcionários não poderiam ter um diálogo aberto com a instituição porque sempre os gestores tinham a tendência de achar que é apenas "corpo mole" dos colaboradores. Isso é crônico e preocupante. Além disso, normalmente, os gestores passam a ver as pessoas como uma peça que precisa de conserto e não como uma pessoa que sofre algo sério e destrutivo.

Quando a coisa é realmente grave, tudo que oferecem é a sua pena. Zero compreensão e paciência. Por isso, acredito que precisamos tratar este assunto com tamanha seriedade e aprender não só a fazer campanhas dentro das empresas, mas realmente ter atitudes de colaboração e empatia.

O que eu posso fazer pelo meu colaborador ou pelo meu colega?

Se você acredita que existe um colega de trabalho, alguém na sua equipe ou um companheiro de profissão que está em um quadro depressivo, quero te dar umas dicas bastante importantes:

  1. Jamais diga para ele não tomar remédios.

  2. Nunca diga que é só uma fase e que vai passar logo.

  3. Você não pode tentar comprar seu trabalho com mais dinheiro.

  4. Simular um ambiente “good vibes” com campanhas de RH não ajudam.

  5. Não adianta ficar dizendo clichês de nenhuma espécie.

  6. Converse sobre terapia com ele. E nunca o impeça de ir. Encoraje-o.

  7. Não insista para que mude sua aparência. Isso não resolve.

  8. Não finja que está tudo bem. Esta é a pior ajuda que alguém pode dar.

  9. Viver falando para ele “botar um sorriso no rosto e seguir” é inútil.

  10. Não mande ele esquecer sua depressão durante o expediente.

  11. Nunca diga que suas atitudes são fingimento, frescura ou “corpo mole”.

  12. Julgar a razão da depressão de alguém só piora a situação.

  13. Não queira o levar para seu culto ou religião. Deixe ela se encontrar.

  14. Não cobre mudanças sem apoiá-los de verdade.

  15. Depressão não tem a ver com falta ou excesso de dinheiro.

  16. Estar depressivo não é estar triste.

  17. Nunca compare a vida dele com de outra pessoa.

  18. Não finja se importar se não se importa.

  19. Nunca desista de alguém depressivo.

  20. Ela não vai “fazer um esforcinho” se você também não fizer nada para ajudá-lo.

Se você é gestor, o que você está fazendo em frente a isso? Se você é funcionário, como você está disposto a mudar isso?

É preciso tratar o assunto de maneira correta e fazer um encaminhamento para uma médico responsável e o mais importante: Apoiar sempre como humanos que entendem que qualquer pessoa está suscetível a sofrer com isso. Sim, qualquer um pode ter que enfrentar algo semelhante um dia. Ajudar é mais do que falar.

Não precisamos de gestores que pensem apenas em evitar futuras dores de cabeça na justiça, mas que vejam que a condição de saúde do seu empregado é o maior bem dentro da sua empresa.

Chega de fingir, é preciso aprender a cuidar. Como você tem se tornar um ajudador?

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Jovens profissionais buscam novas empresas (e aceitar isso te ajuda a crescer)

Não adianta resistir. Algumas coisas são inevitáveis no mercado de trabalho. Não acho que os jovens sejam os culpados exclusivos de uma crise entre o que as empresas buscam e o que os novos profissionais oferecem. Se o gestor aprender a olhar para essa nova safra de trabalhadores sem ignorar suas principais características, com certeza o mundo dentro das empresas será cada vez mais positivo.

Não finja que não vê a mudança

Estes jovens profissionais estão sendo criados para exercerem seu livre pensamento sobre tudo, afinal de contas, estão também conectados buscando informações por todo lado e se tornando cada vez mais questionadores, se você acredita que o melhor jeito de fazer gestão é calá-los, está muito enganado.

Ainda é possível ambientes de escritórios convencionais, mas essa realidade tende a ser mudada. Se um chefe, por mais experiente que for, resolver não mudar sua maneira de encarar esta realidade e aprender a utilizar essas características a seu favor na gestão, não só ele ficará para trás, mas sua empresa também.

Não ignore a vida pessoal dele

Grande parte dessa geração não sabem dividir o tempo que estão no trabalho do tempo que está respondendo uma paquera no Whatsapp. Carreira e sua vida profissional já é quase a mesma coisa. Isso acontece porque cresceram com pais distante que sacrificaram toda a sua liberdade e tempo dando sua vida para manter o emprego e fazendo reclamações durante o jantar. Essa cena não quer ser repetida por esta nova geração, por isso, se você tentar fazê-lo ser apenas profissional, você pode estar cometendo um erro.

Eles manjam de coisas que você não faz ideia

Eles estão em um mundo com muitas informações e aprendizado, o que os tornaram multi atarefados. Por um lado, sabem “assobiar e chupar cana ao mesmo tempo” como diz o ditado, mas por outro, não encontram pessoas ensináveis acima dele na hierarquia. Se você se demonstrar mais aberto a aprender, ganhou um parceiro.

Não seja tão duro se eles apresentam resultados bons

O jovem tende a encarar o seu trabalho e seu chefe como um ajudador. Se ele notar que a empresa não está em sintonia de ideias, eles começam a perder o interesse pelos resultados. Portanto, o gestor que identificar precisamente o que motiva sua equipe e conquistar isso para eles, terá o respeito aumentado. Eles tendem a ser mais leais com que é leal a eles.

Não tire a oportunidade deles terem um hobby

Yoga, meditação, musculação, esportes radicais, viagens… Por causa dessa grande quantidade de atividades que exercem, eles desejam que seus trabalhos sejam cada vez mais flexíveis e apoiadores dos seus projetos pessoais, se acaso encontrarem um ambiente hostil, sentem-se ameaçados e começam a duvidar se o seu futuro ali dentro da empresa é promissor.

Dinheiro sozinho não traz reconhecimento

De modo geral, os jovens não se importam tanto em ganhar muito dinheiro, às vezes, querem apenas o suficiente para realizar aquilo que deseja no momento. Isso muitas vezes é encarado como falta de ambição, mas a verdade é que olham para o dinheiro apenas como resultado dos seus esforços e mais nada. Dinheiro não os mantém na empresa e nem os faz abrir mão do que pensam, mas se ele vier junto com reconhecimento e novas oportunidades, o jovem se tornará uma máquina de fazer dinheiro para a empresa.

Mostre que percebe o bom trabalho que ele faz

Essa nova geração quer sempre conquistar a admiração, o destaque, e gostam de um protagonismo. Eles aprenderam com a cultura da internet que é bom ser conhecido pelo que faz, por isso precisam provar para si e para toda sua rede a que vieram. Quando instigados de maneira natural, tendem a ter um excelente desempenho. Se você identifica uma oportunidade de fazê-lo crescer, ele será fiel a você.

Não tente os calar

A maior dificuldade para empresas é aprender a lidar com o fato de que a maioria deles jamais renuncia a sua voz. Obviamente, por conta do acesso a mais diverso conteúdo, ele formulam mais opiniões – mesmo que nem sempre concisa – mas não abrem mão de perder o direito de seram ouvidos.

Se você pretende ter um empregado jovem, tem que aprender a incluir a sua voz nos processos e a tratá-lo não apenas como um operário, mas como participante das decisões. É assim que ele sente-se valorizado.

Criatividade sobra

O último ponto ponto fundamental, é que eles são um poço de criatividade. A geração meme é a mais inovadora e fecunda para pensar em novas ideais, para planejar com mais imaginação. O segredo é dar espaço para que eles revelem o desejo de fazer a diferença.

É verdade que eles são mais difíceis de recrutar, de manter , de motivar e de lidar do que outras gerações, mas eles podem ser os funcionários de mais alta performance que você tem na sua equipe. O segredo é aprender a explorar o potencial deles.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Trabalhar Não É Vender Seu Tempo

Porque vender seu tempo não te deixa construir algo importante na vida.

Você obviamente já percebeu que existe uma grande diferença entre trabalhar e vender sua mão de obra. Podemos facilmente saber quanto ganhamos por horas trabalhadas em um mês, mas será que sabemos dizer se está valendo a pena trabalhar em um projeto que acreditamos?

Muita gente pensa que desempenhar uma carreira e vender o seu tempo é tudo que pode fazer. Trocar algumas horas de vida por moedas. Sério? É primordial saber que o homem mais rico do mundo é aquele que tem tempo e que a vida não consiste em trocá-lo por comida, carro, currículos, viagens ou qualquer outra coisa que você queira colocar como primordial.

Não se esqueça que além do tempo, comercializamos também a nossa saúde, a nossa juventude, os nossos sonhos, a vitalidade, energia, disposição, a capacidade cognitiva, estratégica e o conhecimento. Todas essas coisas vão junto com o nosso corpo para o trabalho.

Quanto vale a pena sacrificar certas coisas em troca de moedas?

Você pode imaginar que os compromissos familiares, as atividades físicas, as horas bem dormidas, os projetos sociais que sonha, a simples ida ao dentista em plena segunda-feira, o médico na hora da reunião ou até mesmo a diversão não tem tanta prioridade assim e podem esperar mais um pouco.

Se você pensa assim, queria te dizer: Você está em um séria rota de colisão!

Desculpe a sinceridade, mas estamos em um modelo que não vai lhe permitir realizar suas vontades financeiras e manter uma relação saudável com seus familiares. Não é possível hoje, na maioria dos padrões de trabalho e seus projetos de carreira, ter a qualidade de vida que aspira e dedicar-se a “ser alguém” em uma empresa. É bem aí que mora a insatisfação e frustração da maioria das pessoas quanto ao trabalho.

Você pode até convencer-se por um tempo que “gosta dessa correria toda”, mas não acredite que estar em uma posição alta de uma empresa não lhe terá um custo altíssimo. Nenhum empresa poderá lhe dizer que você é ou deveria ser.

Você não se livrará das metas e compromissos mesmo depois que ocupar o maior escalão. Pelo contrário.

A gente pensa que esse custo é, de fato, um investimento caro, mas que lá no final poderemos recuperar tudo que tivemos que abrir mão. Não imagine que poderá recuperar a sua vida depois que ganhar o seu primeiro bilhão.

Falando a real, precisamos de um trabalho que seja não só pelas moedas, mas pelo valor que aquilo representa em nossa trajetória. Só quem construiu algo pode valorizá-lo. Quem dedica a sua vida em fazer pilhas de dinheiro, e deixa os seus sonhos de lado, normalmente, vive escravo dos seus empregos pelo resto da vida.

(Se você está gostando do artigo, siga-me e não perca mais nenhum)

É a hora da manutenção!

Certo dia, estava de carona com um amigo e notei que no painel do carro dele tinha uma luz acessa. Eu não entendo muito sobre defeitos técnicos de automóveis, mas sei que aquilo sinaliza um problema. Questionei ele sobre aquela luzinha piscando e ele disse que já havia notado a algum tempo, mas que nunca tinha ocorrido nada de errado com o carro até então. Perguntei se ele não tinha curiosidade sobre o que significa aquilo, e ele disse que até tinha o manual no porta-luvas, mas que nunca leu. Não passou muitos dias, o motor travou por sobrecarga e ele ficou na mão com o veículo.

Uma alternativa para quem já está com o motor prestes a ferver é compreender que contentar-se com um projeto de vida de apenas vender seu tempo é arriscado demais para a saúde, para o bem-estar e para si mesmo. É acomodar-se. É um projeto de vida insuficiente.

Pare de vender seu limitado tempo. Tenha um projeto de vida

Quando trabalhamos para que vale a pena, o relógio deixa de ser o patrão e você começa a usá-lo em seu favor. Você pode até vender seu tempo por um período, mas jamais se contente com isso. Se deseja mais emoção nessa vida, não seja um cara que viva sem pensar no que queria estar fazendo e lutar por isso.

Tenho certeza que empreender é um desafio astronômico em um país como o nosso, cheio de problemas econômicos e sociais, mas faça parte da minoria de pessoas inconformada com o vitimismo.

Se você, tem esse desejo de não apenas passar a vida vendendo seu tempo, eu queria te encorajar: Não espere mais! Faça tudo que tem que fazer agora, por mais duro que seja, mas não esqueça de onde quer estar.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Propósito: Para fazer o que você ama, precisa fazer o que não ama

Na vida, você não vai fazer somente o que gosta, mas também não precisa fazer o que não gosta pelo resto dela.

O mundo do empreendedorismo está muito agitado. Acho que há muito tempo não víamos tantos jovens com o desejo de se libertar dos padrões de trabalho convencionais e aderir aos novos modelos que vem nascendo. Quem já trilhou um pouco desse novo mundo, deve estar familiarizado com os termos como: Nomadismo digital, home-office e freelancer.

É óbvio que esse sentimento nasce não só por causa da evidente falência dos sistemas vigentes tradicionais, mas também da necessidade de reinventar um modelo de trabalhar mais criativo, colaborativo e independente.

Um outro fator importante é a frequente emancipação dos indivíduos das instituições de ensino. Na era da informação, muita gente corre atrás de uma capacitação por conta. Tem muita gente aprendendo a fazer muita coisa bacana sem pisar numa sala de aula. A internet viabilizou não só isso, como criou muitas novas profissões.

Junto com esse monte de novos profissionais e a onda de empreendedorismo de power point, surgiu um mito de que: É possível fazer somente aquilo que que ama.

(Se você está gostando do artigo, siga-me e não perca mais nenhum)

Trabalhando somente com o que ama é mentira

Confesso que tem muita gente fazendo excelente trabalho em despertar pessoas para saírem de um caminho comum, acomodado, engessado e se aventurar pelo mundo mais real do empreendedorismo, mas precisamos também falar dos gurus oportunistas. Como bem definiu o professor Clóvis de Barros : “O grande segredo do Guru é dar a palestra e cair fora rápido”.

Desde que entenderam que não precisam de uma carreira medíocre, todo tipo de trabalho remoto é atrativo demais para a juventude que cresceu em meio a um boom de gente ficando rico vendendo o empreendedorismo de palestras.

Uma das coisas que eles não dizem é que antes de querermos um trabalho remoto, precisamos adquirir maturidade. E desculpem, mas maturidade vem pela porrada. Sim, é preciso dar muito com a cara no muro para se aprender a colocar capacete.

Além disso, por mais que alcancemos uma independência de cartão ponto, da CLT, ou dos chefes abusadores, ainda sim, algumas tarefas indesejáveis farão parte da sua vida. Não tem como fugir de certas responsabilidades, mesmo que seja um autônomo.

Pior que ter um patrão, é saber ser seu próprio

Creio que o problema da maioria das pessoas são os chefes que são pressionados no topo da pirâmide e vão passando a pressão para todos os níveis abaixo. No entanto, não é se livrando de um patrão que fará com que você não tenha pressão.

Existe uma falsa sensação de que quem opta pelo caminho de ser seu próprio patrão tem mais tempo livre, menos cobrança e mais liberdade. Será que realmente todos estão preparados para assumir a imensa responsabilidade de ser o gestor de suas tarefas e do seu tempo hábil de produtividade?

Ter nem que sair de casa para trabalhar é o novo sonho da juventude. Além disso, o luxo de poder viajar, tomar um café, ir buscar as crianças na escola, é a realidade que muitas pessoas pensam em viver. Essa realidade só será permitida se conseguir fazer tudo isso sem te impedir de trabalhar com qualidade. O desafio de ser seu próprio chefe acaba sendo maior ainda.

Você será o setor de vendas, de marketing, o SAC, o RH…

É mais ou menos como morar sozinho. No começo, se você não lavar a louça, ela vai ficar lá na pia por dias e dias. E a única pessoa que pode resolver isso, será você. E apagar incêndios, nem sempre é a coisa mais prazerosa do mundo. Lidar com clientes, resolver pepinos de fornecedores, abrir novos negócios, analisar o mercado, contratar terceirizados, tudo dependerá exclusivamente de você.

Com o tempo, vai aprendendo a lidar com as situações, mas até lá vai ter que fazer muita coisa que realmente não gosta de fazer. Mesmo o melhor trabalho do mundo, não fará sua vida mais leve e tranquila. Pelo contrário amigão, os feriados serão mais raros, as noites bem dormidas podem ser menos frequentes, você será o centro das coisas.

Por que, mesmo assim, vale a pena empreender?

Sobre essas demandas do empreendedorismo ninguém coloca no slide. Portanto, se você sente mesmo uma veia empreendedora saltando do seu pescoço e sabe que aquilo ali é tudo que quer gastar seu fôlego, seu gás, seu tempo, sua vida, não se esqueça, para ser um bom empreendedor é preciso muito trabalho. Quando a demanda aparecer, ninguém vai fazer para você.

Ser empreendedor é maravilhoso, mas não pense que criar um produto e vendê-lo fará da sua vida mais tranquila e calma. Ser empreendedor só faz mais sentido quando se é plenamente dedicado as atividades, mantendo a qualidade, o foco e a dedicação, mas também é colher tudo que plantou. E até para colher frutos, exige-se muito trabalho não é?

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Se não fosse pelo dinheiro, que tipo de trabalho gostaria de estar fazendo?

Por que será que você não faz o que gostaria de estar fazendo?

Estou acostumado com as acusações de que sou inocente. Sempre dizem que aqueles que querem alinhar uma maneira de conciliar trabalho, significado, satisfação e propósito são sonhadores.

É verdade que o dinheiro vocaciona a maioria dos nossos jovens que são iludidos com a sensação que só serão felizes se puderem no futuro ter acesso a dinheiro para possuir tudo que querem e sonham para si. Normalmente, essas pessoas não demoram muito para entender que o que lhes falta é propósito para o que estão fazendo.

O que você está fazendo com o que te deram?

Eu sempre gosto de pensar que todo mundo tem sempre ferramentas que a vida lhe dá e que podem se transformar em uma vocação. Se você gosta de Futebol? Vá viver disso, moço! Simples, assim!

Claro! Eu sei bem que nem tudo é fácil. Em um país como o nosso, precisamos buscar unir aquilo que você tem de melhor para oferecer com aquilo que o mundo precisa.

No que você gostaria de contribuir com o mundo?

Um legado é mais que dinheiro. Nesse sentido, quando faz algo que está vocacionado, você tem a sensação de que além de exercer uma atividade profissional e receber uma grana com isso, você fará parte de um impacto real na vida das pessoas. Pode ser um impacto social, político, pessoal, sei lá, mas nossa geração quer participar do que está acontecendo no mundo.

Cara, você não precisa ser um pacifista da ONU, só precisa saber em que quer dedicar a sua vida.

(Se você está gostando do artigo, siga-me e não perca mais nenhum)

Você não precisa adiar o máximo para levantar da cama

O trabalho precisa fazer você olhar para a vida e ver que é uma peça útil, e sentir que ele está realmente contribuindo para que você evolua como pessoa. Este trabalho precisa mudar a sua vida e do seu mundo particular.

Um trabalho ideal não é aquele que te faz sorrir o tempo todo, mais que te faz querer crescer em adquirir as habilidades e competências suficientes. Você tem que saber que não é um simples “bate-ponto”, mas que está indo todos os dias para um lugar que te fará crescer consigo mesmo. Você tem que acordar todo dia com a capacidade de ajudar, voluntariamente, outras pessoas a resolver pequenas questões da vida.

Sofra pelas suas escolhas e nunca pela dos outros

Você não deveria trabalhar para pagar um estilo de vida, mas sim ter um estilo de vida que seu trabalho lhe permita ter. Aprenda isso. Sem perder as ambições. Você deveria trabalhar em um lugar que incentive a sua qualidade de vida.

Você deveria ter um trabalho em que o tempo não fosse contado por finais de semana ou de férias em férias. Você deveria encarar cada dia como uma única oportunidade de fazer algo para si, para o outro, para o mundo. O seu trabalho não deveria ser para colher futuramente coisas que amanhã não farão falta.

Se você não sente o tesão de estar fazendo o que gostaria de fazer, saiba que enquanto houver vida, há tempo para mudança.

Você jamais deveria trabalhar em um lugar que não sente a sua falta. Nunca deveria assinar um contrato para sentir-se fora do ambiente que gostaria de estar. Você não pensa nisso, mas é o seu trabalho que ocupará a maior parte do seu tempo.

Você deveria ter a coragem de mudar. Você deveria sofrer os danos da suas escolhas e crescer com elas, mas não fazer isso com a sensação de que tudo dará certo sempre, mas com a sensação de que está fazendo o melhor para si, para os outros e para o mundo. Pelo menos, naquele momento.

Se isso faz algum sentido, você faz parte da minoria. Se isso é só bobagem, continue seguindo e amanhã a gente volta a conversar, espertão.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Mude de caminho e não de emprego

Eu já disse bastante vezes aqui que precisamos mesmo mudar a nossa maneira de entender o trabalho. Eu sei, não sou uma única voz no deserto. Depois que escrevi os primeiros textos aqui, muita gente conversa comigo e diz que concorda com essa visão, mas não sabe por onde começar essa mudança. Sempre pensa que jamais conseguirá arrumar outra atividade e manter o padrão de vida que tem. Mudanças tem essas coisas, perde de um lado, mas ganha de outro.

Calma! Não estamos convidando todos para amanhã dar um pé na bunda do mundo corporativo e ir tentar um negócio, sem planejamento, sem pensar na onde quer chegar, sem considerar os próximos passos.

Por isso, resolvi oferecer algumas pistas de como você pode a cada estar mais perto de sair do seu emprego medíocre e ir em direção do que realmente lhe será um trabalho com propósito. Não, esta não é uma fórmula do trabalho perfeito. Nem, uma receita para ficar rico trabalhando poucas horas, é apenas parte de um despertamento para resgatar o desejo de se fazer o que gosta e ser remunerado com isso.

Deixe de filosofar e faça-se perguntas

Bem, por mais clichê que possa parecer, se perguntar o que seu coração chama a fazer é essencial. Repare. Não é uma pergunta filosófica, mas concreta. A maioria das pessoas tem medo toda vez que esta pergunta surge porque realmente não sabem a resposta. Descobrir isso é urgente.

 Eu acho que decidir continuar no trabalho é tão difícil quanto pegar as coisas e ir embora. E pelo mesmo motivo: Insegurança. Aprendi a me fazer as seguintes perguntas: Se eu for embora, terei paz? E se eu ficar, terei paz?Portanto, é preciso aprender que ir ou ficar na importa, o que importa mesmo é a paz. Nossa vontade é volátil demais para certezas, mas a paz tem que permanecer nas decisões. Fazer perguntas terá que ser seu novo hobbie. Responde-las, sua nova tarefa de casa.

Para se ter um novo caminho é preciso considerar:

(Se você está gostando do artigo, siga-me e não perca mais nenhum)

1) O que realmente sabe fazer?

Pode parecer idiota, mas faça uma lista de coisas que saiba fazer .Sim, quais são as suas habilidades já aprendidas? Pode ser desde traduzir a desenhar. O que realmente você faz bem? Costurar? Dirigir? Falar em público? Física? Cozinhar? Fotografar?.

Quando você sabe fazer alguma coisa,e você sabe, está ai um potencial para atividades possíveis. Aqui, não cabe simplesmente as coisas que gostaria de aprender, mas o que realmente consegue fazer. Não precisa ser um especialista no assunto, mas simplesmente enumere coisas que você realiza com sucesso.

2) Considere se essa atividade tem mercado.

Nem todas as coisas que sabemos fazer podem ser um serviço ou produto, mas com certeza deve ter alguém no mundo ganhando dinheiro fazendo isso. Estude e veja o que realmente as pessoas dessa atividade estão fazendo, quais são seus produtos e serviços. Pesquise como é o tipo de relação dessas pessoas com seus clientes. Além disso, pode tentar descobrir quais são os ramos que poderiam exigir essa atividade? Entre em contato com essas pessoas, na cara dura, e converse sobre a atividade.

3) É possível monetizar essa atividade?

Quais são as maneiras de ganhar dinheiro com essa atividade? Não precisa ser muito dinheiro, mas pesquise o quanto é possível monetizar este projeto.Porque alguém compraria o que oferece? Pergunte para as pessoas e amigos se elas comprariam algo desse tipo com vocês. A melhor maneira de saber é conversando sobre isso com pessoas do seu dia-dia. As demandas serão facilmente identificadas com conversas simples.Os talentos podem sim ser mais de uma fonte de renda ou até mesmo a principal.

4) Considere se essa atividade atinge suas “exigências” (horário livre, trabalhar em casa…)

Claro, se deseja mudar de atividade também não quer mais ter experiências que considerava horríveis na antiga profissão. Por exemplo, no meu primeiro emprego eu trabalhava sábados e domingos, e para mim, era um sacrifício danado não poder ir a uma formatura, casamento, ir a igreja, ou fazer um churrasquinho com a família ou com os amigos.

Decidi, depois que sai de lá que não queria mais trabalhar em finais de semana. Mesmo sendo Jornalista, sempre tive empregos que me deram essa possibilidade. Hoje, mais velho, talvez, eu poderia fazer alguns plantões no fim de semana sem problema.

Então a pergunta é: Quais são as necessidades que você prioriza no momento? Sua nova atividade te dé essa possibilidade? Tudo é uma questão de saber escolher o que vale a pena no momento.

5) Invista em mais capacitação

Uma mudança séria em nossas vidas custa recurso e tempo. Não pense que só porque sabe fazer alguma coisa você já domina as técnicas todas e não precisa mais estudar. Assim como você quer uma mudança em sua vida, as tarefas também mudam. Seja com entrada de novas tecnologias, técnicas e maneiras de fazer, você precisa se capacitar mais.

Minha esposa sempre costurou. Foi autodidata. Mas, só quando quis fazer de verdade um curso, aprendeu que suas técnicas funcionavam, mas que tinha maneiras melhores, mais rápidas e eficazes de costurar.

Talvez você pense que não tem mais saco e nem tempo de aprender uma coisa nova, ou entrar em uma sala de aula. Ok, mas a internet tem muito material excelente de capacitação e de compartilhamento de conhecimento. Vá atrás! Essa pode ser uma alternativa interessante para dar esse novo passo.

Não fique com dó de investir em uma nova capacitação. Aprender custa dinheiro. E se não gastar sua grana nisso, vai acabar gastando com uma coisa qualquer. Invista em você!

Mas para onde isso vai me levar?

Com o tempo, vai vendo aprendendo a discernir quais das atividades que esta fazendo que quer mesmo continuar. A ideia é abrir os leques de possibilidades e depois ir afunilando.

Por mais que exista o fantasma do “Vou mudar a essas alturas?”, isso não pode lhe impedir de sair dessa mesmice toda que condenamos. Temos que abandonar essa ideia de que ter um a carreira bem sucedida é trabalhar a mais de 20 anos com a mesma coisa.

Bem sucedido é aquele que conseguiu atingir um estado de satisfação com o que faz e ainda ganhar a vida com aquilo. Não tem a ver com quantidade de recursos, mas com a sensação de que não está desperdiçando sua vida.

Vamos começar a mudança hoje?

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER