produtividade

Como desenvolvi um processo criativo e bastante produtivo

Quer ver como você é preguiçoso naturalmente? Acabou de ver o tamanho do texto e já deu preguiça, mesmo eu me propondo a te ensinar algo novo. Tudo bem, é um sinal de que você está realmente precisando de ajuda.

Eu tenho uma rotina bem sistemática de produção, mas não considero que esteja preso a realidade fixa das minhas tarefas. Tento manter-me completamente na ativa sempre que é necessário ao mesmo tempo, em que aprendi a produzir do jeito certo.

Todo mundo que produz tem seus dias ruins e a produtividade resolve não dar as caras. Já tive dias inteiros debruçados em tarefas menos empolgantes, sem a mínima vontade de prosseguir, sem sequer conseguir olhar para o laptop.

Sempre digo que estar ocupado não significa estar produzindo. É perfeitamente possível fingir para si mesmo e para as outras pessoas que estar diante de um computador sem produzir é perfeitamente normal. Ao passo que estar em um ambiente criativo, que fortaleça a criatividade e a produtividade é bem mais rentável.

Esta é a grande sacada que, embora todo mundo diz que sabe, ainda tem resistência de mentalidade. 

Todo mundo sustenta a pompa de ser um produtor serial de coisas, como se isso fosse sempre significar alguma coisa realmente importante, relevante e rentável para as pessoas. 

Já cheguei a produzir mais de quinze conteúdos por semana fora as tarefas convencionais imaginando que o volume de coisas que fazia é o que me faria ter mais alcance, autoridade e entrar naquela lógica de quantidade versus qualidade.

No começo da minha carreira como escritor, até fez algum sentido, mas o meu trabalho era restritamente ficar o dia todo escrevendo sem parar sobre tudo que julgava importante. Com a maturidade produtiva, aprendi que é melhor ser mais assertivo e eficiente do que atolado de coisas.

Para quem ainda tem esse desafio para alinhar e entender melhor como é possível criar um processo criativo bastante produtivo, é preciso antes de tudo resolver algumas questões pessoais.

Dê a si mesmo o direito de produzir coisas péssimas

Seja lá o que você esteja disposto a criar, sempre deve se permitir criar coisas realmente ruins. É um erro pensar que no campo da criação existe apenas uma munição para acertar. 

Não sei quantas vezes eu precisei escrever realmente coisas muito ruins para chegar a conclusão que toda aquela conversa fiada podia realmente ser resumida em uma frase bem mais simples, objetiva e direta com muito mais efeito. Não tem como acertar sempre. 

Alcançar o status de criar algo realmente útil e que seja atraente para seu público, é preciso ser como um caçador que, independente da experiência faz de todos os seus dias um dia diferente para ter resultados diferentes.

Encontrar uma joia rara todos os dias é realmente um mito. Não tem problema não ser um gênio. O mais importante é ter consistência criativa e conceder permissão para deixar as coisas darem erradas eventualmente.

Sem programação, não tem criação

O jeito mais fácil de manter-se produtivo é sentar a bunda na cadeira para criar. Nenhum ato é mais importante do que forçar a criar sempre e de forma consistente.

O exercício repetitivo e programado precisa realmente ser uma prática constante. O comediante Jerry Seinfeld, considerado um dos mais brilhantes e constantes criativos do mundo criativo, disse em entrevista que por mais de trinta anos, desenvolve um tempo por dia criando piadas inéditas mesmo sabendo que muitas delas não são obras-primas do humor.

Ter uma constância criativa decente depende exclusivamente de colocar-se diante de um planejamento e aprender a desenvolver aquele trabalho um pouco a cada dia. Não é possível esperar inspiração para realizar algo.

 Tenha um cronograma claro e prático para o seu trabalho. Não despreze as ideias comuns no meio do caminho para passar a ter mais criatividade. Sem organização, não tem nada novo.

Tenha alguma coisa feita, mesmo que não finalizada

Tente ao menos encerrar alguma coisa todo dia. Não importa o que seja. Perdemos muito tempo pesquisando, planejando onde queremos chegar, preparando para um ambiente propicio ao invés de realmente colocar em prática as coisas mais simples e dividi-las por etapas.

Quando estamos andando, nos motivamos a continuar. É como aquele impulso matinal que diariamente nos convida a pensar sobre desistir de acordar para realizar alguma tarefa chata.

Você não precisa dar um grande passo e direção de conquistar o mundo em um dia. Apenas precisa mostrar para si mesmo que é possível terminar o necessário para mudar seu status de produção de algo.

Não finja que está fazendo alguma coisa que realmente importa. Faça realmente algo que não seja um trabalho pela metade. Pare de lutar contra você mesmo, comece e termine em algum lugar satisfatório.

Não seja seu próprio medidor

Seja lá o que você queira produzir, não pense nos resultados de grandes artistas. Pense naquilo que você quer, pode e consegue fazer. Somos muito cruéis com a gente mesmo e isso nos faz não visualizar coisas importantes sobre nossas capacidades mais comuns.

É natural julgar seu próprio trabalho e convencer-se de que não é suficiente. No começo, era comum eu sentir-me desapontado comigo mesmo por não atingir um resultado extraordinário ou não conseguir ter um alcance que eu esperava. Sentia que não ia ver meu trabalho melhorando.

Eu sei que você se preocupa com seu trabalho e em como as pessoas vão percebê-lo, mas não se leve tão a sério. Ninguém realmente vai ficar marcado por um ou dois erros mais normais, o mais impor ante é não perder de vista que você está em constante evolução. A entrega é a coisa mais importante.

Assuma os riscos e foda-se

Não tenha medo de expôr suas ideias. Aprendi ao longo desses mais de dez anos escrevendo sobre diversos temas que as pessoas adoram gente que não tem aquele comportamento de massa e que não se esconde atrás de likes.

Seja responsável com tudo que crie e tenha orgulho de compartilhar seu trabalho publicamente. Fique de olho nos feedbacks, mas apenas acate aquilo que o ajude a fazer um trabalho melhor para si mesmo.

Quando deixei de lado aquilo que eu queria passar para as pessoas, para assumir o que realmente eu precisava dizer a elas, comecei a ver pessoas se conectando com o que criava. É isso que me inspira e faz eu me importar mais hoje.

Eventualmente, estar disponível a colocar o rosto para fora das proteções acarreta lidar com inimigos, com desocupados e críticos. No entanto, posso afirmar categoricamente que diante de um conteúdo bem autentico, na maioria das vezes, a única coisa que acontece é que você reúne as pessoas que acreditam nas mesmas coisas em que você acredita.

Não tem coisa melhor que ver pessoas empolgadas com as mesmas coisas que você e ver elas apoiando o seu trabalho como se fosse realmente delas. Ser criativo é mais que criar novas ideias, mas é ser capaz de desenvolver aquilo que parece simples em algo realmente brilhante para outras pessoas.

Quando a gente sai do cercado que vivemos, sem olhar para o tamanho do mundo, passamos a apresentar a todos os nosso próprio mundo. O nosso óbvio passa a ser um mundo mágico para algumas delas.

Seu próprio jeito de pensar, ser produtivo e fazer mais

Aprenda sobre o que precisa. Concentre-se primeiramente em aprender tudo que conseguir sobre aquilo que quer falar. Estude com materiais gerais e também com alguns mais específicos. Traga para o mundo das pessoas tudo isso.

Faça uma curadoria na sua mente. Faça um exame observando o que realmente você pode transmitir a sua audiência de todo esse material que aprendeu segundo as demandas que eles necessitam sempre.

Crie um problema. Aprenda a realmente colocar-se diante de uma dificuldade do seu público, mesmo que a solução não seja um produto ou serviço que ofereça. Ajude pessoas e terá realmente razões para produzir.

Dedique a resolver (mesmo hipoteticamente). Depois que você entender as dificuldades, entregue ideias que sejam nada óbvias e que possam soar como um lampejo de insight e olhares renovados acerca de algo.

Modele o conteúdo a realidade das pessoas. Não existe nada mais importante do que o seu publico se ver exatamente naquela situação e conseguir projetar uma realidade diferente da que ele já conhece. Guie-o nisso.

Peça feedbacks sem medo. Não tenha medo de pedir opinião das pessoas durante a suas exposições de ideias. Ter sucesso significa atingir pessoas na medida certa, e submeter tudo a críticas e ser capaz adaptar conforme necessário é o que transforma seu conteúdo médio em algo realmente bom.

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