Propósito: Para fazer o que você ama, precisa fazer o que não ama

Na vida, você não vai fazer somente o que gosta, mas também não precisa fazer o que não gosta pelo resto dela.

O mundo do empreendedorismo está muito agitado. Acho que há muito tempo não víamos tantos jovens com o desejo de se libertar dos padrões de trabalho convencionais e aderir aos novos modelos que vem nascendo. Quem já trilhou um pouco desse novo mundo, deve estar familiarizado com os termos como: Nomadismo digital, home-office e freelancer.

É óbvio que esse sentimento nasce não só por causa da evidente falência dos sistemas vigentes tradicionais, mas também da necessidade de reinventar um modelo de trabalhar mais criativo, colaborativo e independente.

Um outro fator importante é a frequente emancipação dos indivíduos das instituições de ensino. Na era da informação, muita gente corre atrás de uma capacitação por conta. Tem muita gente aprendendo a fazer muita coisa bacana sem pisar numa sala de aula. A internet viabilizou não só isso, como criou muitas novas profissões.

Junto com esse monte de novos profissionais e a onda de empreendedorismo de power point, surgiu um mito de que: É possível fazer somente aquilo que que ama.

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Trabalhando somente com o que ama é mentira

Confesso que tem muita gente fazendo excelente trabalho em despertar pessoas para saírem de um caminho comum, acomodado, engessado e se aventurar pelo mundo mais real do empreendedorismo, mas precisamos também falar dos gurus oportunistas. Como bem definiu o professor Clóvis de Barros : “O grande segredo do Guru é dar a palestra e cair fora rápido”.

Desde que entenderam que não precisam de uma carreira medíocre, todo tipo de trabalho remoto é atrativo demais para a juventude que cresceu em meio a um boom de gente ficando rico vendendo o empreendedorismo de palestras.

Uma das coisas que eles não dizem é que antes de querermos um trabalho remoto, precisamos adquirir maturidade. E desculpem, mas maturidade vem pela porrada. Sim, é preciso dar muito com a cara no muro para se aprender a colocar capacete.

Além disso, por mais que alcancemos uma independência de cartão ponto, da CLT, ou dos chefes abusadores, ainda sim, algumas tarefas indesejáveis farão parte da sua vida. Não tem como fugir de certas responsabilidades, mesmo que seja um autônomo.

Pior que ter um patrão, é saber ser seu próprio

Creio que o problema da maioria das pessoas são os chefes que são pressionados no topo da pirâmide e vão passando a pressão para todos os níveis abaixo. No entanto, não é se livrando de um patrão que fará com que você não tenha pressão.

Existe uma falsa sensação de que quem opta pelo caminho de ser seu próprio patrão tem mais tempo livre, menos cobrança e mais liberdade. Será que realmente todos estão preparados para assumir a imensa responsabilidade de ser o gestor de suas tarefas e do seu tempo hábil de produtividade?

Ter nem que sair de casa para trabalhar é o novo sonho da juventude. Além disso, o luxo de poder viajar, tomar um café, ir buscar as crianças na escola, é a realidade que muitas pessoas pensam em viver. Essa realidade só será permitida se conseguir fazer tudo isso sem te impedir de trabalhar com qualidade. O desafio de ser seu próprio chefe acaba sendo maior ainda.

Você será o setor de vendas, de marketing, o SAC, o RH…

É mais ou menos como morar sozinho. No começo, se você não lavar a louça, ela vai ficar lá na pia por dias e dias. E a única pessoa que pode resolver isso, será você. E apagar incêndios, nem sempre é a coisa mais prazerosa do mundo. Lidar com clientes, resolver pepinos de fornecedores, abrir novos negócios, analisar o mercado, contratar terceirizados, tudo dependerá exclusivamente de você.

Com o tempo, vai aprendendo a lidar com as situações, mas até lá vai ter que fazer muita coisa que realmente não gosta de fazer. Mesmo o melhor trabalho do mundo, não fará sua vida mais leve e tranquila. Pelo contrário amigão, os feriados serão mais raros, as noites bem dormidas podem ser menos frequentes, você será o centro das coisas.

Por que, mesmo assim, vale a pena empreender?

Sobre essas demandas do empreendedorismo ninguém coloca no slide. Portanto, se você sente mesmo uma veia empreendedora saltando do seu pescoço e sabe que aquilo ali é tudo que quer gastar seu fôlego, seu gás, seu tempo, sua vida, não se esqueça, para ser um bom empreendedor é preciso muito trabalho. Quando a demanda aparecer, ninguém vai fazer para você.

Ser empreendedor é maravilhoso, mas não pense que criar um produto e vendê-lo fará da sua vida mais tranquila e calma. Ser empreendedor só faz mais sentido quando se é plenamente dedicado as atividades, mantendo a qualidade, o foco e a dedicação, mas também é colher tudo que plantou. E até para colher frutos, exige-se muito trabalho não é?

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Se não fosse pelo dinheiro, que tipo de trabalho gostaria de estar fazendo?

Por que será que você não faz o que gostaria de estar fazendo?

Estou acostumado com as acusações de que sou inocente. Sempre dizem que aqueles que querem alinhar uma maneira de conciliar trabalho, significado, satisfação e propósito são sonhadores.

É verdade que o dinheiro vocaciona a maioria dos nossos jovens que são iludidos com a sensação que só serão felizes se puderem no futuro ter acesso a dinheiro para possuir tudo que querem e sonham para si. Normalmente, essas pessoas não demoram muito para entender que o que lhes falta é propósito para o que estão fazendo.

O que você está fazendo com o que te deram?

Eu sempre gosto de pensar que todo mundo tem sempre ferramentas que a vida lhe dá e que podem se transformar em uma vocação. Se você gosta de Futebol? Vá viver disso, moço! Simples, assim!

Claro! Eu sei bem que nem tudo é fácil. Em um país como o nosso, precisamos buscar unir aquilo que você tem de melhor para oferecer com aquilo que o mundo precisa.

No que você gostaria de contribuir com o mundo?

Um legado é mais que dinheiro. Nesse sentido, quando faz algo que está vocacionado, você tem a sensação de que além de exercer uma atividade profissional e receber uma grana com isso, você fará parte de um impacto real na vida das pessoas. Pode ser um impacto social, político, pessoal, sei lá, mas nossa geração quer participar do que está acontecendo no mundo.

Cara, você não precisa ser um pacifista da ONU, só precisa saber em que quer dedicar a sua vida.

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Você não precisa adiar o máximo para levantar da cama

O trabalho precisa fazer você olhar para a vida e ver que é uma peça útil, e sentir que ele está realmente contribuindo para que você evolua como pessoa. Este trabalho precisa mudar a sua vida e do seu mundo particular.

Um trabalho ideal não é aquele que te faz sorrir o tempo todo, mais que te faz querer crescer em adquirir as habilidades e competências suficientes. Você tem que saber que não é um simples “bate-ponto”, mas que está indo todos os dias para um lugar que te fará crescer consigo mesmo. Você tem que acordar todo dia com a capacidade de ajudar, voluntariamente, outras pessoas a resolver pequenas questões da vida.

Sofra pelas suas escolhas e nunca pela dos outros

Você não deveria trabalhar para pagar um estilo de vida, mas sim ter um estilo de vida que seu trabalho lhe permita ter. Aprenda isso. Sem perder as ambições. Você deveria trabalhar em um lugar que incentive a sua qualidade de vida.

Você deveria ter um trabalho em que o tempo não fosse contado por finais de semana ou de férias em férias. Você deveria encarar cada dia como uma única oportunidade de fazer algo para si, para o outro, para o mundo. O seu trabalho não deveria ser para colher futuramente coisas que amanhã não farão falta.

Se você não sente o tesão de estar fazendo o que gostaria de fazer, saiba que enquanto houver vida, há tempo para mudança.

Você jamais deveria trabalhar em um lugar que não sente a sua falta. Nunca deveria assinar um contrato para sentir-se fora do ambiente que gostaria de estar. Você não pensa nisso, mas é o seu trabalho que ocupará a maior parte do seu tempo.

Você deveria ter a coragem de mudar. Você deveria sofrer os danos da suas escolhas e crescer com elas, mas não fazer isso com a sensação de que tudo dará certo sempre, mas com a sensação de que está fazendo o melhor para si, para os outros e para o mundo. Pelo menos, naquele momento.

Se isso faz algum sentido, você faz parte da minoria. Se isso é só bobagem, continue seguindo e amanhã a gente volta a conversar, espertão.

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Não precisamos de uma carreira medíocre

Precisamos de um propósito para trabalhar bem e pronto.

A ideia de que ser bem sucedido esteve muito tempo ligada a alguém que dedicou os melhores anos da sua vida em uma única empresa. Pelo menos é assim que normalmente pensamos quando falamos de carreira. Pois é, mas este conceito está com os dias contados por esta geração.

Os altos cargos já não querem dizer mais muita coisa para eles. A proposta de altos salários em troca de deixar de lado o propósito e abraçar uma carga horária que só acumula já não é tão atrativo como antes.

Enquanto as empresas trabalham para fazer com que seus funcionários se dediquem o maior quantidade de tempo de serviço em uma atividade, esta geração quer sempre mudar, arriscar e se desafiar ao novo.

Nosso sobrenome não é trabalho, é propósito.

A geração vigente sempre será acusada como a principal culpada de nem sair da faculdade e já querer uma poltrona de presidente. No entanto, se analisarmos com mais cuidado mais veremos que isso é injusto. Precisamos também pensar sobre o comportamento dos gestores que responsabilizam esta geração de não trabalhar como deveria. 

Para muitas empresas, somos os “mimadinhos” que não querem se adequar aos modos de trabalho. Deixa eu ver se entendi: Eles nos acusam de querer ser livres dos maçantes escritórios, seus chefes autoritários e suas hora-extras sem sentido? Nesse caso, acusação aceita.

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E digo mais. Quando olhamos para o mercado de trabalho, vemos que muitas das empresas não estão preocupadas em acompanhar as novas ideias. Aliás, muitas delas são até cretinas com seus funcionários. Contratam recém-formados apenas para pagar salários baixos afim de sustentar o custo dos altos escalões. Com isso, muitos dos jovens não veem perspectivas ali e acabam migrando para outras empresas. É por isso que muita gente talentosa e com potencial está abandonando a empresa, porque ela recusa uma perspectiva de melhora em nome de mesquinharia financeira. No mínimo, a culpa é metade-metade.

Mais privilégios, mas menos propósito

É verdade que estamos à frente — pelomenos no quesito oportunidades - de nosso pais. Falamos outros idiomas, viajamos para o exterior com mais facilidade, temos currículos abarrocados dos mais diversos cursos. Temos sim muito mais privilégios, mas isso não quer dizer que mereçamos aceitar qualquer salário e carga horária para fazer tarefas chatas que ninguém na empresa quer fazer.

No meio disso tudo, encontramos muitos jovens que acabam colecionando muita frustração pessoal e se vê cada dia mais longe de um propósito para as atividades que exercem. Sei reconhecer que muitos empregos e profissões nunca atingirão certos níveis de contentamento e também que nem todos podem viver este modelo de trabalho mais livre.

O que estamos procurando em uma empresa?

Talvez o que esta geração está procurando não seja um conforto utópico como muitos acusam, mas sim locais de trabalho que nos transportem para uma mentalidade de que estamos fazendo algo útil para a sociedade, um trabalho onde os chefes sejam pessoas que os inspire no seu melhor, que o ajude a crescer juntamente com ele, um espaço onde a cultura de competição seja trocada pela de colaboração, desejam ter horários flexíveis apenas para poder aproveitar também os outros lados da criatividade, da experimentação, da auto-análise que possamos encontrar um equilíbrio entre o bem- estar da vida e as tarefas encarregadas a eles.

Não queremos apenas ter um trabalho melhor, mas uma vida onde trabalhar seja uma experiência de construção mútua.

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Mude de caminho e não de emprego

Eu já disse bastante vezes aqui que precisamos mesmo mudar a nossa maneira de entender o trabalho. Eu sei, não sou uma única voz no deserto. Depois que escrevi os primeiros textos aqui, muita gente conversa comigo e diz que concorda com essa visão, mas não sabe por onde começar essa mudança. Sempre pensa que jamais conseguirá arrumar outra atividade e manter o padrão de vida que tem. Mudanças tem essas coisas, perde de um lado, mas ganha de outro.

Calma! Não estamos convidando todos para amanhã dar um pé na bunda do mundo corporativo e ir tentar um negócio, sem planejamento, sem pensar na onde quer chegar, sem considerar os próximos passos.

Por isso, resolvi oferecer algumas pistas de como você pode a cada estar mais perto de sair do seu emprego medíocre e ir em direção do que realmente lhe será um trabalho com propósito. Não, esta não é uma fórmula do trabalho perfeito. Nem, uma receita para ficar rico trabalhando poucas horas, é apenas parte de um despertamento para resgatar o desejo de se fazer o que gosta e ser remunerado com isso.

Deixe de filosofar e faça-se perguntas

Bem, por mais clichê que possa parecer, se perguntar o que seu coração chama a fazer é essencial. Repare. Não é uma pergunta filosófica, mas concreta. A maioria das pessoas tem medo toda vez que esta pergunta surge porque realmente não sabem a resposta. Descobrir isso é urgente.

 Eu acho que decidir continuar no trabalho é tão difícil quanto pegar as coisas e ir embora. E pelo mesmo motivo: Insegurança. Aprendi a me fazer as seguintes perguntas: Se eu for embora, terei paz? E se eu ficar, terei paz?Portanto, é preciso aprender que ir ou ficar na importa, o que importa mesmo é a paz. Nossa vontade é volátil demais para certezas, mas a paz tem que permanecer nas decisões. Fazer perguntas terá que ser seu novo hobbie. Responde-las, sua nova tarefa de casa.

Para se ter um novo caminho é preciso considerar:

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1) O que realmente sabe fazer?

Pode parecer idiota, mas faça uma lista de coisas que saiba fazer .Sim, quais são as suas habilidades já aprendidas? Pode ser desde traduzir a desenhar. O que realmente você faz bem? Costurar? Dirigir? Falar em público? Física? Cozinhar? Fotografar?.

Quando você sabe fazer alguma coisa,e você sabe, está ai um potencial para atividades possíveis. Aqui, não cabe simplesmente as coisas que gostaria de aprender, mas o que realmente consegue fazer. Não precisa ser um especialista no assunto, mas simplesmente enumere coisas que você realiza com sucesso.

2) Considere se essa atividade tem mercado.

Nem todas as coisas que sabemos fazer podem ser um serviço ou produto, mas com certeza deve ter alguém no mundo ganhando dinheiro fazendo isso. Estude e veja o que realmente as pessoas dessa atividade estão fazendo, quais são seus produtos e serviços. Pesquise como é o tipo de relação dessas pessoas com seus clientes. Além disso, pode tentar descobrir quais são os ramos que poderiam exigir essa atividade? Entre em contato com essas pessoas, na cara dura, e converse sobre a atividade.

3) É possível monetizar essa atividade?

Quais são as maneiras de ganhar dinheiro com essa atividade? Não precisa ser muito dinheiro, mas pesquise o quanto é possível monetizar este projeto.Porque alguém compraria o que oferece? Pergunte para as pessoas e amigos se elas comprariam algo desse tipo com vocês. A melhor maneira de saber é conversando sobre isso com pessoas do seu dia-dia. As demandas serão facilmente identificadas com conversas simples.Os talentos podem sim ser mais de uma fonte de renda ou até mesmo a principal.

4) Considere se essa atividade atinge suas “exigências” (horário livre, trabalhar em casa…)

Claro, se deseja mudar de atividade também não quer mais ter experiências que considerava horríveis na antiga profissão. Por exemplo, no meu primeiro emprego eu trabalhava sábados e domingos, e para mim, era um sacrifício danado não poder ir a uma formatura, casamento, ir a igreja, ou fazer um churrasquinho com a família ou com os amigos.

Decidi, depois que sai de lá que não queria mais trabalhar em finais de semana. Mesmo sendo Jornalista, sempre tive empregos que me deram essa possibilidade. Hoje, mais velho, talvez, eu poderia fazer alguns plantões no fim de semana sem problema.

Então a pergunta é: Quais são as necessidades que você prioriza no momento? Sua nova atividade te dé essa possibilidade? Tudo é uma questão de saber escolher o que vale a pena no momento.

5) Invista em mais capacitação

Uma mudança séria em nossas vidas custa recurso e tempo. Não pense que só porque sabe fazer alguma coisa você já domina as técnicas todas e não precisa mais estudar. Assim como você quer uma mudança em sua vida, as tarefas também mudam. Seja com entrada de novas tecnologias, técnicas e maneiras de fazer, você precisa se capacitar mais.

Minha esposa sempre costurou. Foi autodidata. Mas, só quando quis fazer de verdade um curso, aprendeu que suas técnicas funcionavam, mas que tinha maneiras melhores, mais rápidas e eficazes de costurar.

Talvez você pense que não tem mais saco e nem tempo de aprender uma coisa nova, ou entrar em uma sala de aula. Ok, mas a internet tem muito material excelente de capacitação e de compartilhamento de conhecimento. Vá atrás! Essa pode ser uma alternativa interessante para dar esse novo passo.

Não fique com dó de investir em uma nova capacitação. Aprender custa dinheiro. E se não gastar sua grana nisso, vai acabar gastando com uma coisa qualquer. Invista em você!

Mas para onde isso vai me levar?

Com o tempo, vai vendo aprendendo a discernir quais das atividades que esta fazendo que quer mesmo continuar. A ideia é abrir os leques de possibilidades e depois ir afunilando.

Por mais que exista o fantasma do “Vou mudar a essas alturas?”, isso não pode lhe impedir de sair dessa mesmice toda que condenamos. Temos que abandonar essa ideia de que ter um a carreira bem sucedida é trabalhar a mais de 20 anos com a mesma coisa.

Bem sucedido é aquele que conseguiu atingir um estado de satisfação com o que faz e ainda ganhar a vida com aquilo. Não tem a ver com quantidade de recursos, mas com a sensação de que não está desperdiçando sua vida.

Vamos começar a mudança hoje?

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Não perdi o emprego, perdi o propósito

Não é que estamos atrás de um trabalho que seja perfeito, mas sim de um que nos devolva o direito de ter um propósito.

Todas as graças da mente e do coração se escapam quando o propósito não é firme. William Shakespeare

Lembro que trabalhei em um empresa em que nas sexta-feiras todos do setor tinham que vir vestidos com uma cor específica ou fantasiado. Era uma maneira de tornar o trabalho mais divertido. Eu achava aquilo um grande porre, mas o RH achava que isso nos motivaria a trabalhar melhor.

Eu ficava vendo aquele monte de gente fazendo um esforço danado para fingir que o trabalho era legal enquanto a empresa pensava em novas gincanas bobas para nos distrair e não pensar que estávamos em busca de metas. A empresa fingia que funcionava, e a gente fingia que trabalhava bem.

A nossa geração desanimou com o trabalho

Talvez seja por isso que a nossa geração anda desanimada demais com o trabalho. As empresas não conversam a mesma língua dos seus funcionários. Fala-se tanto de propósito, de engajamento no trabalho, de “fazer parte de um time”, “vestir a camisa da empresa”, mas esse papo pode ter funcionado por um tempo com outras gerações. A nossa, queira eles ou não, é um pouco mais inconformada com as estruturas rígidas dentro das empresas. E não é apenas rebelião juvenil não, é que nós não temos aceitado desperdiçar a vida sem sentido.

É verdade que nós temos problemas em aceitar com facilidade os processos e programas que são colocados em prática nas empresas que atuamos. Há sempre quem se mostre insatisfeito, e isso faz com que não vemos realmente um futuro longo dentro de uma mesma empresa.

Creio que isso ocorre porque gostamos de ser desafiados ao novo sempre, mas os departamentos de RH confundiram “novos desafios” com “metas abusivas” e isso acaba mais irritando que contribuindo.

Motivação pessoal nem sempre tem a ver com a empresa que trabalhamos.

No entanto, vejo que os problemas não estão somente nos gestores, afinal,a motivação também é parte de cada pessoa. Uma pessoa que perdeu o propósito não se ajoelha nem diante de pacotes de benefícios atraentes, salários acima da média ou programas de carreiras. Uma pessoa motivada é uma pessoa que sabe para onde vai.

Se alguém passa a vida buscando somente fazer coisas que gosta não estará satisfeita nunca e constantemente é conduzida ao mal-estar. No entanto, se conseguimos fazer uma tarefa com propósito já conseguimos enxerga um pouco de significado em trabalhar. Estar em uma meta míope nos deixa confusos. Colocar somente o seu próprio bem estar antes de aceitar um desafio acaba nos empurrando para uma direção de más decisões.

Propósito e valores tem valido mais que dinheiro

O propósito tem quase sempre a ver com os valores pessoais. Acredite, nem todo mundo acredita que o dinheiro é a maior recompensa. Por isso, as pessoas gostam mais de trabalhar em um lugar que tem a ver com o que ela acredita do que em um lugar que quer obrigá-la a acreditar em algo.

Cada vez mais buscamos significado em algo que fazemos, ainda mais se o que fazemos ocupa boa parte do nosso dia. As empresas se esqueceram de quesomos movidos por uma causa pessoal e pelo valor, até no local de trabalho. Fica óbvio que teremos melhor motivação caso a causa da empresa seja alinhada de seus funcionários e a deles a da empresa.

Nós não queremos apenas um emprego, queremos um propósito.

Podemos ainda ter uma carteira assinada, mas se perdermos o mais importante, devemos nos perguntar:

  1. Afinal, o que é importante para mim neste momento?

O que gosta hoje, pode mudar amanhã. Sempre se pergunte isso.

2. O que fará sair da cama valer a pena?

No que este trabalho ajuda na sua vida e na vida das pessoas?

3. Como eu gostaria de ser remunerado para isso?”

Sem deixar de ser realista, você precisa de quanto para viver com que precisa?

O que é o propósito?

O propósito é o que nos faz tomar as decisões, influenciam em nosso comportamentos, dirigem o estilo de vida que levamos, moldam nossas ações e reações. Por isso, quando uma empresa divide com a gente seus propósitos, logo trabalhamos mais motivados. A sensação de que nosso trabalho não é em vão é que nos faz acordar.

Claro, esse alinhamento ainda é um caminho longo a ser trilhado, mas acredite, será necessário cada dia mais empresas e funcionários andarem nessa direção. Temos que reinventar um novo modelo de trabalho. E, é urgente.

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Desculpa mãe, não vou fazer concurso público

Quando pegar atestado médico torna o seu dia melhor, é hora de rever sua motivação

Meu primeiro emprego foi em telemarketing. Trabalhei por lá 10 meses. O salário não era ruim para um garoto de 18 para 19 anos, fiz alguns colegas que me diverti muito, mas os dias mais felizes da minha vida foram os dias que peguei atestado médico. Era como ter uma namorada e preferir estar só.

Por muito tempo me cobrei por me sentir assim, até que ao fazer uma auto-análise descobri que o que me deixava frustrado era perceber que trabalhava apenas por dinheiro, mais especificadamente para pagar a faculdade de jornalismo que fazia. Eu sei, muitos de nós vive dessa maneira.

Na época, tive uma conversa despretensiosa nos apertados dez minutos na hora da refeição, e notei que o que me deixava irritado era viver em um mundo de completa reprodução e que não me sobrava tempo para produzir algo diferente. Todos os dias, apesar da imprecisão do que ia acontecer do outro lado da linha, eu vivia cheio de respostas prontas, meias verdades e desculpas esfarrapadas, e meus olhos apenas miravam o final das jornada. Tinha a sensação de que a minha vida começava apenas quando eu saía de lá. Eu queria criar, pensar e inovar.

Hoje, aos 25, eu vejo que o que mais me incomodava era viver em um ambiente que não estimulava a criatividade, as multi-capacidades e a colaboração. Falávamos o que eles mandavam falar, cada um era somente um número igual a todos e andávamos cada um por si separados por suas metas e mesas. Até existia uma falsa ideias de grupo, mas era apenas uma maneira dos supervisores e gerentes também chegarem em seus objetivos.Éramos todos ratinhos atrás de fatias de queijo cada vez maiores.

Faltava-nos não apenas um pouco mais de liberdade, mas também um pouco mais de sentido para estar ali. Ninguém gosta de saber que seu trabalho não tem sentido para o mundo. A realização é também um salário que temos buscado.

Não podemos mais fingir que estamos felizes com o que fazemos se realmente não estivermos. Viver para ganhar dinheiro e estabilidade já não tem sido o sonho de muita gente. Essa fórmula não fecha quando falamos de realização.

Outro dia, me disseram uma piadinha que dizia uma lamentável grande verdade: Quando se é jovem você tem tempo e disposição, mas não tem dinheiro. Quando se é adulto, você tem disposição e dinheiro, mas não tem tempo. Quando se é idoso, você tem tempo e dinheiro, mas não tem disposição.

Quem disse que precisa ser assim? Temos que parar de rir dessas realidades e abandonar este pensamento: “Bem, é a vida. Não tem o que fazer.” Sair desse pensamento congelante é primeiro passo para buscar novas alternativas reais para o caminho que gostaria de andar.

“Precisamos urgentemente abandonar o velho modelo de viver dois dias e morrer os outros cinco”

Empreender pode significar muito mais do que ganhar dinheiro. Eu sei que você vai me dizer: “Lá vem mais um cara com ideias utópicas sobre o trabalho!”. Não, cara. Você apenas precisa entender que é possível vivermos em um ambiente onde possamos vivenciar uma realidade de trabalho diferente do velho modelo das incansáveis 8 horas diárias.

Junte seus amigos e vá adiante! Existe em vocês algumas habilidades que juntas podem inovar em alguma coisa. Pensem em formas colaborativas de construírem uma novos formatos, uma nova tendência, um novo serviço, uma nova solução, uma nova alternativa para este mundo viciado nos padrões prontos. Se deseja fazer algo, estude, aprenda, respire o assunto por si mesmo! Não espere ninguém lhe ensinar a viver. Muito menos uma faculdade. Realize, pois o mundo não fará nada por você.

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Por que sua vida é chata (e você provavelmente não vai fazer nada para mudar)

“Chega logo Sexta, sua linda.” postou uma colega na sua timeline. Achei cômico, mas fiquei me perguntando se existia uma mensagem real por de trás daquela inofensiva piada manjada.

Bem, não é preciso ir muito longe para notar a insatisfação, sobretudo dos jovens, com o nosso modo de vida. Converso com amigos que sempre me queixam que perderam a motivação de viver, trabalhar, estudar e existir.Tudo está sem forma e sentido. O que aconteceu?

Creio que não trata-se de uma depressão coletiva e generalizada, mas tenho a sensação de que precisamos superar este modelo. A constante sensação de falta de tempo por nos sujeitar a sermos seres multi-tarefas, condição tipicamente louvada no momento que estamos, está atrapalhando nosso maneira de ver a vida.

Nada escapa dessa desmotivação universal. Estamos decepcionados em nossos relacionamentos afetivos porque além de buscarmos um ideal inalcançável, ficamos aguardando relações perfeitas que não existem. Isso acaba em desencantamento. Nenhuma pessoa parece ser interessante para nós. É sempre alto/magro/baixo/gordo demais. Exageradamente pegajoso, embaraçosamente livre. Estamos esperando o que nunca virá.

No trabalho, temos sempre a sensação de que temos corrido atrás de um lugar inatingível. Nos sentimos obrigados a levantar e cumprir as oito horas diárias, a fazer os maçantes cursos motivacionais promovidos por recursos humanos que não saíram da década de 90, temos que aguentar os chiliques dos chefes obcecados pela grana e que ainda mandam e-mail abusivos cobrando metas/resultados absurdos. E o mais triste é que temos que fingir produtividade e forjar uma alegria para não sermos demitidos. Desejamos empreender, mas somos desencorajados porque temos que pagar as contas de casa. Queremos pedir demissão, mas os boletos nos fazem não ter coragem de se repensar. Encarar uma outra profissão nunca é possível.

Culturalmente, estamos rasos. As universidades não estão comprometidas com o ensino genuíno, mas sim com seus formatos de ensino vagos e com seu único viés doutrinário individualista, monetizável e não-colaborativo para formar robôs. Só de pensar em pós-graduação já temos preguiça. A americanização do cinema é irritante. As músicas obscenas enjoam. Os livros mais vendidos são feitos pelos homens mais charlatões que se tem conhecimento.

A política foi assassinada pelo ceticismo clarividente e pela polarização partidária doentia que nos empurra para radicalismos insuportáveis. Cada vez que ouvimos algo sobre o assunto, temos apenas vontade de abrir uma cerveja e ligar a Tv em qualquer dos mais de 600 canais inúteis que assinamos.

A espiritualidade já alcançou um ceticismo absurdo e não levamos mais a sério o que não podemos ver. Pensar na hipótese de transcendência é coisa exclusivamente de monge tibetano. A ideia de deus virou uma obra de Monteiro Lobato. Igreja virou sinônimo de arapuca e líderes religiosos sinônimo de canalhice. Não se tem mais fé em nada a não ser no próprio ser humano que não consegue sequer controlar um músculo do esfíncter para acabar com uma diarreiazinha qualquer.

Ganhar dinheiro nunca foi tão difícil. Dez dias depois do salário o menino que faz malabares na rua é mais rico que você. Verba sempre nos falta por mais que investimos bastante tempo em ganha-lo. Quanto mais recursos conseguimos, menos podemos aproveitar.

A família mudou. Os primos já não arrancam tampão dos dedos nos quintais. As mães já não deixam de castigo. Os pais já não falam “não”. Tragicamente, só nos restou imagens brilhantes de “Bom dia” nos grupos de Whatsapp.

Fazer uma viagem é o novo sonho de consumo. Mochilão é a nova meta de vida. Ter um pouco de lazer é um luxo. Não porque é caro, mas porque não temos mais tempo.

A vida pessoal não tem particularidades. Tudo é publico. Tudo é social. Tudo é compartilhável, postável, tuitavel, blogável, curtível. Nós não vamos na academia se ela não tiver wi-fi. Trocamos a rede entre os coqueiros pela rede de computadores.

Não. Não sou um profeta do caos e esse não é um texto apocalíptico. Não vou culpar o capitalismo pela falta de empatia, as redes sociais pela falta de afeto, os pais pela falta de educação, o governo por falta de recursos, a mídia pela falta de informação, os políticos pela falta de decoro, a Deus pela falta de gente humanizada, a culpa é toda nossa que escolhemos não sair do lugar comum.

Não há esperanças para quem é apenas um consumidor passivo de tudo que lhe é oferecido. Não há como sair dessa, exceto se refazermos o caminho na contra-mão. E para isso acontecer, a gente tem que começar de algum lugar.

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