Tudo bem não gostar de segunda-feira

Nos disseram que trabalho de verdade, pra valer mesmo, é aquele que você acorda às segundas sem dar bola para qualquer reclamação. Geralmente, você ouviu alguém dizer que a vocação é aquilo que você escolhe estudar na faculdade. E nada mais. Nada mais pode nos fazer sentir-se útil.

Não nos falam que você tem direito a se questionar em que lugar está colocando sua energia, seu tempo e sua disposição, e jamais se permite mudar radicalmente, não há espaço para readaptar suas habilidades, reaprender suas preferências, entender novamente sua prioridade e fazer outra coisa da sua vida no ponto que for dela. Você parece preso com aquela decisão.

Nos disseram que o trabalho certo é aquele que somos felizes quase que unanimemente, que seremos completamente alegres por ganhar bem para fazer só o que a gente ama e encontrar sentido naqueles minutos em que o chefe e colegas não conseguem nos acessar por completo.

Não nos falam que podemos sentir-se bem em situações constrangedoras, que precisamos do conflito, da desordem, da complicação para aprender a não carregar sozinho o peso de dar certo em tudo, que a gente pode crescer em tempos difíceis ou em dias conturbados.

Nos disseram que existe uma fórmula pronta para identificar o caminho certo na sua profissão, mas na verdade, a vida é um teste cego com tentativas e erros. Ora mais complicações, ora mais precisão.

Não nos disseram que é possível se sentir você mesmo ainda que não trabalhe com pessoas que pensem igual, que ajam igual, que funcionam igual. Não nos permitem dar o nome certo aos sentimentos complicados e não nos contam que temos que ter adaptabilidade previsível para preservar a relação.

Nos disseram que trabalho é obrigatoriamente um momento feliz e que se fizer tudo certinho e acertar sempre você vai romper a barreira de ter que se privar de tudo que quer para ter acesso a tudo que precisa para sorrir.

Não nos disseram que usar ternos não nos deixa mais importante, que trabalhar muitas horas não significa ter dinheiro, que trabalhar pouco não é conformidade, que não teremos sempre vagas sobrando na mesa da diretoria para quem é esforçado, não nos lembram que existe menos cadeiras do que bundas no topo.

Nos disseram que existe um jeito certo de ter um trabalho feliz e que a mesma fórmula serve para todos. Nos poupam da frustração, nos esconderam do medo, nos desviam da realidade. 

E nas segundas-feiras, você precisa lembrar que trabalhar é muito mais que gastar horas diante de coisas, e não apenas se submeter a defender o leite das crianças, mas descobrir seu jeito de tonar possível fazer as coisas com integridade, verdade e qualidade, mas principalmente viver o contentamento simples de agradecer pelo que fez até aqui, sem arrumar desculpas para se iludir.

Tudo bem odiar segundas-feiras. Apenas não se odeie por odiar suas escolhas. Odeie fingir sentido. Odeie nunca mudar nada.

Gostou do texto? Aprenda a usar ferramentas técnicas totalmente práticas e aplicáveis para ter mais resultados reais com seu público, cliente e audiência.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | NEWSLETTER

Se não quer ser visto como um amador, não se comporte assim

Eu ainda me lembro da primeira vez que me pagaram para escrever. Era um texto simples, com tom comercial, de caracteres limitados e palavras contadas, que acabou saindo num impulso natural de euforia.

Sentei na frente do computador amarelado e mantinha-me extremamente feliz com o que fazia. Aquilo fez um sentido danado para mim. Lembro-me da sensação de estar vivendo uma espécie de cenário ideal.

Eu imaginava que ali, seria, enfim, o começo imparável de uma jornada sem fim rumo a profissão como escritor. 

Foi a primeira vez que me senti importante, que senti que confiavam em mim para algo e ainda lembro do quanto fiquei feliz por poder contar para meus amigos que alguém havia finalmente decidido me dar dinheiro em troca de textos. O melhor era sentir que o meu sonho era possível.

Apesar disso, hoje sei que foi ali mesmo, naquela inocência monumental, que cometi meu primeiro grande erro de leitura de realidade: acreditei que ter ganho dinheiro para fazer uma tarefa é o que me diferenciava de uma amador para um profissional.

Geralmente, ainda se acredita que tornar-se profissional em algo é trocar trabalho por valores. É claro que esse é não só um equívoco simples de inocência, mas é um senso comum muito problemático.

A primeira constatação importante

O mais interessante era que quanto mais aquilo me satisfazia, mais eu percebia que aquele meu sonho era somente meu. A maioria das pessoas não via muito sentido em pagar alguém para escrever na internet. Ainda mais um desconhecido estudante de jornalismo.

Foi então que percebi que os poucos e pontuais trabalhos de escrita que eu acabava fazendo, eram, na verdade, algumas migalhas de felicidade que me dava alegria momentânea, mas que ao se concluir me trazia uma fome de mais sentido dentro de mim.

Comecei a perceber que mesmo conseguindo uns trocos com alguns dos meus materiais, ainda assim, se eu quisesse mesmo viver daquilo eu teria que ampliar minhas demandas, aumentar meus esforço e multiplicar minha exposição àquela situação.

Me dei conta que se não tivesse uma postura mais concreta como um escritor, provavelmente as pessoas ao meu redor, também viriam meu trabalho como um hobby qualquer, uma terapia ocupacional ou até mesmo como uma atividade extra sem remuneração.

Se eu queria mesmo trabalhar totalmente com textos, eu tinha que fazer mais, planejar mais, me preparar mais e debruçar mais tempo diante dessa tarefa. Eu precisava aumentar a minha disposição de produtividade por algum tempo.

Não há caminho simples

Eu fazia diversos outros trabalhos chatos que pudesse financiar as minhas condições para enfim chegar no que eu planejava. Lembro de um dia que me peguei pensando que mesmo que eu fizesse qualquer outra coisa da minha vida, nas minhas horas vagas eu escreveria sobre isso, porque escrever não é o que faço, mas o que eu realmente sou.

Foi então que saquei que o que:

A diferencia um profissional de um amador não era apenas o tanto que alguém quer fazer algo, ou apenas a quantidade de serviços ou de dinheiro que se pode ganhar com as atividades, mas o que tonar alguém profissional passa pela identidade e a postura prática diante do mundo ao seu redor.

Atualmente, eu tenho uma boa carreira na escrita, e mesmo assim eu ainda luto para continuar me entendendo como um escritor. Mesmo agora que a vida já melhorou, já realizei muito e conquistei coisas importantes, eu tenho que lutar diariamente para não deixar me convencer do contrário. Ser um profissional te custa tudo.

Você quer mesmo ser um profissional?

Você entra em um avião e o piloto se manifesta: “Bem vindos a bordo deste voo. Sou o Capitão Fagundes e gostaria de informar que passei meus anos assistindo documentários de aviões com pipocas em casa ao invés de frequentar o curso de pilotagem de aviões.”

Não seria esta uma cena minimamente grotesca? É claro que não sou um profeta anti-conhecimento livre que acredita que precisamos sempre usar todas as energias num curso formal, mas uso desta alegoria exagerada justamente para ilustrar que há uma grande diferença entre ser um piloto e ter interesse assíduo por aviação.

A pergunta que está no topo desse tópico é importante. Qualquer um que almeje trabalhar responderia que quer sim, viver de algo que o encante, no entanto, a maioria deles não terá uma reposta prática diante da realidade.

Querer ser profissional não basta ter intenções

Durante muito tempo, eu mesmo acreditei que verbalizar para o mundo que eu vivia de escrita me fazia um escritor. Ainda que eu mal pagasse as contas com este oficio ou até mesmo havia escrito qualquer coisas realmente importante, ou relevante para meu mercado. Este autoengano é comum.

Para abandonar o amadorismo improdutivo, nós precisamos aprender a não negociar algumas coisas. Percebi com o tempo que se eu quisesse mesmo ser um escritor eu precisaria fazer disso uma real obsessão. 

Precisava fazer isso sem procurar atalhos, sem esconder vergonhas, sem fingir para mim mesmo e para os outros que meus resultados eram mais que realmente eram.

Eu mantinha sempre em mente que não havia passe de mágica que colocasse meus textos para a maioria das pessoas ler e dali em diante passarem a me contratar para escrever ou pagar para me ler.

Anote mentalmente o que importa

Como um aviso e um gentil lembrete, deixei claro na minha mente que para que um dia eu pudesse realmente ser um escritor, isso me custaria sentir vergonha ou até mesmo culpa por ter hábitos amadores.

Mais do que ter disciplina, você tem que se livrar dos maus hábitos. Para transformar amadorismo em profissionalismo a disciplina não é uma regra única, eu ousaria dizer mais do que isso: 

é preciso excluir hábitos ruins. Isso é o que realmente pode te ajudar a tornar-se melhor.

 Não seja medíocre. Não alimente maus hábitos como encher-se de desculpas, nunca ser acessível, se obrigar a ser multitarefas, dizer sim, sempre, autocriticar-se sem razão, se satisfazer só com a perfeição, adiar projetos pessoais, se importar tanto com tudo ou todos e outros diversos.

Deixe para desistir quando acabar todos os recursos

Muitas pessoas param quando conseguem algo simples, mas aqueles que crescem são aqueles que entendem objetivos como conquistas temporárias. 

Mais do que ter um objetivo é preciso ter um processo claro e repetível. Criar uma cultura de aperfeiçoamento não é pensar que você vai se tornar bom em tudo, mas é conseguir ter frequência em realizar bem seus círculos de competências. 

Não menospreze quem te ensina. Uma boa maneira de aprender rápido é recebendo opiniões constantes — mesmo que ruins — porque é por meio desse compartilhamento de impressões que você pode identificar pontos fracos e buscar mais cuidado. Não valorize o desempenho isolado, abrace pessoas que valorizem a sua consistência.

Entenda o que realmente faz diferença

O que é um fracasso de verdade? Muitas pessoas desistem ao primeiro sinal de problema e presumem serem um fracasso ao invés de ver o fracasso como parte do caminho para o crescimento contínuo e o conhecimento do que aumenta as hipóteses de alcançar bons resultados. É preciso fazer ideia disso.

Hora do jogo não é treino. Não adianta encarar uma atividade apenas querendo praticar e se divertir, é preciso uma dose de pré-disposição ao desconhecido para identificar pontos de melhora e aprimorá-los. Só com isso poderá concentrar-se energia para ter consistência.

Não concentre em um único ponto de vista do mundo. É bastante comum as pessoas pensarem que concentrar conhecimento é obter poder quando, na verdade quando transmitimos experiências, sabedoria e conselhos acabamos tendo de volta mais expertise.

É preciso analisar resultados concretos. Não há crescimento só acreditando que está sempre certo. No adianta focar a vida apenas no que conhece no primeiro nível de experiência, temos que aprender a reconhecer outros níveis que construa ou destrua nossas convicções.

Não conte com a sorte. Não é possível construir bons resultados apenas acreditando que tudo é consequência do seu próprio brilho, é preciso saber que nem tudo toda sorte é auditável. Quando focamos apenas em resultados de curto praza, ignoramos o que podemos ter no longo. Pense sempre amplamente.

Não despreze nada, nem ninguém. É comum associar infantilidade ao ato de destruir outras pessoas por esporte, quando identificamos um problema, podemos nos responsabilizar por eles ou tornar tudo um problema maior. 

Não centralize. Se você tentar descentralizar ações e tomar decisões difíceis baseadas em mais pessoas existe uma grande hipótese de incluir indivíduos e dividir as responsabilidades com eles. Quando não há porque culpar o outro, aceitamos responsabilidades.

Não seja inconsistente, tenha um plano diário. Não queria correr muito, mas pense no caminho todo, ainda que não o veja. Analise ideias impulsivas, invalide o que precisar com coragem. Não acredite no absoluto sozinho, levante probabilidades.

De modo geral, certifique-se do básico, trabalhe com antecedência, gerencie a vulnerabilidade, cuide de si de verdade, fale com pessoas, seja ensinável, aprimore habilidades, anote ideias, faça perguntas, aprenda o que é permitido e o que é proibido, crie rotina de aprendizado e esteja muito informado.

Não seja amador ao pensar que a realidade é o que quer ver, mas faça da mais pura sinceridade da verdade a sua realidade. Não seja um amador de fugir de desentendimentos por pensar que são ameaças, mas veja tudo como uma oportunidade de aprendizado. Isso é ser profissional.

Gostou do texto? Aprenda a usar ferramentas técnicas totalmente práticas e aplicáveis para ter mais resultados reais com seu público, cliente e audiência.

APRENDA A USAR STORYTELLING |BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | NEWSLETTER

Burnout não existe

Ufa! Até que consegui enfim te fazer parar de trabalhar. Calma, o título é sensacionalista de propósito, só assim para você pensar um pouco em si no meio de um monte de tarefas. Vamos lá?

Você deve estar se sentindo esgotado. O que quero te dizer é que quando o trabalho se torna a nossa maneira principal de identidade e nos faz sentir importantes sem razão, temos a sensação errônea de que nos tornamos finalmente algo no mundo.

Uma hora ou outra, no meio dessa bagunça de confundir carreira com sentido para viver teremos a impressão de que não encontraremos o caminho de volta para uma vida sã e equilibrada.

Nessa hora, acreditaremos que estamos sentenciados a viver sempre ansiosos sem saber em que lugar podemos encontrar uma possível solução para a sobrecarga, para o cansaço e para a opressão que sentimos.

A mente viciada em produtividade, obrigada a estar sempre fértil-lucrativa-ativa, implora automaticamente para você parar de se concentrar tanto em como se sente e voltar imediatamente aos negócios.

A grande vantagem de ter chegado até nesse ponto de limite é que a partir de agora, você não vai mais conseguir se enganar. Quer dizer, pode até conseguir, mas aí, a consciência de quem precisa de ajuda sempre apontará para o que quer esquecer. Aí, e com você.

Trabalho é trabalho, mas nem sempre precisa ser

Não preciso te lembrar que trabalhar é fundamental não somente para a manutenção financeira, porque é através dele que satisfazemos nossas necessidades básicas.

Todo esse papo de trabalho com sentido que surgiu nos últimos anos faz com você acredite que seu ofício seja um peso obrigatório que está carregando. De fato, não ter motivação parar fazer aquilo que precisamos fazer nos faz perdem o entusiasmo, e quando menos esperamos, não conseguimos mais dedicar-se a fazer o melhor em cada momento.

É obvio que o sentido da vida acaba sendo o sentido que damos a ela, mesmo que haja realidades mais duras, o trabalho é algo que fazemos com a nossa vida. Usamos a maior parte do nosso tempo de vida trabalhando, sendo assim, o sentido do trabalho está conectado ao sentido da vida.

O primeiro passo para trabalhar com eficiência e o necessário é assumir o propósito firme de concluir as tarefas com as quais nos envolvemos com disciplina. Para isso ser possível, devemos decidir com firmeza o que precisamos começar, como faremos e quando teremos um fim.

É clichê, mas todo mundo já sabe que trabalhar muito não significa trabalhar bem. Estar dispostos a trabalhar de maneira produtiva importa quando focamos na maneira certa como precisamos trabalhar.

Conheça a razão que te faz trabalhar muito

As pessoas trabalham muito por motivos diversos: algumas fazem do trabalho uma necessidade, outros passam tempo demais nas obrigações por falta de método, alguns têm uma compulsão incontrolável por crescer, existem ainda o que são viciados em zerar afazeres e aqueles que tem vontade de agradar pessoas ou satisfazer-se com recompensas.

É evidente que as demandas de trabalho, em vários níveis, em vários mercados, acabam exigindo mais produtividade e tempo, mas até para uma pequena ou grande quantidade de trabalho, se não houver regras claras vão se tornar insustentáveis para a mente das pessoas.

É claro que não estou falando de fazer corpo mole. Estamos falando sobre quando trabalhar demais já não rende, sabemos através de um sentimento momentâneo que acabou o gás e que na realidade o que sentimos é um notório desgaste contínuo.

O que chama a atenção para mim, é o efeito enganoso que longas horas de trabalho podem causa na impressão de sucesso. A cultura de trabalhar 24 hora, 7 dias por semana, pode criar uma ideia de falso progresso que tem certamente impactado na saúde mental das pessoas.

Sem falar nos mercados mais comuns que estão em escalas de remuneração mais inferiores e que mesmo após trabalhar longas horas, os salários continuam baixos e a saúde mantém em risco. Trabalhar excessivamente com salários precários num país como o nosso é extremamente comum.

Como trabalhar então?

Não é realista construir culturas ​​de alto desempenho através de excesso de trabalho. O que possibilita as pessoas trabalhem com mais eficácia e entender as necessidades essenciais delas é não ignorar seus limites para simplesmente tentar extrair mais delas.

Tenho a impressão que quando as pessoas trabalham um número excessivo de horas, elas diminuem drasticamente as suas capacidades e ativam uma consciência mais primitiva e reativa.

O erro está em manter-se ligado no medo. As empresas vivem sendo perseguidas pela ideia de que a concorrência assumirá o protagonismo do mercado, então, por força econômica impõe metas em cima de metas para todos.

Os gestores, vivem com medo de não cumprir seus números e perder seus empregos, por isso procuram constantemente maneiras — descoladas ou não — de pressionar pessoas para fazer mais com menos recursos. É um círculo vicioso e acelerado que não serve bem a ninguém.

O sinal vermelho para um trabalho desgastante é entender até onde você tem condições de contribuir e em qual momento você não consegue mais somar a um sistema infinito de produtividade.

Como lidar com o cenário a volta?

Trabalhar sempre foi duro. Nada disso é novo. O que mudou é a intensidade e a implacável pressão, sobrecarregada pela vida digital e com uma economia global que estende o dia de trabalho antes finito para todas as horas do dia e da noite.

A tecnologia também dita o ritmo. O que era para facilitar a nossa vida e liberar tempo acaba nos cercando de todos os lados, exigindo da pessoas uma mente de computadores, a disposição integral de programas que não desligam e os resultados exorbitantes que nunca param de crescer.

Em uma cultura de excesso de trabalho, ficamos com receio de que qualquer folga seja vista como evidência de que estamos relaxando, e então, acabamos nos obrigando a nunca sentir que somos limitados e nem se dar o luxo de ficar para trás.

Gente movida pelo medo nunca recua, jamais reflete ou prioriza as coisas certas. É obvio que nosso desempenho é melhor quando estamos realmente descansados, mas isso pouco importa quando podemos ser substituídos a qualquer momento.

Os atletas de alto desempenho já entenderam isso e gerenciam de maneira controlada e consciente como a relação trabalho-descanso deve ser. Com isso garantem que estão no seu melhor quando estão realmente executando.

A cultura do excesso de trabalho está nos matando lentamente. A força de trabalho mais satisfeita é uma enorme vantagem competitiva. Talvez um dia a gente descubra isso.

E o que Burnout tem a ver?

Aprenda a sentir o cheiro de queimado antes que esteja pegando fogo. 

Ao notar cansaço excessivo, físico e mental, dores de cabeça frequentes, alterações no apetite, insônia recorrente, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante e sentimentos de derrota e desesperança, busque ajuda.

Os profissionais indicados para tratamento da Síndrome de Burnout são o psiquiatra e o psicólogo. Esta síndrome vem acometendo mais pessoas atualmente, então, se por acaso se enquadra nessa realidade de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade, cuide-se com urgência.

Burnout existe sim e é sério.

Gostou do texto? Aprenda a usar ferramentas técnicas totalmente práticas e aplicáveis para ter mais resultados reais com seu público, cliente e audiência.

APRENDA A USAR STORYTELLING |BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | NEWSLETTER


Novo normal, para quem?

Daqui do meu home-office eu consigo imaginar você clicando no título deste texto com um olhar curioso e até meio desconfiado. Aposto que pode ter passado pela sua cabeça que eu estava tapando o rosto para a realidade óbvia deste momento.

Não vou contrariar o mundo inteiro. Não dessa vez! Em pleno tempo de claras mudanças, jamais desfilaria por aí como o cara que diz o contrário da maioria. O que ofereço nesta reflexão é apenas uma abordagem sobre o real preço de mudar tudo.

Dizer que as empresas estão inseridas em um contexto de mudança não parece exagero. Elas sempre mudaram. A questão é que isso esta mais veloz. Agora, mais do que isso, pergunto firmemente:

Será que estamos enfrentando essa realidade como gente grande ou, no fundo, todo mundo está com medo de mudar de verdade?

Não é de hoje que temos problemas com mentalidades ultrapassadas. Neste cenário inédito, fica evidente que novas atitudes exigem novos empenhos. E, convenhamos, a classe corporativa — cometendo voluntariamente o crime da generalização — não está preparada para mudar tão bruscamente seus esforços.

Para o mundo da gestão, esta nova realidade cotidiana precisou reconsiderar também um novo rumo. E nessa jornada de descobrir-se novamente como empresa, precisamos nos entender como profissionais e também como pessoas. Fomos forçados a repensar tudo.

Apesar de o mundo ter sentado a bunda no grande divã que é uma crise mundial, só existe o tal “novo normal” para aqueles que nunca se contentaram com a normalidade.

Todos aqueles que insistirem em manter culto a suas antigas culturas terão prejuízos crescentes.

Não deveríamos alimentar esta disposição de transformar e adaptar apenas por um instante. Aqueles que ainda olham para este momento como uma turbulência passageira, e acreditarem, que depois disso tudo, poderão retomar o antigo plano de voo tradicional, não viverão o suficiente para ver este "novo normal".

É como ser fumante e acreditar que, um dia, teremos novamente a permissão para fumar dentro das aeronaves como já foi permitido um dia, sem se dar conta que a maioria já não aprova mais o cigarro nos vôos.

É HORA DE GERENCIAR RISCOS E ANALISAR CENÁRIOS COMO GENTE GRANDE

Não dá mais para caminhar no escuro. Até dá, mas é perigoso. Diria até fatal. Qualquer empresa que queira sobreviver ao novo mundo precisa contar realmente com ferramentas úteis que facilitem enxergar cada detalhe que está a nossa frente com clareza.

No campo empresarial, toda tomada de decisão precisa ser estrategicamente milimetrada. Precisamos cuidar desde o nossos ativos humanos até os financeiros com a mesma responsabilidade. Isso quer dizer, investir em saúde mental, desenvolver produtividade a partir de desempenhos possíveis e aprender a calcular riscos eminentes para enfrentar ambientes adversos de maneira mais eficiente.

Os desafios renovaram-se diante de um novo mundo, mas para estarmos prontos para lidar com isso, precisamos verdadeiramente abandonar a era das “intuições”, das “impressões”, do “achismo arrogante”, para migrar para uma realidade mais mensurável e palpável.

Estou falando que talento já não garante sucesso, é preciso ter estratégias validadas para alinhar expectativas com realidade. Mais que potencializar a governança corporativa..

Uma gestão que seja fruto de uma análise mais apurada, capaz de entregar evidências que ajudem a reduzir riscos e que permita enxergar cenários com mais nitidez.

Não dá mais para tornar-se um aventureiro no meio do tiroteio. É hora de reunir recursos, ferramentas, métodos, dados, números e emancipar pessoas, capacitá-las para gerir negócios e projetos como uma rede que usa de banco de informações para alavancar boas escolhas.

Tem que ser eficiente criar e acompanhar KPIs de processos, projetos e pessoas. Acabou a era do amadorismo.

É HORA DE FACILITAR A TROCA DE INFORMAÇÃO E A COMUNICAÇÃO

Nunca tivemos tantos canais de comunicação. O excesso de interações e a quantidade enorme de informações já é marca de um novo tempo faz anos. Agora, com novas maneiras de inter-relacionar-se exigem da gente um novo padrão para lidarmos com o dia-dia.

Nunca precisamos tanto de centralização de informações, de registros cada vez mais organizados, de novos comportamentos surgindo. E para que isso possa ser realmente aproveitado da maneira mais produtiva possível é preciso otimizar comunicação.

Não dá mais para oferecer uma comunicação deficitária e cometer erros como ignorar uma nova maneira de falar, ouvir, gerar atenção e promover produtos e serviços. Dentro ou fora da empresa.

Sem contar a necessidade de colocar-se de forma correta para o público externo, mas também olhar para a comunicação interna como uma prioridade. Manter uma comunicação ativa, eficiente e transparente é mais que necessário.

Viver um modelo de trabalho a distância quer dizer realizar trocas simultâneas e diárias que torna cada vez mais frequentes e aceleradas. Com isso, aumentamos a sensação de grupo. Engajar pessoas tem a ver com oferecer a elas uma qualidade nas suas maneiras de expressar e sentir-se expressadas. É hora de compartilhar informações com agilidade e transparência.

FOCAR NA BUSCA DOS RESULTADOS PARA ALÉM DA GRANA

Aumentar a produtividade tem a ver com usar recompensas essenciais para motivar e gerenciar equipes. Trata-se de encontrar oportunidades de melhoria que sejam valorizadas. Ou seja, resultados vão além de fazer a gestão de reuniões, checagem de metas e se espelhar em portfólio de projetos de sucesso.

Quando gestores não sabem bem como recompensar pessoas, acabam acreditando que elas são movidas pelas mesmas coisas que ele, mas imprimir isto nos liderados pode ser um erro fatal na autoridade e na percepção de time. Estamos vivendo um tempo em que a recompensa financeira é um dos pilares que satisfaz a vida profissionais, mas não são a totalidade delas.

Algumas gostam de reconhecimento, outras apenas de cargos, existem ainda aquelas que tem como marca de sucesso apenas medidas de poder, o lance é descobrir como cada um lida com a sua produtividade e entregar metodologias de planejamento estratégico que sejam combustíveis para que essas pessoas sintam-se parte de um todo.

Recompense pessoas de acordo com a produtividade delas, mas nunca ignore o que elas sacrificaram para estar ali. Só isso gera fidelidade em tempos difíceis.

Isso tudo se agrava mais ainda em um momento de instabilidade. Não é um bom caminho oferecer como garantia da fidelidade do seu time o discurso “os tempos estão difíceis então faz o que eu peço e garantirá seu emprego”. Acredito realmente que em tempos de mudanças bruscas, as pessoas tornam-se ainda mais corajosas para enfrentar esse tipo de padrão de gestão.

A missão da gestão nesse mundo novo é não só integrar pessoas, operação e estratégia, mas aprender que mudar pode ser saudável e esta talvez seja uma oportunidade única de transformar seus negócios.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Como desenvolvi um processo criativo e bastante produtivo

Quer ver como você é preguiçoso naturalmente? Acabou de ver o tamanho do texto e já deu preguiça, mesmo eu me propondo a te ensinar algo novo. Tudo bem, é um sinal de que você está realmente precisando de ajuda.

Eu tenho uma rotina bem sistemática de produção, mas não considero que esteja preso a realidade fixa das minhas tarefas. Tento manter-me completamente na ativa sempre que é necessário ao mesmo tempo, em que aprendi a produzir do jeito certo.

Todo mundo que produz tem seus dias ruins e a produtividade resolve não dar as caras. Já tive dias inteiros debruçados em tarefas menos empolgantes, sem a mínima vontade de prosseguir, sem sequer conseguir olhar para o laptop.

Sempre digo que estar ocupado não significa estar produzindo. É perfeitamente possível fingir para si mesmo e para as outras pessoas que estar diante de um computador sem produzir é perfeitamente normal. Ao passo que estar em um ambiente criativo, que fortaleça a criatividade e a produtividade é bem mais rentável.

Esta é a grande sacada que, embora todo mundo diz que sabe, ainda tem resistência de mentalidade. 

Todo mundo sustenta a pompa de ser um produtor serial de coisas, como se isso fosse sempre significar alguma coisa realmente importante, relevante e rentável para as pessoas. 

Já cheguei a produzir mais de quinze conteúdos por semana fora as tarefas convencionais imaginando que o volume de coisas que fazia é o que me faria ter mais alcance, autoridade e entrar naquela lógica de quantidade versus qualidade.

No começo da minha carreira como escritor, até fez algum sentido, mas o meu trabalho era restritamente ficar o dia todo escrevendo sem parar sobre tudo que julgava importante. Com a maturidade produtiva, aprendi que é melhor ser mais assertivo e eficiente do que atolado de coisas.

Para quem ainda tem esse desafio para alinhar e entender melhor como é possível criar um processo criativo bastante produtivo, é preciso antes de tudo resolver algumas questões pessoais.

Dê a si mesmo o direito de produzir coisas péssimas

Seja lá o que você esteja disposto a criar, sempre deve se permitir criar coisas realmente ruins. É um erro pensar que no campo da criação existe apenas uma munição para acertar. 

Não sei quantas vezes eu precisei escrever realmente coisas muito ruins para chegar a conclusão que toda aquela conversa fiada podia realmente ser resumida em uma frase bem mais simples, objetiva e direta com muito mais efeito. Não tem como acertar sempre. 

Alcançar o status de criar algo realmente útil e que seja atraente para seu público, é preciso ser como um caçador que, independente da experiência faz de todos os seus dias um dia diferente para ter resultados diferentes.

Encontrar uma joia rara todos os dias é realmente um mito. Não tem problema não ser um gênio. O mais importante é ter consistência criativa e conceder permissão para deixar as coisas darem erradas eventualmente.

Sem programação, não tem criação

O jeito mais fácil de manter-se produtivo é sentar a bunda na cadeira para criar. Nenhum ato é mais importante do que forçar a criar sempre e de forma consistente.

O exercício repetitivo e programado precisa realmente ser uma prática constante. O comediante Jerry Seinfeld, considerado um dos mais brilhantes e constantes criativos do mundo criativo, disse em entrevista que por mais de trinta anos, desenvolve um tempo por dia criando piadas inéditas mesmo sabendo que muitas delas não são obras-primas do humor.

Ter uma constância criativa decente depende exclusivamente de colocar-se diante de um planejamento e aprender a desenvolver aquele trabalho um pouco a cada dia. Não é possível esperar inspiração para realizar algo.

 Tenha um cronograma claro e prático para o seu trabalho. Não despreze as ideias comuns no meio do caminho para passar a ter mais criatividade. Sem organização, não tem nada novo.

Tenha alguma coisa feita, mesmo que não finalizada

Tente ao menos encerrar alguma coisa todo dia. Não importa o que seja. Perdemos muito tempo pesquisando, planejando onde queremos chegar, preparando para um ambiente propicio ao invés de realmente colocar em prática as coisas mais simples e dividi-las por etapas.

Quando estamos andando, nos motivamos a continuar. É como aquele impulso matinal que diariamente nos convida a pensar sobre desistir de acordar para realizar alguma tarefa chata.

Você não precisa dar um grande passo e direção de conquistar o mundo em um dia. Apenas precisa mostrar para si mesmo que é possível terminar o necessário para mudar seu status de produção de algo.

Não finja que está fazendo alguma coisa que realmente importa. Faça realmente algo que não seja um trabalho pela metade. Pare de lutar contra você mesmo, comece e termine em algum lugar satisfatório.

Não seja seu próprio medidor

Seja lá o que você queira produzir, não pense nos resultados de grandes artistas. Pense naquilo que você quer, pode e consegue fazer. Somos muito cruéis com a gente mesmo e isso nos faz não visualizar coisas importantes sobre nossas capacidades mais comuns.

É natural julgar seu próprio trabalho e convencer-se de que não é suficiente. No começo, era comum eu sentir-me desapontado comigo mesmo por não atingir um resultado extraordinário ou não conseguir ter um alcance que eu esperava. Sentia que não ia ver meu trabalho melhorando.

Eu sei que você se preocupa com seu trabalho e em como as pessoas vão percebê-lo, mas não se leve tão a sério. Ninguém realmente vai ficar marcado por um ou dois erros mais normais, o mais impor ante é não perder de vista que você está em constante evolução. A entrega é a coisa mais importante.

Assuma os riscos e foda-se

Não tenha medo de expôr suas ideias. Aprendi ao longo desses mais de dez anos escrevendo sobre diversos temas que as pessoas adoram gente que não tem aquele comportamento de massa e que não se esconde atrás de likes.

Seja responsável com tudo que crie e tenha orgulho de compartilhar seu trabalho publicamente. Fique de olho nos feedbacks, mas apenas acate aquilo que o ajude a fazer um trabalho melhor para si mesmo.

Quando deixei de lado aquilo que eu queria passar para as pessoas, para assumir o que realmente eu precisava dizer a elas, comecei a ver pessoas se conectando com o que criava. É isso que me inspira e faz eu me importar mais hoje.

Eventualmente, estar disponível a colocar o rosto para fora das proteções acarreta lidar com inimigos, com desocupados e críticos. No entanto, posso afirmar categoricamente que diante de um conteúdo bem autentico, na maioria das vezes, a única coisa que acontece é que você reúne as pessoas que acreditam nas mesmas coisas em que você acredita.

Não tem coisa melhor que ver pessoas empolgadas com as mesmas coisas que você e ver elas apoiando o seu trabalho como se fosse realmente delas. Ser criativo é mais que criar novas ideias, mas é ser capaz de desenvolver aquilo que parece simples em algo realmente brilhante para outras pessoas.

Quando a gente sai do cercado que vivemos, sem olhar para o tamanho do mundo, passamos a apresentar a todos os nosso próprio mundo. O nosso óbvio passa a ser um mundo mágico para algumas delas.

Seu próprio jeito de pensar, ser produtivo e fazer mais

Aprenda sobre o que precisa. Concentre-se primeiramente em aprender tudo que conseguir sobre aquilo que quer falar. Estude com materiais gerais e também com alguns mais específicos. Traga para o mundo das pessoas tudo isso.

Faça uma curadoria na sua mente. Faça um exame observando o que realmente você pode transmitir a sua audiência de todo esse material que aprendeu segundo as demandas que eles necessitam sempre.

Crie um problema. Aprenda a realmente colocar-se diante de uma dificuldade do seu público, mesmo que a solução não seja um produto ou serviço que ofereça. Ajude pessoas e terá realmente razões para produzir.

Dedique a resolver (mesmo hipoteticamente). Depois que você entender as dificuldades, entregue ideias que sejam nada óbvias e que possam soar como um lampejo de insight e olhares renovados acerca de algo.

Modele o conteúdo a realidade das pessoas. Não existe nada mais importante do que o seu publico se ver exatamente naquela situação e conseguir projetar uma realidade diferente da que ele já conhece. Guie-o nisso.

Peça feedbacks sem medo. Não tenha medo de pedir opinião das pessoas durante a suas exposições de ideias. Ter sucesso significa atingir pessoas na medida certa, e submeter tudo a críticas e ser capaz adaptar conforme necessário é o que transforma seu conteúdo médio em algo realmente bom.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Ter emprego para pagar contas não faz sentido

Quando pegar atestado médico torna o seu dia melhor, é hora de rever sua motivação

Meu primeiro emprego foi em telemarketing. Trabalhei por lá 10 meses. O salário não era ruim para um garoto de 18 para 19 anos, fiz alguns colegas que me diverti muito, mas os dias mais felizes da minha vida foram os dias que peguei atestado médico. Era como ter uma namorada e preferir estar só.

Por muito tempo me cobrei por me sentir assim, até que ao fazer uma auto-análise descobri que o que me deixava frustrado era perceber que trabalhava apenas por dinheiro, mais especificadamente para pagar a faculdade de jornalismo que fazia. Eu sei, muitos de nós vive dessa maneira.

Na época, tive uma conversa despretensiosa nos apertados dez minutos na hora da refeição, e notei que o que me deixava irritado era viver em um mundo de completa reprodução e que não me sobrava tempo paraproduzir algo diferente. Todos os dias, apesar da imprecisão do que ia acontecer do outro lado da linha, eu vivia cheio de respostas prontas, meias verdades e desculpas esfarrapadas, e meus olhos apenas miravam o final das jornada. Tinha a sensação de que a minha vida começava apenas quando eu saía de lá. Eu queria criar, pensar e inovar.

(Se você está gostando do artigo, entre aqui e não perca mais nenhum)

Hoje, aos 29, eu vejo que o que mais me incomodava era viver em um ambiente que não estimulava a criatividade, as multi-capacidades e acolaboração. Falávamos o que eles mandavam falar, cada um era somente um número igual a todos e andávamos cada um por si separados por suas metas e mesas. Até existia uma falsa ideias de grupo, mas era apenas uma maneira dos supervisores e gerentes também chegarem em seus objetivos.Éramos todos ratinhos atrás de fatias de queijo cada vez maiores.

Faltava-nos não apenas um pouco mais de liberdade, mas também um pouco mais de sentido para estar ali. Ninguém gosta de saber que seu trabalho não tem sentido para o mundo. A realização é também um salário que temos buscado.

Não podemos mais fingir que estamos felizes com o que fazemos se realmente não estivermos. Viver para ganhar dinheiro e estabilidade já não tem sido o sonho de muita gente. Essa fórmula não fecha quando falamos de realização.

Outro dia, me disseram uma piadinha que dizia uma lamentável grande verdade: Quando se é jovem você tem tempo e disposição, mas não tem dinheiro. Quando se é adulto, você tem disposição e dinheiro, mas não tem tempo. Quando se é idoso, você tem tempo e dinheiro, mas não tem disposição.

Quem disse que precisa ser assim? Temos que parar de rir dessas realidades e abandonar este pensamento: “Bem, é a vida. Não tem o que fazer.” Sair desse pensamento congelante é primeiro passo para buscar novas alternativas reais para o caminho que gostaria de andar.

“Precisamos urgentemente abandonar o velho modelo de viver dois dias e morrer os outros cinco”

Empreender pode significar muito mais do que ganhar dinheiro. Eu sei que você vai me dizer: “Lá vem mais um cara com ideias utópicas sobre o trabalho!”. Não, cara. Você apenas precisa entender que é possível vivermos em um ambiente onde possamos vivenciar uma realidade de trabalho diferente do velho modelo das incansáveis 8 horas diárias.

Junte seus amigos e vá adiante! Existe em vocês algumas habilidades que juntas podem inovar em alguma coisa. Pensem em formas colaborativas de construírem uma novos formatos, uma nova tendência, um novo serviço, uma nova solução, uma nova alternativa para este mundo viciado nos padrões prontos. Se deseja fazer algo, estude, aprenda, respire o assunto por si mesmo! Não espere ninguém lhe ensinar a viver. Muito menos uma faculdade. Realize, pois o mundo não fará nada por você.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Marca pessoal: O que eu precisei entender para construir a minha

Meu celular vibra no bolso. Tomo-o em mãos e constato que um dos meus melhores amigos me ligava. Decido atender, mesmo sem poder, porque parecia ser emergencial.

Dizia ele, depois de muitas reclamações das contingências comuns, que estava confuso e que não sabia mais a razão pela qual fazia as coisas na vida. Ele parecia ter perdido a razão para tudo.

Tenho que resgatar junto com ele um pouco das coisas que tinha conquistado e que havia feito na sua jornada de vida, relembrar a sua marcante trajetória pessoal e profissional e encerrar com duas perguntas elementares que o golpeou em cheio no meio do coração:

“Se você deixasse de existir hoje, o que as pessoas e o mundo estariam perdendo? Como você quer ser percebido pelo mundo?”

Toda vez que alguém me pergunta como foi que consegui atingir milhares de seguidores no Linkedin, eu tenho que responder que foi por causa de uma decisão que tomei: Deixei de ser um covarde. Isso quer dizer, deixei de esconder-me. 

Isso mesmo. Comecei a encarar a realidade de que não existe absolutamente ninguém que possa desenhar a maneira como eu quero, preciso e posso ser percebido pelo mundo. Percebi o óbvio ululante: Se tem alguém que pode contar ao mundo sobre mim, sou eu mesmo.

Não adianta apenas botar ovo, tem que cacarejar

Aqui no Linkedin, tive que aprender a ver meu trabalho crescer enquanto ia aprendendo quem eu era ao mesmo tempo em que botava a mão na massa.

Realizar foi o que me levou a descobrir a minha identidade, enquanto eu entendia meu público e encontrava uma maneira de ajudá-los em suas dificuldades mais banais.

O crescimento do meu público foi acontecendo exponencialmente enquanto eu falava “da minha verdade”. Esta é a grande razão de estar onde estou. Não existe marca pessoal sem que antes haja um encontro com a sua própria razão para existir, ser e fazer o que se faz. E este caminho precisa de percepções mais aprofundadas, de métodos, de maneiras de encontrar-se.

Todos nós temos uma marca pessoal. Até você.

Não se engane. Todo mundo, de um jeito ou outro, constrói espontaneamente a sua marca pessoal.

A grande questão aqui é entender que aprender a desenhar como as pessoas te percebem é um ouro precioso diante de um mundo com informações rápidas e volumosas. Ser autêntico no ambiente digital é um dos meus maiores orgulhos.

Fatalmente, só desponta quem se encontra.

Estamos sempre imaginando que não é possível mais destacar-se no mundo competitivo de hoje e que a posição de notoriedade é de uma escassez incontestável. Bem, estou aqui para quebrar suas expectativas, eu mesmo sou um exemplo vivo de que a construção da marca pessoal pode levar a lugares inimagináveis.

Saí de um mero escritor de textos na internet para contar minhas histórias no mundo. Participei de eventos enormes e conheci muita gente que admirava. Tudo aconteceu depois que sai da toca.

Acabei percebendo que a minha própria imagem pessoal e como eu queria que ser visto pelo mundo podiam se tornar uma coisa só.

Já pensou qual é a marca que você deixa no mundo?

Você deveria se preocupar com o que transmite ao mundo. Seja você, uma marca, uma pessoa, um produto, uma ideia ou uma instituição, é sua responsabilidade desenvolver isso.

Hoje, não adianta mais ter apenas autoridade ou desfrutar de um reconhecimento que esteja apenas fora do universo digital. O seu posicionamento online é uma obrigação sua.

Não importa se deseja ganhar destaque dentro de uma mercado ou se pretende firmar relações comerciais com marcas de valor, você também precisa aprender a cuidar da sua marca pessoal.

E claro, aprender com quem realmente sabe o que está falando é o ideal. Você pode aprender a desenvolver um plano de ação eficiente para construir de modo estratégico e único sua marca pessoal.

Deixe de viver apenas de ideias e realize-as. Agora que eu já dei o caminho das pedras para você deixar de lado suas desculpas e criar uma marca pessoal inesquecível a fim de encantar as pessoas, não tem mais desculpas.

Este entendimento foi o meu - e pode ser seu - ponto-chave para mudar toda sua carreira.

Dê o primeiro passo no sentido de aprender mais com a sua trajetória e como você quer ser percebido de maneira mais valorosa. Aprenda agora a contar ao mundo quem você é.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Como fazer uma apresentação de responsa no Linkedin

Eu cresci assistindo o agente secreto dizendo: "Meu nome é Bond, James Bond". O clássico do cinema é realmente uma marca de como apresentar-se com estilo é importante.

Todo dia recebo notificação de pessoas me pedindo solicitação de conexão aqui no LinkedIn. Eu realmente acho que um das grandes vantagens dessa rede é justamente poder conectar-se com pessoas distintas e criar relacionamentos. Valorizo demais isso.

Por um tempo, acabava aceitando todo tipo de profissional, mas como a coisa aqui é limitada, me vi na obrigação de me conectar apenas com pessoas que tenham alguma correspondência comigo, com meu conteúdo, com meu mercado, com o que eu faço ou com o que me interesso.

Normalmente, as pessoas chegam até mim por causa dos meus textos, dos meus cursos ou das minhas palestras por aí. Tenho aqui, amigos, parceiros de negócios, ex-alunos, leitores e pessoas que admiro.

O fato é que toda vez que recebo uma notificação, vejo um padrão de mensagem se repetindo que raramente desperta meu interesse.

Por isso, como sou um profissional que ensina a cativar pessoas por meio de storytelling, resolvi dar um pitaco aqui e para te ensinar dicas de como você pode se apresentar para uma pessoa e gerar interesse nela por meio daquilo que faça sentido para ambos.

O que realmente é importante na hora de apresentar-se e solicitar conexão com as pessoas?

Procure algo em comum com a pessoa

As pessoas precisam sentir que tem algo em comum para gerar empatia. Pense bem: Imagine você andando na rua e sem qualquer interação ela te para e começa a falar sobre ela. Não é estranho?

Agora imagine que está num show do seu artista predileto e alguém resolve puxar assunto com você falando sobre o último álbum. A chance de gerar uma simpatia e uma empatia com ela é bem maior.

Não é porque o ambiente é digital que não precisa ter algo em comum. Uma grande dica é olhar o perfil da pessoa antes de mandar a mensagem. Busque interesses, trabalhos, assuntos, empresas, que você possa capturar a atenção da pessoa. Deixa a papo chato para depois que vocês forem uma conexão.

Você pode usar recursos como: “Uau, Maria. Vi que você é uma autoridade em Inbound Marketing. Eu trabalho com este mesmo tema e me interessei pelo assunto e pelo seu trabalho. Vamos conversar sobre isso?”

Pronto. Agora, ele sabe o que tem em comum.

Evite clichê. Não diga “olá, tudo bem?”

Toda vez que alguém começa uma mensagem com “Oi, tudo bem?” eu já desconfio da chatice que vem depois. Não siga padrões. Seja você mesmo, fale como você mesmo e não se prenda a formalidades.

O que mais recebo aqui são templates pronto de apresentações comerciais adaptadas para texto. Sinceramente, odeio esses clichês. Seja criativo, explore mais o seu lado mais humano do que aquela postura robotizada.

Sempre lembro de uma solicitação que recebi recentemente em que um garoto me mandou a seguinte mensagem: “Murillo do céu, preciso aprender a escrever como você. Me deixa aprender contigo aqui, cara?”

Ele não só quebrou a minha expectativa como também gerou um valor em mim e nele para esta conexão. Como eu poderia recusar um cara que diz querer aprender comigo? Quebre o padrão chato. Seja ousado e criativo.

Quando adiciono uma pessoa por lá nunca começo com a saudação comum. Sempre começo com “Poxa, que legal que trabalha com comunicação. Eu sou o Murillo…”, “Você trabalha na empresa tal? Eu acompanho o blog de vocês…”. Eu sempre fujo do padrão na saudação. E a razão não é porque eu quero simplesmente ser o mais divertido e diferentão, mas é porque eu quero realmente gerar uma conexão verdadeira com as pessoas.

Fale mais sobre o problema que resolve e menos sobre que você faz

É natural que pessoas façam o raciocínio de pensar que porque está em uma rede profissional precisa falar o tempo todo sobre isso. Não, lembre-se que as conexões precedem os negócios.

Quando você compra um produto, serviço ou marca você está sempre atrás de uma solução para suas necessidades. Este é um artifício básico de vendas. E não se engane. Apresentar-se a alguém é relativamente um exercício de vendas.

Comece a identificar como realmente você pode ajudar as pessoas e use isso na sua apresentação. Ninguém gosta de pessoas que ficam o tempo todo falando sobre si, sobre suas credenciais ou sobre suas experiências. A gente quer mesmo saber na prática como as pessoas podem contribuir para nossa rede.

Evite formalismo excessivo

Não tem nada mais péssimo do que parecer que você está falando com um robô. Pior que isso é ter que conversar com pessoas extremamente formais. óbvio que você precisa aprender a medir o tom de fala. Não se pode conversar com uma pessoa bem mais velha que você simplesmente como se tivesse falando com um colega de escola.

Mas ser informal não é sobre casualidade, mas sim sobre tratar as pessoas como elas gostam de ser tratadas. Este é o segredo. Lembro que tive a oportunidade de conhecer um escritor muito famoso que eu mesmo o admiro muito. Naturalmente, por ser um intelectual, todo mundo sempre se aproxima dele com certo protocolo.

Depois de um tempo ele mesmo confessou que detestava ser tratado assim. Que só dá ouvido a aquelas pessoas que realmente sabem que ele é simplesmente uma pessoa comum com conversas, desejos e atitudes comuns. Não seja formal, seja você.

Não deixe dados pessoais na primeira mensagem

O que mais acontece quando alguém me adiciona no Linkedin é começar com algo do tipo: “Oi, eu sou fulano, faço isso da vida e se precisa meu contato é esse”.

Não, não faça isso. Pense bem, além de ser completamente inseguro, ninguém começa uma conversa distribuindo seus telefones. Geralmente, a gente tem uma familiaridade para ter apenas os contatos daqueles com quem a gente já teve uma certa empatia.

Passar dados pessoas numa primeira vez pode indicar para os outros que você é uma pessoa muito sem filtros e que quer se relacionar com todos a todo custo. Isso comunica, portanto, que você não se importa com a exclusividade e a seletividade das pessoas que se relaciona.

Diga o quanto você admira a pessoa. Mas seja real.

Eu poderia te dizer que puxar saco de pessoas é o jeito mais fácil de chegar até elas e conquistar a atenção e a confiança delas. No entanto, não é totalmente verdade.

Eu lembro que uma vez estava num evento grande de marketing digital e assim que desci do palco, vi uma pessoa completamente desesperada querendo falar comigo sobre algo que eu havia escrito e falado na palestra.

Logo percebi que a sua ansiedade era porque ela realmente admirava muito o meu trabalho como escritor. Ela me cumprimentou sem jeito e começou a dizer elogios sem parar como se tivesse diante de um grande astro do cinema. Confesso que achei completamente exagerada e desproporcional a maneira como ela se comportou.

Fiquei completamente sem graça diante das outras pessoas e não via a hora dela parar de falar para que eu pudesse retomar meu lugar de gente comum.

Por outro lado, todo mundo gosta de saber que tem realizado algo que gera impacto nas pessoas que pode ser significativo para elas. Por isso, na hora que for se apresentar no Linkedin, faça questão de pesquisar um pouco sobre esta pessoa e descobrir o que nela mais te chama a atenção e mencionar.

Além de acabar com os clichês, você consegue também gerar uma afinidade e aproximação maior com a outra pessoa. Escreva uma mensagem sincera e terá um retorno muito bom. Garanto.

Seja humano, mas profissional

Falamos muito sobre informalidade e descontração. Elas são fundamentais para sustentar uma conversa verdadeira e humanizada, mas lembre-se por mais que você possa ser diferente na sua abordagem para deixar os comodismos, não seja completamente coloquial em tudo.

O LinkedIn é também lugar de negócios. Por isso, foque nas pessoas, mas sempre com o objetivo de gerar negócios. Não adicione pessoas simplesmente para ter bastante gente na sua base, faça a utilização das conexões para aproximar-se das pessoas estratégicas.

Não faça do seu LinkedIn um playground de conexões. Conquiste as pessoas certas e da melhor maneira possível para que seja. Seja autêntico na sua mensagem, abandone os modismos e faça questão de comunicar-se de maneira exclusiva e criativa com cada uma das pessoas que pedir conexão.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Nem toda empresa precisa ser o Google, mas...

O assunto é clichê, eu sei, mas não canso de repetir: Trabalhar com sentido - ou seja, sabendo como exatamente você pode contribuir com um projeto - e, estar em um ambiente profissional favorável a seus planos, expectativas e capacidades é a melhor decisão que alguém pode tomar na vida profissional.

Lembro-me do meu primeiro emprego. A chefia tinha como atribuição fiscalizar e contabilizar desde as métricas da equipe, passando pela quantidade de cafés tomados até o número de vezes que os funcionários iam ao banheiro. Sentíamos acuados o tempo todo. E, se você imagina que estamos falando de 1980 e alguma coisa, quero deixar claro que este fato acontecia no final dos anos 2000.

Fique tranquilo! Este não é um texto que advoga em favor de uma cultura de empresa que pareça um playground para jovens adultos. Afinal, esta é uma bizarra criação - para não chamar de alucinação - feita por uma geração que escolheu adotar bordões feitos e acredita que trabalhar em empresas moderninhas no modelo Google é a única maneira de trazer significado para o que fazem.

Entendo, e já disse muitas vezes aqui, sobre a importância das empresas proporcionarem a melhor condição possível a quem passa mais tempo no ambiente de trabalho do que em casa. Já tivemos vários indícios de que a produtividade está diretamente ligada a o quanto alguém sente-se parte e realiza algo.

Eu falo da ideia enganosa de que simplesmente transformando o ambiente de trabalho em um playcenter tornará automaticamente o rendimento maior com funcionários mais eficientes. O sucesso é um conjunto de culturas.

Não quero dizer que a organização com a mentalidade mais aberta seja "mais ou menos empresa" que as demais, elas apenas acertaram estrategicamente por implantar uma nova cultura que a geração dos seus funcionários absorve bem. Ponto.

A questão é que, no final das contas, as companhias que optaram por incluir seus colaboradores nos seus planos, que os fazem sentir-se parte das suas ideias, que se preocupam em capacitá-los, que entendem seu melhor modelo de produzir individualmente que decidiram instigar seus times não a competição, mas a colaborar mutuamente são as que tem mais sucesso na satisfação e resultado.

A cultura de empresa que foca no funcionários rende mais

Recentemente, tive a grata felicidade de estar trabalhando com uma dessas empresas. Garanto que elas têm os mesmos problemas de qualquer empresa e talvez outros que os modelos tradicionais nem conheçam, o diferencial é que podemos encontrar com mais facilidade pessoas que amam o que fazem. 

E isso não tem a ver com motivação apenas, mas com recompensas que vão além da grana. Não existe dinheiro algum que bonifique a sensação de sentir-se útil e pertencer a um local de trabalho saudável.

A cultura da empresa é o seu RG. E por mais que tentem falsificar um documento, sempre tem alguém para desmascarar e comparar a foto com o rosto. Muitas empresas vivem de foto. Outras não se preocupam com o rosto. E os colaboradores? Bem, eles buscam apenas a autenticidade.

Nem todas as empresas precisam ser igual ao Google, mas todas precisam entender que seus funcionários são a parte principal dela. E se trouxerem um pouco de espaço, liberdade criativa e capacitação estarão formando um time imbatível. Este é o ponto.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Empreendedorismo não se faz (só) no palco!

Eu gosto de conhecer a vida de empreendedores que fizeram algo grandioso. Sempre bom nos inspirarmos em gente que realizou coisas importantes. Agora, confesso que ando bastante perturbado como a internet potencializou o surgimento de figuras virtuais emblemáticas e personalidades antes desconhecidas como experts em fazer dinheiro.

Este cenário é comum no marketing digital, por exemplo. Mas, como isso dá tão certo? Alguém nos fez crer que todo mundo que empreende virtualmente tem sucesso, alcança a felicidade e pode ser muito admirado.

A princípio, acho que é culpa de uma cultura da ganância e das necessidades econômicas. Explico. Neste contexto do culto à ganância - ou seja, alguém querendo sempre ser e ter mais que o outro - e as crescentes necessidade econômicas do nosso país - viver criando alternativas para a situação financeira precária - sempre há espaço para um ninho de trapaceiros.

Aquela famosa ideia que o mundo está dividido entre os chefes e os empregados deu origem a diversos tipos de empreendedorismo. Aquele do senso comum, que se vende como "um sucesso rápido e repentino", que é sustentado em teoria esdrúxulas, fruto de uma picaretagem intelectual - talvez a maior dos últimos cinquenta anos - e o outro bastante mal explorado que é feito num caminho mais pedregoso, mas que torna-se mais concreto e verídico com o tempo.

O Brasil sabe o que é um empreendedorismo real ou se contenta com um aparente?

empreendedorismo de palco é uma das mais espertas ciladas de todas já pensadas uma vez que ele faz crer que através dos pequenos truques mentais e metodologias mágicas toda pessoa pode ingressar em negócios de sucesso. No entanto, na realidade, empreender continua sendo o maior desafio que alguém pode enfrentar na sua vida.

Como é nada lucrativo abrir mão de inverdades ou meias-realidades, o empreendedor teatral tem que estrategicamente disfarçar seus truques fazendo com que, de vez em quando, o seu público pense ter uma certa vantagem diante dos demais seres humanos. Este truque é a isca predileta.

Algumas perguntas tenho me feito:

Seria o empreendedor de palco a forma mais moderna e completa de engano? Por que nós gostamos de acreditar em fórmulas mágicas de ganhar dinheiro? Seria este tipo de fraude a prisão mais preciosa que conseguimos emplacar na mente dos brasileiros?

Podemos responder essas perguntas esclarecendo que o empreendedorismo real está ligado com causas efetivas, com vivências mais precisas de realidade, com objetivos de mercado mais sólidos, com experiências plenamente palpáveis. Ele foi feito em repostas a vida inconstante, uma espécie de combate contínuo aos obstáculos, uma luta corajosa diante da contrariedade,como uma guerras aos contratempos. Nada é fácil!

Todo bom empreendedor demonstrou-se disposto a realizar um avanço em direção das necessidades, enfrentou um choque frente as contingências. Fez e continua fazendo seu caminho na busca de sentido, procurando diariamente escrever seu um roteiro imprevisível. Não existe empreendedorismo light, prático e rápido.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

A depressão do seu funcionário é seu problema sim!

Depressão não é frescura. Não é questão de falta de motivação. A doença tem crescido muito dentro do ambiente corporativo. O que sua empresa tem a ver com isso? Tudo.

Em 2016, segundo um relatório da OMS, estima-se que mais de 75 mil brasileiros foram afastados do mercado por causa da depressão (eu ainda acho que é maior). O Brasil é o líder mundial em casos de ansiedade e o quinto em depressão. Os transtornos mentais já são o terceiro motivo entre as causas de concessão de benefício auxílio-doença e afastamentos. Até 2030, a depressão será a doença mais comum no mundo.

É claro que muitas empresas têm acordado para esta realidade e feito um trabalho bem interessante frente a esta preocupação, no entanto, a grande maioria acaba ficando apenas com a mente no prejuízo e fingindo uma preocupação sem atitudes. Por isso, muita gente sofre calado dentro das corporações.

Eu trabalhei em uma empresa que os funcionários não poderiam ter um diálogo aberto com a instituição porque sempre os gestores tinham a tendência de achar que é apenas "corpo mole" dos colaboradores. Isso é crônico e preocupante. Além disso, normalmente, os gestores passam a ver as pessoas como uma peça que precisa de conserto e não como uma pessoa que sofre algo sério e destrutivo.

Quando a coisa é realmente grave, tudo que oferecem é a sua pena. Zero compreensão e paciência. Por isso, acredito que precisamos tratar este assunto com tamanha seriedade e aprender não só a fazer campanhas dentro das empresas, mas realmente ter atitudes de colaboração e empatia.

O que eu posso fazer pelo meu colaborador ou pelo meu colega?

Se você acredita que existe um colega de trabalho, alguém na sua equipe ou um companheiro de profissão que está em um quadro depressivo, quero te dar umas dicas bastante importantes:

  1. Jamais diga para ele não tomar remédios.

  2. Nunca diga que é só uma fase e que vai passar logo.

  3. Você não pode tentar comprar seu trabalho com mais dinheiro.

  4. Simular um ambiente “good vibes” com campanhas de RH não ajudam.

  5. Não adianta ficar dizendo clichês de nenhuma espécie.

  6. Converse sobre terapia com ele. E nunca o impeça de ir. Encoraje-o.

  7. Não insista para que mude sua aparência. Isso não resolve.

  8. Não finja que está tudo bem. Esta é a pior ajuda que alguém pode dar.

  9. Viver falando para ele “botar um sorriso no rosto e seguir” é inútil.

  10. Não mande ele esquecer sua depressão durante o expediente.

  11. Nunca diga que suas atitudes são fingimento, frescura ou “corpo mole”.

  12. Julgar a razão da depressão de alguém só piora a situação.

  13. Não queira o levar para seu culto ou religião. Deixe ela se encontrar.

  14. Não cobre mudanças sem apoiá-los de verdade.

  15. Depressão não tem a ver com falta ou excesso de dinheiro.

  16. Estar depressivo não é estar triste.

  17. Nunca compare a vida dele com de outra pessoa.

  18. Não finja se importar se não se importa.

  19. Nunca desista de alguém depressivo.

  20. Ela não vai “fazer um esforcinho” se você também não fizer nada para ajudá-lo.

Se você é gestor, o que você está fazendo em frente a isso? Se você é funcionário, como você está disposto a mudar isso?

É preciso tratar o assunto de maneira correta e fazer um encaminhamento para uma médico responsável e o mais importante: Apoiar sempre como humanos que entendem que qualquer pessoa está suscetível a sofrer com isso. Sim, qualquer um pode ter que enfrentar algo semelhante um dia. Ajudar é mais do que falar.

Não precisamos de gestores que pensem apenas em evitar futuras dores de cabeça na justiça, mas que vejam que a condição de saúde do seu empregado é o maior bem dentro da sua empresa.

Chega de fingir, é preciso aprender a cuidar. Como você tem se tornar um ajudador?

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Empreender tem a ver com o poder de uma ideia bem executada

A verdade é que ainda não achamos um conceito completo e unânime para definir um empreendedor.

Embora, de modo geral, a administração ainda fale mais sobre o conceito ligado a gestão de organizações, popularmente, o empreendedorismo passou a ter um conceito diferente, mais ligado a pessoas isoladas que fazem acontecer. No entanto, uma uma coisa pode afirmar:

Empreendedores são pessoas que têm a necessidade de realizar coisas novas sempre.

Eu gosto de pensar que existem, pelo menos, dois tipos de pessoas: A primeira é uma minoria que ao se ver diante de um desafio, vê uma oportunidade e torna-se disposta a empenhar esforço e dedicação para enfrentar, a outra é a grande maioria que não está atenta a isso e não tem a cabeça inserida no espírito disruptivo.

Por causa disso, acredito que empreender tem a ver com esse primeiro tipo de pessoa. São aquelas que possuem a necessidade de fazer acontecer e acabam se destacando independente da atividade que está, porque é viciada em fazer acontecer.

Você reconhece uma atitude empreendedora naquele que aprendeu a detectar uma novidade, criar meios de aproveitá-la e mesmo diante dos riscos econômicos e empresariais, ser capaz de ler e suavizar possíveis impactos. Por isso, que empreender não pode ser restrito apenas a grandes negócios bilionários.

No meio de um momento de boom de novos empreendedores, talvez a grande pergunta que devemos nos fazer é: Que tipo de impacto e importância a minha iniciativa empreendedora causa? É, aí, que está o valor da coisa toda.

Em todas as feiras de investimento encontramos pessoas que criaram um aplicativo bacana, mas não pensaram na concorrência, que desenvolveram um produto novo, mas é facilmente copiável, que tiveram uma ideia inovadora, mas nada comercializável. Este cenário é bastante comum.

O fato é que empreender tem a ver com o poder de uma ideia e não somente com oportunidades e investimentos. Quando você for empreender, é preciso pensar não somente em atingir uma rentabilidade, mas iniciar a ideia a partir de um monte de perguntas como:

  • A sua ideia enfrenta um problema relevante, frequente e mal resolvido?

  • Seu modo diferenciado de resolver o problema traz viabilidade e facilidade?

  • O quanto sua ideia possui um modelo de negócio consistente?

  • Caso algo saia fora do controle, você tem plano B elaborado?

  • A ideia pode ter resultado econômico para mais alguém além de você?

  • Seu empreendimento conectar e engajar pessoas?

  • O quão urgente é sua ideia para as pessoas?

  • O caráter inovador da sua ideia é clara e facilmente detectável?

  • O quanto se importa com o design da sua entrega?

  • Existe uma maneira de entregar produtividade com sua ideia?

  • Você se preocupa com a propriedade intelectual?

  • A paixão pela ideia atrapalha seu negócio com ele?

  • Sua ideia é inovadora de verdade ou só inédita?

  • O quanto a sustentabilidade tem sido levada em conta?

  • Seus investimentos em serviços digitais são realmente satisfatórios?

Cada pergunta que nos surge não deve nos jogar para o desânimo, mas nos dar condição de criar novas oportunidades diante das dificuldades.

Lembre-se: O empreendedor tem que ter uma habilidade ímpar e constante de enxergar recursos, realocar esforços que não estejam sendo devidamente explorados e antecipar oportunidade que ainda ninguém viu.

Eu gosto de conhecer a vida de empreendedores que fizeram algo grandioso. Sempre bom nos inspirarmos em gente que realizou coisas importantes. Agora, confesso que ando bastante perturbado como a internet potencializou o surgimento de figuras virtuais emblemáticas e personalidades antes desconhecidas como experts em fazer dinheiro.

Este cenário é comum no marketing digital, por exemplo. Mas, como isso dá tão certo? Alguém nos fez crer que todo mundo que empreende virtualmente tem sucesso, alcança a felicidade e pode ser muito admirado.

A princípio, acho que é culpa de uma cultura da ganância e das necessidades econômicas. Explico. Neste contexto do culto à ganância - ou seja, alguém querendo sempre ser e ter mais que o outro - e as crescentes necessidade econômicas do nosso país - viver criando alternativas para a situação financeira precária - sempre há espaço para um ninho de trapaceiros.

Aquela famosa ideia que o mundo está dividido entre os chefes e os empregados deu origem a diversos tipos de empreendedorismo. Aquele do senso comum, que se vende como "um sucesso rápido e repentino", que é sustentado em teoria esdrúxulas, fruto de uma picaretagem intelectual - talvez a maior dos últimos cinquenta anos - e o outro bastante mal explorado que é feito num caminho mais pedregoso, mas que torna-se mais concreto e verídico com o tempo.

O Brasil sabe o que é um empreendedorismo real ou se contenta com um aparente?

empreendedorismo de palco é uma das mais espertas ciladas de todas já pensadas uma vez que ele faz crer que através dos pequenos truques mentais e metodologias mágicas toda pessoa pode ingressar em negócios de sucesso. No entanto, na realidade, empreender continua sendo o maior desafio que alguém pode enfrentar na sua vida.

Como é nada lucrativo abrir mão de inverdades ou meias-realidades, o empreendedor teatral tem que estrategicamente disfarçar seus truques fazendo com que, de vez em quando, o seu público pense ter uma certa vantagem diante dos demais seres humanos. Este truque é a isca predileta.

Algumas perguntas tenho me feito:

Seria o empreendedor de palco a forma mais moderna e completa de engano? Por que nós gostamos de acreditar em fórmulas mágicas de ganhar dinheiro? Seria este tipo de fraude a prisão mais preciosa que conseguimos emplacar na mente dos brasileiros?

Podemos responder essas perguntas esclarecendo que o empreendedorismo real está ligado com causas efetivas, com vivências mais precisas de realidade, com objetivos de mercado mais sólidos, com experiências plenamente palpáveis. Ele foi feito em repostas a vida inconstante, uma espécie de combate contínuo aos obstáculos, uma luta corajosa diante da contrariedade,como uma guerras aos contratempos. Nada é fácil!

Todo bom empreendedor demonstrou-se disposto a realizar um avanço em direção das necessidades, enfrentou um choque frente as contingências. Fez e continua fazendo seu caminho na busca de sentido, procurando diariamente escrever seu um roteiro imprevisível. Não existe empreendedorismo light, prático e rápido.

Empreendedor raiz X empreendedor Nutella

O "empreendedor de raiz" como diz a brincadeira, é alguém que está tentando arrancar sentido das pedras, que se não nasceu com oportunidade vai atrás dela, sem desconsiderar que, às vezes, não terá o direito de criar atalhos, de desviar de insucessos, de driblar a infelicidade e o desânimo porque sabe que por mais que ande muitas milhas, o revés corre atrás como ninguém daqueles que ousam tentar.

Já este empreendedorismo de palco se desenvolve a partir de uma tendência incontrolável de dizer que seus seguidores são pessoas extraordinárias que farão sucesso. E qual a razão? Se for diferente disso, os brasileiros não compram produtos ou escolhem outras pessoas para serem seus mentores. É fácil detectar um desses exploradores. Note a independência constante que ele cria em que o consome e a necessidade fortíssima de certo bajulamento da sua base para que ela o devolva em lucro, status ou admiração.

Eu acho que temos vivido um grande sistema de enganação e vendendo a mágica do sucesso. É necessário um jogo de cintura, uma percepção aflorada para lidar com o empreendedorismo concreto sem transformá-lo em um monstro de enganar pessoas ou um deus intocável da perfeição.

O que faz de um empreendedor alguém realmente de sucesso?

Existe sim um empreendedorismo verdadeiro que nos faz superar a virtualidade, que corre atrás de uma visão de sucesso, que faz gente caminhar de verdade na inovação. Um bom empreendimento é formado pelos tropeços e não pelos atalhos. Não percamos isso de vista nunca.

O que é mais impressionante no empreendedorismo não é a sua faceta de glamour, mas sim a sua vitalidade orgânica, ou seja, a sua capacidade de realizar enquanto se aprende.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

O empreendedor é um viciado em driblar obstáculos

É claro que muita gente confunde empreender com empresariar. Apesar de serem quase sinônimos, nem todo empreendedor acaba se tornando um empresário. E acredite que há gente com a capacidade de empresariar que tem empreendedores por trás.

Na minha opinião, o empreendedor é aquele que tem sempre em mente a mudança, conhece as fases da transformação e impacto que quer causar, por isso, cria ou agencia soluções a fim de colocar em prática ideias inovadoras.

Por isso, entendo que para empreender, não precisamos necessariamente de abrir um CNPJ, terminar uma faculdade, possuir um diploma ou ter um currículo exaustivo. Sair da área que nos dá mais conforto é muito mais que abandonar um emprego que não gostamos para sair por aí inventando coisas novas para fazermos. Essa é uma ideia reduzida que temos sobre empreender.

Inicialmente, empreender na sua raiz não depende do quanto de dinheiro se tem para um projeto, nem mesmo do tempo disponível, às vezes, nem mesmo espera uma capacitação mais efetiva. O recurso do empreendedor é a força da sua ideia.

Empreender é a arte de escapar dos empecilhos

Vejo muitas pessoas com ideias muito boas, rentáveis e inovadoras, mas acreditam que seu êxito está em arrumar apenas um financiamento e tudo está resolvido. Este é um erro clássico.

Se vamos defender uma ideia, não podemos nos esquecer quegrandes empreendedores de sucesso tinham ao seu alcance apenas um momento certo de agir e uma decisão importante a fazer. Este é o ciclo do empreendedor:

Realizar agora o que se deseja hoje com o que se tem no momento. Projetar o amanhã baseado no avanço que tivemos hoje.

Mais adiante, com sua ideia madura e validada, eles partem para cima de executá-la com ainda mais excelência. É um processo de inovar sempre. Aprendi que existem dois movimentos que todos os empreendedores vão passar em suas vidas: Iniciar um projeto e continuar este projeto.

Vá em frente mesmo que pareça longe

Não é difícil perceber que a maioria das pessoas com o desejo de empreender ficam travadas em como exatamente pode começar seus projetos.

Os motivos são muitos: Não acreditem em si mesmos, não tem um plano de negócio firme, persistem em ficar na informalidade, desorganização financeira, não conhecem bem seus produtos, não sabem fazer cálculos como de lucro, caixa e preço, não saber negociar com clientes e fornecedores, ignorar investimento em marketing, perder o timing de um produto, mas sabe qual é a melhor maneira de aprender sobre isso tudo? Começar.

Se você tem recurso para aprender muito sobre todas essas coisas, invista realmente neste negócio. Agora, se acredita que precisa de muito dinheiro e cursos caros para aprender, você ainda não enxergou a quantidade de conhecimento e experiências gratuitas que temos na internet. Não há desculpas para não começar.

Use o recurso que tem, mas comece. Vá em frente sem pensar na velocidade, mas sim na intensidade com que avança. Lembre-se: Alguma coisa já é infinitamente mais que nada. Pense nisso.

Tudo que existe, só existe porque alguém um dia começou. Mesmo que nem tudo termine bem, é preciso que seja começado por alguém. Algumas coisas não começam bem mesmo, mas tudo pode contribuir. A maioria das ideias bem sucedidas hoje começaram primitivas, precárias e inaugurais. Mesmo torto, errado, faltando pedaços ou inseguro, o importante é começar com a mente focada em manter a inovação e a cadência de ações.

Apenas continue, mesmo que pense que nunca vai chegar

Todas as grandes ideias precisam de persistência. É um erro acreditar que basta ter uma boa ideia, captar recursos, e ter tempo que qualquer ideia pode ir para frente. Nada cresce sozinho. Não existe milagres na criação de boas ideias. Continuar, às vezes, é apenas não desistir.

Se você deseja melhorar seu projeto, ganhar conhecimento sobre seu mercado, tornar-se um profissional especialista no seu ramo, ganhar dinheiro ou obter recursos, continuar é a sua única opção.

Independente dos pequenos tropeços iniciais e mesmo que nada tenha dado certo ainda, continuar é um processo de melhorar a cada dia mais, é documentar e trabalhar nas pequenas coisas que nos atrapalham. É prosseguir contando com novos erros, mas com força para encontrar os acertos, é persistir querendo errar menos e contar com pessoas que contribuem para o objetivo.

É preciso começar com o que se tem hoje e continuar com o que tiver amanhã, mas nunca parar, nunca paralisar, nunca estagnar, nunca estacionar. Empreender é criar o ambiente e a cultura que inspiram as pessoas.

Eu gosto de conhecer a vida de empreendedores que fizeram algo grandioso. Sempre bom nos inspirarmos em gente que realizou coisas importantes. Agora, confesso que ando bastante perturbado como a internet potencializou o surgimento de figuras virtuais emblemáticas e personalidades antes desconhecidas como experts em fazer dinheiro.

Este cenário é comum no marketing digital, por exemplo. Mas, como isso dá tão certo? Alguém nos fez crer que todo mundo que empreende virtualmente tem sucesso, alcança a felicidade e pode ser muito admirado.

A princípio, acho que é culpa de uma cultura da ganância e das necessidades econômicas. Explico. Neste contexto do culto à ganância - ou seja, alguém querendo sempre ser e ter mais que o outro - e as crescentes necessidade econômicas do nosso país - viver criando alternativas para a situação financeira precária - sempre há espaço para um ninho de trapaceiros.

Aquela famosa ideia que o mundo está dividido entre os chefes e os empregados deu origem a diversos tipos de empreendedorismo. Aquele do senso comum, que se vende como "um sucesso rápido e repentino", que é sustentado em teoria esdrúxulas, fruto de uma picaretagem intelectual - talvez a maior dos últimos cinquenta anos - e o outro bastante mal explorado que é feito num caminho mais pedregoso, mas que torna-se mais concreto e verídico com o tempo.

O Brasil sabe o que é um empreendedorismo real ou se contenta com um aparente?

empreendedorismo de palco é uma das mais espertas ciladas de todas já pensadas uma vez que ele faz crer que através dos pequenos truques mentais e metodologias mágicas toda pessoa pode ingressar em negócios de sucesso. No entanto, na realidade, empreender continua sendo o maior desafio que alguém pode enfrentar na sua vida.

Como é nada lucrativo abrir mão de inverdades ou meias-realidades, o empreendedor teatral tem que estrategicamente disfarçar seus truques fazendo com que, de vez em quando, o seu público pense ter uma certa vantagem diante dos demais seres humanos. Este truque é a isca predileta.

Algumas perguntas tenho me feito:

Seria o empreendedor de palco a forma mais moderna e completa de engano? Por que nós gostamos de acreditar em fórmulas mágicas de ganhar dinheiro? Seria este tipo de fraude a prisão mais preciosa que conseguimos emplacar na mente dos brasileiros?

Podemos responder essas perguntas esclarecendo que o empreendedorismo real está ligado com causas efetivas, com vivências mais precisas de realidade, com objetivos de mercado mais sólidos, com experiências plenamente palpáveis. Ele foi feito em repostas a vida inconstante, uma espécie de combate contínuo aos obstáculos, uma luta corajosa diante da contrariedade,como uma guerras aos contratempos. Nada é fácil!

Todo bom empreendedor demonstrou-se disposto a realizar um avanço em direção das necessidades, enfrentou um choque frente as contingências. Fez e continua fazendo seu caminho na busca de sentido, procurando diariamente escrever seu um roteiro imprevisível. Não existe empreendedorismo light, prático e rápido.

Empreendedor raiz X empreendedor Nutella

O "empreendedor de raiz" como diz a brincadeira, é alguém que está tentando arrancar sentido das pedras, que se não nasceu com oportunidade vai atrás dela, sem desconsiderar que, às vezes, não terá o direito de criar atalhos, de desviar de insucessos, de driblar a infelicidade e o desânimo porque sabe que por mais que ande muitas milhas, o revés corre atrás como ninguém daqueles que ousam tentar.

Já este empreendedorismo de palco se desenvolve a partir de uma tendência incontrolável de dizer que seus seguidores são pessoas extraordinárias que farão sucesso. E qual a razão? Se for diferente disso, os brasileiros não compram produtos ou escolhem outras pessoas para serem seus mentores. É fácil detectar um desses exploradores. Note a independência constante que ele cria em que o consome e a necessidade fortíssima de certo bajulamento da sua base para que ela o devolva em lucro, status ou admiração.

Eu acho que temos vivido um grande sistema de enganação e vendendo a mágica do sucesso. É necessário um jogo de cintura, uma percepção aflorada para lidar com o empreendedorismo concreto sem transformá-lo em um monstro de enganar pessoas ou um deus intocável da perfeição.

O que faz de um empreendedor alguém realmente de sucesso?

Existe sim um empreendedorismo verdadeiro que nos faz superar a virtualidade, que corre atrás de uma visão de sucesso, que faz gente caminhar de verdade na inovação. Um bom empreendimento é formado pelos tropeços e não pelos atalhos. Não percamos isso de vista nunca.

O que é mais impressionante no empreendedorismo não é a sua faceta de glamour, mas sim a sua vitalidade orgânica, ou seja, a sua capacidade de realizar enquanto se aprende.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Estar desempregado não te impede de agir

Este não é mais um texto sobre desemprego no nosso país que começa com desanimadores dados oficiais. Dessa vez, eu não quero dar atenção para isso. Não quer dizer que que não importante situar-se, mas acredito que precisamos ter o olhar de enxergar um momento tão delicado com a força de uma grande oportunidade.

Recebi algumas mensagens de pessoas que enfrentam este problema. Todas elas se encontram em uma situação de estar sem condição de ação, e sem saber direito como reagir a tudo isso, ficam cada vez mais desmotivadas.

A partir daí, rascunhei algumas dicas para tentar não só fazê-las ver um outro lado, mas trazer ferramentas para que elas possam atravessar a recolocação profissional.

Você não é sua mente. Sua mente não é você. Diferencie.

Isso mesmo! Ao contrário do que somos ensinados a acreditar, é preciso entender o quanto as nossas crenças a respeito de algo podem nos influenciar nas ações, decisões e resultados. Por mais que consiga apenas nesse momento ter uma auto-percepção de fracasso, é preciso entender que o que pensa sobre si pode não representar a realidade. Assim como o que está em um anúncio pode não ser o produto final. Separe aquilo que a sua mente produz e daquilo que você é (ou quer ser).

Não seja passivo. Aja mesmo sem vontade de agir.

O que faz maior diferença no ânimo de quem está passando pelo desemprego é a maneira como escolhe reagir. Tornar-se passivo acaba fazendo com que seu estado de energia decaia mais ainda e até o paralise completamente. Você pode até acreditar que é vítima do desemprego, mas a verdade é que os resultados aparecem apenas diante de esforços, então mesmo que não queira, faça o que tem que fazer para sair disso. Só você pode escolher reagir ou não.

Perder o emprego não é fracassar. Fracassar é desistir de ter vontade.

Embora pareça que seu mundo desmoronou, é preciso considerar que apenas está sem atividade no momento, e isso não quer dizer que houve fracasso absoluto da sua parte. Costumo dizer que só existe fracasso quando há desistência. Isso quer dizer, quando acreditamos que os melhores momentos das nossas vidas acabaram, aí sim desistimos. Uma perda de emprego não pode definir o resto da sua vida. Você não é um desempregado, apenas está desempregado. E isso é muito diferente.

Não deixe a perplexidade ganhar corpo na sua mente. Discipline-se.

Temos o terrível hábito de nos entregar a nossa mente. É normal estar perplexo com a nossa situação, ainda mais quando não esperávamos estar onde estamos. Agora, é possível mediar aquilo que damos importância e aprender a disciplinar-se a encontrar novas oportunidades no meio de uma crise. É péssimo essa situação toda, mas não a torne pior, pelo contrário, mantenha sua mente funcionando para planos de ação de sucesso.

Não tenha vergonha de acionar seu networking. Seja cara de pau.

Muita gente se mantém desempregada porque tem vergonha de contactar pessoas, ir a eventos, fazer uma visitas e conversar sobre oportunidades com amigos, colegas, ex-clientes e empresários do seu contato. A regra número um que precisa ser quebrada é: Coloque-se diante da sua rede de contatos. E mais: Não comporte-se como uma vítima, ninguém quer contratar vítimas, mas coloque-se sem exageros como alguém que quer ajudar verdadeiramente.

Não dependa de feedback de entrevistas para se sentir capacitado.

Muitos dizem que já distribuíram diversos currículos ou já participaram de muitas entrevistas, mas nunca obtiveram resultados. Com isso, costumamos acreditar que nunca mais vamos conseguir um novo emprego ou entramos em um senso de inadequação profundo. Acredite! As entrevistas não são realmente capazes de avaliar a competência de pessoas, elas simplesmente são maneiras não completas de dar impressões sobre alguém, por isso, se não conseguiu um emprego ao participar de um processo, tenha em mente, que isso não descredita sua competência. Não passar em uma entrevista não fala sobre suas capacidade, fala sobre preferências das empresas. E é isso que precisa melhorar.

Não seja inflexível ao analisar novas oportunidades e caminhos.

Conheço pessoas que colocam na cabeça que nasceram para determinadas funções e recusam trabalhos que consideram inferiores aos que já fez na vida por puro orgulho. Bem, talvez essa inflexibilidade esteja lhe impedindo de ver que aceitar um outro trabalho, mesmo que temporário, pode ser uma oportunidade de arrecadar novos recursos e competências. Além do mais, aprender coisas novas é sempre mais animador. Não seja radical e inflexível.

Não acredite que nasceu para uma carreira exclusiva.

Conheci pessoas que pensam que não podem fazer mais nada além do que já fizeram. Pessoas que passam anos e anos com uma função dentro de um ramo, e quando tornam-se desempregados, não aceitam submeter-se a novas profissões. É verdade que temos uma percepção sobre os nossos desejos, mas saiba que somos capazes de nos surpreender quando nos colocamos diante de novas jornadas.

Tenha predisposição ao desconhecido. Lance-se a desafios.

Este é um conceito muito interessante. Estar sempre com predisposição a fazer aquilo que nunca fez pode nos livrar de barreiras emocionais ou físicas que temos. Crescemos muito quando escolhemos não arranjar desculpas para novas oportunidades que ainda são desconhecidas. Aprender nunca é demais.

Escolher o ceticismo e render-se ao medo abaixa sua potência de agir.

Se você se coloca em uma posição de descrença total daquilo que é capaz, certamente não será capaz de realizar algo. Os efeitos da desconfiança imprimem sobre nós certos limites e nos colocam em uma condição que nos vemos sem recursos. Entregar-se a descrença é condenar-se a não ver potência em nada.

Sua experiência no currículo não é um ponto para se apoiar.

Eu sei que muita gente discorda desse ponto. É óbvio que aquilo que já fez é importante para considerar um bom trabalho, apenas o que quero dizer aqui é que não acredite que faz bem apenas o que já sabe fazer. As suas experiências podem até ter lhe ensinado truques importantes e ter o projetado profissionalmente, mas acreditar que é bom apenas em uma coisa é ignorar a capacidade de explorar novos horizontes e se descobrir. Conheço um homem que largou um emprego de gerente de seguros e hoje é cozinheiro. Portanto, não acredite que você é apenas o que seu currículo diz que é.

Procure conhecer mais sobre você. Perceba-se.

Aqui está uma chave fundamental para sair de prisões da mente. A maioria das pessoas nunca pensou realmente sobre sua vida. Nunca soube aonde quer chegar e muito menos para que caminho está indo. Basta perguntar sobre seus sonhos, sobre seus gostos, sobre suas metas e não sabem ver isso com clareza. Bem, conhecer-se o guiará para objetivos mais concretos e ficará mais fácil compreender quais são as tarefas que precisará enfrentar.Gaste tempo conhecendo-se mais do que lamentando.

Aprenda a olhar em todas as direções ao seu redor. Observe mais.

Quando estamos nos sentindo ameaçados raramente conseguimos ver o mundo com toda a sua riqueza de detalhes. No entanto, é essa característica que nos faz sair de enrascadas. Aprender a olhar para além daquilo que mais nos atinge nos faz encontrar novas maneiras de criar, inovar e inspirar-se. Pare de olhar para um ponto focal e comece a perceber mais ao seu redor. Isso te trará ideias.

Não ignore a imensidão de oportunidade fora do mundo que conhece.

Sempre que precisamos fazer um plano de contingências sob riscos, temos o hábito de apenas procurar respostas naquilo que já conhecemos. Este é um erro muito comum. É claro que deve acionar primeiramente as suas memórias mais conhecidas, e planos de ação já testados e validados, no entanto, é importante também combinar novas possibilidades para expandir mais ainda o seu campo de atuação. Procure respostas também fora da sua área de domínio e vai descobrir que o seu mundo é muito pequeno perto do mundo inteiro de possibilidades.

Use seu tempo livre para capacitar-se.

Creio que muitas pessoas não conseguem sair dessa situação porque não se importam muita com capacitar-se. Claro que isso não quer dizer apenas ter mais cursos no currículo, mas principalmente, dominar mais o conhecimento sobre alguma coisa nova. Talvez você pense que não tem dinheiro para realizar cursos, no entanto, quero te abrir os olhos para que o seu maior recurso é o tempo. Use-o. Estude coisas novas, aprenda sobre outros assuntos, realize um planejamento e seja firme consigo.

Bem, espero realmente que posso ter te tirado de um estada baixo de recursos e ter te colocado em condição de notar que é possível realizar algumas mudanças e ações que te fortalecem para essa situação. Não seja vítima da sua condição. Aprenda, invista, abra os olhos e siga em frente.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Por que eu não realizo a minha ideia empreendedora?

Somos formados por aquilo que acreditamos. Aquilo que cremos influenciará diretamente na maneira como permanece o nosso estado, seja ele de maior ou menor recurso, que nos dirá quais são as atitudes de devemos ou não tomar e elas nos levarão a resultados positivos ou negativos. Tudo começa na crença.

Aquilo que costumamos pensar sobre a gente, sobre nossas capacidades, sobre o outro, sobre o mundo ao nosso redor é que nos empurra para decisões mais concretas na vida pessoal, amorosa, financeira e também nos negócios.

Ao pesquisar sobre determinados empreendedores, conversar com alguns que conheço e ver minha própria atuação, descobri que existem padrões de crenças que empurram para decisões de sucesso ou para equívocos.

Qual foi o empreendedor que nunca passou por aquela velha sensação de “é melhor ficar naquilo que já domino e conheço do que tentar me arriscar em algo desconhecido e com o futuro incerto”? A falta de informações sobre o que poderá acontecer faz com que a probabilidade de dar certo pareça menor. Esta é uma primeira barreira.

No entanto, é possível descobrir que sempre temos a tendência de predizer ou projetar determinados eventos baseado em ideias construídas na consciência intuitiva ou na memórias passadas. Se você conhece alguém que teve problemas alcoolismo, por exemplo, sua experiência com o álcool poderá ser diferente da maioria.

O que estamos aprendendo sobre empreendedorismo é real?

Acredito que uma das razões pelas quais tem sido difícil acreditar nas nossas próprias ideias é porque estamos produzindo uma educação para o empreendedorismo que foca em um processo de auto reforço de uma crença coletiva de sucesso, que vai ganhando cada vez mais plausibilidade não por causa dos resultados, mas por meio da crescente repetição de discurso.

Isso não nos deixa ver o mundo do empreendedor como ele é, mas sim, como ele deveria ser. Isso arranca de muitos empreendedores a possibilidade de não tirar o pé do chão enquanto sonha e luta para atingir o que deseja.

Encontro diversos empreendedores que acreditam que ter uma ideia é o suficiente. Não é bem assim, é preciso um caminho longo de disrupção, capacitação, captação de recursos e de planejamento estratégico. Uma ideia, por mais excelente que seja, não pode ser vendida sozinha. Empreender não é apenas ter uma nova ideia, é executá-la.

É por isso que muita gente com vontade de empreender acaba se perdendo no caminho, quando se depara com fatos que contradizem algumas das crenças adquiridas nessas realidades superficiais do mundo do empreendedor, ele aprende a ignorar duros caminhos, a não encarar desafios concretos, a não se esquivar do que é apenas ideia do que é executável, e com isso, perde a oportunidade de aprender e acaba insistindo em admitir recursos errados que fortaleça sua crenças equivocadas. Ninguém quer educação empreendedora que funciona como placebo, mas é isso que atrai muita gente.

Aprender com o erros dos outros é diferente de copiar.

É claro que existem diversos empreendedores que surpreendem a maioria das pessoas com ideias brilhantes. Isso é ser inovador. Agora, não podemos ter uma educação empreendedora que é focada apenas em metodologias prontas como se fosse sempre possível ter resultados apenas fazendo (ou acreditando) em coisas porque muitas outras pessoas fizeram (ou acreditaram) na mesma coisa.

Não podemos apenas basear nossos julgamentos de realidade em situações específicas e pontuais, é preciso nunca ignorar informações gerais. Não há como saber se uma ideia vai dar certo apenas porque ela deu certo uma vez, mas é possível descobrir o que transformou essa ideia em um negócio real.

Eu sei que talvez, você pense que não é uma pessoa que acredita em qualquer um que lhe venda técnicas matadoras, modelos de sucesso, processos com garantia total, fórmulas de atalhamento, e que talvez se veja mais maduro que outras pessoas, mas isso não nos impede de procurar identificar quais são as crenças que tem nos atrapalhado na caminhada empreendedora. Você vai descobrir que não é tão esperto quanto pensa ser.

Uma das características de um bom empreendedor é saber que ele nunca domina nenhum conhecimento e não há nada que ele não precise aprender.

Você não acredita na sua ideia porque você não enxerga o que quer fazer com clareza, você não sabe onde quer chegar e isso te dá medo, você não é realista naquilo que quer e pode atingir, você não sabe definir quando começar e quando terminar projetos e essa ideia ainda não é realmente tudo o que tem, por isso, não é tudo que mais quer na vida. Comece por aí.

Você não acredita em sua ideia, porque simplesmente ela é ainda, apenas uma ideia e não a razão da sua vida.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

E o que fazer com esse medo de empreender?

Não é de empreender que as pessoas têm medo, mas é exatamente de tentar um resultado novo e não atingir. Este é o mal comum: Basta pensarmos alguma realização e a nossa mente é bombardeada por crenças que nos deixam completamente congelados.

O ciclo é o seguinte: Por alguma razão, não acreditamos que somos capazes de realizar algo que nunca fizemos, assim, não encontramos caminhos para pensar em um planejamento mais imediato e um mais de mais longo prazo, por consequência, não sabemos exatamente por onde começar, não conseguimos visualizar ajuda, não vemos razão para dar passos em direção do que precisamos, daí em diante, quase sem resultados concretos, passamos a reforçar mais ainda que não somos capazes de realizar aquilo. E a história imobilizadora vira viciadamente cíclica.

Se você perguntar a qualquer um que deseja mudar sua ideia sobre a vida que leva, que não aguenta mais viver sem significado, descobrirá que o motivo pelo qual ainda não tomou iniciativas concretas é porque não sabe lidar com o medo paralisante de um possível fracasso. As pessoas sempre perdem na batalha com sua própria mente.

Por outro lado, é possível encontrarmos pessoas experientes, que obtiveram bons cargos, boas promoções, bons currículos, chegaram a cargos invejáveis mas permanecem frustradas porque nunca produziram um só dos seus sonhos. São pessoas sofridas por não terem assumido os riscos que gostariam, por ter optado pelo conforto momentâneo, por não ter tido coragem suficiente de buscar algo que desejaram. Tem tudo, menos um propósito.

Alguns ainda, reconhecem que perderam tempo atrás de dinheiro e construíram uma montanha de experiências em cima do terreno que sepultaram seus sonhos. Tem um ditado antigo que aprendi a gostar:

“Tem gente que é tão pobre, mas tão pobre que a única coisa que tem é o dinheiro.”

Não sou um palestrante motivacional, mas gostaria de mais uma vez convidá-lo a ter a coragem de se perguntar porque realmente você existe. Esta pergunta é poderosa para resetar nossa mente e fazer qualquer um compreender que a vida aqui não foi feita apenas para trabalhar em uma coisa que não é tem a ver com nossos valores. Qualquer um nota que não podemos nos realizar apenas aguardando o final de semana chegar, esperando o "momento certo", o dinheiro que virá ou esperando o fim do ano.

Talvez seja por isso que tanta gente anda perdida buscando um objetivo para prosseguir, arrastando-se pelas vielas da vida, sobrevivendo dia após dia sem ânimo, sem força, sem vida. Elas já acreditaram que nasceram sem qualquer objetivo e até podem pensar que estão aqui neste planeta aleatoriamente, mas eu acredito que em todos há um dom, uma jornada, um propósito, uma função verdadeiramente aplicada neste planeta. Ninguém está aqui de passeio. Ninguém está aqui para ser mais um na multidão.

A verdade sobre a maioria das pessoas é que muitas acreditam que um dia o propósito da sua vida baterá em sua porta e dirá: “Ei, acho que podemos andar juntos?”, mas isso nunca vai acontecer, porque somos nós que precisamos encontrar-se com ele.

Eu costumava me perguntar: Existe algum projeto que você seria capaz de fazer até mesmo de graça? Sim, e eu fiz durante muito tempo. Existe algum objetivo que deseja apesar de visualizá-lo muito distante de você agora? Sim, muitos, mas tenho procurado realmente trabalharmos nisso. O que te arrasta de casa sem pensar? É isso que te dará sentido.

Alguns dos nossos propósitos já estão claros em nossos corações, mas escolhemos não ver porque fomos completamente convencidos pela nossa mente a não acreditar que podemos conseguir fazer diferente. Comece mudando o padrão!

Se você não usar aquilo que tem, que sabe fazer, que te inspira, para caminhar, não sairá do lugar nunca. Eu gosto de chamar essa coisa de dom. Se você não aprender a buscá-lo não estará apenas traindo a si mesmo, mas o mundo todo.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Empreender é encontrar respostas. Primeiro em si e também no mundo.

Empreender é atitude de gente que busca respostas. Para isso, é claro que é necessário saber fazer as perguntas corretas. Ninguém resolve empreender sem antes exista dentro de si certas dúvidas relevantes. 

Aprendi, depois que me aventurei a entrar em um novo mercado, que o resultado das nossas questões mais fundamentais e corajosas nos forçam a despertar para nossa condição, revelam problemas que não notamos com clareza ou que não temos coragem de ser honestos para enfrentar.

Na minha jornada, muito do que pensei que seria fácil não se encontrou assim, por outro lado, me surpreendi aquilo que achei que seria complicado se revelou com certa simplicidade. No meio de alguns furações, precisei reformular perguntas e mudar respostas.

Perguntas duras precisam de respostas sinceras

O resultado que descendem das dúvidas mais elementares podem abrir nossos olhos para uma nova consciência. Não acredito que foi o espírito empreendedor que resolveu ser protagonista nos últimos tempos, mas penso que é resultado de um mundo que está se livrando, mesmo que aos poucos, das anestesias que paralisaram gerações inteiras. Sim, muita gente está acordando para a nova maneira de absorver o novo mundo.

Devagar, estamos decodificando novas realidades, novos caminhos, suas complexidades e aprendendo a interagir novamente. Até mesmo aqueles que têm medo de sair do próprio casulo e nunca se arriscam, notam que a zona de conforto de muita gente tem sido bombardeadaJá falei um pouco sobre isso aqui.

Coragem para responder

As interrogações nos dão força para analisar a real circunstância em que estamos, nos fazem aprender a situar-se e encarar com seriedade a situação concreta, as respostas corajosas empurram muita gente para uma tomada de atitudes concretas e nos faz aprender a encarar consequências. 

Perguntar nos ajuda a livrar-se um pouco das garras do comodismo. Algumas perguntas precisam ser feitas por qualquer empreendedor e respondê-las em busca da verdade nos ajuda a prosseguir.

  • O que pode acontecer se você arriscar algo novo?

  • O quão plausível é aquilo que planeja fazer?

  • O quanto você confia nas pessoas envolvidas em seus sonhos?

  • Qual é a sua principal razão para escolher tentar, ou não?

  • O que realmente o faz continuar parado?

  • Qual exatamente é seu medo? Do que foge?

  • Quais são suas desculpas de estimação? 

As perguntas não são nossos problemasmas muita gente está paralisada porque tem medo das reais respostas.

O segredo é identificar os medos, neutralizá-los e mexer-se

Não é conselho de auto-ajuda. Estou recomendando que tente reagir toda vez que se ver paralisado diante de um planejamento, ou em situação de postergar determinadas providências, ao pegar-se em flagrante tentando adiar alguns dos enfrentamentos necessários, até mesmo procurando atrasar atitudes e soluções por falta de confiança.

Apenas pare! Dê um nome para essa coisa que habita em seu coração. Encontre uma palavra para isso. Medo? Timidez? Insegurança? Depois, com novas perguntas, descubra como pode absorver esse sentimento, desarmá-lo e inutilizar isso em você. Parece complicado, mas é bastante simples sondar seu próprio coração.

Antes de enfrentar o mercado louco para engolir novas ideias, novos empreendedores, novos mercados, é preciso ter coragem para realizar diversas perguntas e ter a valentia de respondê-las com sinceridade. Faça isso agora! O máximo que poderá acontecer é encontrar respostas. Se você encontrar resposta em você, certamente achará para o mundo. E este é o trabalho do empreendedor sério.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Jovens profissionais buscam novas empresas (e aceitar isso te ajuda a crescer)

Não adianta resistir. Algumas coisas são inevitáveis no mercado de trabalho. Não acho que os jovens sejam os culpados exclusivos de uma crise entre o que as empresas buscam e o que os novos profissionais oferecem. Se o gestor aprender a olhar para essa nova safra de trabalhadores sem ignorar suas principais características, com certeza o mundo dentro das empresas será cada vez mais positivo.

Não finja que não vê a mudança

Estes jovens profissionais estão sendo criados para exercerem seu livre pensamento sobre tudo, afinal de contas, estão também conectados buscando informações por todo lado e se tornando cada vez mais questionadores, se você acredita que o melhor jeito de fazer gestão é calá-los, está muito enganado.

Ainda é possível ambientes de escritórios convencionais, mas essa realidade tende a ser mudada. Se um chefe, por mais experiente que for, resolver não mudar sua maneira de encarar esta realidade e aprender a utilizar essas características a seu favor na gestão, não só ele ficará para trás, mas sua empresa também.

Não ignore a vida pessoal dele

Grande parte dessa geração não sabem dividir o tempo que estão no trabalho do tempo que está respondendo uma paquera no Whatsapp. Carreira e sua vida profissional já é quase a mesma coisa. Isso acontece porque cresceram com pais distante que sacrificaram toda a sua liberdade e tempo dando sua vida para manter o emprego e fazendo reclamações durante o jantar. Essa cena não quer ser repetida por esta nova geração, por isso, se você tentar fazê-lo ser apenas profissional, você pode estar cometendo um erro.

Eles manjam de coisas que você não faz ideia

Eles estão em um mundo com muitas informações e aprendizado, o que os tornaram multi atarefados. Por um lado, sabem “assobiar e chupar cana ao mesmo tempo” como diz o ditado, mas por outro, não encontram pessoas ensináveis acima dele na hierarquia. Se você se demonstrar mais aberto a aprender, ganhou um parceiro.

Não seja tão duro se eles apresentam resultados bons

O jovem tende a encarar o seu trabalho e seu chefe como um ajudador. Se ele notar que a empresa não está em sintonia de ideias, eles começam a perder o interesse pelos resultados. Portanto, o gestor que identificar precisamente o que motiva sua equipe e conquistar isso para eles, terá o respeito aumentado. Eles tendem a ser mais leais com que é leal a eles.

Não tire a oportunidade deles terem um hobby

Yoga, meditação, musculação, esportes radicais, viagens… Por causa dessa grande quantidade de atividades que exercem, eles desejam que seus trabalhos sejam cada vez mais flexíveis e apoiadores dos seus projetos pessoais, se acaso encontrarem um ambiente hostil, sentem-se ameaçados e começam a duvidar se o seu futuro ali dentro da empresa é promissor.

Dinheiro sozinho não traz reconhecimento

De modo geral, os jovens não se importam tanto em ganhar muito dinheiro, às vezes, querem apenas o suficiente para realizar aquilo que deseja no momento. Isso muitas vezes é encarado como falta de ambição, mas a verdade é que olham para o dinheiro apenas como resultado dos seus esforços e mais nada. Dinheiro não os mantém na empresa e nem os faz abrir mão do que pensam, mas se ele vier junto com reconhecimento e novas oportunidades, o jovem se tornará uma máquina de fazer dinheiro para a empresa.

Mostre que percebe o bom trabalho que ele faz

Essa nova geração quer sempre conquistar a admiração, o destaque, e gostam de um protagonismo. Eles aprenderam com a cultura da internet que é bom ser conhecido pelo que faz, por isso precisam provar para si e para toda sua rede a que vieram. Quando instigados de maneira natural, tendem a ter um excelente desempenho. Se você identifica uma oportunidade de fazê-lo crescer, ele será fiel a você.

Não tente os calar

A maior dificuldade para empresas é aprender a lidar com o fato de que a maioria deles jamais renuncia a sua voz. Obviamente, por conta do acesso a mais diverso conteúdo, ele formulam mais opiniões – mesmo que nem sempre concisa – mas não abrem mão de perder o direito de seram ouvidos.

Se você pretende ter um empregado jovem, tem que aprender a incluir a sua voz nos processos e a tratá-lo não apenas como um operário, mas como participante das decisões. É assim que ele sente-se valorizado.

Criatividade sobra

O último ponto ponto fundamental, é que eles são um poço de criatividade. A geração meme é a mais inovadora e fecunda para pensar em novas ideais, para planejar com mais imaginação. O segredo é dar espaço para que eles revelem o desejo de fazer a diferença.

É verdade que eles são mais difíceis de recrutar, de manter , de motivar e de lidar do que outras gerações, mas eles podem ser os funcionários de mais alta performance que você tem na sua equipe. O segredo é aprender a explorar o potencial deles.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Por que empreender é a bola da vez?

A geração atual declarou o emprego convencional como seu inimigo número um. Como jovem, entendo perfeitamente porque esse fenômeno de repulsa aos modelos de trabalho convencionais começou a ganhar força nos últimos anos. Creio isso ocorre como resultado de diversos fatores, mas alguns deles são bem evidentes.

Não quero esgotar o assunto, mas tentar entender porque empreendedorismo tem estado na boca de muita gente, mas poucas pessoas realmente sabem do que se trata.

A crise da falta de sentido

Estamos em conflito conosco mesmo. Tenho conhecido muita gente que já considerou mais de uma vez pedir demissão de seus trabalhos, e o principal fator que motiva a tomar essa atitude é que muitas pessoas não sabem ao certo porque decidiram fazer o que estão fazendo.

Na realidade de trabalho atual de quarenta horas semanais - e isso já foi bem maior na história - o sujeito se vê sem a possibilidade de desfrutar totalmente do seu tempo, da sua saúde, do seu dinheiro e da sua vida. Ou seja, não estamos desfrutando daquilo que conquistamos com o trabalho, e pior, estamos com a sensação de nosso trabalho não deve ganhar tanto espaço em nossa vida.

(Se você está gostando do artigo, siga-me e não perca mais nenhum)

Não foi a nossa geração que percebeu isso. No entanto, os meninos e meninas de hoje têm a tecnologia na sua mão, tem mais acesso ao preparo acadêmico e não tem mais a obrigação de trabalhar apenas para comer. Com o tempo, era óbvio que o significado de trabalho passaria a ter que contemplar uma perspectiva diferente da antiga. A moçada não tem encontrado sentido para trabalhar.

Cada esquina um novo negócio

Estamos em um momento delicado da nossa economia. Empresários com medo de apostas, retendo recursos, diminuindo riscos e ponderando melhor altos investimentos. Com isso, o desemprego já é uma realidade notável e concreta em muitas localidades.

Nunca vi tanta gente se aventurando em empregos informais, investindo suas economias em uma nova fonte de renda. Desde carrinho de churros gourmet até pequenos investimentos, está todo mundo querendo escapar dos danos de uma economia frágil.

Cada dia mais vejo pessoas que abrem um pequeno negócio com margens de lucros pequenas, só pra garantir um fluxo de caixa corrente para sobreviver. Todo dia tem alguém vendendo algo novo, todo dia alguém abrindo uma página de negócio no Facebook oferecendo serviços e produtos. São pessoas que arriscam tudo na busca de uma realidade alternativa mais rentável.

Claro que isso nos faz pensar sobre as situações muitas vezes precárias de capacitação, de planejamento, de estratégia que muitos têm se utilizado para dar esses passos largos (e os picaretas do empreendedorismo ganhando mais espaço.) Enfim, mas isso é discussão para um outro dia.

O fato é que o cenário econômico atual contribui grandemente para que a cada dia mais as pessoas tentem se livrar do trabalho formal em busca de alternativas e arriscam-se em seus próprios empreendimentos.

Saúde, bem-estar e trabalho

Nos pegamos em uma realidade que o trabalho ganhou um peso desproporcional em relação às questões fundamentais da vida. Nós recusamos a ideia de que somos o que fazemos e optamos por uma imagem de que o trabalho é um meio necessário para conseguir o que se deseja.

Basta procurar uma lista de cargos em qualquer empresa que vamos perceber que mais da metade dos cargos não existiam a uma ou duas décadas. Isso quer dizer, não só novas modalidades de trabalhos começaram a surgir, mas também uma nova geração de trabalhadores.

De uma forma ou outra, temos decidido dedicar menos tempo e energia a nossos empregos e mais em outras áreas das nossas vidas. Escolhemos mudar de ramo com mais facilidade, seguir um caminho novo, deixar de lado a carreira em busca de um estilo de vida mais saudável. Isso tem sido um choque de cultura dentro das empresas.

Em um lugar onde a maioria das empresas gostariam que o trabalho fosse parte da identidade das pessoas, elas, por outro lado, não fazem mais questão de associar trabalho a emprego. É por essas e outras que, mesmo sem as pessoas saberem muito bem sobre o assunto, empreender é a bola de vez.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER

Socorro! Precisamos De Mentores

Não importa qual letra do alfabeto de gerações pertençamos, sempre precisamos de referência de mentores.

Toda vez que uma nova geração ocupa os espaços nas empresas vem logo as generalizações do tipo: “O que vai ser do mundo na mão dessa garotada ein?”As gerações anteriores sempre julgam-se melhores que a sucessora, e em certa parte, estão realmente com razão. No entanto, muito do que se fala da tão famosa geração Y, X e Z e outras são, no fundo, características de todos os jovens.

Toda geração é ansiosa pelo seu futuro. Teve seus momentos mais ambiciosos e apesar de trabalhar mais, também estão suscetíveis a desfocar. Toda a história da juventude passa por este fenômeno: A pressa de conquistar o mundo inteiro sem ao menos ter o mínimo de experiência.

(Se você está gostando do artigo, siga-me e não perca mais nenhum)

A maturidade vem com erros, mas o mercado está menos tolerante

Toda geração é imatura em certo aspecto. No entanto, a correria do mercado de trabalho não permite ter tempo para esperar os jovens amadurecerem. Eles estão cada vez mais cedo em cargos de responsabilidade, em ocupações importantes, e nem sempre sabem como reagir a todos esses compromissos.

Em meio a dificuldade de lidar com as mudanças de padrão, os gestores das empresas sempre precisam culpar a geração que antecede a sua. São frases como: “Na minha época, era pior, porque…”, “Hoje é mamata!”, “Queria ver você aqui quando eu comecei”.

Chamar a próxima geração de sem compromisso, dizer que se acham os melhores, ou simplesmente taxa-los de preguiçosos é clichê e não ajuda nada. Principalmente, diante da notória percepção de que nosso modelo de trabalho atual está em decadência.

É verdade que as novas gerações foram influenciadas principalmente pela internet, por isso, são mais imediatistas, aceleradas, mais consumidoras de novas informações, mais sentimental, mais cheias da noção de direitos e experimentam o mundo de uma maneira diferente.

Para os meninos e meninas que ingressam no mercado de trabalho com bastante expectativa, fazem isso para colecionar desafios e experiências, enquanto as empresas pensam que dar um bom salário já é tudo que precisam fazer.

Afinal, o que pensam os jovens sobre o mercado de trabalho?

O jovem de hoje encara a frustração com um pouco mais de dificuldade. Não é que estão menos sensíveis a ela, mas é que esperam demais de si. E ao lidar com essa realidade, não conseguem sustentar uma vida que não tenha aventuras dentro da profissão.

Não acho que são mais frágeis. Acho que competem muito mais e isso os empurra diretamente para um local de insatisfação e indiferença. Não ligam para seus companheiros e apenas vêem no outro um mero competidor. Mesmo tendo mais amigos no trabalho que seus pais, eles não sabem dividir trabalho de amizade. Não tem maturidade para isso.

Também não consigo concordar com a acusação de que tivemos mais proteção do que os jovens do passado, a nossa realidade social e econômica continua dificultosa. E mesmo que nossos pais tenham tido mais ou menos condições de trabalho, é um erro pensa que isso tornou-se mais fácil com o tempo.

Muitos confundem seus chefes com seus pais e acreditam que as consequências dos seus atos não serão levados em conta com seriedade, e se frustram com a primeira chamada de atenção por chegar atrasado, por exemplo. Eles esperam que as empresas e seus gestores trabalhem em seu favor. Daí, o rótulo de mimados.

Cada geração tem seu drama

Enforcamos o esforço de nossos jovens quando os comparamos a seus pais. Ter tudo que os pais tiveram na nossa idade não é mais a prioridade dos jovens. A superação que buscamos está não na nas posses, nas conquistas materiais ou nos cargos, mas na quantidade de experiências que temos alcançado.

O sucesso para ambos significa coisas diferentes. Para os jovens, o sucesso não é apenas estabilidade, garantias, bens e cargos, mas é estar em um emprego qual ele seja o mobilizador de uma nova tendência, participe de um movimento que julgue importante, que passe a criar uma nova orientação de mercado. É isso que o movimenta.

Os veteranos precisam entender que não precisamos de uma expectativa nos cobrando resultado em contrapartida dos privilégios e investimentos que nos foram feitos. Precisamos de desafios para nos mover.

Mentoria é a palavra chave para eles

Temos uma alta capacidade de aprender mais e mais rápido. Trabalhamos melhor com a diversidade. Temos um pensamento com menos barreiras culturais, físicas e sociais. Temos uma sede intensa por inovação e uma fome grande por empreender.

Não queremos apenas chefes mais compreensivos, ricos em paciência, mais desafiadores, com espírito de delegar e que confie no que podemos fazer, mas uma mentoria, uma passagem de experiência, uma referência para ser seguida, uma parceria de novas experiências e pé no chão. Resumindo, queremos menos controle e mais ajuda.

Precisamos de gente disponível a orientar, não só um líder cheio de autoridade, mas um mestre que queria ensinar, que transborde experiência e transmita a sua percepção sem querer apenas dar ordens, conselhos, advertência, pitaco, palpite...

Não precisamos de gestores que nos rotulem como a geração mais mimada e preguiçosa que já existiu, mas de pessoas que estejam dispostas a ser nossa referência. Da mesma forma, precisamos nos submeter mais aos mentores deixando de lado a ideia de que nada temos que aprender com os mais velhos.

 Temos que olhar para alguém mais experiente e saber que podemos contar com ele para os novos desafios que teremos pela frente. Precisamos de pessoas que continua a nos inspirar a encontrar um bom caminho e a nossa experiência com o trabalho será outra.

GOSTOU DO TEXTO? APRENDA A USAR FERRAMENTAS TÉCNICAS TOTALMENTE PRÁTICAS E APLICÁVEIS PARA TER MAIS RESULTADOS REAIS COM SEU PÚBLICO, CLIENTE E AUDIÊNCIA.

APRENDA A USAR STORYTELLING | BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

SITE | LINKEDIN | FACEBOOK | INSTAGRAM | MEDIUM | NEWSLETTER